Queridxs leitorxs do blog,
Após um ano de tantas e difíceis lutas, de alguns retrocessos e de algumas conquistas, queremos mandar... aquele abraço! Abraço aos companheiros de luta, apertado, vibrante, potente! Abraço aos que de nós divergem, respeitoso, fraterno.
Que nossas energias estejam renovadas nos abraços deste final de ano! Porque em 2016 voltaremos, com tudo, para todas as lutas necessárias!!!!
Espaço criado para dar transparência à representação realizada no Conselho Superior e estimular a participação de todos aqueles que desejam a construção de uma escola de fato democrática.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Última reunião de 2015, com estatuto na pauta: sem quórum
Por volta de 14h30min. do dia 17 de dezembro, o substituto do Reitor, Marcelos Caldeira, que presidiria a 90ª sessão extraordinária do Conselho, constatou a ausência de quórum e cancelou os trabalhos da tarde. Presentes os conselheiros William C.,Vanessa Anacleto, Cláudia Souza, Aluízio, Neila Espindola, Andreza Pereira e Elizabeth Dutra.
Mesmo não havendo quórum, o Conselheiro William registrou a necessidade de revisão do quórum, na medida em que o Conselho terá menos membros: a frequência dos conselheiros precisa ser vista e alguns eliminados, por faltas sem justificativa; vários estudantes (de 3º ano) estão perdendo o vínculo com o Colégio e deixarão de compor o Conselho. O quórum deve ser revisto em função disso. Sugeriu, ainda, que haja 3 reuniões em fevereiro, para dar conta de retomar o debate e as decisões sobre o Estatuto e o restante da pauta do Consup. Algumas datas foram citadas e o conselheiro ficou de enviá-las à rede de contatos do Conselho.
A Conselheira Neila informou ao Consup, já que a Reitoria não o fez, que a CPPD, eleita através de processo organizado pelo Conselho, tomou posse no dia 15 de dezembro, no gabinete do Reitor. Vários conselheiros demonstraram descontentamento com o fato.
A Conselheira Elizabeth Dutra declarou seu estranhamento frente à posse de uma Comissão que não foi informada sequer à Comissão Eleitoral. Informou, ainda, que houve remoção de servidores entre os campi sem justificativa.
A Conselheira Cláudia Souza entregou à Reitoria, ao Professor Marcelos Caldeira, a sugestão, da Comissão de Pais de São Cristóvão, e também dela enquanto conselheira, de que o tema da aula inaugural seja "Público x Privado no uso das mídias sociais". Sugeriu o nome do deputado federal Jean Willys.
A conselheira Vanessa disse se sentir desrespeitada enquanto mãe. Parece que os servidores não conseguem se articular para estarem presentes às sessões do Conselho. Afirmou não ser possível que os funcionários não consigam se articular, já que o funcionário público deve prestar contas de seu trabalho. Declarou ser frustrante estar presente às sessões e não haver quórum.
As autoras do blog, após constatarem a ausência de todos os membros do Conselho de Diretores à sessão, perguntam novamente: a quem interessa que não haja discussão do Estatuto no Conselho Superior? O que se teme? Que a comunidade escolar apresente seus posicionamentos? Reafirmamos que o Conselho não assistirá com passividade as ações que vêm sendo empreendidas para esvaziar suas funções e sua tão necessária atuação. Ou não acreditamos na gestão democrática?
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Relatório das atividades da CPPD (2014/2015) no site do CPII
A primeira Comissão Permanente de Pessoal Docente eleita do Colégio divulgou um resumo das atividades realizadas nos últimos dois anos. Listam ações empreendidas e apontam problemas a serem solucionados. Vamos acompanhar o trabalho dos docentes que elegemos e dos demais setores da escola! Vamos buscar garantir a concretização de nossos direitos! Vamos avaliar que setores da escola estão cumprindo seu papel de fato!
http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/relatorio_final_atividades.pdf
http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/relatorio_final_atividades.pdf
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Sessão de 7 de dezembro: denúncias sobre não cumprimento do calendário de reposição nos Pedrinhos
Às 10h36, com 36
minutos de atraso, deu-se início à 89ª Sessão extraordinária do Conselho
Superior, que contou com a presença dos seguintes conselheiros: Marcelos,
Marcelo, Flávia, Elaine, Simone, Tarcísio, William Carvalho, Beth, Eliana,
Márcia, Aluízio, Cláudia, Marcos, Adriana e Ana Lúcia.
Nos informes, o
conselheiro William solicitou esclarecimentos sobre as denúncias de não
cumprimento do calendário único de reposição no Campus Realengo I. A conselheira Elaine reiterou a necessidade de
que todos cumpram o novo calendário. Pediu retificação da resolução de número
54, pois falta nela mencionar a data da
última sessão que tratou de calendário, ocorrida no dia 27/11. Esclarece que
houve desrespeito da pauta aprovada. A Sessão de hoje, conforme decidido, seria
para tratarmos de Estatuto e Regimento, ficando a do dia 17/12 para os assuntos
pendentes. Lamenta que o presidente do Conselho modifique decisões tiradas em
Sessão do Conselho. A conselheira Adriana pede informações sobre assuntos ainda
pendentes, tais como: orçamento 2016; obras e gastos em 2015. Também pede
esclarecimentos sobre listas de confirmação do concurso, das quais constam
repetidas vezes o nome dos mesmos candidatos. A conselheira Cláudia divulga o
debate previsto para o dia 10/12 sobre questões entre “o público e o privado nas
mídias e nas redes sociais”. Solicita registro em ata do seu repúdio à forma
pela qual foi tratada em sessão anterior, quando pediu a palavra e o Reitor,
então presidindo a Sessão, levantou-se grosseiramente, jogando o microfone
sobre a mesa, visivelmente contrariado pela inscrição da conselheira.
Acrescentou ainda que se tratou de falta de respeito e de machismo, coisas que
não podem ocorrer.
A conselheira Ana Lúcia
desculpa-se pelo atraso e diz que está cumprindo o calendário de reposição
(trata-se da diretora-geral do Campus Realengo I). O conselheiro William
reitera sua denúncia. A conselheira Ana Lúcia afirma que as aulas não dadas
estão sendo repostas, mas explica que, no caso de a aula ter sido dada (Quando o docente não fez a paralisação),
ela não pode fazê-lo dar novamente a mesma aula, já que isso seria ilegal. Diz
que, no ano passado, já foi assim.
A conselheira Eliana
esclarece que as listas do concurso serão depuradas e todos os inscritos
duplamente ficariam apenas com a última inscrição, conforme Edital. Disse que
os sorteios já estão ocorrendo e que não está havendo problemas.
A conselheira Elaine
solicita que seja incluído na pauta o item calendário, uma vez que havia
necessidade do debate. A inclusão do item foi aprovada por 10 votos a favor, um
contra e 3 abstenções.
O conselheiro William
afirma categoricamente que a diretora de Realengo I está descumprido a decisão
do Consup ao não aplicar o calendário de reposição para todas as turmas. Fala
da cópia do bilhete enviado aos responsáveis de algumas turmas, dispensando-as
nos dias de reposição.
A conselheira Elaine
declara que também no campus Humaitá I havia descumprimento do calendário e que
a diretora alegara desconhecer o calendário de reposição. É fato que houve
demora na publicação dos calendários de reposição, mas isso não dá a nenhum
diretor o direito de alegar desconhecimento, uma vez que, como membros do
Conepe tiveram participação direta na sua elaboração e aprovação. Lembra aos
presentes de que o calendário do 1º segmento aprovado no Consup seguiu o que
foi enviado pelo Conepe, sem alterações. Aproveitou para também refutar a fala
da conselheira Ana Lúcia, cuja “interpretação” de reposição se choca
frontalmente com os princípios e critérios que nortearam a confecção dos novos
calendários. Como alguém presente nas várias Sessões de Conepe e de Consup que
discutiram calendário de reposição pode afirmar, sem nenhuma cerimônia, que era
para dar apenas as aulas não dadas? Será que não ficou claro que o calendário
era para todos?
O conselheiro William
questiona sobre o que acontece com os que não cumprem as decisões do Consup,
como é o caso. Afirma ainda que se o não cumprimento viesse da oposição, com
certeza já se veriam as punições.
A conselheira Elaine
fez lembrar que não há nada de ilegal em se dar mais aulas, ou, como quer
entender a conselheira Ana Lucia, em se “dar novamente as mesma aulas” (Até porque nunca é a mesma aula! Quem está
em sala de aula sabe muito bem disso!) Afirma que é impossível que tenha
pairado alguma dúvida sobre todos terem que cumprir integralmente o calendário,
garantindo que não ocorresse o que ocorreu até agora, com docentes do 1º
segmento sendo visivelmente premiados por não terem aderido às paralisações ou
às greves. A resolução de número 54 buscou justamente deixar isso muito claro
e, quando aprovada pelo Consup, obteve expressiva votação, incluindo aí os
representantes do Codir, como a própria conselheira Ana Lúcia.
A conselheira Ana Lucia
insiste em afirmar que o calendário está sendo cumprido. Diz que está
acompanhando e que “todas as aulas não dadas estão sendo repostas”. Diz também
que em Realengo I nenhum dia letivo foi perdido e que não faz nada escondido.
Que todos sabem, “tanto que mando bilhete para casa”. Diz que não se trata de
desconhecimento. Garante que estão cumprindo e que os resultados serão em
fevereiro. Insiste em afirmar que, no seu entendimento, estão cumprindo o
decidido, já que as aulas não dadas estão sendo dadas e que, inclusive a Eliana
e o Oscar teriam confirmado para ela que seu entendimento estava correto.
O conselheiro Tarcísio
diz que o Consup está sendo desrespeitado, desde as pautas aprovadas às suas
decisões mais importantes. Depois de avançarmos no entendimento do calendário
único, era de espantar que algumas direções não o estejam cumprindo. Mostra
circular da Direção de Humaitá I, em que fica claro que apenas as aulas não
dadas estariam sendo repostas, com dias de aulas diferenciados entre turmas de
um mesmo ano. Os responsáveis, quando pediram reposição, não estavam punindo
ninguém, mas as direções estão. Disse que vamos enfrentar anos difíceis de
corte de verbas e congelamento de salários e que os que lutam serão importantes
para garantir os direitos de todos os trabalhadores. Afirma ainda que o gestor,
sobretudo o gestor público, que lida dessa forma com os trabalhadores estão
“fazendo um papel sujo”.
A conselheira Flávia
lamenta que este espaço esteja tão desrespeitado. Este é um espeço em que há
representação paritária e precisamos legitimar nossas decisões. Pergunta por
que os calendários demoraram tanto para irem para a página da escola e pede
para que se verifique o cumprimento do calendário nos demais campi I.
O conselheiro William
afirma que se percebem claramente as articulações para que os campi I fizessem calendários
diferenciados. Não é verdade que se aprovou reposição de dias parados. Essa não
foi a lógica. Propõe resolução advertindo os gestores que não estão cumprindo o
determinado.
A conselheira Elaine
reitera sua indignação diante de gestores que com total desfaçatez afirmam
cumprir as decisões institucionais, mesmo diante das provas em contrário.
A
conselheira Eliana confirma que disse à conselheira Ana Lucia que era para
repor as aulas não dadas. Diz que nunca puniu ninguém por fazer greve ou
paralisação. Disse ainda que, como “Eliana”, acha certo sim que se reponham
apenas aulas não dadas, mas que, como “Pró-Reitora”, havia defendido o
calendário aprovado. Deu até, como exemplo, a sua desaprovação de outro
calendário apresentado pela diretora do Humaitá I. Escreveu na proposta da
diretora que se cumprisse o aprovado. Afirma ser muito natural e lógico que
sejam repostas apenas as aulas não dadas e termina dizendo: “não vejo nada
demais nisso”.
A
conselheira Cláudia disse que se os servidores se sentem enganados, mais ainda
se sentem os responsáveis. Todo o tempo o discurso é enganoso e contraditório.
Disse que foi criticada pelo segmento que representa por suas posições durante
a discussão da reposição. Vê agora com clareza que é tudo mentira. Ao final, os
pais foram enganados e os alunos punidos.
A
conselheira Elaine diz que não está interessada nas opiniões pessoais da
Eliana, mas sim, nas da Pró-Reitora de Ensino. Declarou ser inaceitável que a
diretora de Realengo I use como argumento a opinião pessoal da Eliana para
fazer alterações nas decisões do Consup. Terminou sua fala dizendo estar
envergonhada com esse tipo de comportamento de gestores que dizem não estar
punindo ninguém, mas que, ao premiarem uns, estão sim punindo outros. Convida
esses mesmos gestores a devolverem aos cofres públicos todos os ganhos
salariais dos últimos 20 anos, já que todos foram frutos das lutas dos
trabalhadores. Se estivéssemos ganhando apenas o que os governos quiseram pagar
a título de “aumento” certamente muitos de nós nem estariam mais aqui. É muito
fácil ser contra os movimentos paredistas e usufruir, sem a menor vergonha, dos
ganhos deles advindos. “Estou envergonhada!”
A
conselheira Adriana diz que a discussão é uma crise institucional é que, por
isso, não vai tomar parte nela. Sugere que os calendários sejam todos, sempre,
disponibilizados no site para que
haja maior transparência. Afirma ser legalista e que cumprir 200 dias é o que
está posto na lei.
O
conselheiro Marcelos defende que o trabalhador reponha apenas os dia parados.
Confirma que não se pode exigir mais do que isso e que se, no dia da
paralisação, o docente deu aula, depois não é justo que ele reponha. Defendeu a
Reitoria quanto a não perseguições de qualquer ordem. Confirmou que o Oscar fez
parar os processos da gestão anterior e afirmou que temos que ter muito cuidado
com o que dizemos.
O
conselheiro William reapresenta sua proposta de resolução.
A
conselheira Simone diz que, como em todos os Pedrões, ela também estava fazendo
a reposição, embora todos soubessem que, nos campi II e III, não haveria necessidade legal, uma vez que tínhamos
os 200 dias.
O conselheiro Tarcísio
lê a proposta de resolução (http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/CONSUP/resolucao_59.pdf e http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/RESOLU%C3%87%C3%83O%20N%C2%BA%2054-2015.pdf ). O conselheiro William acrescenta a necessidade de se anexarem à resolução o
calendário e a resolução 54. Resolução aprovada: 8 votos a favor (Elaine,
Simone, Tarcísio, Flávia, William, Cláudia, Beth e Márcia); 5 votos contrários
(Eliana, Marcos, Adriana, Ana Lúcia e Aluízio); 2 abstenções (Marcelos e
Marcelo).
Finalmente, fomos para
os demais itens da pauta. Pró-infância: a conselheira Eliana explicou que o
projeto foi suspenso, já que não há verba.
O conselheiro Tarcísio
esclarece que solicitou a inclusão deste item na pauta porque já havia uma
previsão de verba de mais de 3 milhões para isso e que é preciso ser aqui
aprovado. O conselheiro William reitera essa posição.
Sobre a ocorrência
policial no prédio da Reitoria, chegou à conclusão de que é necessário formar
uma comissão para se apurarem os fatos. Formaram a comissão: conselheiros
William e Marcelo.
O ponto “frequência”
foi adiado, pois a secretária titular está de férias e a atual não dispunha dos
dados.
Foram aprovados os
nomes para o título de aluno eminente.
A conselheira Elaine
lembrou que, logo no início de 2016, precisamos recompor o Consup: estudantes
que se formam; pais suplentes e egressos (cuja eleição foi irregular).
O conselheiro Tarcísio
lembra que solicitou em sessão anterior que se regularize o funcionamento dos
Conpeds dos Campi. Sugeriu que a
Pró-Reitoria de Ensino elabore uma proposta. A conselheira Eliana disse que
fará a minuta. Sabe-se que este assunto será mais amplamente debatido na
construção do nosso Regimento Geral.
O conselheiro William
lembrou que a necessidade de regularização veio do fato de, em determinado
momento, ter ficado claro que nem todos os campi realizam Conpeds.
A conselheira Elaine
propõe nova sessão, para tratar de outros assuntos urgentes e pendentes, no dia
22. A conselheira Eliana pede para que seja em fevereiro.
Encerrou-se a sessão
com a data de 17 de fevereiro, às 10h, para a próxima sessão extraordinária.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
domingo, 29 de novembro de 2015
Sobre a reposição no CPII: perguntas que não querem calar...
1-
Quem
votou a favor da reposição? Reitor, representantes do Codir, técnicos ligados à
reitoria e pais.
2-
Quem
votou contra? Representantes dos docentes, representantes dos técnicos não ligados
à reitoria e uma aluna.
3-
Quem
aprovou os calendários de reposição? Depois de muita negociação, a grande
maioria dos conselheiros.
4-
Quem
votou contra o recurso encaminhado pela Assembleia, negando o direito de se
rediscutir a forma de reposição? Os 4 representantes do Codir, os dois técnicos
ligados à reitoria, o substituto do reitor, os pais Vanessa, Adriana e Marcos.
5-
Quem
votou a favor do recurso? Os 4 docentes; os técnicos Elizabeth e William; as
estudantes Andreza, Beatriz e Júlia; e Cláudia, representante dos pais.
6-
Quem
decidiu? O substituto do reitor pelo voto de minerva.
7-
Quem
aprovou resolução garantindo o cumprimento dos novos calendários? A grande
maioria dos conselheiros, inclusive os representantes da reitoria.
8-
Por
que o presidente do Conselho ainda não publicou a resolução?
9-
Por
que os calendários aprovados ainda não foram publicados?
10- Por que há dirigentes
dos campi I afirmando que não irão
cumprir o calendário de reposição?
Como
se pode notar, temos todas as respostas que dependem do Conselho Superior, mas
não temos as que dependem da Presidência, ou seja, do Reitor. Até quando
estaremos sujeitos a uma reitoria que não respeita as decisões do Consup?
Quanto tempo mais será necessário para que a atual gestão e seus representantes
entendam a nova estrutura do CPII e democraticamente a respeitem?
O que nós, servidores que elegemos o Conselho Superior e a Reitoria, faremos quanto a estas atitudes/omissões?
O que nós, servidores que elegemos o Conselho Superior e a Reitoria, faremos quanto a estas atitudes/omissões?
E a sessão para discussão do Estatuto? Adivinhem! Mais uma vez sem quórum!
A
88ª Sessão extraordinária, marcada para 10h30, uma vez que a 87ª seria apenas
para homologação do resultado da eleição da CPPD, tinha como único item de
pauta a revisão estatutária e, por esse motivo, precisaria de um quórum de 16
conselheiros.
No entanto, as conselheiras Eliana
Myra e Márcia Martins, representantes do Codir, disseram não poder ficar e se
retiraram. Ao ser indagada pela conselheira Elaine sobre ter comunicado a tempo
de se convocar sua suplente, a conselheira Eliana disse que não o fez! Tampouco
o fez a conselheira Márcia. Também já havia se retirado, antes do término da
87ª, o conselheiro José Dias, representante dos egressos. Éramos 15 e ficamos
reduzidos a 12.
Registre-se ainda que os conselheiros Aluísio e Marcelo Rocha encontravam-se na Reitoria e não foram para a Sessão.
Mais uma vez, fica clara a manobra de esvaziamento das sessões que têm como
pauta o Estatuto. Os(as) conselheiros(as) presentes na escola que não se
dirigiram à Sessão ou que dela se retiraram precisam cumprir o Regimento
interno do Consup, em que se lê: “Art.
13. O comparecimento dos membros do Conselho Superior às sessões, salvo motivo
justificado, é obrigatório e tem
prioridade sobre qualquer outra atividade na Instituição.” Nesse artigo
fica claro que ter que ir para outra reunião dentro da instituição, motivo
alegado pela Conselheira Eliana, não pode servir de justificativa.
Enfim, a 88ª Sessão extraordinária
foi suspensa por falta de quórum, ainda que houvesse conselheiros e
conselheiras presentes na escola, mas ausentes da sessão!!! Caso os 2
conselheiros e as 2 conselheiras que se retiraram ou que não se apresentaram na
Sessão tivessem comparecido, teríamos o quórum mínimo e poderíamos ter avançado
na tão atrasada revisão estatutária.
sábado, 28 de novembro de 2015
Homologação dos resultados da CPPD e mudanças no calendário da Educação Infantil
A 87ª sessão extraordinária do
Consup, realizada em 27 de novembro de 2015, contou com a presença dos
conselheiros Cláudia Souza, Vera Lúcia da Silva, Andreza Pereira, Beatriz
Dantas, José Dias, Márcia Oliveira, Ana Lúcia Sênos, Rafael Almada, Eliana
Myra, Tarcísio Motta, Elizabeth Dutra, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila
Espindola e a do Reitor.
A conselheira Neila informou que proporia
o acréscimo de um ponto à pauta, o que ficou para ser feito após a homologação
dos resultados da CPPD.
A conselheira Eliana disse que não
poderá estar presente à sessão seguinte (sobre estatuto) porque terá uma
reunião. Foi questionada sobre a convocação de seu suplente, mas ele não fora
convocado.
Foi votada e aprovada a
homologação do resultado das eleições para a CPPD.
Ao ser perguntado pela conselheira
Cláudia sobre a ordem dos assuntos na pauta, se haveria informes na pauta, o
Reitor levantou e saiu, deixando a mesa vazia e pedindo à conselheira Eliana
que assumisse a coordenação.
Alguns conselheiros, indignados com a atitude abrupta do Reitor, informaram à conselheira que não tínhamos quórum e a reunião teria que ser interrompida até que se recuperasse o quórum.
Com o retorno do Reitor, a sessão foi reiniciada.
Com o retorno do Reitor, a sessão foi reiniciada.
A conselheira Elaine propôs a inversão da pauta, deixando os informes para o
final da reunião, o que foi acatado pelo Conselho.
A conselheira Neila leu a carta
da equipe de servidores da Educação Infantil, em que propunham algumas alterações ao
calendário aprovado na sessão anterior do Consup. Lembrou que ela foi enviada à secretaria do Conselho e perguntou se os conselheiros haviam recebido. Não receberam. Disse que a proposta de modificação era apenas no recheio, em especial nas datas dos Cocs e possível de ser aprovada no conselho. Veja aqui a carta:https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CYkFadjB0ampwQXNteUhIS0ZoZU5TVG1xQkln/view?usp=sharing
O conselheiro Tarcísio propôs que
se abrissem falas apenas se houvesse discordância da proposta apresentada.
O Reitor afirmou que não houve
homologação da decisão do calendário da Educação Infantil porque a Reitoria
recebeu várias oitivas. As orientações que constam do documento, segundo
entendeu o Reitor, são as mesmas que vieram do Conepe e o Reitor disse que
houve colocações de diretoras como Ana Lúcia e de outras pessoas e isso foi
vencido aqui. Disse que o que foi pedido é quase igual a pedir recurso. Disse
que um conselheiro apresentou um recurso e isso foi negado por nós e hoje
verificamos que isso pode ser aprovado. Sugeriu que ao invés de votarmos aqui
fosse encaminhado ao Conepe extraordinário para que depois retorne para cá.
A conselheira Elaine esclareceu
que este calendário nunca foi apresentado no Conepe nem no Consup. Afirmou:“O
calendário no Conepe foi apresentado tendo dias de reposição em fevereiro, mas
com COC, reunião de pais e as atividades de final de ano letivo todas em
dezembro. Foi derrotado no Consup porque estava diferente, nos princípios, dos
demais calendários. A proposta da conselheira Ana Lúcia era de 3 dias de Coc, apesar
de a diretora da Educação Infantil dizer que bastavam 2, e 3 dias de reunião de
pais, mesmo a diretora da Educação Infantil dizendo que bastavam 2 dias. Claro
que disse antes haveria ônus e que o ônus da Ed Infantil seria as crianças
ficarem na mesma situação naquele ano em fevereiro. Queria lembrar que foi
solicitado por ela naquela sessão que se projetasse como previam como seria o
final do ano (antes das paralisações) e ninguém tinha o calendário. Numa
tentativa de encontrar o calendário, ela não conseguiu, mas a mãe conselheira
Vanessa conseguiu encontrar e ver que o calendário terminava no dia 17. Como
assim a diretora de Educação Infantil e a Pró-Reitora de Ensino não conhecem o
calendário da Educação Infantil? O calendário proposto é muito corrente. Agora não vamos fazer nenhum tipo de gracinha”
oh, que era isso que nós propusemos e vocês não aprovaram”. Este pode ser
considerado um recurso sim. O outro recurso perdeu e se este recurso foi
aprovado, este passou e o outro não passou. O outro era para não haver a
reposição; este é para ajustar o recheio de acordo com a realidade do campus e
com o que foi aprovado aqui.
A conselheira Ana Lúcia disse
que, por uma questão de coerência, entende que agora não se pode dizer que não
precisa mais ser aqui a discussão do recheio. No Conepe o calendário foi
apresentado sem o recheio da Ed Infantil e do 1º segmento e não foi aprovado
aqui porque não tinha o recheio. O Coc da Ed Infantil seria 18 e 19 de
novembro, foi contra, mas o Conepe aprovou. Esta proposta não foi aprovada no
Consup. Disse que na primeira proposta que apresentou no Consup foi dos 9 dias
de reposição em fevereiro: 3 dias de relatórios, 3 dias pra Coc e 3 dias para
reunião de pais. Cristiane falou no Consup e disse que não era necessário guardar
dias para relatório porque eles eram feitos ao longo do ano e a partir da fala
dela, retirou, respeitando a fala da diretora. Apresentou uma segunda proposta que
era de 2 dias de Coc e 3 dias para reunião de pais. A proposta perdeu. Estranhou
que naquele Consup a diretora tenha discordado da proposta, estivesse presente,
tenha aprovado que as crianças voltassem em fevereiro e agora aparecem estes
argumentos.
O conselheiro Tarcísio disse que
não precisamos pensar que todas as questões que abrimos para discussão precisam
ter marcação de posição. A educação infantil pode ser tema de estudo para
alguns aqui hoje, mas não é para a maioria. Ninguém na reunião anterior
apresentou aqui as reflexões que apareceram na carta. Há especificidades e é
possível que as especificidades não tenham conseguido ser explicadas pela
conselheira Ana Lúcia e pela diretora da Educação Infantil. Vimos que havia
diferença em relação ao período de final de ano, após o Coc. Estamos
reconhecendo que o mais relevante é darmos conta das especificidades pedagógicas.
Pediu para sermos generosos, votarmos a proposta, porque podemos, aprendendo,
reconhecer que erramos, e que sigamos com a vida.
A conselheira Neila refez sua
fala em relação ao recheio, esclarecendo que talvez tenha se equivocado na sua
fala inicial e reforçou que a solicitação de mudança é das datas dos COCs e possível
de ser aprovada, porque deixa o calendário da Educação Infantil ainda mais
parecido com o do EF. Disse ser pertinente a solicitação do conselheiro
Tarcísio, em prol do trabalho coletivo.
A conselheira Eliana disse que
nossa memória é seletiva e temos que guardar para os assuntos relevantes e não
para memorizar calendários. Disse que tem registrados na pasta e no computador.
Disse que não faz parte de suas atribuições memorizar calendários e que se a
reunião fosse aqui [no Pinheiro Guimarães] iria buscar, mas como não era...
A conselheira Elaine disse que
esperava que a Pró-Reitora tivesse acesso aos calendários e não os memorizasse
e que a diretora da educação infantil soubesse de cor. Depois ficou muito
claro: o calendário da Educação Infantil era irregular, porque terminava no dia
17 enquanto a escola terminava no dia 23. No calendário que veio para cá, o Coc
estava em novembro. Entende o apelo do Tarcísio, mas é preciso que todos saibam
porque esta proposta apareceu aqui. Ninguém votou aqui o que elas teriam que
fazer nos dias de aula de fevereiro. A equipe sugeriu oferecer oficinas nesta
semana, mas foi dito a elas que o Consup tinha votado que teria que haver aula.
Em nenhum momento o Conselho disse que elas não teriam autonomia no
planejamento de suas atividades e se não tivessem feito terrorismo no Educação
Infantil, o calendário [aprovado na última sessão] teria sido acatado pelos
docentes do campus.
O Reitor disse que o discurso de
Tarcísio foi para o grupo inteiro. Disse que a outra proposta foi aprovada e não
devemos continuarmos aqui com batalha. Disse que votamos numa coisa e agora,
como houve manifestação da comunidade, próximo a um período eleitoral, alguns
estão mudando de ideia. “Talvez, daqui para frente, devêssemos nos despir da
ideologia e da busca da simpatia e votar como se deve. Se outro conselheiro
quiser votar, perder e fizer um recurso, estaremos abrindo um precedente.”
O conselheiro Manoel, discordou
de Tarcísio pedindo não generosidade, mas coerência, bom senso e autocrítica.
Quando votou hoje estava sendo a favor da discussão da demanda apresentada
pelos servidores. Incoerente foi quem votou contra naquele [recurso quanto à
reposição] momento e hoje votou a favor. Em sua avaliação todos os recursos
devem ser objeto de reavaliação. Levar a desacreditar o conselho é muito
preocupante. O presidente do Conselho falou que seria importante ouvir as outras
instâncias envolvidas. E foi exatamente essa a nossa proposta quando quisemos
ouvir os servidores que fizeram as paralisações, que eles se manifestassem.
Temos que ver se os princípios gerais que aprovamos estão sendo respeitados ou
não.
A conselheira Elaine disse que precisamos de coerência e
hoje tem a absoluta certeza de que as posições por ela apresentadas estão plenamente
de acordo com a conduta esperada pelas pessoas que nela votaram. “Não sofri
nenhuma crítica em relação à minha em representação, nem em relação à proposta
de calendário de reposição”, pois o aprovado se originou de uma proposta da
conselheira.
O conselheiro Tarcísio disse que
a palavra coerência talvez fosse melhor, mas que a gentileza também precisa
estar presente. Disse que em sua fala acabou de pedir para ser generoso, acabou
de pedir generosidade, e o Reitor disse que mudamos de ideia pensando em processos
eleitorais. Os recursos são diferentes: o que veio da assembleia e foi
derrotado pelo voto de minerva do presidente do Conselho (no dia do substituto do Reitor, Marcelos Caldeira) era
contrário à reposição. Não dá para tentar misturar questões e agora fazer um
cavalo de batalha. Pediu que sejamos diferentes e paremos de fazer o jogo de marcar
posição no Consup. Para finalizar, disse que, em princípio, remeter o
calendário para o Conepe não é necessário, porque ele não fere os princípios
aprovados no Conepe e aqui. Estamos tendo dificuldade de ter quórum e por isso
propôs que a decisão seja tomada aqui mesmo.
O reitor colocou em votação a mudança
apresentada para o Calendário da EI. Com 9 votos a favor da aprovação no Consup,
4 contrários e 1 abstenção, a proposta de mudança foi aprovada. Vejam como foi a votação:
- A favor da proposta de novo recheio: Neila, Manoel, Tarcísio, Elaine, Beatriz, Andreza, Elizabeth, Vera, Cláudia
- Contra: Ana Lúcia, Eliana, Márcia e Oscar
- Abstenção: Rafael
Passando aos informes, a
conselheira Cláudia perguntou sobre a publicação dos calendários, sobre a
resolução do Consup a respeito da reposição e também sore as cantinas. Soube de
um curso de Línguas oferecido pelo Colégio para preparar pessoas para as
olimpíadas e solicitou informações.
O conselheiro Manoel pediu
esclarecimentos: o primeiro em relação a funcionários da biblioteca digital de
Realengo. Disse que encontrou no campus Centro funcionários desolados porque
assinariam a rescisão do contrato no dia seguinte e segundo informações o
campus RII está reduzindo custos. Gostaria de saber sobre informações dadas
pela PROGESP a um servidor de que seu RSC estaria aprovado há longo período e a
Progesp não teria feito o pagamento. Esta semana no campus Centro uma
funcionária foi demitida no processo de troca das firmas. Haveria um
compromisso de a empresa nova contratar os funcionários e algumas merendeiras
também. Solicitou a possibilidade de reconsideração.
A conselheira Elizabeth disse que
no campus SCII, duas recepcionistas foram demitidas, uma delas com 74 anos.
Chegou a conversar com a nova empresa sobre a absorção das funcionárias, sem
sucesso.
O Reitor disse que não dever ser
surpresa para ninguém que o país passa por uma crise financeira. Hoje [o CPII]
tem um passivo bastante grande e paga uma empresa a cada 3 meses e isso tem sido
feito desde o início do ano, amparado pela lei. Algumas firmas tiveram
problemas, licitamos novos certames. Todos os vencedores foram consultados,
apesar de não obrigados, se poderiam absorver os servidores que aqui
trabalhavam. Eles acolheram e a Sra Nutricionista mandou para todos os campi a
solicitação. Uma diretora de um campus não remeteu os nomes. Não se tratou de
uma deliberação porque a Reitoria a partir de então não se imiscui com os
contratos. A biblioteca digital tinha um custo alto e sugeriu a redução de
gastos suportável. Não há intenção de parar nenhum serviço. Cozinheiras foram
contratadas, mas recepcionistas, com o advento da distribuição de servidores,
não há substância na manutenção dos contratos, quando há técnicos
técnico-administrativos. A justificativa para o contrato era de falta de
servidores, o que não ocorre agora. Disse que precisava rever porque recebeu
contratos. Está resolvendo o contrato de guardião de piscina e de cuidador (um
para cada aluno com necessidade específica). O atendimento ocorrerá. Quanto ao
curso de Línguas não ouviu falar mas as atividades são celebradas junto aos
departamentos. Pode ser uma exploração comercial querendo acoplar algum curso
ao nome do Colégio. Está licitando em janeiro as cantinas, mas vai haver
licitação por campus. Pode haver 14
contratos. A concessão do espaço dos campi passa a ser das direções, com os
recursos para os campi, assim como a fiscalização. O cantineiro atual deve um
caminhão de dinheiro que está sendo cobrado. Há um rito, que está sendo
cumprido, mas, independentemente da multa, já está impagável. Isso vai redundar
num valor que ele terá que pagar na justiça. Quanto ao pagamento de RSC, houve
um encontro com a CPPD, chamaram o responsável pela Progesp e pareceu saneado.
Entrando em 26/10, só é processado na folha de novembro. Depois de 18 de outubro
a folha fecha. Disse que o desfecho foi
bom e houve acertos.
A conselheira Elizabeth perguntou se servidores estão sendo
mandados para os campi, para atuarem como recepcionistas.
O reitor disse que fechou o ano 0 a 0, empenhando dinheiro e
está em curso o processo das câmeras,
com alguma revisão. Disse que este mês só receberam 30% dos recursos previstos.
Disse que nos cargos federais não há recepcionistas. O objeto foi reduzir
despesas para que outras caibam. Falou sobre o cargo de auxiliar de enfermagem,
que não retirou para cuidar das crianças sem mobilidade.
A conselheira Neila perguntou sobre a data da posse da CPPD,
ao que o Reitor respondeu que espera a sugestão do grupo.
A conselheira Elaine propôs 2 reuniões extraordinárias: dia 7/12,
10h, para Estatuto, e dia 17/12, 14h (obras, calendário para 2016, entre outros).
O conselheiro Tarcísio sugeriu que as pessoas venham ou
informem que não podem vir com antecedência, para que a suplência seja
convocada, antecipando que não teríamos quórum para a reunião que aconteceria
em seguida, sobre estatuto.
Por volta de 12h10 min, o reitor encerrou a sessão.domingo, 22 de novembro de 2015
Nis dias 24 e 25/11, eleições para a CPPD
Vamos fazer valer nossa voz elegendo professorxs que nos representem, na defesa da igualdade de direitos e na transparência tão necessárias em nossa escola!
Podemos votar em até 5 nomes. Dos 14 inscritos (o professor Jeferson retirou), estes 7 nomes têm atuação reconhecida em diferentes fóruns da escola e, por isso merecem nosso apoio. Os professorxs Jorge Alfredo, Teresa Ventura e Marcos Ponciano já aturaram na primeira CPPD eleita do Colégio e estão dispostos a continuar (que bom!).
Vamos todos entrar na campanha! Por uma CPPD que ajude a consolidar e ampliar as conquistas democráticas de nossa escola!
Podemos votar em até 5 nomes. Dos 14 inscritos (o professor Jeferson retirou), estes 7 nomes têm atuação reconhecida em diferentes fóruns da escola e, por isso merecem nosso apoio. Os professorxs Jorge Alfredo, Teresa Ventura e Marcos Ponciano já aturaram na primeira CPPD eleita do Colégio e estão dispostos a continuar (que bom!).
Vamos todos entrar na campanha! Por uma CPPD que ajude a consolidar e ampliar as conquistas democráticas de nossa escola!
domingo, 15 de novembro de 2015
86ª Sessão extraordinária:11/11/2015
Às 13h e 33min, com 33 minutos de
atraso por falta de quórum, o substituto do Presidente, Conselheiro Marcelos
Caldeira, deu início à sessão. Estavam presentes os seguintes conselheiros:
Marcelos (presidindo), Elaine, Manoel, Tarcísio, Flávia, Elizabeth, William C.,
Aluízio, Ronildo, João Vítor, Lucas, Cláudia, Vanessa, Adriana, Marcos, Eliana,
Márcia, Ana Lúcia e Glória.
A conselheira Vanessa, nos informes,
leu uma carta, em que critica duramente a nova paralisação, prevista para o dia
17/11. Discorre ainda sobre o tema “paralisações/reposição” e, entre outras
duras afirmações, diz que “Este Conselho carece de autoridade”.
O conselheiro Tarcísio deu informe
sobre as eleições para a diretoria do sindicato, apresentando o resultado.
A conselheira Flávia (suplente da
conselheira Neila) informou sobre a I Jornada da consciência negra do Campus Humaitá I.
A Conselheira Cláudia pediu informe
sobre não pagamento ou pagamento em atraso das bolsas de iniciação científica e
de monitoria. A conselheira Márcia explicou que todos irão receber de acordo
com o previsto na chamada, ainda que com atraso devido ao contingenciamento das
verbas, inclusive as da Assistência Estudantil.
A conselheira Adriana pergunta sobre
os ônibus e a conselheira Eliana diz que há 4 ônibus em funcionamento.
O conselheiro Manoel aponta, mais uma
vez, para o fato de o Consup ainda não ter seu espaço para as Sessões
devidamente institucionalizado. O principal Conselho da escola fica sendo
jogado de um lado para o outro, sem ter um lugar fixo para suas Sessões. (Esta
Sessão ocorreu em uma sala de aulas da Propgpec!)
A conselheira Elaine dá informe sobre
o IV Dia Nacional da Língua Portuguesa no CPII, com o Seminário Mário de
Andrade. Informa também sobre edital para sorteio de estudantes para a Unidade
de Educação Infantil da Universidade Federal do Espírito Santo, em que 75% das
vagas são reservadas para filhos de docentes, técnicos e alunos da
Universidade, restando apenas 25% para a comunidade externa. Sugere que
retomemos o tema urgentemente, com a marcação da Audiência Pública e com nova
discussão sobre os encaminhamentos no CPII. “Se eles, que são da esfera
federal, como nós, podem, por que nós não podemos? O conselheiro Tarcísio, que
ficou responsável pelo encaminhamento da Audiência com a presença dos deputados
que protocolaram o nosso Projeto de Lei, justificou a dificuldade de agenda
desses deputados e se comprometeu a retomar os contatos nesse sentido. Sugeriu
que a Reitoria envie ofício à UFES, solicitando informações sobre o edital, em
que está embasado etc. A conselheira Flávia afirmou que entrou em contato com o
Gabinete do Chico Alencar e que obteve a informação de que o PL por nós
proposto ainda não estava protocolado.
A conselheira Vanessa aponta vários
problemas de falta de material, de falta de limpeza dos aparelhos de ar, de
falta de merenda, até mesmo para os estudantes que ficam no turno oposto, e
pede que a PROAD tome providências urgentes, já que as direções têm pilhas de
memorandos enviados à Reitoria fazendo as solicitações, sem, no entanto, serem
atendidas.
A
conselheira Elizabeth informa sobre o I Debate sobre diversidade no Campus SCII.
A conselheira Flávia fala da total
precariedade do Campus Humaitá I: da
rede elétrica, que cai várias vezes por dia, à falta de espaço, o que tem sido
um grande complicador para o desenvolvimento das atividades no referido Campus. Solicita atenção para o
cumprimento do prazo para o término das obras do novo Campus, previsto para julho
de 2016.
A conselheira Cláudia aponta para o
item de pauta sobre “Obras”, que foi adiado a pedido da Reitoria, mas que ainda
não voltou.
Inicia-se a discussão sobre os “recheios” do calendário
para o 1º segmento, Educação Infantil e Proeja, já que estes não haviam sido
apresentados na Sessão anterior, em que se aprovou o calendário único de
reposição. A conselheira Eliana apresentou a proposta aprovada pelo Conepe e explicou
as especificidades do 1º segmento.
A conselheira Elaine reiterou que o Consup já havia
aprovado que todos os “recheios” precisavam seguir a lógica do calendário único
aprovado, com os marcadores iniciais e finais de recesso, férias e ano letivo
nas mesmas datas.
A conselheira Flávia propôs que os dois dias de
planejamento entre as férias e o recesso do carnaval fossem dias de Colegiado,
para que o planejamento ficasse após o término do ano letivo de 2015. A
conselheira Ana Lúcia explicou que esse ponto era matéria vencida, uma vez que
já fora aprovado assim no calendário único. Terminados os esclarecimentos, foi
aprovado o “recheio” do Pedrinho (1º, 2º e 3º anos/4º e 5º), conforme
encaminhado pelo Conepe. Já solicitamos o novo calendário, para divulgação, mas
ainda não o recebemos.
Passou-se para a discussão da proposta de “recheio” para a
Educação Infantil. A conselheira Eliana apresentou a proposta aprovada pelo
Conepe, em que a reposição ficaria para depois do término do ano letivo, em
desacordo com os critérios aprovados no Consup. A conselheira Eliana defende a
proposta alegando que são crianças muito pequenas, que vão para a escola para
brincar, que não fazem provas etc.
O conselheiro Tarcísio indaga sobre as duas semanas que
ficam sem atividades e pede esclarecimentos.
A conselheira Elaine rebate a fala da conselheira Eliana,
esclarecendo que conhece o excelente projeto da Ed. Infantil. Afirma a
obviedade quanto à ausência de provas, mas esclarece que isso não quer dizer
que não haja avaliação. Rebate ainda a afirmação de que se trata de brincar,
apontando para o fato de que as brincadeiras, os jogos e as demais atividades
são planejadas e têm objetivos pedagógicos claros. Se fosse apenas brincar por
brincar, sem encaminhamentos pedagógicos, não haveria necessidade de escola. A
conselheira afirma ainda que quanto maior o tempo de atividades e observação
dos estudantes desse segmento, melhor se dá a avaliação e a detecção de objetivos
não atingidos, possibilitando a construção de novas atividades que visem ao
desenvolvimento dos estudantes do segmento em questão.
A conselheira Cláudia pede esclarecimentos sobre as datas
dos COCs em novembro. Afirma não entender a lógica dos conselhos de classe
posicionados muito antes do término do ano letivo.
A conselheira Eliana afirma que isso se deve às
especificidades do segmento.
A conselheira Ana Lúcia explica que após os COCs, os
relatórios de avaliação sofrem alterações, o que justificaria, segundo ela, a
antecipação desses conselhos.
O conselheiro Manoel fala sobre a necessidade de coerência
nas decisões deste Conselho, reiterando a avaliação de muitos conselheiros de
que o “recheio” apresentado feria os critérios estabelecidos por voto na Sessão
anterior.
A conselheira Elaine, mais uma vez, reitera que não há
equanimidade entre os “recheios” dos demais segmentos e o da Ed. Infantil.
Aproveita para reforçar a excelente forma de avaliação do segmento. Afirma
ainda que avaliar está muito mais próximo do que pratica o segmento de Ed.
Infantil quando comparado ao que se faz nos demais, em que, muitas vezes,
avaliar é confundido com medir por meio de provas.
O conselheiro William faz elogios ao trabalho da Ed.
Infantil e reafirma a necessidade de se respeitar o que já fora aprovado.
O debate sobre o tema foi bastante longo e, diante do
impasse, a conselheira Elaine propôs que fosse projetado o “recheio” previsto
antes da reposição. Sugeriu que seguíssemos a mesma lógica e que preenchêssemos
o “recheio” de trás para frente, como foi feito nos demais, com os dias de
reposição antes do término. Para espanto de muitos, a conselheira Eliana e a
diretora da Ed, Infantil, que estava na assistência e a quem já se havia dado a
palavra, afirmaram não ter esse calendário em mãos. Então, a conselheira Elaine
perguntou de quantos dias o segmento precisava para os COCs e para as reuniões
de pais, que substituem a vista de provas e entrega de resultados nos Pedrões e
nos 4º e 5º anos dos Pedrinhos. A diretora da Ed. Infantil afirmou que
precisava de dois dias para os COCs e de dois para as reuniões. Assim sendo, a
conselheira Elaine apresentou proposta de COCs e reuniões de pais na última
semana do ano letivo de 2015, a saber, na semana de 22 a 25 de fevereiro de 2016.
Disse que não há dúvidas de que os novos “recheios” trazem ônus para todos. Se
nos Pedrões há o prejuízo de só se saber o resultado final mais de um mês
depois das provas, na Ed. Infantil, esse “prejuízo” seria a semana de aulas de
reposição entre os dias 15 e 19 de fevereiro de 2016.
A conselheira Ana Lúcia apresentou proposta diferente, com
três dias para os COCs e três dias para as reuniões de pais. Ressalte-se também
que um dos argumentos levados ao Consup pela diretora de Ed. Infantil era o de
que os servidores do segmento estavam de pleno acordo com ela. A conselheira
Elaine rebateu esse argumento, dizendo que este não havia sido um critério
aprovado no Consup, já que os Pedrões, por já terem 200 dias, também
concordavam que não havia necessidade de reposição nesse segmento. Lembrou
inclusive o que fora aprovado neste Conselho, quando da discussão sobre a
reposição: completar os 200 dias. Não se tratava, portanto, daquilo que cada
segmento avaliasse como necessário, proposta nossa derrotada na decisão pela
reposição. Enfatizou que aquilo que foi aprovado foi o calendário único, com os
critérios bem definidos, para garantir que todos os servidores farão a
reposição de forma igualitária, respeitando as especificidades dos segmentos,
sem discriminar servidores que paralisaram suas atividades dos que não o
fizeram.
O conselheiro William apresentou questão de ordem,
afirmando que a proposta apresentada feria as decisões do Consup. Disse que o
“recheio” para a Ed. Infantil sequer deveria ter vindo dessa forma do Conepe.
Se o Consup deve considerar as decisões do Conepe, como tem sido, o Conepe
também tem que respeitar as deliberações do Consup. Ao aprovar a proposta aqui
apresentada, o Conepe não levou em consideração os critérios para ele
encaminhados. Apesar da questão de ordem, o Presidente, Prof. Marcelos, colocou
a proposta em votação. Com 12 votos contra (Manoel, Elaine, Tarcísio, Flávia,
João, Lucas, William, Beth, Adriana, Cláudia, Vanessa e Marcos); 5 votos a
favor e 2 abstenções, foi rejeitado o “recheio” defendido pela conselheira
Eliana. Na sequência, foram feitos mais alguns esclarecimentos sobre as duas
propostas, a da conselheira Elaine e a da conselheira Ana Lúcia. Venceu a
proposta da conselheira Elaine com 11 votos (Manoel, Elaine, Tarcísio, Flávia,
João, Lucas, William, Beth, Adriana, Cláudia e Vanessa). A proposta da
conselheira Ana Lúcia teve 7 votos a favor (Marcelos, Eliana, Márcia, Aluísio,
Ronildo, Glória e Ana Lúcia). O conselheiro Marcos absteve-se da votação.
A conselheira Eliana apresentou proposta de “recheio” para
as 1ª e 2ª séries do Proeja. Foi aprovada proposta com início das avaliações
semestrais em 18/11/2015. Depois haverá um período maior de aulas de
recuperação, garantido reposição e término junto com os demais segmentos.
A conselheira Flávia pediu esclarecimento sobre a garantia
de cumprimento do novo calendário de reposição.
O conselheiro William lembrou que, na Sessão anterior,
quando se votou o calendário único de reposição, foi aprovada uma resolução a
ser publicada imediatamente, na qual o Consup resolve que todos os servidores
devem cumprir e fazer cumprir o novo calendário.
(Registre-se
aqui o imenso desgaste provocado, durante apreciação da proposta para a
Ed.Infantil, pelo fato de as gestoras da Ed. Infantil se recusarem a mostrar o
calendário original da Ed. Infantil. Tentamos encontrá-lo na internet, na
página do CPII, na página da Ed. Infantil, mas não encontrei. No entanto, a
conselheira Vanessa foi bem sucedida nessa pesquisa e o encontrou em um site do tipo blogspot. A conselheira Vanessa dirigiu-se até a conselheira Elaine
e mostrou o que estava escondido: um calendário bastante diferente dos demais.
Se não houvesse reposição, os Pedrões e os Pedrinhos encerrariam o ano letivo
no dia 23 de dezembro. Na Ed. Infantil, em total desacordo com o calendário
único aprovado no final de 2014, as atividades claramente se encerravam no dia
17/12. Quando vimos esse calendário, ficou claro por que a Pró-Reitora de
Ensino e a diretora da Ed. Infantil não puderam projetá-lo!)
O próximo item de pauta tratado foi a eleição para a CPPD e
para a Cispcctae. O conselheiro Aluízio, membro da atual Cispcctae, defendeu
que não deveria haver eleição para a Cis, uma vez que havia um decreto
determinando que o mandato para essa comissão é de três (e não de dois) anos.
Além disso, alegou que o processo fora irregular, uma vez que a Comissão
eleitoral, também por decreto, precisaria ter sido formada por igual número de
servidores indicados pela administração superior e pelo sindicato. Na ocasião
da eleição, não dispúnhamos dessas informações e o processo foi encaminhado por
um GT formado por membros do Consup. Quanto ao período de mandato, vários
conselheiros (Tarcísio, William, Beth, Elaine, Manoel e outros) questionaram
por que se estava fazendo questão de mais um ano, se durante os dois anos já
passados a Cispcctae não se reunira uma única vez. O conselheiro Aluízio alegou
problemas de saúde para a falta de reuniões. Causou bastante espanto que uma
Comissão eleita nunca tenha se reunido e que nunca tenha questionado as
irregularidades agora apontadas. O conselheiro Aluízio ameaçou este Conselho
com uma ação judicial, caso o mandato não fosse estendido por mais um ano. (Não
se pode deixar de assinalar a contradição no posicionamento do conselheiro
Aluízio. Para que mais um ano de mandato? Para continuar sem se reunir?) Enfim,
foi colocada em votação e venceu a proposta de nova eleição para a Cispcctae,
seguindo as normas corretas. A conselheira Elaine solicitou, então, que se
encaminhasse ofício ao Sindscope, solicitando a indicação de dois nomes para
compor a Comissão eleitoral. Os nomes indicados pela administração superior, ou
seja, pelo Consup, foram os nomes dos servidores William Carvalho e Teresa
Ventura, não sem antes o conselheiro Aluízio defender que a administração
superior era o Reitor, que, segundo ele, estaria acima do Consup!!!
Na sequência, foram apresentadas duas propostas de
calendário para as eleições da CPPD, uma pela conselheira Neila (anteriormente
enviada por e-mail) e uma pela secretária, Senhora Leda. Chegou-se a um
denominador comum e foi aprovado o calendário em anexo. Aprovou-se também que a
comissão que conduzirá o processo será composta por três conselheiros: conselheira
Neila, conselheira Elizabeth e conselheira Adriana, devidamente assessoradas
pela secretária do Consup.
O presidente da Sessão precisou retirar-se e a conselheira
Eliana o substitui na condução final da sessão.
Por fim, foram aprovadas as propostas de cursos de
pós-graduação lato sensu apresentadas
pelos Departamentos de História e de Espanhol. Cabe aqui esclarecer que, mais
uma vez, vários conselheiros apresentaram a preocupação com a carga horária destinada
a esses cursos, que sai da escola básica. Apontou-se também a necessidade de um
amplo planejamento antes que outras propostas sejam encaminhadas a esse
Conselho. A chefe de História defendeu o pequeno impacto do curso na carga
horária e lembrou que os dois outros cursos (Mestrado e Especialização) antes
aprovados não ocorreriam, já que o Mestrado não foi aprovado pela Capes e a
Especialização seria em convênio com outra instituição, que declinou do projeto.
A chefe substituta de Espanhol também defendeu o baixo impacto na carga horária
do Departamento.
Ficou ainda
decidido que, na data de homologação do resultado da eleição da CPPD, dia
27/11, teremos duas Sessões: uma de curta duração apenas para a homologação e
outra, extraordinária, para retomada da revisão do Estatuto.
A conselheira Eliana, às 18h e 15 min., encerrou a Sessão.
A Resolução nº 55 do Conselho, sobre as eleições para a CPPD está aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CLWp3eEg0THpLTHc/view?usp=sharing
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Discussão de calendário de 05/11
A sessão foi coordenada pelo substituto do Reitor, Marcelos Caldeira. Contou com a presença dos conselheiros Marcelo Rocha, Artur Gomes, Neila Espindola, Tarcísio Motta, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, William Carvalho, Elizabeth Dutra, Vanessa Anacleto, Ana Lúcia Sênos, Eliana Myra, Márcia Oliveira, Adriana Figueiredo, Marco Antônio de Andrade, Aluízio Ribeiro, Claúdia Souza, Andreza Pereira, Beatriz e Júlia.
No início, as conselheiras do segmento responsáveis levantaram algumas questões.
A conselheira Vanessa Anacleto cobrou a participação de todos os conselheiros às reuniões para discussão do Estatuto.
A conselheira Adriana Figueiredo fez questionamentos sobre a entrada de pessoas que não são da comunidade acadêmica na instituição e sobre o uso do uniforme e do celular, perguntando se há regras gerais ou de cada campus para os assuntos e sugerindo encaminhar ao Conepe estes pontos.
O conselheiro Tarcísio Motta lembrou que os dois últimos pontos estão sendo tratados no Código de Ética Discente, ainda em discussão. Quanto ao ingresso de pessoas, indicou que seja encaminhado ao Codir.
A conselheira Cláudia Souza colocou questões à PROEN, sobre o código
de ética discente e sobre a merenda, lembrando que as merendeiras fizeram a terceira
paralisação. Disse que isso é previsível e parece que a escola pode funcionar sem merenda,
quando não pode, por ser uma escola pública e que tem atividades no
contra-turno. Lembrou que na discussão sobre cantina, foi dito que a escola não poderia ficar
sem este espaço, mas pode ficar sem merenda. Quanto à assistência estudantil, gostou das
propostas e de como as pessoas foram contempladas, mas várias não receberam o acordado e a escola diz que
não há previsão.
A conselheira Eliana Myra, Pró-reitora de Ensino, disse que quanto ao Código de Ética Discente, há uma minuta que está em discussão no Conepe, mas não acabou. Disse
que o CPII considera a merenda como prioridade. A escola pagou a empresa e a
empresa não pagou aos funcionários. Disse que Professor Oscar chamou merendeiras e
recepcionistas e que iria efetuar o pagamento direto na conta das merendeiras, mas
isso não poderia ser feito em outubro, porque a escola já havia feito o
pagamento à empresa. Faria a partir do dia 5 de novembro. Disse que o dinheiro
foi depositado. Disse que Jaqueline [Batomarco, Pró-Reitora de Administração] está em Brasília para conseguir o dinheiro
e já conseguiu,
A conselheira Cláudia perguntou sobre a
fiscalização da escola sobre o contrato.
A conselheira Eliana Myra disse que a nova
empresa deverá começar em novembro. Quanto à assistência estudantil, disse que às vezes
esquecemos que aqui é escola pública e o dinheiro vem de Brasilia. O dinheiro
está atrasado porque nosso repasse atrasou.
O conselheiro William Carvalho propôs alteração da ordem dos pontos de pauta, colocando o calendário primeiro.
O conselheiro Tarcísio colocou a questão do Pró-Infância . Se tivermos garantia de que o Pró- infância não será implementado, podemos encaminhar o ponto para outra sessão.
Outros conselheiros apresentaram proposta de alteração na ordem dos pontos e ao final ficou aprovado que a ordem seria de baixo para cima da convocação, deixando aluno eminente no final e encaminhando para a próxima sessão os pontos não tratados nesta.
O conselheiro William Carvalho leu o abaixo-assinado de servidores de vários campi e apresentou o recurso de
votação para reabrir a discussão sobre a necessidade de reposição. Informou que o campus SCII
não fez abaixo-assinado e convidou o Conselho Pedagógico e responsáveis para a sessão de hoje.
A conselheira Elizabeth leu documento assinado por ela e pela direção de SCII.
Após discussão e questionamentos sobre a possibilidade de recurso à votação, sobre a necessidade de quórum diferenciado para aprovação, chegou-se à votação do recurso.
Houve 3 defesas a favor da reabertura da discussão (William C., Neila e Tarcísio) e 3 contrárias (Vanessa, Adriana e Ana Lúcia). Com empate em 10 votos, o substituto do Reitor deu voto de minerva contrário à reabertura da discussão.
Passou-se à discussão do novo calendário.
Durante a discussão, a conselheira Eliana Myra disse que o que foi aprovado na última sessão foi repor os
9 dias de paralisação e o entendimento de um calendário único, lembrando que o "recheio" (períodos de coc, aula de recuperação e provas) do campi I seria aula. O início e o
final ficariam iguais. A exceção é o terceiro ano do Ensino Médio. Lembrou que houve uma
solicitação da Progesp quanto à marcação de férias dos professores, que ficaram para janeiro.
Houve várias manifestações, dentre elas a do conselheiro Tarcísio, lembrando que o aprovado foi o cumprimento dos 200 dias letivos.
A conselheira Neila destacou a necessidade de aprovação no Consup de todos os pontos do calendário dos campi I, pois já havia boatos de que a Direção de Realengo I, presente à sessão, teria dito que o calendário de PIs de 4º e 5º anos não seria alterado no campus e seria importante que a diretora Ana Lúcia se manifestasse sobre isso. A conselheira Neila disse ser preciso garantir para todos os alunos do segmento o mesmo período de aulas e de provas, assim como se faz para os demais segmentos e apresentou a proposta de "recheio" discutida por diretores dos campi SCI, ENI e HI, a ser votada nesta sessão.
A conselheira Ana Lúcia disse que foi boato
mesmo porque em nenhum momento foi falado que não seria mudado o calendário. Lembrou que os
9 dias de reposição vão acontecer antes das provas. Disse que não discutiu a proposta apresentada, viu
porque passou pelos coordenadores. Disse que o "recheio" não foi apresentado como
necessário no Conepe. Defendeu que não se aprovasse o calendário do 1º segmento nesta sessão.
A conselheira Elaine lembrou que foi solicitado no Conepe e após seu término que se apresentassem todos os períodos do calendário no Consup.
Outras conselheiras concordaram com a necessidade de aprovar no Consup o recheio dos calendários de Educação Infantil e Primeiro Segmento, como Vanessa e Cláudia.
Foi colocada em discussão, ainda, a excepcionalidade para o 3º ano (se manteria o calendário antigo) e para todo o Ensino Médio (este último ponto pelo conselheiro Artur).
Ao final dos debates,foi aprovado o calendário para o 2º segmento do EF e para o EM aprovado no Conepe em 4/11. O 3º ano do EM continuou com o mesmo calendário, sem reposição. Quanto aos calendários de 1ºsegmento do EF e Educação Infantil, ficaram para o dia 11/11.
Foi aprovada, ainda, uma resolução, proposta pelo conselheiro William C., determinando que o novo calendário deve ser cumprido por todos os servidores.
Foi aprovada, ainda, uma resolução, proposta pelo conselheiro William C., determinando que o novo calendário deve ser cumprido por todos os servidores.
Proposta APROVADA para 2º segmento do EF e Ensino Médio nesta sessão (exceto 3º ano do EM):
domingo, 1 de novembro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
Reunião que seria dia 26 não foi convocada pela Reitoria
Mesmo havendo inúmeros pontos pendentes na pauta de discussões do Consup (assistência estudantil, ato violento na Reitoria, Regulamentação da Atividade Docente, além da revisão do Estatuto e da possível volta da discussão sobre o calendário), a Reitoria não convocou a reunião prevista para o dia 26/10.
Transcrevemos a mensagem enviada pela secretaria no dia 23/10:
Transcrevemos a mensagem enviada pela secretaria no dia 23/10:
"Prezados Senhores Conselheiros,
A reunião do Consup marcada para o dia 26 de outubro, foi solicitada para que a Reitoria apresente a relação de obras previstas para todos os campi e Reitoria do Colégio, para que o Conselho Superior defina a ordem em que as mesmas serão executadas.
Informo que a explosão ocorrida na madrugada do dia 19 de outubro, causou muitos danos internos e externos ao prédio da Reitoria e aos campi do complexo São Cristóvão.
A Reitoria, através do Setor de Engenharia, está procedendo a avaliação dos danos para decidir a urgência da obra de reparo, a fim de garantir a segurança para os servidores, os terceirizados, os alunos e o público em geral que utilizam essas instalações.
Assim, conforme solicitação do Senhor Presidente do CONSUP, o Magnífico Reitor, Professor Oscar Halac, informo que a reunião prevista para o dia 26 de outubro, segunda-feira, não será convocada no momento, uma vez que neste dia, o Reitor estará retornando da reunião do CONIF e aguardará o parecer técnico do Setor de Engenharia, que informará a necessidade de revisão no planejamento de obras daquele Setor.
Atenciosamente,
Leda Fadlalah
Secretária dos Conselhos"
Quanto ao calendário, gostaria de saber as opiniões de vocês quanto ao seguinte:
1) É necessária de fato a reposição, pensando na aprendizagem dos alunos/no trabalho pedagógico?
2) Se ela ocorrer, (para o 1º segmento)
a) é melhor que as provas (p/ 4º e 5º anos) comecem já em 2015 ou fiquem para 2016, com algumas aulas de recuperação antes?
b) no caso dos 3 primeiros anos, é melhor encerrar as aulas de recuperação em 2015 e só fazer os COCs em 2016 ou termos também recuperação em 2016?
Aguardamos que a Reitoria convoque a próxima sessão.
E você, já enviou sua reclamação à ouvidoria, cobrando as convocações das sessões do Consup?
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
A sessão que aprovou a reposição: 09/10
Com a presença dos conselheiros
Oscar Halac, Manoel Almeida, Neila Espindola, Elaine Barbosa, William Carvalho,
Tarcísio Motta, Elizabeth Dutra, Ana Lúcia Sênos, Arthur Gomes, José Dias,
Eliana Myra, Cláudia Souza, Andreza Pereira, Vanessa Anacleto, Adriana
Figueiredo, Marco Antônio de Andrade, Marcelo Rocha, Aluízio Ribeiro e Márcia
Oliveira, às 14h32, iniciou-se a 84ª Sessão Extraordinária do Consup.
O conselheiro William apresentou
proposta de inclusão em pauta da Portaria 3531, que decidiu pela não renovação
da matrícula de 3 estudantes do Campus
São Cristóvão II.
O Reitor tomou palavra e declarou
que não discutiria essa Portaria,
alegando que o assunto envolve menores. Disse ainda que emitir portarias é ato
próprio do executivo, ou seja, do Reitor e que apenas o poder judiciário
poderia revogar essa e qualquer outra Portaria do Reitor.
O Conselheiro William C. esclareceu
que o assunto ainda não havia entrado em pauta, não devendo, portanto, o Reitor
abrir o debate. Disse ainda que não estava propondo revogação, e sim discussão.
Apresentou também documento emitido pelos coordenadores de SCII, em que
solicitam seja feita correção no texto da Portaria, já que nela o Reitor faz
referência a atos ocorridos em SCII e os atos não ocorreram dentro do Campus.
A conselheira Vanessa apresentou
proposta de manutenção da ordem dos itens da pauta, começando pela reposição.
A conselheira Cláudia cobrou os
itens que a secretária havia declarado ter esquecido de incluir: frequência dos
conselheiros às sessões e atos de violência do segurança contra jovem na
portaria da Reitoria.
Votou-se inicialmente se o ponto
sugerido pelo conselheiro William seria ou não incluído na pauta. Com 8 votos a
favor (Neila, Elaine, Manoel, Tarcísio, William, Elizabeth, Andreza e Cláudia)
e 11 contra (demais conselheiros presentes), o item não entrou na pauta.
Em seguida, definiu-se a ordem,
iniciando-se pela discussão sobre a reposição de dias letivos. Na sequência,
como segundo ponto, decidiu-se pelo Regulamento das atividades docentes,
conforme proposta do conselheiro Manoel. O ponto sobre a proposta da política
de Assistência Estudantil foi adiado a pedido da Comissão responsável por sua
elaboração.
A Conselheira Vanessa defendeu, evocando o
cumprimento da LDB e da CF, o cumprimento da lei, que prevê 200 dias e carga
horária mínima de 800h. Disse que com o passar dos dias, corre-se o risco de o
pleito perder objeto, por impossibilidade de calendário.
O conselheiro Manoel defendeu que
a declaração da secretaria do esquecimento de inclusão de pontos já deveria ser
suficiente para incluir os pontos. Manteve a proposta da conselheira Vanessa de
discutir como primeiro ponto a proposta de reposição e sugeriu a antecipação do
RAD (Regulamento da Atividade Docente) para segundo ponto, considerando que o ponto
da Assistência Estudantil fica adiado.
A conselheira Cláudia frisou a
necessidade de os pontos por ela relacionados no início da sessão serem
mantidos na pauta, entrando no final.
O Reitor colocou em votação a
inclusão dos itens ao final e houve uma abstenção com declaração de voto, do
conselheiro William C., que disse não saber quem agrediu quem [discordando do
enunciado apresentado pelo Reitor no momento de votação].
Na parte de informes, a
conselheira Cláudia levou solicitação dos pais dos campi São Cristóvão sobre o cancelamento das atividades na piscina
por falta de guardião, solicitando imediata contratação para o 2 º turno dos campi SC, lembrando que era a mesma situação
do guardião do 1º turno que ontem recebeu 4 meses de salários atrasados.
Durante o período em que trabalhou, os professores e funcionários se cotizaram
para pagar seu almoço. Solicitou informações sobre a solicitação do Conselho
para que a escola se manifestasse a respeito das dificuldades encontradas pelos
estudantes no uso do Riocard e foi respondida pelo Reitor que a Reitoria
encaminhou documento para os órgãos competentes.
A conselheira Neila pediu informações
sobre o contrato das cantinas, que, segundo deliberação recente do Consup, se
não houvesse adequação dos serviços, deveria ser revogado, e sobre medidas propostas
pela ADCPII em relação a assédio moral.
O Reitor disse que esta semana foi
envolvido numa onda midiática, sensacionalista e barata e da mídia. Disse que
queriam detalhes do que aconteceu: onde, como, por quê. Ninguém queria
entrevistar a mãe, saber da família. Quanto às cantinas, disse que já foi
encaminhado o encerramento do contrato por descumprimento de cláusula.
A conselheira Vanessa disse que,
segundo as planilhas apresentadas pela Proen, são 9 dias parados. Disse saber
das dificuldades do calendário e fez o pedido de repor integralmente os 9 dias.
A conselheira Cláudia perguntou
se a planilha dos dias foi feita e perguntou a quem foi encaminhada. Outros conselheiros afirmaram não conhecer tal
planilha.
A conselheira Eliana Myra respondeu
que Vanessa e Adriana pediram e foram elas que receberam [apesar de o ponto ter
sido pautado para debate no Conselho Superior].
A conselheira Adriana disse que
independentemente de a planilha ter sido divulgada ou não, resta saber se
queremos ou não a reposição. Destaca que independentemente do motivo,
paralisação ou não, não estamos cumprindo a lei, já que não temos os 200 dias.
Se estamos ferindo a lei, temos que buscar cumprir.
O conselheiro Tarcísio disse que
precisamos abrir o debate para chegar ao específico, para chegarmos a refletir sobre
o processo. A primeira coisa é saber qual a reivindicação aqui. Se for para
repor dias de paralisação seria um passo; se for para todos os dias parados por
outras razões, como falta de luz ou de água, é outra coisa. Precisamos saber
qual é exatamente a reivindicação dos pais.
O conselheiro William disse que
hoje está havendo uma audiência no Mec sobre a greve da qual os servidores do
Colégio decidiram não participar. Na última greve, houve necessidade de diálogo
com o movimento social e com o sindicato que organiza a greve. Aponta para a possibilidade
de discutir com o Sindicato. Disse que se for cobrar os 200 dias, nos Pedrões não
há o que repor, pois o calendário tem 211 dias. Destaca a necessidade de dialogar
com os trabalhadores. Disse que proporia voto nominal.
A conselheira Eliana Myra disse que a solicitação não é da
Reitoria. A reitoria não está falando nada. Lembrou que houve já uma discussão
no Consup e que ficou decido que, como ainda ocorreriam novas paralisações, ao
final do movimento veríamos o quanto seria reposto. Explicou que, como
Pró-Reitora de Ensino, solicitou que a cada paralisação os diretores enviassem
relatório explicitando como havia sido a paralisação, porque nem todos haviam
parado, porque a paralisação não foi igual. Disse que não fez planilha, que
entregou folhas soltas, mal escritas e ela entregou porque lhe foi solicitado.
Disse que concorda com a reposição quantitativa e qualitativa. Vai ser difícil
repor aquele dia que faltou. Será reposto aleatoriamente. Disse que haveria Colegiado
no meio do ano e que os chefes abriram mão do Colegiado por conta de
paralisação. Como Pró-Reitora disse que não houve proposta da Pró-Reitoria
encaminhada a ninguém. Disse que trará proposta para a próxima sessão.
A conselheira Elaine disse que há
vários encaminhamentos. Houve uma greve, o CPII aderiu de forma comedida. Não
participamos por tempo indeterminado. Optamos por paralisações espaçadas. Ao
término desse processo, isso nos trará algum encaminhamento do Mec, como já
aconteceu em outros momentos de greve. O que se está cobrando é uma reposição
de dias por motivos legais ou é por que os pais estão sentindo prejuízo pedagógico
no trabalho? A lei afirma o mínimo de 200 dias e 800 horas. Nós, com 180 dias,
cumprimos mais que as 800 horas. Sabemos que não se trata de um ou outro, mas o
cumprimento das horas não deixa de ser um parâmetro pedagógico. Aquela aula que estava prevista e não aconteceu,
terá de entrar num replanejamento. Mais importante do que o número de dias, é o
acompanhamento pedagógico feito pelos Departamentos. Se há um sucateamento do
trabalho, o institucional do Colégio tem como dizer.
A conselheira Neila historiou a
criação da lei 9394/91, que implantou os 200 dias, lembrando que anteriormente
a lei previa 180 dias ou 720 horas. Agora a lei prevê os 200 dias e 800 horas,
o que todos os anos é muito difícil de implementar. Destacou a necessidade de
avaliação dos efeitos pedagógicos dos dias sem aula, lembrando que foram de
diversas ordens, e propôs que os campi, através
dos Copas e dos responsáveis, fossem consultados sobre o assunto antes de o
Consup decidir, levando a decisão final do Consup para o dia 22/10, quando
ainda haveria tempo para isso.
O Reitor disse ser favorável que
os dias fossem repostos conforme a ótica do professor Tarcísio: “Não sejamos
crianças de dizer que os dias de falta de água ou luz não fazem falta. Quando
não tem aula tem prejuízo sim. A ideia de que os dias parados não trazem
prejuízo é falsa.” Disse que neste momento os pais estão se manifestando e que os
pais têm todo o direito de se manifestarem. Disse que é a favor da reposição se
os Chefes de departamento e os Diretores assim decidirem.
A conselheira Vanessa disse que
esta demanda é trazida por quem “sofre”. Disse que já foi professora e que sabe
que para algumas turmas 400 dias não serão suficientes.
A conselheira Adriana disse que a
solicitação das planilhas não está sendo feita às escondidas. Disse que
perguntou numa reunião e foi buscar. Se os outros segmentos não quiseram, ela
não pode responder por isso. Voltou a cobrar a questão legal. Disse que se aqui
é um lugar de educação, temos que mostrar que se deve cumprir a Constituição
Federal. A discussão é legal, o cumprimento das
exigências. Gostou da proposta da conselheira Neila de discutir no prazo e
trazer.
O conselheiro Tarcísio disse que
se a questão é legal, deve-se então perguntar a cada campus se cumpriu ou não e o que fará para cumprir. Trouxe a
questão pedagógica: se adiarmos o final do ano letivo, também haverá prejuízos.
Disse que, apesar das greves, os resultados nas avaliações externas nos
orgulham. A qualidade tem sido mantida pelo esforço dos profissionais desta
escola.
A conselheira Elaine disse que
sem dúvida há muitas questões alheias à nossa vontade que atrapalham a educação
no nosso país. Falou da falta de bidocente, do corte de verbas, e de outros
graves problemas que provocam atrasos no trabalho pedagógico. O atraso no conteúdo
pode acontecer de várias maneiras. Os atrasos de conteúdos algumas vezes não
são tratados num ano, são replanejados, quando necessário, para o ano
seguinte. Gostaria que todos refletissem
sobre a razoabilidade da demanda, pois alterar calendário agora, que os
(re)planejamentos já foram feitos, vai impactar a vida de muitos. Qual seria o
ganho real? O ano letivo de 2016 sofrerá
as consequências. Chamou os conselheiros à reflexão.
O conselheiro Tarcísio propôs que
na fala do Conselheiro William fossem encerradas as inscrições.
O conselheiro William disse que a
gagueira aparece e isso faz parte do crescimento da participação [o Reitor
havia feito comentário sobre gagueira, fazendo referência a alguma fala
anterior à sua]. Quando há o Papa no Rio, quando a escola libera para uma série
de outras questões não é cobrada a reposição. Disse que o CPII não é uma escola
de qualidade porque tem direção, mas porque tem profissionais que zelam pela
qualidade. Disse que suas filhas estudam aqui e também perderam aula. Disse que
as aulas aos sábados esvaziadas não serão repostas e isso não é questionado.
A conselheira Neila falou
novamente, se congratulando com o Reitor por ele apoiar sua proposta de
consulta aos setores da escola.
A conselheira Vanessa disse que
não quer punição, mas acredita que, se não tivéssemos tido todas estas greves
para trás, estes 9 dias passariam. Disse ser uma entusiasta do CPII, mas se o
conteúdo não chegou, os dias precisam ser repostos.
A conselheira Adriana disse ser necessário ouvir cada
unidade, com a participação dos pais e dos alunos, numa reunião de avaliação.
A conselheira Elizabeth disse
entender perfeitamente a ansiedade. Disse que sua última filha também
participou de processo de greve. Estamos discutindo os processos legais e os
pedagógicos e os pedagógicos são sempre processos. Existe todo o planejamento,
com os coordenadores, chefias de departamento, programas e pontos nodais. Destacou
a importância de confiar no trabalho pedagógico realizado na escola.
A conselheira Andreza disse que os alunos ainda não
discutiram isso, mas a maioria dos alunos não defende que se decida aqui, sem
consultar a comunidade escolar.
A conselheira Cláudia disse que a
grande angústia, enquanto pais, é em relação à qualidade da reposição. Disse
que nem sempre o que se combina é o que é cumprido. Destacou a necessidade de
os pais participarem dos conselhos pedagógicos nos campi.
O Reitor disse que há alguns
anos, votou contra a participação de alunos e pais no conselho, mas se fazem
parte não são outros, são parte. Tudo que o servidor público precisa ser é
avaliado e somos avaliados todos os dias. Disse que está na pauta e é o que precisa
ser decidido: repor ou não.
A conselheira Elaine cedeu o
tempo ao conselheiro Manoel, que disse ao conselheiro Oscar que há prejuízos em
dias não cumpridos, e que nós, profissionais que trabalhamos há mais de 30 anos
em sala de aula, sabemos bem disso. Disse que o Pedro II hoje poderia estar
estadualizado, privatizado. Graças à luta dos servidores dessa instituição, essas
ameaças não se concretizaram. Por isso desde 2006 defendia, ao contrário do
Reitor, a participação de alunos e pais, cujas opiniões têm muito a
acrescentar. Disse que o Conselho não quer decidir porque o Consup tem
respeitado as demais instâncias, para que sua decisão possa estar fundamentada
por aqueles que estão à frente do processo pedagógico. Por isso apóia a
proposta de consulta aos demais fóruns.
O conselheiro Tarcísio disse que, como de costume, tentaria
encaminhar. Retomou a fala trazida por Vanessa, de que a greve agrava. Disse
que dia 24 daria aula no sábado e será ENEM e a aula não será dada. Tentará
fazer a reposição desse processo pensando no aluno. Disse que o normal é termos
obstáculos nesse caminho. Lembrou da falta de água em Caxias, porque dependia
da Cedae. O ponto é reposição e encaminhou
proposta de resolução do Consup encaminhando a discussão para os Copeds
[antigos COPAS], cujas decisões seriam tornadas públicas até o dia 25/10,
véspera de nossa última sessão de outubro, quando poderíamos deliberar.
As representantes dos pais
afirmam que na Tijuca e no Humaitá não há participação de pais no Coped.
O conselheiro William disse que
em SCII muitas reuniões são abertas. Disse não dar pra cobrar a lei e depois
esquecer que ela existe. Disse ser preciso fazer debate com os pais para
levantar o que está sendo feito. Disse que os profissionais do CPII têm
condições de falar sobre isso, como fazem sempre. Jamais ignorarão reposição
pedagógica para os meninos e meninas odo CPII.
O Reitor, antes da votação, sugeriu
conceder a fala para o servidor presente falar sobre o contrato das cantinas.
O conselheiro William solicitou
que deixasse para depois da votação.
A conselheira Vanessa propôs que fosse
votado se haveria reposição dos dias ou não e depois iria para o desdobramento
se seria feita uma consulta aos campi.
O conselheiro Wiliam perguntou
como ficaria a proposta de ouvir o campus.
O conselheiro Tarcísio perguntou
se será a reposição dos dias ou dos prejuízos pedagógicos.
O Reitor disse, alegando questão
de ordem, que o que veio à pauta foi reposição dos dias parados. Após a votação,
discute-se o como. Disse que a conselheira Vanessa, autora da proposta havia
encaminhado reposição dos dias parados.
O conselheiro Tarcísio disse que “questão
de ordem” é quando a ordem dos trabalhos está sendo quebrada. Ou se pede
esclarecimento ou se faz pedido para reabrir a discussão. Não dá para abrir a
questão pedindo questão de ordem. O Reitor havia feito isso e outros também fizeram.
Essa é a ordem dos trabalhos.
A conselheira Vanessa reafirmou que a proposta foi feita em
cima do mínimo legal: 200 dias. Fez uma encenação: cada unidade teria que
chegar [caminhou] aos 200 dias.
Houve a votação. Contrários: os quatro docentes (Neila, Manoel, Tarcísio e Elaine); dois
técnicos (William e Elizabeth) e Andreza
(única representante discente presente). Votaram a favor: os quatro
representantes dos pais/responsáveis (Adriana, Vanessa, Marco e Cláudia); os
quatro membros do Codir (Eliana/Proen, Arthur/Caxias, Ana Lúcia/RI e Márcia/Propgpec),
dois técnicos (Aluízio e Marcelo) e o Reitor.
O conselheiro Tarcísio disse que cada campus deve informar o que falta para o cumprimento dos 200 dias e
como fará.
O conselheiro Arthur disse que
seria quanto a repor e como vai ser a consulta. Sugeriu colocar os responsáveis
no Coped para deliberar sobre quantos dias repor e quando. Sugeriu que a
resolução caminhasse nessa linha.
A conselheira Eliana Myra disse
que o calendário é único, mas que a reposição é só para quem fez greve. Estamos
repondo também a necessidade que os campi
e os Departamentos têm de repor, considerando outros fatos. Não gostaria que
acabasse o Consup com a fala de reposição apenas dos dias de greve.
A conselheira Elaine disse ser
importante o seguinte desdobramento: lembrar um princípio que já norteou as
atividades. O princípio de calendário único. Disse que não se trata de quem
trabalhou ou não. Em uma greve ou uma paralisação, às vezes, se trabalha mais. Afirma
que defenderá o calendário único. Defenderá que não vamos abrir mão dessa
conquista. Disse ser bom que as pessoas
pensem nisso.
O Reitor disse que de acordo com
a fala do conselheiro é preciso ter um calendário. Disse que quem tem 211 não
precisará cumprir mais dias. Disse que se for para criar animosidade, não
adianta onde temos 211 querer colocar mais 9. No 1º segmento utilizamos os sábados
e pode ser que os nove dias façam falta sim.
A conselheira Adriana disse que cada unidade verificasse o
como fazer a reposição.
A conselheira Neila disse
lamentar que, com o aprovado hoje apenas o primeiro segmento, que já tem um
calendário sobrecarregado de sábados é que terá que repor, já que o Pedrão tem
211 dias. Propôs um calendário único ao menos para o primeiro segmento do
Ensino Fundamental.
O conselheiro Tarcísio disse que o que foi votado foi o
cumprimento dos 200 dias.
A conselheira Elaine defendeu o calendário único.
Tarcísio disse que não dá pra dizer que quem trabalhou não
tenha que cumprir o calendário.
A conselheira Eliana Myra disse
que os pais estão querendo garantir o trabalho com turma, com os alunos. Disse
que se a proposta da conselheira Vanessa fosse 9 dias seria mais fácil, mas
como é cumprir os 200 dias, cada campus contará
os dias que faltam.
A conselheira Adriana disse que o
que se quer garantir é o cumprimento do calendário que temos. Neste calendário,
quais as unidades que não completaram os 200 dias? Estas fariam a reposição. Explica
que foi o raciocínio a princípio.
O conselheiro Tarcísio lembrou
que o que venceu aqui é que se a soma dos dias do calendário der 198, tem que
se colocar os dias que faltam. “Precisamos garantir o calendário único”, reforçou.
O que decidimos aqui foi atacar os campi
I e os servidores que fazem greve nos campi
I. Uma das consequências disso é enfraquecer o cenário dos servidores que têm
mais necessidade de parar. Em sua opinião há uma contradição entre uma decisão
e outra.
O Reitor disse que estamos
inaugurando a preocupação com o cumprimento dos 200 dias letivos no Colégio
Pedro II. Disse que isso é um ponto positivo do Colégio, ressaltando o
interesse da sociedade carioca que escolhe estar aqui.
O conselheiro William disse que
espera que os trabalhadores não tenham que fazer mais paralisações. Disse que é
contra a penalização dos trabalhadores do primeiro segmento. Disse que o debate
é feito de maneira demagógica, por demandas que querem o sangue dos que fazem a
paralisação. Disse que a realidade é como ela é e não como se quer. Os
trabalhadores do Pedrinho vão pagar o pato dessa história. Muitas vezes os Pedrinhos
são tratados com discriminação pela própria instituição. Disse que deve haver
estrutura para reposição, caso contrário deve haver enfrentamento na assembleia
dos servidores.
A conselheira Elaine disse que
acabamos na contradição e que a saída é simples, manter o princípio de
calendário único. Se há um campus
onde são necessários 15 dias, o novo calendário deve prever 15 dias para todos.
Resolver dessa forma mantém o princípio sobre o qual já falou: de manter o calendário
único. Precisamos debater melhor as questões antes da votação. Defendeu caminhar
neste sentido: não se trata de Pedrão não faz e Pedrinho faz. O calendário é
único e deve ser único. A questão é que terá desdobramento nos trabalhadores.
Qualquer decisão que venha de outros fóruns pode nos levar a outros debates.
Propôs ver onde há maior perda e é sobre este número que devemos nos debruçar
para pensar a reposição para todos.
A conselheira Cláudia também falou.
A conselheira Adriana disse que o
encaminhamento foi feito de forma sensata e rápida: o encaminhamento foi para
cumprimento dos 200 dias, mas se quiserem fazer um novo calendário para os campi que não cumpriram 200 dias , que
seja feito. Disse que estão raciocinando na lógica deste primeiro calendário.
O conselheiro Tarcísio apresentou
a proposta de aprovar o envio da minuta da CPPD para o Conepe repensar a minuta
do RAD(Regulamentação da Atividade Docente) para em seguida voltar ao Consup.
14 foram favoráveis e a proposta seguirá para o Conepe.
A sessão foi encerrada por volta
de 18h.
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