quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sobre 2015... antes da avaliação que faremos em breve...

Queridxs leitorxs do blog,

Após um ano de tantas e difíceis lutas, de alguns retrocessos e de algumas conquistas, queremos mandar... aquele abraço! Abraço aos companheiros de luta, apertado, vibrante, potente! Abraço aos que de nós divergem, respeitoso, fraterno.

Que nossas energias estejam renovadas nos abraços deste final de ano! Porque em 2016 voltaremos, com tudo, para todas as lutas necessárias!!!!




Última reunião de 2015, com estatuto na pauta: sem quórum

      Por volta de 14h30min. do dia 17 de dezembro, o substituto do Reitor, Marcelos Caldeira, que presidiria a 90ª sessão extraordinária do Conselho, constatou a ausência de quórum e cancelou os trabalhos da tarde. Presentes os conselheiros William C.,Vanessa Anacleto, Cláudia Souza, Aluízio,  Neila Espindola, Andreza Pereira e  Elizabeth Dutra.
     Mesmo não havendo quórum, o Conselheiro William registrou a necessidade de revisão do quórum, na medida em que o Conselho terá menos membros: a frequência dos conselheiros precisa ser vista e alguns eliminados, por faltas sem justificativa; vários estudantes (de 3º ano) estão perdendo o vínculo com o Colégio e deixarão de compor o Conselho. O quórum deve ser revisto em função disso. Sugeriu, ainda, que haja 3 reuniões em fevereiro, para dar conta de retomar o debate e as decisões sobre o Estatuto e o restante da pauta do Consup. Algumas datas foram citadas e o conselheiro ficou de enviá-las à rede de contatos do Conselho.
      A Conselheira Neila informou ao Consup, já que a Reitoria não o fez, que a CPPD, eleita através de processo organizado pelo Conselho, tomou posse no dia 15 de dezembro, no gabinete do Reitor. Vários conselheiros demonstraram descontentamento com o fato.
    A Conselheira Elizabeth Dutra declarou seu estranhamento frente à posse de uma Comissão que não foi informada sequer à Comissão Eleitoral. Informou, ainda, que houve remoção de servidores entre os campi sem justificativa.
    A Conselheira Cláudia Souza entregou à Reitoria, ao Professor Marcelos Caldeira, a sugestão, da Comissão de Pais de São Cristóvão, e também dela enquanto conselheira, de que o tema da aula inaugural seja "Público x Privado no uso das mídias sociais". Sugeriu o nome do deputado federal Jean Willys.
      A conselheira Vanessa disse se sentir desrespeitada enquanto mãe. Parece que os servidores não conseguem se articular para estarem presentes às sessões do Conselho. Afirmou não ser possível que os funcionários não consigam se articular, já que o funcionário público deve prestar contas de seu trabalho. Declarou ser frustrante estar presente às sessões e não haver quórum.
      As autoras do blog, após constatarem a ausência de todos os membros do Conselho de Diretores à sessão, perguntam novamente: a quem interessa que não haja discussão do Estatuto no Conselho Superior? O que se teme? Que a comunidade escolar apresente seus posicionamentos? Reafirmamos que o Conselho não assistirá com passividade as ações que vêm sendo empreendidas para esvaziar suas funções e sua tão necessária atuação. Ou não acreditamos na gestão democrática?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Nova CPPD empossada!


Relatório das atividades da CPPD (2014/2015) no site do CPII

 A  primeira Comissão Permanente de Pessoal Docente eleita do Colégio divulgou um resumo das atividades realizadas nos últimos dois anos. Listam ações empreendidas e apontam problemas a serem solucionados. Vamos acompanhar o trabalho dos docentes que elegemos e dos demais setores da escola! Vamos buscar garantir a concretização de nossos direitos! Vamos avaliar que setores da escola estão cumprindo seu papel de fato!

http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/relatorio_final_atividades.pdf

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sessão de 7 de dezembro: denúncias sobre não cumprimento do calendário de reposição nos Pedrinhos

Às 10h36, com 36 minutos de atraso, deu-se início à 89ª Sessão extraordinária do Conselho Superior, que contou com a presença dos seguintes conselheiros: Marcelos, Marcelo, Flávia, Elaine, Simone, Tarcísio, William Carvalho, Beth, Eliana, Márcia, Aluízio, Cláudia, Marcos, Adriana e Ana Lúcia.
Nos informes, o conselheiro William solicitou esclarecimentos sobre as denúncias de não cumprimento do calendário único de reposição no Campus Realengo I. A conselheira Elaine reiterou a necessidade de que todos cumpram o novo calendário. Pediu retificação da resolução de número 54, pois falta nela  mencionar a data da última sessão que tratou de calendário, ocorrida no dia 27/11. Esclarece que houve desrespeito da pauta aprovada. A Sessão de hoje, conforme decidido, seria para tratarmos de Estatuto e Regimento, ficando a do dia 17/12 para os assuntos pendentes. Lamenta que o presidente do Conselho modifique decisões tiradas em Sessão do Conselho. A conselheira Adriana pede informações sobre assuntos ainda pendentes, tais como: orçamento 2016; obras e gastos em 2015. Também pede esclarecimentos sobre listas de confirmação do concurso, das quais constam repetidas vezes o nome dos mesmos candidatos. A conselheira Cláudia divulga o debate previsto para o dia 10/12 sobre questões entre “o público e o privado nas mídias e nas redes sociais”. Solicita registro em ata do seu repúdio à forma pela qual foi tratada em sessão anterior, quando pediu a palavra e o Reitor, então presidindo a Sessão, levantou-se grosseiramente, jogando o microfone sobre a mesa, visivelmente contrariado pela inscrição da conselheira. Acrescentou ainda que se tratou de falta de respeito e de machismo, coisas que não podem ocorrer.
A conselheira Ana Lúcia desculpa-se pelo atraso e diz que está cumprindo o calendário de reposição (trata-se da diretora-geral do Campus Realengo I). O conselheiro William reitera sua denúncia. A conselheira Ana Lúcia afirma que as aulas não dadas estão sendo repostas, mas explica que, no caso de a aula ter sido dada (Quando o docente não fez a paralisação), ela não pode fazê-lo dar novamente a mesma aula, já que isso seria ilegal. Diz que, no ano passado, já foi assim.
A conselheira Eliana esclarece que as listas do concurso serão depuradas e todos os inscritos duplamente ficariam apenas com a última inscrição, conforme Edital. Disse que os sorteios já estão ocorrendo e que não está havendo problemas.
A conselheira Elaine solicita que seja incluído na pauta o item calendário, uma vez que havia necessidade do debate. A inclusão do item foi aprovada por 10 votos a favor, um contra e 3 abstenções.
O conselheiro William afirma categoricamente que a diretora de Realengo I está descumprido a decisão do Consup ao não aplicar o calendário de reposição para todas as turmas. Fala da cópia do bilhete enviado aos responsáveis de algumas turmas, dispensando-as nos dias de reposição.
A conselheira Elaine declara que também no campus Humaitá I havia descumprimento do calendário e que a diretora alegara desconhecer o calendário de reposição. É fato que houve demora na publicação dos calendários de reposição, mas isso não dá a nenhum diretor o direito de alegar desconhecimento, uma vez que, como membros do Conepe tiveram participação direta na sua elaboração e aprovação. Lembra aos presentes de que o calendário do 1º segmento aprovado no Consup seguiu o que foi enviado pelo Conepe, sem alterações. Aproveitou para também refutar a fala da conselheira Ana Lúcia, cuja “interpretação” de reposição se choca frontalmente com os princípios e critérios que nortearam a confecção dos novos calendários. Como alguém presente nas várias Sessões de Conepe e de Consup que discutiram calendário de reposição pode afirmar, sem nenhuma cerimônia, que era para dar apenas as aulas não dadas? Será que não ficou claro que o calendário era para todos?
O conselheiro William questiona sobre o que acontece com os que não cumprem as decisões do Consup, como é o caso. Afirma ainda que se o não cumprimento viesse da oposição, com certeza já se veriam as punições.
A conselheira Elaine fez lembrar que não há nada de ilegal em se dar mais aulas, ou, como quer entender a conselheira Ana Lucia, em se “dar novamente as mesma aulas” (Até porque nunca é a mesma aula! Quem está em sala de aula sabe muito bem disso!) Afirma que é impossível que tenha pairado alguma dúvida sobre todos terem que cumprir integralmente o calendário, garantindo que não ocorresse o que ocorreu até agora, com docentes do 1º segmento sendo visivelmente premiados por não terem aderido às paralisações ou às greves. A resolução de número 54 buscou justamente deixar isso muito claro e, quando aprovada pelo Consup, obteve expressiva votação, incluindo aí os representantes do Codir, como a própria conselheira Ana Lúcia.
A conselheira Ana Lucia insiste em afirmar que o calendário está sendo cumprido. Diz que está acompanhando e que “todas as aulas não dadas estão sendo repostas”. Diz também que em Realengo I nenhum dia letivo foi perdido e que não faz nada escondido. Que todos sabem, “tanto que mando bilhete para casa”. Diz que não se trata de desconhecimento. Garante que estão cumprindo e que os resultados serão em fevereiro. Insiste em afirmar que, no seu entendimento, estão cumprindo o decidido, já que as aulas não dadas estão sendo dadas e que, inclusive a Eliana e o Oscar teriam confirmado para ela que seu entendimento estava correto.
O conselheiro Tarcísio diz que o Consup está sendo desrespeitado, desde as pautas aprovadas às suas decisões mais importantes. Depois de avançarmos no entendimento do calendário único, era de espantar que algumas direções não o estejam cumprindo. Mostra circular da Direção de Humaitá I, em que fica claro que apenas as aulas não dadas estariam sendo repostas, com dias de aulas diferenciados entre turmas de um mesmo ano. Os responsáveis, quando pediram reposição, não estavam punindo ninguém, mas as direções estão. Disse que vamos enfrentar anos difíceis de corte de verbas e congelamento de salários e que os que lutam serão importantes para garantir os direitos de todos os trabalhadores. Afirma ainda que o gestor, sobretudo o gestor público, que lida dessa forma com os trabalhadores estão “fazendo um papel sujo”.
A conselheira Flávia lamenta que este espaço esteja tão desrespeitado. Este é um espeço em que há representação paritária e precisamos legitimar nossas decisões. Pergunta por que os calendários demoraram tanto para irem para a página da escola e pede para que se verifique o cumprimento do calendário nos demais campi I.
O conselheiro William afirma que se percebem claramente as articulações para que os campi I fizessem calendários diferenciados. Não é verdade que se aprovou reposição de dias parados. Essa não foi a lógica. Propõe resolução advertindo os gestores que não estão cumprindo o determinado.
A conselheira Elaine reitera sua indignação diante de gestores que com total desfaçatez afirmam cumprir as decisões institucionais, mesmo diante das provas em contrário.
            A conselheira Eliana confirma que disse à conselheira Ana Lucia que era para repor as aulas não dadas. Diz que nunca puniu ninguém por fazer greve ou paralisação. Disse ainda que, como “Eliana”, acha certo sim que se reponham apenas aulas não dadas, mas que, como “Pró-Reitora”, havia defendido o calendário aprovado. Deu até, como exemplo, a sua desaprovação de outro calendário apresentado pela diretora do Humaitá I. Escreveu na proposta da diretora que se cumprisse o aprovado. Afirma ser muito natural e lógico que sejam repostas apenas as aulas não dadas e termina dizendo: “não vejo nada demais nisso”.
            A conselheira Cláudia disse que se os servidores se sentem enganados, mais ainda se sentem os responsáveis. Todo o tempo o discurso é enganoso e contraditório. Disse que foi criticada pelo segmento que representa por suas posições durante a discussão da reposição. Vê agora com clareza que é tudo mentira. Ao final, os pais foram enganados e os alunos punidos.
            A conselheira Elaine diz que não está interessada nas opiniões pessoais da Eliana, mas sim, nas da Pró-Reitora de Ensino. Declarou ser inaceitável que a diretora de Realengo I use como argumento a opinião pessoal da Eliana para fazer alterações nas decisões do Consup. Terminou sua fala dizendo estar envergonhada com esse tipo de comportamento de gestores que dizem não estar punindo ninguém, mas que, ao premiarem uns, estão sim punindo outros. Convida esses mesmos gestores a devolverem aos cofres públicos todos os ganhos salariais dos últimos 20 anos, já que todos foram frutos das lutas dos trabalhadores. Se estivéssemos ganhando apenas o que os governos quiseram pagar a título de “aumento” certamente muitos de nós nem estariam mais aqui. É muito fácil ser contra os movimentos paredistas e usufruir, sem a menor vergonha, dos ganhos deles advindos. “Estou envergonhada!”
            A conselheira Adriana diz que a discussão é uma crise institucional é que, por isso, não vai tomar parte nela. Sugere que os calendários sejam todos, sempre, disponibilizados no site para que haja maior transparência. Afirma ser legalista e que cumprir 200 dias é o que está posto na lei.
            O conselheiro Marcelos defende que o trabalhador reponha apenas os dia parados. Confirma que não se pode exigir mais do que isso e que se, no dia da paralisação, o docente deu aula, depois não é justo que ele reponha. Defendeu a Reitoria quanto a não perseguições de qualquer ordem. Confirmou que o Oscar fez parar os processos da gestão anterior e afirmou que temos que ter muito cuidado com o que dizemos.
            O conselheiro William reapresenta sua proposta de resolução.
            A conselheira Simone diz que, como em todos os Pedrões, ela também estava fazendo a reposição, embora todos soubessem que, nos campi II e III, não haveria necessidade legal, uma vez que tínhamos os 200 dias.
O conselheiro Tarcísio lê a proposta de resolução (http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/CONSUP/resolucao_59.pdf e http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/RESOLU%C3%87%C3%83O%20N%C2%BA%2054-2015.pdf ). O conselheiro William acrescenta a necessidade de se anexarem à resolução o calendário e a resolução 54. Resolução aprovada: 8 votos a favor (Elaine, Simone, Tarcísio, Flávia, William, Cláudia, Beth e Márcia); 5 votos contrários (Eliana, Marcos, Adriana, Ana Lúcia e Aluízio); 2 abstenções (Marcelos e Marcelo).
Finalmente, fomos para os demais itens da pauta. Pró-infância: a conselheira Eliana explicou que o projeto foi suspenso, já que não há verba.
O conselheiro Tarcísio esclarece que solicitou a inclusão deste item na pauta porque já havia uma previsão de verba de mais de 3 milhões para isso e que é preciso ser aqui aprovado. O conselheiro William reitera essa posição.
Sobre a ocorrência policial no prédio da Reitoria, chegou à conclusão de que é necessário formar uma comissão para se apurarem os fatos. Formaram a comissão: conselheiros William e Marcelo.
O ponto “frequência” foi adiado, pois a secretária titular está de férias e a atual não dispunha dos dados.
Foram aprovados os nomes para o título de aluno eminente.
A conselheira Elaine lembrou que, logo no início de 2016, precisamos recompor o Consup: estudantes que se formam; pais suplentes e egressos (cuja eleição foi irregular).
O conselheiro Tarcísio lembra que solicitou em sessão anterior que se regularize o funcionamento dos Conpeds dos Campi. Sugeriu que a Pró-Reitoria de Ensino elabore uma proposta. A conselheira Eliana disse que fará a minuta. Sabe-se que este assunto será mais amplamente debatido na construção do nosso Regimento Geral.
O conselheiro William lembrou que a necessidade de regularização veio do fato de, em determinado momento, ter ficado claro que nem todos os campi realizam Conpeds.
A conselheira Elaine propõe nova sessão, para tratar de outros assuntos urgentes e pendentes, no dia 22. A conselheira Eliana pede para que seja em fevereiro.

Encerrou-se a sessão com a data de 17 de fevereiro, às 10h, para a próxima sessão extraordinária.

domingo, 29 de novembro de 2015

Sobre a reposição no CPII: perguntas que não querem calar...



1-    Quem votou a favor da reposição? Reitor, representantes do Codir, técnicos ligados à reitoria e pais.

2-    Quem votou contra? Representantes dos docentes, representantes dos técnicos não ligados à reitoria e uma aluna.

3-    Quem aprovou os calendários de reposição? Depois de muita negociação, a grande maioria dos conselheiros.

4-    Quem votou contra o recurso encaminhado pela Assembleia, negando o direito de se rediscutir a forma de reposição? Os 4 representantes do Codir, os dois técnicos ligados à reitoria, o substituto do reitor, os pais Vanessa, Adriana e Marcos.

5-    Quem votou a favor do recurso? Os 4 docentes; os técnicos Elizabeth e William; as estudantes Andreza, Beatriz e Júlia; e Cláudia, representante dos pais.

6-    Quem decidiu? O substituto do reitor pelo voto de minerva.

7-    Quem aprovou resolução garantindo o cumprimento dos novos calendários? A grande maioria dos conselheiros, inclusive os representantes da reitoria.

8-    Por que o presidente do Conselho ainda não publicou a resolução?

9-    Por que os calendários aprovados ainda não foram publicados?

10- Por que há dirigentes dos campi I afirmando que não irão cumprir o calendário de reposição?


           Como se pode notar, temos todas as respostas que dependem do Conselho Superior, mas não temos as que dependem da Presidência, ou seja, do Reitor. Até quando estaremos sujeitos a uma reitoria que não respeita as decisões do Consup? Quanto tempo mais será necessário para que a atual gestão e seus representantes entendam a nova estrutura do CPII e democraticamente a respeitem? 

                 O que  nós, servidores que elegemos o Conselho Superior e a Reitoria,  faremos quanto a estas atitudes/omissões?

E a sessão para discussão do Estatuto? Adivinhem! Mais uma vez sem quórum!

      A 88ª Sessão extraordinária, marcada para 10h30, uma vez que a 87ª seria apenas para homologação do resultado da eleição da CPPD, tinha como único item de pauta a revisão estatutária e, por esse motivo, precisaria de um quórum de 16 conselheiros.

           No entanto, as conselheiras Eliana Myra e Márcia Martins, representantes do Codir, disseram não poder ficar e se retiraram. Ao ser indagada pela conselheira Elaine sobre ter comunicado a tempo de se convocar sua suplente, a conselheira Eliana disse que não o fez! Tampouco o fez a conselheira Márcia. Também já havia se retirado, antes do término da 87ª, o conselheiro José Dias, representante dos egressos. Éramos 15 e ficamos reduzidos a 12.

           Registre-se ainda que os conselheiros Aluísio e Marcelo Rocha encontravam-se na Reitoria e não foram para a Sessão. Mais uma vez, fica clara a manobra de esvaziamento das sessões que têm como pauta o Estatuto. Os(as) conselheiros(as) presentes na escola que não se dirigiram à Sessão ou que dela se retiraram precisam cumprir o Regimento interno do Consup, em que se lê: “Art. 13. O comparecimento dos membros do Conselho Superior às sessões, salvo motivo justificado, é obrigatório e tem prioridade sobre qualquer outra atividade na Instituição. Nesse artigo fica claro que ter que ir para outra reunião dentro da instituição, motivo alegado pela Conselheira Eliana, não pode servir de justificativa.

           Enfim, a 88ª Sessão extraordinária foi suspensa por falta de quórum, ainda que houvesse conselheiros e conselheiras presentes na escola, mas ausentes da sessão!!! Caso os 2 conselheiros e as 2 conselheiras que se retiraram ou que não se apresentaram na Sessão tivessem comparecido, teríamos o quórum mínimo e poderíamos ter avançado na tão atrasada revisão estatutária. 

sábado, 28 de novembro de 2015

Homologação dos resultados da CPPD e mudanças no calendário da Educação Infantil

A 87ª sessão extraordinária do Consup, realizada em 27 de novembro de 2015, contou com a presença dos conselheiros Cláudia Souza, Vera Lúcia da Silva, Andreza Pereira, Beatriz Dantas, José Dias, Márcia Oliveira, Ana Lúcia Sênos, Rafael Almada, Eliana Myra, Tarcísio Motta, Elizabeth Dutra, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila Espindola e a do Reitor.
A conselheira Neila informou que proporia o acréscimo de um ponto à pauta, o que ficou para ser feito após a homologação dos resultados da CPPD.
A conselheira Eliana disse que não poderá estar presente à sessão seguinte (sobre estatuto) porque terá uma reunião. Foi questionada sobre a convocação de seu suplente, mas ele não fora convocado.
Foi votada e aprovada a homologação do resultado das eleições para a CPPD.
Ao ser perguntado pela conselheira Cláudia sobre a ordem dos assuntos na pauta, se haveria informes na pauta, o Reitor levantou e saiu, deixando a mesa vazia e pedindo à conselheira Eliana que assumisse a coordenação.
Alguns conselheiros, indignados com a atitude abrupta do Reitor, informaram à conselheira que  não tínhamos quórum  e a reunião teria que ser interrompida até que se recuperasse o quórum. 
Com o retorno do Reitor, a sessão foi reiniciada.
A conselheira Elaine propôs a inversão da pauta, deixando os informes para o final da reunião, o que foi acatado pelo Conselho.
A conselheira Neila leu a carta da equipe de servidores da Educação Infantil, em que propunham algumas alterações ao calendário aprovado na sessão anterior do Consup.  Lembrou que ela foi enviada à secretaria do Conselho e perguntou se os conselheiros haviam recebido. Não receberam. Disse que a proposta de modificação era apenas no recheio, em especial nas datas dos Cocs e possível de ser aprovada no conselho. Veja aqui a carta:https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CYkFadjB0ampwQXNteUhIS0ZoZU5TVG1xQkln/view?usp=sharing
O conselheiro Tarcísio propôs que se abrissem falas apenas se houvesse discordância da proposta apresentada.
O Reitor afirmou que não houve homologação da decisão do calendário da Educação Infantil porque a Reitoria recebeu várias oitivas. As orientações que constam do documento, segundo entendeu o Reitor, são as mesmas que vieram do Conepe e o Reitor disse que houve colocações de diretoras como Ana Lúcia e de outras pessoas e isso foi vencido aqui. Disse que o que foi pedido é quase igual a pedir recurso. Disse que um conselheiro apresentou um recurso e isso foi negado por nós e hoje verificamos que isso pode ser aprovado. Sugeriu que ao invés de votarmos aqui fosse encaminhado ao Conepe extraordinário para que depois retorne para cá.
A conselheira Elaine esclareceu que este calendário nunca foi apresentado no Conepe nem no Consup. Afirmou:“O calendário no Conepe foi apresentado tendo dias de reposição em fevereiro, mas com COC, reunião de pais e as atividades de final de ano letivo todas em dezembro. Foi derrotado no Consup porque estava diferente, nos princípios, dos demais calendários. A proposta da conselheira Ana Lúcia era de 3 dias de Coc, apesar de a diretora da Educação Infantil dizer que bastavam 2, e 3 dias de reunião de pais, mesmo a diretora da Educação Infantil dizendo que bastavam 2 dias. Claro que disse antes haveria ônus e que o ônus da Ed Infantil seria as crianças ficarem na mesma situação naquele ano em fevereiro. Queria lembrar que foi solicitado por ela naquela sessão que se projetasse como previam como seria o final do ano (antes das paralisações) e ninguém tinha o calendário. Numa tentativa de encontrar o calendário, ela não conseguiu, mas a mãe conselheira Vanessa conseguiu encontrar e ver que o calendário terminava no dia 17. Como assim a diretora de Educação Infantil e a Pró-Reitora de Ensino não conhecem o calendário da Educação Infantil? O calendário proposto é muito corrente.  Agora não vamos fazer nenhum tipo de gracinha” oh, que era isso que nós propusemos e vocês não aprovaram”. Este pode ser considerado um recurso sim. O outro recurso perdeu e se este recurso foi aprovado, este passou e o outro não passou. O outro era para não haver a reposição; este é para ajustar o recheio de acordo com a realidade do campus e com o que foi aprovado aqui.
A conselheira Ana Lúcia disse que, por uma questão de coerência, entende que agora não se pode dizer que não precisa mais ser aqui a discussão do recheio. No Conepe o calendário foi apresentado sem o recheio da Ed Infantil e do 1º segmento e não foi aprovado aqui porque não tinha o recheio. O Coc da Ed Infantil seria 18 e 19 de novembro, foi contra, mas o Conepe aprovou. Esta proposta não foi aprovada no Consup. Disse que na primeira proposta que apresentou no Consup foi dos 9 dias de reposição em fevereiro: 3 dias de relatórios, 3 dias pra Coc e 3 dias para reunião de pais. Cristiane falou no Consup e disse que não era necessário guardar dias para relatório porque eles eram feitos ao longo do ano e a partir da fala dela, retirou, respeitando a fala da diretora. Apresentou uma segunda proposta que era de 2 dias de Coc e 3 dias para reunião de pais. A proposta perdeu. Estranhou que naquele Consup a diretora tenha discordado da proposta, estivesse presente, tenha aprovado que as crianças voltassem em fevereiro e agora aparecem estes argumentos.
O conselheiro Tarcísio disse que não precisamos pensar que todas as questões que abrimos para discussão precisam ter marcação de posição. A educação infantil pode ser tema de estudo para alguns aqui hoje, mas não é para a maioria. Ninguém na reunião anterior apresentou aqui as reflexões que apareceram na carta. Há especificidades e é possível que as especificidades não tenham conseguido ser explicadas pela conselheira Ana Lúcia e pela diretora da Educação Infantil. Vimos que havia diferença em relação ao período de final de ano, após o Coc. Estamos reconhecendo que o mais relevante é darmos conta das especificidades pedagógicas. Pediu para sermos generosos, votarmos a proposta, porque podemos, aprendendo, reconhecer que erramos, e que sigamos com a vida.  
A conselheira Neila refez sua fala em relação ao recheio, esclarecendo que talvez tenha se equivocado na sua fala inicial e reforçou que a solicitação de mudança é das datas dos COCs e possível de ser aprovada, porque deixa o calendário da Educação Infantil ainda mais parecido com o do EF. Disse ser pertinente a solicitação do conselheiro Tarcísio, em prol do trabalho coletivo.
A conselheira Eliana disse que nossa memória é seletiva e temos que guardar para os assuntos relevantes e não para memorizar calendários. Disse que tem registrados na pasta e no computador. Disse que não faz parte de suas atribuições memorizar calendários e que se a reunião fosse aqui [no Pinheiro Guimarães] iria buscar, mas como não era...
A conselheira Elaine disse que esperava que a Pró-Reitora tivesse acesso aos calendários e não os memorizasse e que a diretora da educação infantil soubesse de cor. Depois ficou muito claro: o calendário da Educação Infantil era irregular, porque terminava no dia 17 enquanto a escola terminava no dia 23. No calendário que veio para cá, o Coc estava em novembro. Entende o apelo do Tarcísio, mas é preciso que todos saibam porque esta proposta apareceu aqui. Ninguém votou aqui o que elas teriam que fazer nos dias de aula de fevereiro. A equipe sugeriu oferecer oficinas nesta semana, mas foi dito a elas que o Consup tinha votado que teria que haver aula. Em nenhum momento o Conselho disse que elas não teriam autonomia no planejamento de suas atividades e se não tivessem feito terrorismo no Educação Infantil, o calendário [aprovado na última sessão] teria sido acatado pelos docentes do campus.
O Reitor disse que o discurso de Tarcísio foi para o grupo inteiro. Disse que a outra proposta foi aprovada e não devemos continuarmos aqui com batalha. Disse que votamos numa coisa e agora, como houve manifestação da comunidade, próximo a um período eleitoral, alguns estão mudando de ideia. “Talvez, daqui para frente, devêssemos nos despir da ideologia e da busca da simpatia e votar como se deve. Se outro conselheiro quiser votar, perder e fizer um recurso, estaremos abrindo um precedente.”
O conselheiro Manoel, discordou de Tarcísio pedindo não generosidade, mas coerência, bom senso e autocrítica. Quando votou hoje estava sendo a favor da discussão da demanda apresentada pelos servidores. Incoerente foi quem votou contra naquele [recurso quanto à reposição] momento e hoje votou a favor. Em sua avaliação todos os recursos devem ser objeto de reavaliação. Levar a desacreditar o conselho é muito preocupante. O presidente do Conselho falou que seria importante ouvir as outras instâncias envolvidas. E foi exatamente essa a nossa proposta quando quisemos ouvir os servidores que fizeram as paralisações, que eles se manifestassem. Temos que ver se os princípios gerais que aprovamos estão sendo respeitados ou não.
A conselheira Elaine disse que precisamos de coerência e hoje tem a absoluta certeza de que as posições por ela apresentadas estão plenamente de acordo com a conduta esperada pelas pessoas que nela votaram. “Não sofri nenhuma crítica em relação à minha em representação, nem em relação à proposta de calendário de reposição”, pois o aprovado se originou de uma proposta da conselheira.
O conselheiro Tarcísio disse que a palavra coerência talvez fosse melhor, mas que a gentileza também precisa estar presente. Disse que em sua fala acabou de pedir para ser generoso, acabou de pedir generosidade, e o Reitor disse que mudamos de ideia pensando em processos eleitorais. Os recursos são diferentes: o que veio da assembleia e foi derrotado pelo voto de minerva do presidente do Conselho (no dia do substituto do Reitor, Marcelos Caldeira) era contrário à reposição. Não dá para tentar misturar questões e agora fazer um cavalo de batalha. Pediu que sejamos diferentes e paremos de fazer o jogo de marcar posição no Consup. Para finalizar, disse que, em princípio, remeter o calendário para o Conepe não é necessário, porque ele não fere os princípios aprovados no Conepe e aqui. Estamos tendo dificuldade de ter quórum e por isso propôs que a decisão seja tomada aqui mesmo.
O reitor colocou em votação a mudança apresentada para o Calendário da EI. Com 9 votos a favor da aprovação no Consup, 4 contrários e 1 abstenção, a proposta de mudança foi aprovada. Vejam como foi a votação:
  • A favor da proposta de novo recheio: Neila, Manoel, Tarcísio, Elaine, Beatriz, Andreza, Elizabeth, Vera, Cláudia
  • Contra: Ana Lúcia, Eliana, Márcia e Oscar
  • Abstenção:  Rafael

Passando aos informes, a conselheira Cláudia perguntou sobre a publicação dos calendários, sobre a resolução do Consup a respeito da reposição e também sore as cantinas. Soube de um curso de Línguas oferecido pelo Colégio para preparar pessoas para as olimpíadas e solicitou informações.
O conselheiro Manoel pediu esclarecimentos: o primeiro em relação a funcionários da biblioteca digital de Realengo. Disse que encontrou no campus Centro funcionários desolados porque assinariam a rescisão do contrato no dia seguinte e segundo informações o campus RII está reduzindo custos. Gostaria de saber sobre informações dadas pela PROGESP a um servidor de que seu RSC estaria aprovado há longo período e a Progesp não teria feito o pagamento. Esta semana no campus Centro uma funcionária foi demitida no processo de troca das firmas. Haveria um compromisso de a empresa nova contratar os funcionários e algumas merendeiras também. Solicitou a possibilidade de reconsideração.
A conselheira Elizabeth disse que no campus SCII, duas recepcionistas foram demitidas, uma delas com 74 anos. Chegou a conversar com a nova empresa sobre a absorção das funcionárias, sem sucesso.
O Reitor disse que não dever ser surpresa para ninguém que o país passa por uma crise financeira. Hoje [o CPII] tem um passivo bastante grande e paga uma empresa a cada 3 meses e isso tem sido feito desde o início do ano, amparado pela lei. Algumas firmas tiveram problemas, licitamos novos certames. Todos os vencedores foram consultados, apesar de não obrigados, se poderiam absorver os servidores que aqui trabalhavam. Eles acolheram e a Sra Nutricionista mandou para todos os campi a solicitação. Uma diretora de um campus não remeteu os nomes. Não se tratou de uma deliberação porque a Reitoria a partir de então não se imiscui com os contratos. A biblioteca digital tinha um custo alto e sugeriu a redução de gastos suportável. Não há intenção de parar nenhum serviço. Cozinheiras foram contratadas, mas recepcionistas, com o advento da distribuição de servidores, não há substância na manutenção dos contratos, quando há técnicos técnico-administrativos. A justificativa para o contrato era de falta de servidores, o que não ocorre agora. Disse que precisava rever porque recebeu contratos. Está resolvendo o contrato de guardião de piscina e de cuidador (um para cada aluno com necessidade específica). O atendimento ocorrerá. Quanto ao curso de Línguas não ouviu falar mas as atividades são celebradas junto aos departamentos. Pode ser uma exploração comercial querendo acoplar algum curso ao nome do Colégio. Está licitando em janeiro as cantinas, mas vai haver licitação por campus.   Pode haver 14 contratos. A concessão do espaço dos campi passa a ser das direções, com os recursos para os campi, assim como a fiscalização. O cantineiro atual deve um caminhão de dinheiro que está sendo cobrado. Há um rito, que está sendo cumprido, mas, independentemente da multa, já está impagável. Isso vai redundar num valor que ele terá que pagar na justiça. Quanto ao pagamento de RSC, houve um encontro com a CPPD, chamaram o responsável pela Progesp e pareceu saneado. Entrando em 26/10, só é processado na folha de novembro. Depois de 18 de outubro a folha fecha.  Disse que o desfecho foi bom e houve acertos.
A conselheira Elizabeth perguntou se servidores estão sendo mandados para os campi, para atuarem como recepcionistas.
O reitor disse que fechou o ano 0 a 0, empenhando dinheiro e está em curso  o processo das câmeras, com alguma revisão. Disse que este mês só receberam 30% dos recursos previstos. Disse que nos cargos federais não há recepcionistas. O objeto foi reduzir despesas para que outras caibam. Falou sobre o cargo de auxiliar de enfermagem, que não retirou para cuidar das crianças sem mobilidade.
A conselheira Neila perguntou sobre a data da posse da CPPD, ao que o Reitor respondeu que espera a sugestão do grupo.
A conselheira Elaine propôs 2 reuniões extraordinárias: dia 7/12, 10h, para Estatuto, e dia 17/12, 14h (obras, calendário para 2016, entre outros).
O conselheiro Tarcísio sugeriu que as pessoas venham ou informem que não podem vir com antecedência, para que a suplência seja convocada, antecipando que não teríamos quórum para a reunião que aconteceria em seguida, sobre estatuto.
Por volta de 12h10 min, o reitor encerrou a sessão.

domingo, 22 de novembro de 2015

Próximas sessões do CONSUP: 27/11, para discussão do Estatuto e homologação do resultado das eleições para a CPPD



Nis dias 24 e 25/11, eleições para a CPPD

Vamos fazer valer nossa voz elegendo professorxs que nos representem, na defesa da igualdade de direitos e na transparência tão necessárias em nossa escola!
Podemos votar em até 5 nomes. Dos 14 inscritos (o professor Jeferson retirou), estes 7 nomes têm atuação reconhecida em diferentes fóruns da escola e, por isso merecem nosso apoio. Os professorxs Jorge Alfredo, Teresa Ventura e Marcos Ponciano já aturaram na primeira CPPD eleita do Colégio e estão dispostos a continuar (que bom!).
Vamos todos entrar na campanha! Por uma CPPD que ajude a consolidar e ampliar as conquistas democráticas de nossa escola!


domingo, 15 de novembro de 2015

86ª Sessão extraordinária:11/11/2015

           Às 13h e 33min, com 33 minutos de atraso por falta de quórum, o substituto do Presidente, Conselheiro Marcelos Caldeira, deu início à sessão. Estavam presentes os seguintes conselheiros: Marcelos (presidindo), Elaine, Manoel, Tarcísio, Flávia, Elizabeth, William C., Aluízio, Ronildo, João Vítor, Lucas, Cláudia, Vanessa, Adriana, Marcos, Eliana, Márcia, Ana Lúcia e Glória.
           A conselheira Vanessa, nos informes, leu uma carta, em que critica duramente a nova paralisação, prevista para o dia 17/11. Discorre ainda sobre o tema “paralisações/reposição” e, entre outras duras afirmações, diz que “Este Conselho carece de autoridade”.
           O conselheiro Tarcísio deu informe sobre as eleições para a diretoria do sindicato, apresentando o resultado.
           A conselheira Flávia (suplente da conselheira Neila) informou sobre a I Jornada da consciência negra do Campus Humaitá I.
           A Conselheira Cláudia pediu informe sobre não pagamento ou pagamento em atraso das bolsas de iniciação científica e de monitoria. A conselheira Márcia explicou que todos irão receber de acordo com o previsto na chamada, ainda que com atraso devido ao contingenciamento das verbas, inclusive as da Assistência Estudantil.
           A conselheira Adriana pergunta sobre os ônibus e a conselheira Eliana diz que há 4 ônibus em funcionamento.
           O conselheiro Manoel aponta, mais uma vez, para o fato de o Consup ainda não ter seu espaço para as Sessões devidamente institucionalizado. O principal Conselho da escola fica sendo jogado de um lado para o outro, sem ter um lugar fixo para suas Sessões. (Esta Sessão ocorreu em uma sala de aulas da Propgpec!)
           A conselheira Elaine dá informe sobre o IV Dia Nacional da Língua Portuguesa no CPII, com o Seminário Mário de Andrade. Informa também sobre edital para sorteio de estudantes para a Unidade de Educação Infantil da Universidade Federal do Espírito Santo, em que 75% das vagas são reservadas para filhos de docentes, técnicos e alunos da Universidade, restando apenas 25% para a comunidade externa. Sugere que retomemos o tema urgentemente, com a marcação da Audiência Pública e com nova discussão sobre os encaminhamentos no CPII. “Se eles, que são da esfera federal, como nós, podem, por que nós não podemos? O conselheiro Tarcísio, que ficou responsável pelo encaminhamento da Audiência com a presença dos deputados que protocolaram o nosso Projeto de Lei, justificou a dificuldade de agenda desses deputados e se comprometeu a retomar os contatos nesse sentido. Sugeriu que a Reitoria envie ofício à UFES, solicitando informações sobre o edital, em que está embasado etc. A conselheira Flávia afirmou que entrou em contato com o Gabinete do Chico Alencar e que obteve a informação de que o PL por nós proposto ainda não estava protocolado.
           A conselheira Vanessa aponta vários problemas de falta de material, de falta de limpeza dos aparelhos de ar, de falta de merenda, até mesmo para os estudantes que ficam no turno oposto, e pede que a PROAD tome providências urgentes, já que as direções têm pilhas de memorandos enviados à Reitoria fazendo as solicitações, sem, no entanto, serem atendidas.
           A conselheira Elizabeth informa sobre o I Debate sobre diversidade no Campus SCII.
           A conselheira Flávia fala da total precariedade do Campus Humaitá I: da rede elétrica, que cai várias vezes por dia, à falta de espaço, o que tem sido um grande complicador para o desenvolvimento das atividades no referido Campus. Solicita atenção para o cumprimento do prazo para o término das obras do novo Campus, previsto para julho de 2016.
           A conselheira Cláudia aponta para o item de pauta sobre “Obras”, que foi adiado a pedido da Reitoria, mas que ainda não voltou.
Inicia-se a discussão sobre os “recheios” do calendário para o 1º segmento, Educação Infantil e Proeja, já que estes não haviam sido apresentados na Sessão anterior, em que se aprovou o calendário único de reposição. A conselheira Eliana apresentou a proposta aprovada pelo Conepe e explicou as especificidades do 1º segmento.
A conselheira Elaine reiterou que o Consup já havia aprovado que todos os “recheios” precisavam seguir a lógica do calendário único aprovado, com os marcadores iniciais e finais de recesso, férias e ano letivo nas mesmas datas.
A conselheira Flávia propôs que os dois dias de planejamento entre as férias e o recesso do carnaval fossem dias de Colegiado, para que o planejamento ficasse após o término do ano letivo de 2015. A conselheira Ana Lúcia explicou que esse ponto era matéria vencida, uma vez que já fora aprovado assim no calendário único. Terminados os esclarecimentos, foi aprovado o “recheio” do Pedrinho (1º, 2º e 3º anos/4º e 5º), conforme encaminhado pelo Conepe. Já solicitamos o novo calendário, para divulgação, mas ainda não o recebemos.
Passou-se para a discussão da proposta de “recheio” para a Educação Infantil. A conselheira Eliana apresentou a proposta aprovada pelo Conepe, em que a reposição ficaria para depois do término do ano letivo, em desacordo com os critérios aprovados no Consup. A conselheira Eliana defende a proposta alegando que são crianças muito pequenas, que vão para a escola para brincar, que não fazem provas etc.
O conselheiro Tarcísio indaga sobre as duas semanas que ficam sem atividades e pede esclarecimentos.
A conselheira Elaine rebate a fala da conselheira Eliana, esclarecendo que conhece o excelente projeto da Ed. Infantil. Afirma a obviedade quanto à ausência de provas, mas esclarece que isso não quer dizer que não haja avaliação. Rebate ainda a afirmação de que se trata de brincar, apontando para o fato de que as brincadeiras, os jogos e as demais atividades são planejadas e têm objetivos pedagógicos claros. Se fosse apenas brincar por brincar, sem encaminhamentos pedagógicos, não haveria necessidade de escola. A conselheira afirma ainda que quanto maior o tempo de atividades e observação dos estudantes desse segmento, melhor se dá a avaliação e a detecção de objetivos não atingidos, possibilitando a construção de novas atividades que visem ao desenvolvimento dos estudantes do segmento em questão.
A conselheira Cláudia pede esclarecimentos sobre as datas dos COCs em novembro. Afirma não entender a lógica dos conselhos de classe posicionados muito antes do término do ano letivo.
A conselheira Eliana afirma que isso se deve às especificidades do segmento.
A conselheira Ana Lúcia explica que após os COCs, os relatórios de avaliação sofrem alterações, o que justificaria, segundo ela, a antecipação desses conselhos.
O conselheiro Manoel fala sobre a necessidade de coerência nas decisões deste Conselho, reiterando a avaliação de muitos conselheiros de que o “recheio” apresentado feria os critérios estabelecidos por voto na Sessão anterior.
A conselheira Elaine, mais uma vez, reitera que não há equanimidade entre os “recheios” dos demais segmentos e o da Ed. Infantil. Aproveita para reforçar a excelente forma de avaliação do segmento. Afirma ainda que avaliar está muito mais próximo do que pratica o segmento de Ed. Infantil quando comparado ao que se faz nos demais, em que, muitas vezes, avaliar é confundido com medir por meio de provas.
O conselheiro William faz elogios ao trabalho da Ed. Infantil e reafirma a necessidade de se respeitar o que já fora aprovado.
O debate sobre o tema foi bastante longo e, diante do impasse, a conselheira Elaine propôs que fosse projetado o “recheio” previsto antes da reposição. Sugeriu que seguíssemos a mesma lógica e que preenchêssemos o “recheio” de trás para frente, como foi feito nos demais, com os dias de reposição antes do término. Para espanto de muitos, a conselheira Eliana e a diretora da Ed, Infantil, que estava na assistência e a quem já se havia dado a palavra, afirmaram não ter esse calendário em mãos. Então, a conselheira Elaine perguntou de quantos dias o segmento precisava para os COCs e para as reuniões de pais, que substituem a vista de provas e entrega de resultados nos Pedrões e nos 4º e 5º anos dos Pedrinhos. A diretora da Ed. Infantil afirmou que precisava de dois dias para os COCs e de dois para as reuniões. Assim sendo, a conselheira Elaine apresentou proposta de COCs e reuniões de pais na última semana do ano letivo de 2015, a saber, na semana de 22 a 25 de fevereiro de 2016. Disse que não há dúvidas de que os novos “recheios” trazem ônus para todos. Se nos Pedrões há o prejuízo de só se saber o resultado final mais de um mês depois das provas, na Ed. Infantil, esse “prejuízo” seria a semana de aulas de reposição entre os dias 15 e 19 de fevereiro de 2016.
A conselheira Ana Lúcia apresentou proposta diferente, com três dias para os COCs e três dias para as reuniões de pais. Ressalte-se também que um dos argumentos levados ao Consup pela diretora de Ed. Infantil era o de que os servidores do segmento estavam de pleno acordo com ela. A conselheira Elaine rebateu esse argumento, dizendo que este não havia sido um critério aprovado no Consup, já que os Pedrões, por já terem 200 dias, também concordavam que não havia necessidade de reposição nesse segmento. Lembrou inclusive o que fora aprovado neste Conselho, quando da discussão sobre a reposição: completar os 200 dias. Não se tratava, portanto, daquilo que cada segmento avaliasse como necessário, proposta nossa derrotada na decisão pela reposição. Enfatizou que aquilo que foi aprovado foi o calendário único, com os critérios bem definidos, para garantir que todos os servidores farão a reposição de forma igualitária, respeitando as especificidades dos segmentos, sem discriminar servidores que paralisaram suas atividades dos que não o fizeram.
O conselheiro William apresentou questão de ordem, afirmando que a proposta apresentada feria as decisões do Consup. Disse que o “recheio” para a Ed. Infantil sequer deveria ter vindo dessa forma do Conepe. Se o Consup deve considerar as decisões do Conepe, como tem sido, o Conepe também tem que respeitar as deliberações do Consup. Ao aprovar a proposta aqui apresentada, o Conepe não levou em consideração os critérios para ele encaminhados. Apesar da questão de ordem, o Presidente, Prof. Marcelos, colocou a proposta em votação. Com 12 votos contra (Manoel, Elaine, Tarcísio, Flávia, João, Lucas, William, Beth, Adriana, Cláudia, Vanessa e Marcos); 5 votos a favor e 2 abstenções, foi rejeitado o “recheio” defendido pela conselheira Eliana. Na sequência, foram feitos mais alguns esclarecimentos sobre as duas propostas, a da conselheira Elaine e a da conselheira Ana Lúcia. Venceu a proposta da conselheira Elaine com 11 votos (Manoel, Elaine, Tarcísio, Flávia, João, Lucas, William, Beth, Adriana, Cláudia e Vanessa). A proposta da conselheira Ana Lúcia teve 7 votos a favor (Marcelos, Eliana, Márcia, Aluísio, Ronildo, Glória e Ana Lúcia). O conselheiro Marcos absteve-se da votação.
A conselheira Eliana apresentou proposta de “recheio” para as 1ª e 2ª séries do Proeja. Foi aprovada proposta com início das avaliações semestrais em 18/11/2015. Depois haverá um período maior de aulas de recuperação, garantido reposição e término junto com os demais segmentos.
A conselheira Flávia pediu esclarecimento sobre a garantia de cumprimento do novo calendário de reposição.
O conselheiro William lembrou que, na Sessão anterior, quando se votou o calendário único de reposição, foi aprovada uma resolução a ser publicada imediatamente, na qual o Consup resolve que todos os servidores devem cumprir e fazer cumprir o novo calendário.
(Registre-se aqui o imenso desgaste provocado, durante apreciação da proposta para a Ed.Infantil, pelo fato de as gestoras da Ed. Infantil se recusarem a mostrar o calendário original da Ed. Infantil. Tentamos encontrá-lo na internet, na página do CPII, na página da Ed. Infantil, mas não encontrei. No entanto, a conselheira Vanessa foi bem sucedida nessa pesquisa e o encontrou em um site do tipo blogspot. A conselheira Vanessa dirigiu-se até a conselheira Elaine e mostrou o que estava escondido: um calendário bastante diferente dos demais. Se não houvesse reposição, os Pedrões e os Pedrinhos encerrariam o ano letivo no dia 23 de dezembro. Na Ed. Infantil, em total desacordo com o calendário único aprovado no final de 2014, as atividades claramente se encerravam no dia 17/12. Quando vimos esse calendário, ficou claro por que a Pró-Reitora de Ensino e a diretora da Ed. Infantil não puderam projetá-lo!)
O próximo item de pauta tratado foi a eleição para a CPPD e para a Cispcctae. O conselheiro Aluízio, membro da atual Cispcctae, defendeu que não deveria haver eleição para a Cis, uma vez que havia um decreto determinando que o mandato para essa comissão é de três (e não de dois) anos. Além disso, alegou que o processo fora irregular, uma vez que a Comissão eleitoral, também por decreto, precisaria ter sido formada por igual número de servidores indicados pela administração superior e pelo sindicato. Na ocasião da eleição, não dispúnhamos dessas informações e o processo foi encaminhado por um GT formado por membros do Consup. Quanto ao período de mandato, vários conselheiros (Tarcísio, William, Beth, Elaine, Manoel e outros) questionaram por que se estava fazendo questão de mais um ano, se durante os dois anos já passados a Cispcctae não se reunira uma única vez. O conselheiro Aluízio alegou problemas de saúde para a falta de reuniões. Causou bastante espanto que uma Comissão eleita nunca tenha se reunido e que nunca tenha questionado as irregularidades agora apontadas. O conselheiro Aluízio ameaçou este Conselho com uma ação judicial, caso o mandato não fosse estendido por mais um ano. (Não se pode deixar de assinalar a contradição no posicionamento do conselheiro Aluízio. Para que mais um ano de mandato? Para continuar sem se reunir?) Enfim, foi colocada em votação e venceu a proposta de nova eleição para a Cispcctae, seguindo as normas corretas. A conselheira Elaine solicitou, então, que se encaminhasse ofício ao Sindscope, solicitando a indicação de dois nomes para compor a Comissão eleitoral. Os nomes indicados pela administração superior, ou seja, pelo Consup, foram os nomes dos servidores William Carvalho e Teresa Ventura, não sem antes o conselheiro Aluízio defender que a administração superior era o Reitor, que, segundo ele, estaria acima do Consup!!!
Na sequência, foram apresentadas duas propostas de calendário para as eleições da CPPD, uma pela conselheira Neila (anteriormente enviada por e-mail) e uma pela secretária, Senhora Leda. Chegou-se a um denominador comum e foi aprovado o calendário em anexo. Aprovou-se também que a comissão que conduzirá o processo será composta por três conselheiros: conselheira Neila, conselheira Elizabeth e conselheira Adriana, devidamente assessoradas pela secretária do Consup.
O presidente da Sessão precisou retirar-se e a conselheira Eliana o substitui na condução final da sessão.
Por fim, foram aprovadas as propostas de cursos de pós-graduação lato sensu apresentadas pelos Departamentos de História e de Espanhol. Cabe aqui esclarecer que, mais uma vez, vários conselheiros apresentaram a preocupação com a carga horária destinada a esses cursos, que sai da escola básica. Apontou-se também a necessidade de um amplo planejamento antes que outras propostas sejam encaminhadas a esse Conselho. A chefe de História defendeu o pequeno impacto do curso na carga horária e lembrou que os dois outros cursos (Mestrado e Especialização) antes aprovados não ocorreriam, já que o Mestrado não foi aprovado pela Capes e a Especialização seria em convênio com outra instituição, que declinou do projeto. A chefe substituta de Espanhol também defendeu o baixo impacto na carga horária do Departamento.
Ficou ainda decidido que, na data de homologação do resultado da eleição da CPPD, dia 27/11, teremos duas Sessões: uma de curta duração apenas para a homologação e outra, extraordinária, para retomada da revisão do Estatuto.
A conselheira Eliana, às 18h e 15 min., encerrou a Sessão.


A Resolução nº 55 do Conselho, sobre as eleições para a CPPD está aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CLWp3eEg0THpLTHc/view?usp=sharing

           

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Discussão de calendário de 05/11

A sessão foi coordenada pelo substituto do Reitor, Marcelos Caldeira. Contou com a presença dos conselheiros Marcelo Rocha, Artur Gomes, Neila Espindola, Tarcísio Motta, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, William Carvalho, Elizabeth Dutra, Vanessa Anacleto, Ana Lúcia Sênos, Eliana Myra, Márcia Oliveira, Adriana Figueiredo, Marco Antônio de Andrade, Aluízio Ribeiro, Claúdia Souza, Andreza Pereira, Beatriz e Júlia.
No início, as conselheiras do segmento responsáveis levantaram algumas questões. 
A conselheira Vanessa Anacleto cobrou a participação de todos os conselheiros às reuniões para discussão do Estatuto. 
A conselheira Adriana Figueiredo fez questionamentos sobre a entrada de pessoas que não são da comunidade acadêmica na instituição e sobre o uso do uniforme e do celular, perguntando se há regras gerais ou de cada campus para os assuntos e sugerindo encaminhar ao Conepe estes pontos.
O conselheiro Tarcísio Motta lembrou que os dois últimos pontos estão sendo tratados no Código de Ética Discente, ainda em discussão. Quanto ao ingresso de pessoas, indicou que seja encaminhado ao Codir.
A conselheira Cláudia Souza  colocou questões à PROEN, sobre o código de ética discente e sobre a merenda, lembrando que as merendeiras fizeram a terceira paralisação. Disse que isso é previsível e parece que a escola pode funcionar sem merenda, quando não pode, por ser uma escola pública e que tem atividades no contra-turno. Lembrou que na discussão sobre cantina, foi dito que a escola não poderia ficar sem este espaço, mas pode ficar sem merenda. Quanto à assistência estudantil, gostou das propostas e de como as pessoas foram contempladas, mas várias não receberam o acordado e a escola diz que não há previsão.
A conselheira Eliana Myra, Pró-reitora de Ensino, disse que quanto ao Código de Ética Discente, há uma minuta que está em discussão no Conepe, mas não acabou. Disse que o CPII considera a merenda como prioridade. A escola pagou a empresa e a empresa não pagou aos funcionários. Disse que Professor Oscar chamou merendeiras e recepcionistas e que iria efetuar o pagamento direto na conta das merendeiras, mas isso não poderia ser feito em outubro, porque a escola já havia feito o pagamento à empresa. Faria a partir do dia 5 de novembro. Disse que o dinheiro foi depositado. Disse que Jaqueline [Batomarco, Pró-Reitora de Administração] está em Brasília para conseguir o dinheiro e já conseguiu,
A conselheira Cláudia perguntou sobre a fiscalização da escola sobre o contrato.
A conselheira Eliana Myra disse que a nova empresa deverá começar em novembro. Quanto à assistência estudantil, disse que às vezes esquecemos que aqui é escola pública e o dinheiro vem de Brasilia. O dinheiro está atrasado porque nosso repasse atrasou.
O conselheiro William Carvalho propôs alteração da ordem dos pontos de pauta, colocando o calendário primeiro.
O conselheiro Tarcísio colocou a questão do Pró-Infância . Se tivermos garantia  de que o Pró- infância não será implementado, podemos encaminhar o ponto para outra sessão.
Outros conselheiros apresentaram proposta de alteração na ordem dos pontos e ao final ficou aprovado que a ordem seria de baixo para cima da convocação, deixando aluno eminente no final e encaminhando para a próxima sessão os pontos não tratados nesta.
O conselheiro William Carvalho leu o abaixo-assinado de servidores de vários campi e apresentou o recurso de votação para reabrir a discussão sobre a necessidade de reposição. Informou que o campus SCII não fez abaixo-assinado e convidou o Conselho Pedagógico e responsáveis para a sessão de hoje.
A conselheira Elizabeth leu documento assinado por ela e pela direção de SCII.
Após discussão e questionamentos sobre a possibilidade de recurso à votação, sobre a necessidade de quórum diferenciado para aprovação, chegou-se à votação do recurso.
Houve 3 defesas a favor da reabertura da discussão (William C., Neila e Tarcísio) e 3 contrárias (Vanessa, Adriana e Ana Lúcia). Com empate em 10 votos, o substituto do Reitor deu voto de minerva contrário à reabertura da discussão.
Passou-se à discussão do novo calendário.
Durante a discussão, a conselheira Eliana Myra disse que o que foi aprovado na última sessão foi repor os 9 dias de paralisação e o entendimento de um calendário único, lembrando que o "recheio" (períodos de coc, aula de recuperação e provas) do campi I seria aula. O início  e o final ficariam iguais. A exceção é o terceiro ano do Ensino Médio. Lembrou que houve uma solicitação da Progesp quanto à marcação de férias dos professores, que ficaram para janeiro.
Houve várias manifestações, dentre elas a do conselheiro Tarcísio, lembrando que o aprovado foi o cumprimento dos 200 dias letivos.
A conselheira Neila destacou a necessidade de aprovação no Consup de todos os pontos do calendário dos campi I, pois já havia boatos de que a Direção de Realengo I, presente à sessão, teria dito que o calendário de PIs de 4º e 5º anos não seria alterado no campus e seria importante que a diretora Ana Lúcia se manifestasse sobre isso. A conselheira Neila disse ser preciso garantir para todos os alunos do segmento o mesmo período de aulas e de provas, assim como se faz para os demais segmentos e apresentou a proposta de "recheio" discutida por diretores dos campi SCI, ENI e HI, a ser votada nesta sessão.
A conselheira Ana Lúcia disse que foi boato mesmo porque em nenhum momento foi falado que não seria mudado o calendário. Lembrou que os 9 dias de reposição vão acontecer antes das provas. Disse que  não discutiu a proposta apresentada, viu porque passou pelos coordenadores. Disse que o "recheio" não foi apresentado como necessário no Conepe. Defendeu que não se aprovasse o calendário do 1º segmento nesta sessão.
A conselheira Elaine lembrou que foi  solicitado no Conepe e após seu término que se apresentassem todos os períodos do calendário no Consup.
Outras conselheiras concordaram com a necessidade de aprovar no Consup o recheio dos calendários de Educação Infantil e Primeiro Segmento, como Vanessa e Cláudia.
Foi colocada em discussão, ainda, a excepcionalidade para o 3º ano (se manteria o calendário antigo) e para todo o Ensino Médio (este último ponto pelo conselheiro Artur).
Ao final dos debates,foi aprovado o calendário para o 2º segmento do EF e para o EM aprovado no Conepe em 4/11. O 3º ano do EM continuou com o mesmo calendário, sem reposição. Quanto aos calendários de 1ºsegmento do EF e Educação Infantil, ficaram para o dia 11/11.
Foi aprovada, ainda, uma resolução, proposta pelo conselheiro William C., determinando que o novo calendário deve ser cumprido por todos os servidores.
Proposta apresentada pela conselheira Neila nesta sessão, após várias discussões no departamento (ainda não votada). (Ainda falta a proposta da Educação Infantil.)




Proposta APROVADA para 2º segmento do EF e Ensino Médio nesta sessão (exceto 3º ano do EM):







domingo, 25 de outubro de 2015

Reunião que seria dia 26 não foi convocada pela Reitoria

Mesmo havendo inúmeros pontos pendentes na pauta de discussões do Consup (assistência estudantil, ato violento na Reitoria, Regulamentação da Atividade Docente, além da revisão do Estatuto e da possível volta da discussão sobre o calendário), a Reitoria não convocou a reunião prevista para o dia 26/10.
Transcrevemos a mensagem enviada pela secretaria no dia 23/10:

"Prezados Senhores Conselheiros,
A reunião do Consup marcada para o dia 26 de outubro, foi solicitada para que a Reitoria apresente a relação de obras previstas para todos os campi e Reitoria do Colégio, para que o Conselho Superior defina a ordem em que as mesmas serão executadas.
Informo que a explosão ocorrida na madrugada do dia 19 de outubro, causou muitos danos internos e externos ao prédio da Reitoria e aos campi do complexo São Cristóvão.
A Reitoria, através do Setor de Engenharia, está procedendo a avaliação dos danos para decidir a urgência da obra de reparo, a fim de garantir a segurança para os servidores, os terceirizados, os alunos e o público em geral que utilizam essas instalações.
Assim, conforme solicitação do Senhor Presidente do CONSUP, o Magnífico Reitor, Professor Oscar Halac, informo que a reunião prevista para o dia 26 de outubro, segunda-feira, não será convocada no momento, uma vez que neste dia, o Reitor estará retornando da reunião do CONIF e aguardará o parecer técnico do Setor de Engenharia, que informará a necessidade de revisão no planejamento de obras daquele Setor.
Atenciosamente,
Leda Fadlalah
Secretária dos Conselhos"

Quanto ao calendário, gostaria de saber as opiniões de vocês quanto ao seguinte:
1) É necessária de fato a reposição, pensando na aprendizagem dos alunos/no trabalho pedagógico?
2) Se ela ocorrer, (para o 1º segmento)
        a) é melhor que as provas (p/ 4º e 5º anos) comecem já em 2015 ou fiquem para 2016, com algumas aulas de recuperação antes?
        b) no caso dos 3 primeiros anos, é melhor encerrar as aulas de recuperação em 2015 e só fazer os COCs em 2016 ou termos também recuperação em 2016?

Aguardamos que a Reitoria convoque a próxima sessão.

E você, já enviou sua reclamação à ouvidoria, cobrando as convocações das sessões do Consup?

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A sessão que aprovou a reposição: 09/10

Com a presença dos conselheiros Oscar Halac, Manoel Almeida, Neila Espindola, Elaine Barbosa, William Carvalho, Tarcísio Motta, Elizabeth Dutra, Ana Lúcia Sênos, Arthur Gomes, José Dias, Eliana Myra, Cláudia Souza, Andreza Pereira, Vanessa Anacleto, Adriana Figueiredo, Marco Antônio de Andrade, Marcelo Rocha, Aluízio Ribeiro e Márcia Oliveira, às 14h32, iniciou-se a 84ª Sessão Extraordinária do Consup.
O conselheiro William apresentou proposta de inclusão em pauta da Portaria 3531, que decidiu pela não renovação da matrícula de 3 estudantes do Campus São Cristóvão II.
O Reitor tomou palavra e declarou que não discutiria essa  Portaria, alegando que o assunto envolve menores. Disse ainda que emitir portarias é ato próprio do executivo, ou seja, do Reitor e que apenas o poder judiciário poderia revogar essa e qualquer outra Portaria do Reitor.
O Conselheiro William C. esclareceu que o assunto ainda não havia entrado em pauta, não devendo, portanto, o Reitor abrir o debate. Disse ainda que não estava propondo revogação, e sim discussão. Apresentou também documento emitido pelos coordenadores de SCII, em que solicitam seja feita correção no texto da Portaria, já que nela o Reitor faz referência a atos ocorridos em SCII e os atos não ocorreram dentro do Campus.
A conselheira Vanessa apresentou proposta de manutenção da ordem dos itens da pauta, começando pela reposição.
A conselheira Cláudia cobrou os itens que a secretária havia declarado ter esquecido de incluir: frequência dos conselheiros às sessões e atos de violência do segurança contra jovem na portaria da Reitoria.
Votou-se inicialmente se o ponto sugerido pelo conselheiro William seria ou não incluído na pauta. Com 8 votos a favor (Neila, Elaine, Manoel, Tarcísio, William, Elizabeth, Andreza e Cláudia) e 11 contra (demais conselheiros presentes), o item não entrou na pauta.
Em seguida, definiu-se a ordem, iniciando-se pela discussão sobre a reposição de dias letivos. Na sequência, como segundo ponto, decidiu-se pelo Regulamento das atividades docentes, conforme proposta do conselheiro Manoel. O ponto sobre a proposta da política de Assistência Estudantil foi adiado a pedido da Comissão responsável por sua elaboração.
 A Conselheira Vanessa defendeu, evocando o cumprimento da LDB e da CF, o cumprimento da lei, que prevê 200 dias e carga horária mínima de 800h. Disse que com o passar dos dias, corre-se o risco de o pleito perder objeto, por impossibilidade de calendário.
O conselheiro Manoel defendeu que a declaração da secretaria do esquecimento de inclusão de pontos já deveria ser suficiente para incluir os pontos. Manteve a proposta da conselheira Vanessa de discutir como primeiro ponto a proposta de reposição e sugeriu a antecipação do RAD (Regulamento da Atividade Docente) para segundo ponto, considerando que o ponto da Assistência Estudantil fica adiado.
A conselheira Cláudia frisou a necessidade de os pontos por ela relacionados no início da sessão serem mantidos na pauta, entrando no final.
O Reitor colocou em votação a inclusão dos itens ao final e houve uma abstenção com declaração de voto, do conselheiro William C., que disse não saber quem agrediu quem [discordando do enunciado apresentado pelo Reitor no momento de votação].
Na parte de informes, a conselheira Cláudia levou solicitação dos pais dos campi São Cristóvão sobre o cancelamento das atividades na piscina por falta de guardião, solicitando imediata contratação para o 2 º turno dos campi SC, lembrando que era a mesma situação do guardião do 1º turno que ontem recebeu 4 meses de salários atrasados. Durante o período em que trabalhou, os professores e funcionários se cotizaram para pagar seu almoço. Solicitou informações sobre a solicitação do Conselho para que a escola se manifestasse a respeito das dificuldades encontradas pelos estudantes no uso do Riocard e foi respondida pelo Reitor que a Reitoria encaminhou documento para os órgãos competentes.
A conselheira Neila pediu informações sobre o contrato das cantinas, que, segundo deliberação recente do Consup, se não houvesse adequação dos serviços, deveria ser revogado, e sobre medidas propostas pela ADCPII em relação a assédio moral.
O Reitor disse que esta semana foi envolvido numa onda midiática, sensacionalista e barata e da mídia. Disse que queriam detalhes do que aconteceu: onde, como, por quê. Ninguém queria entrevistar a mãe, saber da família. Quanto às cantinas, disse que já foi encaminhado o encerramento do contrato por descumprimento de cláusula.
A conselheira Vanessa disse que, segundo as planilhas apresentadas pela Proen, são 9 dias parados. Disse saber das dificuldades do calendário e fez o pedido de repor integralmente os 9 dias.
A conselheira Cláudia perguntou se a planilha dos dias foi feita e perguntou a quem foi encaminhada.  Outros conselheiros afirmaram não conhecer tal planilha.
A conselheira Eliana Myra respondeu que Vanessa e Adriana pediram e foram elas que receberam [apesar de o ponto ter sido pautado para debate no Conselho Superior].
A conselheira Adriana disse que independentemente de a planilha ter sido divulgada ou não, resta saber se queremos ou não a reposição. Destaca que independentemente do motivo, paralisação ou não, não estamos cumprindo a lei, já que não temos os 200 dias. Se estamos ferindo a lei, temos que buscar cumprir.
O conselheiro Tarcísio disse que precisamos abrir o debate para chegar ao específico, para chegarmos a refletir sobre o processo. A primeira coisa é saber qual a reivindicação aqui. Se for para repor dias de paralisação seria um passo; se for para todos os dias parados por outras razões, como falta de luz ou de água, é outra coisa. Precisamos saber qual é exatamente a reivindicação dos pais.
O conselheiro William disse que hoje está havendo uma audiência no Mec sobre a greve da qual os servidores do Colégio decidiram não participar. Na última greve, houve necessidade de diálogo com o movimento social e com o sindicato que organiza a greve. Aponta para a possibilidade de discutir com o Sindicato. Disse que se for cobrar os 200 dias, nos Pedrões não há o que repor, pois o calendário tem 211 dias. Destaca a necessidade de dialogar com os trabalhadores. Disse que proporia voto nominal.
A conselheira Eliana  Myra disse que a solicitação não é da Reitoria. A reitoria não está falando nada. Lembrou que houve já uma discussão no Consup e que ficou decido que, como ainda ocorreriam novas paralisações, ao final do movimento veríamos o quanto seria reposto. Explicou que, como Pró-Reitora de Ensino, solicitou que a cada paralisação os diretores enviassem relatório explicitando como havia sido a paralisação, porque nem todos haviam parado, porque a paralisação não foi igual. Disse que não fez planilha, que entregou folhas soltas, mal escritas e ela entregou porque lhe foi solicitado. Disse que concorda com a reposição quantitativa e qualitativa. Vai ser difícil repor aquele dia que faltou. Será reposto aleatoriamente. Disse que haveria Colegiado no meio do ano e que os chefes abriram mão do Colegiado por conta de paralisação. Como Pró-Reitora disse que não houve proposta da Pró-Reitoria encaminhada a ninguém. Disse que trará proposta para a próxima sessão.
A conselheira Elaine disse que há vários encaminhamentos. Houve uma greve, o CPII aderiu de forma comedida. Não participamos por tempo indeterminado. Optamos por paralisações espaçadas. Ao término desse processo, isso nos trará algum encaminhamento do Mec, como já aconteceu em outros momentos de greve. O que se está cobrando é uma reposição de dias por motivos legais ou é por que os pais estão sentindo prejuízo pedagógico no trabalho? A lei afirma o mínimo de 200 dias e 800 horas. Nós, com 180 dias, cumprimos mais que as 800 horas. Sabemos que não se trata de um ou outro, mas o cumprimento das horas não deixa de ser um parâmetro pedagógico.  Aquela aula que estava prevista e não aconteceu, terá de entrar num replanejamento. Mais importante do que o número de dias, é o acompanhamento pedagógico feito pelos Departamentos. Se há um sucateamento do trabalho, o institucional do Colégio tem como dizer.
A conselheira Neila historiou a criação da lei 9394/91, que implantou os 200 dias, lembrando que anteriormente a lei previa 180 dias ou 720 horas. Agora a lei prevê os 200 dias e 800 horas, o que todos os anos é muito difícil de implementar. Destacou a necessidade de avaliação dos efeitos pedagógicos dos dias sem aula, lembrando que foram de diversas ordens, e propôs que os campi, através dos Copas e dos responsáveis, fossem consultados sobre o assunto antes de o Consup decidir, levando a decisão final do Consup para o dia 22/10, quando ainda haveria tempo para isso.
O Reitor disse ser favorável que os dias fossem repostos conforme a ótica do professor Tarcísio: “Não sejamos crianças de dizer que os dias de falta de água ou luz não fazem falta. Quando não tem aula tem prejuízo sim. A ideia de que os dias parados não trazem prejuízo é falsa.” Disse que neste momento os pais estão se manifestando e que os pais têm todo o direito de se manifestarem. Disse que é a favor da reposição se os Chefes de departamento e os Diretores assim decidirem.
A conselheira Vanessa disse que esta demanda é trazida por quem “sofre”. Disse que já foi professora e que sabe que para algumas turmas 400 dias não serão suficientes.
A conselheira Adriana disse que a solicitação das planilhas não está sendo feita às escondidas. Disse que perguntou numa reunião e foi buscar. Se os outros segmentos não quiseram, ela não pode responder por isso. Voltou a cobrar a questão legal. Disse que se aqui é um lugar de educação, temos que mostrar que se deve cumprir a Constituição Federal. A discussão é legal, o cumprimento das exigências. Gostou da proposta da conselheira Neila de discutir no prazo e trazer.
O conselheiro Tarcísio disse que se a questão é legal, deve-se então perguntar a cada campus se cumpriu ou não e o que fará para cumprir. Trouxe a questão pedagógica: se adiarmos o final do ano letivo, também haverá prejuízos. Disse que, apesar das greves, os resultados nas avaliações externas nos orgulham. A qualidade tem sido mantida pelo esforço dos profissionais desta escola.
A conselheira Elaine disse que sem dúvida há muitas questões alheias à nossa vontade que atrapalham a educação no nosso país. Falou da falta de bidocente, do corte de verbas, e de outros graves problemas que provocam atrasos no trabalho pedagógico. O atraso no conteúdo pode acontecer de várias maneiras. Os atrasos de conteúdos algumas vezes não são tratados num ano, são replanejados, quando necessário, para o ano seguinte.  Gostaria que todos refletissem sobre a razoabilidade da demanda, pois alterar calendário agora, que os (re)planejamentos já foram feitos, vai impactar a vida de muitos. Qual seria o ganho real?  O ano letivo de 2016 sofrerá as consequências. Chamou os conselheiros à reflexão.
O conselheiro Tarcísio propôs que na fala do Conselheiro William fossem encerradas as inscrições.
O conselheiro William disse que a gagueira aparece e isso faz parte do crescimento da participação [o Reitor havia feito comentário sobre gagueira, fazendo referência a alguma fala anterior à sua]. Quando há o Papa no Rio, quando a escola libera para uma série de outras questões não é cobrada a reposição. Disse que o CPII não é uma escola de qualidade porque tem direção, mas porque tem profissionais que zelam pela qualidade. Disse que suas filhas estudam aqui e também perderam aula. Disse que as aulas aos sábados esvaziadas não serão repostas e isso não é questionado.
A conselheira Neila falou novamente, se congratulando com o Reitor por ele apoiar sua proposta de consulta aos setores da escola.
A conselheira Vanessa disse que não quer punição, mas acredita que, se não tivéssemos tido todas estas greves para trás, estes 9 dias passariam. Disse ser uma entusiasta do CPII, mas se o conteúdo não chegou, os dias precisam ser repostos.
A conselheira Adriana disse ser necessário ouvir cada unidade, com a participação dos pais e dos alunos, numa reunião de avaliação.
A conselheira Elizabeth disse entender perfeitamente a ansiedade. Disse que sua última filha também participou de processo de greve. Estamos discutindo os processos legais e os pedagógicos e os pedagógicos são sempre processos. Existe todo o planejamento, com os coordenadores, chefias de departamento, programas e pontos nodais. Destacou a importância de confiar no trabalho pedagógico realizado na escola.
A conselheira Andreza disse que os alunos ainda não discutiram isso, mas a maioria dos alunos não defende que se decida aqui, sem consultar a comunidade escolar.
A conselheira Cláudia disse que a grande angústia, enquanto pais, é em relação à qualidade da reposição. Disse que nem sempre o que se combina é o que é cumprido. Destacou a necessidade de os pais participarem dos conselhos pedagógicos nos campi.
O Reitor disse que há alguns anos, votou contra a participação de alunos e pais no conselho, mas se fazem parte não são outros, são parte. Tudo que o servidor público precisa ser é avaliado e somos avaliados todos os dias. Disse que está na pauta e é o que precisa ser decidido: repor ou não.
A conselheira Elaine cedeu o tempo ao conselheiro Manoel, que disse ao conselheiro Oscar que há prejuízos em dias não cumpridos, e que nós, profissionais que trabalhamos há mais de 30 anos em sala de aula, sabemos bem disso. Disse que o Pedro II hoje poderia estar estadualizado, privatizado. Graças à luta dos servidores dessa instituição, essas ameaças não se concretizaram. Por isso desde 2006 defendia, ao contrário do Reitor, a participação de alunos e pais, cujas opiniões têm muito a acrescentar. Disse que o Conselho não quer decidir porque o Consup tem respeitado as demais instâncias, para que sua decisão possa estar fundamentada por aqueles que estão à frente do processo pedagógico. Por isso apóia a proposta de consulta aos demais fóruns.
O conselheiro Tarcísio disse que, como de costume, tentaria encaminhar. Retomou a fala trazida por Vanessa, de que a greve agrava. Disse que dia 24 daria aula no sábado e será ENEM e a aula não será dada. Tentará fazer a reposição desse processo pensando no aluno. Disse que o normal é termos obstáculos nesse caminho. Lembrou da falta de água em Caxias, porque dependia da Cedae.  O ponto é reposição e encaminhou proposta de resolução do Consup encaminhando a discussão para os Copeds [antigos COPAS], cujas decisões seriam tornadas públicas até o dia 25/10, véspera de nossa última sessão de outubro, quando poderíamos deliberar.
 O Reitor se manifestou.       
As representantes dos pais afirmam que na Tijuca e no Humaitá não há participação de pais no Coped.
O conselheiro William disse que em SCII muitas reuniões são abertas. Disse não dar pra cobrar a lei e depois esquecer que ela existe. Disse ser preciso fazer debate com os pais para levantar o que está sendo feito. Disse que os profissionais do CPII têm condições de falar sobre isso, como fazem sempre. Jamais ignorarão reposição pedagógica para os meninos e meninas odo CPII.
O Reitor, antes da votação, sugeriu conceder a fala para o servidor presente falar sobre o contrato das cantinas.
O conselheiro William solicitou que deixasse para depois da votação.
A conselheira Vanessa propôs que fosse votado se haveria reposição dos dias ou não e depois iria para o desdobramento se seria feita uma consulta aos campi.
O conselheiro Wiliam perguntou como ficaria a proposta de ouvir o campus.
O conselheiro Tarcísio perguntou se será a reposição dos dias ou dos prejuízos pedagógicos.
O Reitor disse, alegando questão de ordem, que o que veio à pauta foi reposição dos dias parados. Após a votação, discute-se o como. Disse que a conselheira Vanessa, autora da proposta havia encaminhado reposição dos dias parados.
O conselheiro Tarcísio disse que “questão de ordem” é quando a ordem dos trabalhos está sendo quebrada. Ou se pede esclarecimento ou se faz pedido para reabrir a discussão. Não dá para abrir a questão pedindo questão de ordem. O Reitor havia feito isso e outros também fizeram. Essa é a ordem dos trabalhos.
A conselheira Vanessa reafirmou que a proposta foi feita em cima do mínimo legal: 200 dias. Fez uma encenação: cada unidade teria que chegar [caminhou] aos 200 dias.
Houve a votação. Contrários: os quatro docentes (Neila, Manoel, Tarcísio e Elaine); dois técnicos (William e Elizabeth) e  Andreza (única representante discente presente). Votaram a favor: os quatro representantes dos pais/responsáveis (Adriana, Vanessa, Marco e Cláudia); os quatro membros do Codir (Eliana/Proen, Arthur/Caxias, Ana Lúcia/RI e Márcia/Propgpec), dois técnicos (Aluízio e Marcelo) e o Reitor.
 O conselheiro William disse que com essa votação não caberia consulta aos campi.
O conselheiro Tarcísio disse que cada campus deve informar o que falta para o cumprimento dos 200 dias e como fará.
O conselheiro Arthur disse que seria quanto a repor e como vai ser a consulta. Sugeriu colocar os responsáveis no Coped para deliberar sobre quantos dias repor e quando. Sugeriu que a resolução caminhasse nessa linha.
A conselheira Eliana Myra disse que o calendário é único, mas que a reposição é só para quem fez greve. Estamos repondo também a necessidade que os campi e os Departamentos têm de repor, considerando outros fatos. Não gostaria que acabasse o Consup com a fala de reposição apenas dos dias de greve.
A conselheira Elaine disse ser importante o seguinte desdobramento: lembrar um princípio que já norteou as atividades. O princípio de calendário único. Disse que não se trata de quem trabalhou ou não. Em uma greve ou uma paralisação, às vezes, se trabalha mais. Afirma que defenderá o calendário único. Defenderá que não vamos abrir mão dessa conquista.  Disse ser bom que as pessoas pensem nisso.
O Reitor disse que de acordo com a fala do conselheiro é preciso ter um calendário. Disse que quem tem 211 não precisará cumprir mais dias. Disse que se for para criar animosidade, não adianta onde temos 211 querer colocar mais 9. No 1º segmento utilizamos os sábados e pode ser que os nove dias façam falta sim.
A conselheira Adriana disse que cada unidade verificasse o como fazer a reposição.
A conselheira Neila disse lamentar que, com o aprovado hoje apenas o primeiro segmento, que já tem um calendário sobrecarregado de sábados é que terá que repor, já que o Pedrão tem 211 dias. Propôs um calendário único ao menos para o primeiro segmento do Ensino Fundamental.
O conselheiro Tarcísio disse que o que foi votado foi o cumprimento dos 200 dias.
A conselheira Elaine defendeu o calendário único.
Tarcísio disse que não dá pra dizer que quem trabalhou não tenha que cumprir o calendário.
A conselheira Eliana Myra disse que os pais estão querendo garantir o trabalho com turma, com os alunos. Disse que se a proposta da conselheira Vanessa fosse 9 dias seria mais fácil, mas como é cumprir os 200 dias, cada campus contará os dias que faltam.
A conselheira Adriana disse que o que se quer garantir é o cumprimento do calendário que temos. Neste calendário, quais as unidades que não completaram os 200 dias? Estas fariam a reposição. Explica que foi o raciocínio a princípio.
O conselheiro Tarcísio lembrou que o que venceu aqui é que se a soma dos dias do calendário der 198, tem que se colocar os dias que faltam. “Precisamos garantir o calendário único”, reforçou. O que decidimos aqui foi atacar os campi I e os servidores que fazem greve nos campi I. Uma das consequências disso é enfraquecer o cenário dos servidores que têm mais necessidade de parar. Em sua opinião há uma contradição entre uma decisão e outra.
O Reitor disse que estamos inaugurando a preocupação com o cumprimento dos 200 dias letivos no Colégio Pedro II. Disse que isso é um ponto positivo do Colégio, ressaltando o interesse da sociedade carioca que escolhe estar aqui.
O conselheiro William disse que espera que os trabalhadores não tenham que fazer mais paralisações. Disse que é contra a penalização dos trabalhadores do primeiro segmento. Disse que o debate é feito de maneira demagógica, por demandas que querem o sangue dos que fazem a paralisação. Disse que a realidade é como ela é e não como se quer. Os trabalhadores do Pedrinho vão pagar o pato dessa história. Muitas vezes os Pedrinhos são tratados com discriminação pela própria instituição. Disse que deve haver estrutura para reposição, caso contrário deve haver enfrentamento na assembleia dos servidores.
A conselheira Elaine disse que acabamos na contradição e que a saída é simples, manter o princípio de calendário único. Se há um campus onde são necessários 15 dias, o novo calendário deve prever 15 dias para todos. Resolver dessa forma mantém o princípio sobre o qual já falou: de manter o calendário único. Precisamos debater melhor as questões antes da votação. Defendeu caminhar neste sentido: não se trata de Pedrão não faz e Pedrinho faz. O calendário é único e deve ser único. A questão é que terá desdobramento nos trabalhadores. Qualquer decisão que venha de outros fóruns pode nos levar a outros debates. Propôs ver onde há maior perda e é sobre este número que devemos nos debruçar para pensar a reposição para todos.
A conselheira Cláudia também falou.
A conselheira Adriana disse que o encaminhamento foi feito de forma sensata e rápida: o encaminhamento foi para cumprimento dos 200 dias, mas se quiserem fazer um novo calendário para os campi que não cumpriram 200 dias , que seja feito. Disse que estão raciocinando na lógica deste primeiro calendário.
O conselheiro Tarcísio apresentou a proposta de aprovar o envio da minuta da CPPD para o Conepe repensar a minuta do RAD(Regulamentação da Atividade Docente) para em seguida voltar ao Consup. 14 foram favoráveis e a proposta seguirá para o Conepe.

A sessão foi encerrada por volta de 18h.