Espaço criado para dar transparência à representação realizada no Conselho Superior e estimular a participação de todos aqueles que desejam a construção de uma escola de fato democrática.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
Dia 22: mais uma sessão sem quórum para discutir as mudanças no Estatuto
Por volta de 14h40min, o Reitor leu a lista dos presentes e cancelou a reunião que trataria do Estatuto, por falta de quórum (mais uma!). Estavam presentes os conselheiros Júlia, Andreza, William C., Marcelo Rocha, Eliana Myra, Ana Lúcia, Vanessa Anacleto, Elizabeth Dutra, Manoel Almeida, Elaine Barbosa e Neila Espindola, além do Reitor.
Retorna a pergunta que não quer calar: a quem interessa que as propostas enviadas pela comunidade escolar não sejam apreciadas pelo Conselho?
Ainda: A conselheira Elaine propôs um calendário de reuniões futuras: 28/9,14h; 09/10, 10h, 14/10, 14h; 22/10, 14h; 26/10, 14h aceito pelos presentes.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Sessão de 17/9: a quantas andam (e pretendem andar) as obras no CPII?
Às 10h50min do dia 17 de setembro
de 2015, com a presença dos conselheiros Tarcísio Motta, Neila Espindola,
Manoel Almeida, Elizabeth Dutra, Adriana Figueiredo, Ronildo Silva, Márcia
Oliveira, Maria de Lourdes Jeanrenaud (suplente da conselheira Elaine, que não
pôde participar), Cláudia Souza, Marco Antônio de Andrade, Aluízio Ribeiro,
Júlia Dantas e a do substituto do Reitor, Professor Marcelos Caldeira,
aconteceu a 17ª reunião ordinária do CONSUP.
O Professor Marcelos Caldeira comunicou,
antes mesmo do início da sessão, que o Reitor e Marcelo Rocha estavam ausentes
para participar do sepultamento do Professor Geraldo, ex-aluno, ex-inspetor,
ex-professor, ex-chefe de departamento de História, ex-participante do Nudom.
Outro conselheiro informou sobre o falecimento da Professora Ester Ozon e o do
servidor aposentado de SCII, Ernani.
As conselheiras Márcia e Lourdes
informaram sobre ciclo de debates, organizado pela PROPGPEC e pela PROEN, sobre
a Base Nacional Comum. O primeiro encontro foi no horário desta sessão e haverá outros
nos dias 23/09, 26/9, 1/10 e 03/10.
Passando à aprovação das atas, os
conselheiros apresentaram questões quanto à primeira e a conselheira Neila
solicitou adiar a aprovação da segunda, já que nenhum conselheiro afirmou tê-la
lido. Foram encaminhadas para a próxima sessão.
Passando aos informes, a
conselheira Elizabeth Dutra, membro do Observatório CPII, tem sido questionada
sobre o que é o Observatório. Informou que o setor é responsável por fazer o
levantamento dos projetos que o campus precisa. Solicitou a presença do(a)
responsável pelo Setor ao Consup, para se apresentar e apresentar o setor.
O conselheiro Tarcísio propôs um
minuto de silêncio em homenagem aos servidores falecidos recentemente.
O conselheiro Manoel, lembrando
palestras sobre a Base Nacional Comum informadas pelas conselheiras Márcia e
Lourdes, chamou a atenção de todos para o teor do PL6840/13. O conselheiro leu o PL e a avaliação de
entidades representativas, como o ANDES. Sua avaliação é de que devemos assinar
a petição pública contrária a ele, porque o projeto é um retorno ao que já não
deu certo na Educação Brasileira, com divisão por áreas, obrigatoriedade de
haver só alunos com mais de 18 anos no noturno, formação de professores por
área e não por disciplina (esta última proposta já foi retirada, lembrou). Tem
parecer de entidades. Sugeriu leitura do projeto inicial e do substitutivo.
Propôs que o Consup discuta e rasgue o projeto.
O conselheiro Marcelos disse que
é provável que os diretores já estejam encaminhando o projeto, pois já
receberam, com a atribuição de divulgar.
O primeiro ponto de pauta era
Assistência Estudantil, mas a conselheira Neila lembrou ao presidente da sessão
que o ponto já foi discutido no dia 03 e que a comissão tem o prazo de 09 de
outubro para apresentar sua proposta ao Conselho.
Passando ao próximo ponto de
pauta, carta para o Mec sobre livros didáticos, a conselheira Adriana leu, na página do
FNDE, o histórico do programa de livro didático do Mec, que diz que as compras
começaram em 1929. Afirmou que seria interessante enviarmos ao Ministério a
solicitação de alteração no sistema e sugeriu a criação de um GT para saber da
possibilidade de a escola ter mais autonomia para solicitar livros a mais e /ou substituição de livros.
Sugeriu a inclusão de Francês no programa e também, sistema digital do 1º ao 9º
ano para os livros.
O conselheiro Marcelos, enquanto
diretor geral de campus, disse que o Siscort é engessado e se não houver muita
pressão da comunidade não anda. O quantitativo é determinado pelo Censo, mas os
dados de trabalho do FNDE são defasados. Por isso é comum ter falta de livros. Sugeriu articulação da comunidade escolar.
Entende que o percentual de perda de livros (não devolução) é pequeno e sugeriu
uma sobra. Sugeriu um GT aqui e que se articulasse com outras instituições.
Informou que a reserva técnica ficava na Secretaria de Educação, que era ágil e
prestativa, o que facilitava o recebimento. Hoje, precisa entrar no sistema,
atualizar dados e depende da FNDE para mandar os livros.
O conselheiro Tarcísio achou
ótima a inciativa do GT para construir o documento, mas precisamos separar
algumas coisas. Podemos pressionar pelos livros que temos e pelos que ainda não
temos contemplados no PNLD, mas será difícil conseguir que os novos entrem no
programa, porque eles teriam que entrar para o país inteiro. Sugeriu que
discutamos os não contemplados na Assistência Estudantil, que tem recursos
nossos. No caso do Mec, o sistema, para evitar fraudes, aumenta a burocracia.
Neste ponto precisamos cobrar que o FNDE trabalhe com os dados mais atualizados
do Censo. Não recebemos FUNDEB de merenda, que também trabalha com censo
antigo, de 2 anos anteriores.
O GT foi aprovado e o conselheiro
Tarcísio sugeriu convidar profissionais do Conepe que quiserem participar. Os
membros do Consup são, a princípio, Adriana, Elizabeth Dutra e Tarcísio.
Passando ao ponto de obras, o
presidente convidou a engenheira Francielly Andrade, que fiscaliza as obras, para
apresentar a situação das obras no Colégio.
Ela informou que há 5 pessoas na
equipe de Engenharia.
Mostrou fotos das obras entregues
ou que o serão em breve, como a da biblioteca
de SCIII, muro de contenção do
estacionamento (SCII), prédio da
PROGESP, de 800m2, 3 pavimentos, piso vinílico, banheiro com acabamento
diferenciado. Este será entregue este mês e foi elaborado conforme indicações
de necessidades do Pró-Reitor Luís Almério e de Rita. Mostrou imagens, ainda,
do prédio novo de Niterói, também entregue
este mês. Falou da cobertura metálica, que tem isolamento térmico e acústico e
do espaço arejado e iluminado construído. Possui 15 salas de aula, segundo
informou.
O conselheiro Marcelos, diretor
do campus, disse que o prédio ficou muito funcional.
Francielly divulgou, também fotos
do antigo campus TI, que será entregue dia 25/9, após ter tido as lajes,
tão problemáticas, demolidas e refeitas.
Mostrou fotos do campus Vila
Isabel, futura sede da TI, da rua 8 de dezembro. Disse que a obra está
embargada. A licença foi aprovada pela Prefeitura, passou para o IRPH (Instituto
Rio Patrimônio da Humanidade). Afirmou que o prédio é tombável, mas não estava
tombado. O terreno é pequeno, os prédios não podem ser muito altos e nossos
prédios precisam de muito espaço, o que tende a aumentar com a descentralização
administrativa. Disse que o casarão está no meio do terreno. Por estes motivos
optou-se por derrubar o prédio antigo e manter apenas a fachada, declarou. Disse
que serão 4 ou 5 andares. A obra foi embargada pelo IRPH por não ter licença. Disse
faltar a parte final da licença. Disse que
o HI levou um ano para conseguir licença.
A conselheira Márcia Oliveira
relatou ter havido duas reuniões para discutir o tombamento com órgãos
responsáveis.
Uma pessoa solicitou vista de
processo e a obra foi embargada.
Francielly declarou que fica a
lição de que não se pode começar a obra sem todas as licenças concedidas.
A conselheira Adriana, a pedido
da conselheira Vanessa, perguntou por que não há pátio aberto no HI.
Francielly disse que a quadra é
descoberta e que a planta foi feita em parceria com a direção do campus. Disse
também que os responsáveis participam bastante do acompanhamento desta obra.
O conselheiro William perguntou
sobre o Refeitório de SCII, a cobertura com azulejos de paredes.
Francielly disse que o refeitório
é prioridade este mês, que a licitação foi cancelada porque a empresa desistiu.
Houve alteração da proposta e a empresa declinou. Disse que há uma planilha com
60 a 80 serviços. Sobre a ordem de priorização dos projetos, quem define é
Rafael. A equipe de engenharia agrupa as obras por semelhança e Rafael sugere à
Reitoria o que é emergencial, quais as obras críticas. Informou, ainda, que um
manual de uso das edificações deverá ser proposto pela equipe, porque há
problemas na manutenção. As salas de aula, por exemplo, não podem ser lavadas,
porque seu piso não é preparado para isso.
O conselheiro Ronildo perguntou
se há aproveitamento da água da chuva nas obras.
A engenheira disse que não.
Apenas em Niterói foram feitas duas cisternas grandes para reaproveitamento nas
torneiras de jardim.
A conselheira Cláudia perguntou
sobre o Refeitório de SCI , que é aberto, inadequado. Quis saber se não há
previsão de fechamento do espaço, se não apareceu a demanda.
Francielly disse que houve, mas o
projeto ainda não está pronto. Disse que SCI tem vários projetos, mas não
informou sobre a prioridade. Falou bastante do mofo, problema urgentíssimo do
campus.
Esclareceu, após pergunta do
conselheiro William, que a definição das prioridades é feita levando os
projetos agrupados pela engenharia para decisão junto à PROAD e à Reitoria.
A conselheira Neila perguntou
sobre a parte elétrica dos campi SC, diante de tantos problemas de vazamento;
sobre a justificativa da engenharia para a morosidade das obras no HI; se
não houvesse construção de prédios
novos, se a engenharia conseguiria atuar mais nos reparos dos campi. Solicitou
ampla divulgação, na página da escola e para os conselheiros, do material
apresentado.
A engenheira disse que a verba
necessária para mexer na parte elétrica do Colégio é da ordem de 2 milhões de
reais, só em SC, para subestações. Pediu para não solicitarmos tantas tomadas
por sala. Quanto ao HI, informou que o contrato é de dezembro de 2013, que
deveria ter começado em janeiro de 2014, mas só começou em novembro daquele
ano. Disse que a vizinhança perturba a obra e que a empresa que ganhou para HI
não é do mesmo porte que a de Niterói. Executa apenas o que está na planilha,
não dá bônus.
O conselheiro Marcelos fez elogios
à Engenharia, concordando com a da fala inicial da engenheira, de que as obras
nunca foram tão fiscalizadas. Disse ser alvissareiro que situação como a de TII
(prédio inapropriado) não se repetirá no Colégio. Reconheceu competência,
presteza e postura enquanto servidores públicos de todos da equipe.
A conselheira Elizabeth também
parabenizou a apresentação clara e
perguntou sobre o teto de SCII. As salas foram molhadas e a água cai em
cachoeira através do teto. Relatou queda de reboco no pátio de SCII, próximo
aos bancos onde ficam os alunos.
O conselheiro William lamentou a
política da escola. Não dá para ter um prédio novo para a PROGESP, fazer
reforma no prédio da Reitoria [prevista na apresentação], enquanto há
refeitório aberto e problemas nas salas de aula. Cobrou da instituição enquanto
conselheiro: "Numa escola, a sala de aula tem que ser prioridade. O
conselho precisa fazer o debate sobre as prioridades."
A conselheira Neila reforçou o
dito anteriormente sobre a prioridade que precisa ser dada aos espaços com os
alunos, defendendo a competência do conselho como espaço de decisão sobre isso.
Propôs marcar uma reunião específica para definição das prioridades para 2016,
mais necessária ainda com a falta de recursos.
A conselheira Adriana disse que
na Tijuca (I) a direção e a comunidade como um todo não foram ouvidas em relação ao projeto da 8 de dezembro. A
comunidade precisa ser ouvida. Estão aguardando convite da Reitoria para
visitar a obra. Desejam visitar a obra junto a uma mãe que é arquiteta.
A conselheira Cláudia falou das
obras que preocupam. Informou que a comissão de pais de SC fez, em maio, duas
grandes assembleias onde estas questões foram levantadas. Os responsáveis
falaram do pátio, do refeitório e de outras necessidades, com a presença da
direção de SCII, a única que compareceu. Preocupam-se com a possibilidade de
incêncio e com as caixas d'água. A partir desta reunião, fizeram levantamento
das demandas dos campi SC junto às direções e só obtiveram resposta de SCII.
Elaboraram relatório e protocolaram no Ministério Público Federal. Demonstrou
surpresa pelo fato de o refeitório de SCI não estar entre as prioridades.
O conselheiro Tarcísio falou dos
cortes orçamentários e que haverá mais escassez de recursos, por isso a
discussão das prioridades será ainda mais complexa. Se utilizarmos os 8 milhões
como este ano, um dos projetos custa 3 milhões [Pró-Infância SC] e precisamos
saber antes que a verba venha e seja alocada. Se há projeto de engenharia e
arquitetura, deve haver projeto pedagógico já, para o Pró- Infância SC. Relembrou a questão do prédio
novo da Tijuca I, que poderia ter sido de ex-aluno e professor do Colégio,
colocando em destaque que precisamos definir o tipo de postura que teremos numa
situação como esta.
A engenheira informou que o
prédio do Pró-infância é de creche FNDE tipo B e está previsto para ser
construído entre o prédio da Reitoria e a piscina.
O conselheiro Manoel falou do
fórum apropriado para discutir as prioridades orçamentárias, que é o Consup, e
que não podemos fugir.Sente-de mal de saber que há um projeto para obras de
prédio Pró-Infância e o Conselho só sabe agora. Reforçou a fala de que os pais
e professores da Tijuca não participaram do projeto da nova obra.Perguntou por
que foi feita reforma no prédio da TI, se está sendo construído um prédio novo.
A conselheira Júlia disse que
sentiu necessidade de falar em relação à consulta aos segmentos, reforçando que
ela precisa ser mais dinâmica. Defendeu que este debate passe para todos os
alunos, através das direções.
O conselheiro Marcelos disse ao
conselheiro Manoel que se referia a Niterói [ao declarar que houve consulta à
comunidade escolar para realização de projeto de obras]. Ainda que pronto o
projeto, depois de licitado, mudanças foram feitas ouvindo a comunidade
escolar.Tem concordância que se mude a cultura."O processo tem que passar
por mudança", afirmou. "É este o caminho. O prédio é da comunidade;
não é de A, B ou C", acrescentou.
A engenheira informou que o
projeto para Vila Isabel (TI) precisou ser feito em um mês, quando um projeto
deste porte geralmente é feito em um ano.
O conselheiro William reafirmou a
necessidade de que a comunidade seja sempre consultada e que a escola precisa
se organizar para isso. Aprovar projeto para unidade nova não compete à
Reitoria, Não dá pra destinar 8 milhões. Temos que marcar uma reunião para
discutir isso, para depois serem elaborados os projetos. A execução
orçamentária é da Reitoria, não a decisão, conforme diz a legislação. O debate
precisa acontecer e até lá nenhuma obra nova pode ser feita.
Foi agendada uma reunião para o
dia 26/10, para discutir prioridades de obras.
A conselheira Neila e o
conselheiro William precisaram sair e não houve mais quórum para continuar a
sessão, encerrada por volta de 13h15 min.sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Na sessão do dia 3/9, CPPD propôs ações contra assédio moral
Às 13h35min
do dia 03/09/15, foi iniciada a 81ª sessão e aprovada a ata da 72ª reunião
extraordinária. Estavam presentes os conselheiros Andreza Pereira, Beatriz
Dantas, William Carvalho, Marcelo Rocha, José Dias, Márcia Oliveira, Aluízio
Ribeiro, Eliana Myra, Marco Antônio de Andrade, Adriana Figueiredo, Elizabeth
Dutra, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila Espindola e o Reitor.
O Reitor
colocou em discussão, na apreciação da ata da 80ª reunião extraordinária, a
presença da conselheira Neila, que chegou atrasada, após o encerramento da
sessão e solicitou que fosse consignada presença.
A
conselheira solicitou a palavra e esclareceu que comunicou por e-mail, antes do
horário da reunião, que estava se encaminhando e que chegaria atrasada. Chegou
às 13h55min, quando a secretária ainda estava na sala e assinou o livro de
presença, registrando o horário de chegada.
O
conselheiro William sugeriu que da ata constasse o e-mail enviado e fosse
relatado o que de fato aconteceu, e que a conselheira esteve presente.
O Reitor
submeteu a proposta ao Conselho(!) e foi aprovada a presença da conselheira.
A
Professora Teresa Ventura, em nome da CPPD, compartilhou informe dado na
Audiência Pública, de que a Comissão está procedendo à análise da RAD
(Regulamentação da Atividade Docente), conforme solicitado pelo CONSUP. Lembrou
que ainda faltam 25 dias de prazo. Sobre a alteração do regime de trabalho, informou
que já foi divulgado e a CPPD tem recebido questionamentos. Trará uma sugestão
de alteração do texto e propôs avaliar em uma próxima sessão do Consup.
Entregou ao Presidente do Consup mais uma cópia da minuta de resolução sobre
avaliação de docentes em estágio probatório. Solicitou divulgação no site e
envio para membros do Conepe e Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Apresentou,
lendo um texto da CPPD, algumas justificativas da minuta recém-elaborada: o
período de estágio obrigatório foi instituído na CF de 1988, estabeleceu-se 2
anos e, em 1998, o período foi ampliado para 36 meses em todo o serviço
público. Há outras medidas legais sobre o assunto, como a lei 12772/12. Sob a
égide desta lei acentuou-se a necessidade de atualizar a regulamentação interna
da CPPD, datada de 2004, para preencher lacunas da versão anterior. Leu toda a
justificativa, propondo maior acompanhamento do docente e mais transparência,
com pasta individual para cada docente. Solicitou divulgação a todos.
O
Professor Marcos Ponciano, também da CPPD, leu um memorando cobrando
providências quanto ao assédio moral no CPII. Reforçou competências da CPPD, morais
e regimentais, diante dos fatos que alguns servidores expuseram: a professora
Glória Tonácio, membro da CPPD, está afastada de suas funções por problemas
decorrentes de stress no trabalho; relato de assédio moral no campus Realengo
I, com professores pedindo transferência do campus. O memorando está anexado ao final deste registro.
A
conselheira Eliana Myra disse que, em relação à avaliação de estágio
probatório, o Reitor encomendou, desde o ano passado, à PROEN que a
atualizasse. O trabalho consta da pasta do Conepe e deve chegar ao Consup. Há
duas propostas e poderão ser acopladas, comparadas, afirmou. Tem recebido
várias reclamações de pais em que pedem providências em relação às paralisações.
Um dos responsáveis disse que “havia suspensão das atividades o dia todo para
atividade apenas pela manhã”, sugerindo que a paralisação fosse para apenas um
turno. Quanto à solicitação feita pelo Sindscope, de divulgação dos
afastamentos docentes, perguntou a opinião do Consup sobre a divulgação, se
seria por números ou nominal. Disse que preferia que fosse por números, para
não expor os docentes.
A
conselheira Elizabeth Dutra disse que, conforme aprovado pelo Conselho, a
servidora Mônica enviou o questionário para ser respondido pelos conselheiros.
Divulgou os questionários e ficou combinado de ser enviado por e-mail.
A
conselheira Adriana informou que recebeu demanda de alguns pais para dar
prosseguimento à solicitação de reposição de falta de aulas por diversos
motivos, não só por paralisação. Sugeriu que os pais verificassem nos campi quantos dias faltaram para cada campus. Perguntou sobre desratização,
apesar de saber que a escola está recebendo um percentual menor das verbas.
Outro informe, foi quanto à preocupação com os pombos, que têm feito muito coco
nas cabeças das crianças. Sugeriu que fossem colocadas telas para impedir sua
entrada.
A
conselheira Neila deu informe sobre a realização da Audiência Pública do dia
01/09, que contou com a participação de aproximadamente 50 pessoas, de todos os
segmentos da comunidade escolar. Infelizmente a audiência atrasou um pouco
porque, apesar de termos frisado isso na reunião anterior do Conselho, a
secretaria não estava presente Não responsabilizou a secretária pessoalmente.
Cobrou que o Consup tenha uma secretaria só para o órgão. Destacou a importância
da Audiência Pública, que não pode ser vista como uma atividade menor na
escola. Relatou os pontos de vista presentes na Audiência e já apresentados no
blog. Solicitou do Reitor informações em relação ao contrato dos servidores
terceirizados da merenda e sobre os demais contratos da escola, diante da
informação de que eles estariam sem receber.
O Reitor
respondeu à Adriana sobre os pombos, dizendo que o pregoeiro estava presente e
disse que há licitação no comprasnet. Dará andamento à questão de retirada dos
pombos e afirmou que a licitação de merendeira e recepcionista deverá ser
conhecida até o final de setembro. Quanto à proposição analisada no momento
anterior, conversar com o empresário que vai empregar mão de obra de
merendeira, chamando o GT, para que a merenda siga os parâmetros colocados.
A
conselheira Elaine completou o informe da conselheira Neila. Quando dizemos que
faltou a secretaria, não queremos dizer que faltou a secretária. Precisamos de
mais uma pessoa para dar suporte ao Conselho Superior. Foram encaminhadas
propostas na audiência sobre os pontos colocados. Disse que trará na próxima
sessão, para quando formos tratar do assunto, as propostas encaminhadas à audiência,
indicando que os conselheiros que ainda não tiveram contato com o Regulamento
(RAD), que o façam começando pelo Regulamento existente. O Conepe receberá as
propostas e mandará de volta ao Consup, para que todos possam se posicionar
sobre o assunto.
O
Conselheiro William solicitou esclarecimento sobre o assunto pautado (edital
para concursos).
A
conselheira Elaine informou que quando pautamos o ponto, estava diretamente
relacionado à distribuição de vagas para docentes e técnicos, como aconteceu no
início do ano de 2013, quando esta discussão passou pelo Consup. A Professora
Vera trouxe todos os cargos e o quantitativo de vagas que existia. “De repente,
por exemplo, não percebemos que está faltando assistente de aluno e alguém aqui
vai lembrar”, reforçou sobre a necessidade de discussão ampliada deste ponto.
Quanto ao concurso para ingresso de alunos, também é para começarmos a prever
que haverá um tempo para estes editais passarem por aqui. Soubemos de concursos
pela página do Colégio, quando deveriam ter passado por aqui.
O Reitor
disse que a falha é toda dele, por falta do hábito. Não há decisão além da sua
e os erros são dele e daqui para frente irão aparecer [os editais no Consup].
A
professora Eliana Myra disse que, em relação ao concurso de alunos, está na
fase que vai selecionar a empresa. Este ano são esperados 60.000 inscritos,
pela crise e o bom rendimento do Colégio no s exames, porque não houve greve...
_ disse. Em ano de greve, a procura cai. Disse que a "Secretaria" de
Ensino não tem condições de organizar provas para 60.000 inscritos. Lembrou que
a prova é elaborada pelos docentes da casa. Havia colocado na página que a
prova deveria ser 18/10 mas ainda não conseguiu contrato com a empresa que irá
realizar e deve ser 29 de novembro, porque há negociação com outras escolas que
realizam concurso para dar chance de os alunos participarem de todas. O que a
empresa fará será a operacionalização do concurso: contratar pessoas para
fiscalizar, alugar espaços. O contrato já passou pela mão da Procuradoria.
A
conselheira Neila, em relação aos editais de concurso para docentes e técnicos,
retomou o relato feito pela conselheira Elaine, lembrando que no início dos
trabalhos do Conselho, na gestão da Professora Vera, houve uma discussão aqui
do edital, havendo mudança do número de vagas. Acreditando que todos que estão
aqui têm sua contribuição a dar é importante que a Reitoria traga as
informações dos órgãos executivos competentes, como a Progesp e o Conepe para
informar o debate. Propôs que aprovemos uma resolução no Consup de que todos os
editais para concurso de docentes e técnicos devem passar por aqui e sejam
aprovadas pelo Consup antes de se tornarem públicos. Quanto ao concurso de
alunos, propôs que haja uma avaliação da terceirização deste concurso.
O
conselheiro Manoel propôs que os editais sejam apresentados 30 dias antes, aqui
no Consup, para debate. Em relação ao
orçamento, participou de reunião no Centro e soube que já está sendo proposto o
de 2016 para direções. Propôs discutirmos o orçamento de 2015, e que o orçamento
de 2016 seja apresentado até o dia 1º de março de cada ano. Quanto ao concurso
para alunos, já participou de vários. Frisou que os movimentos de greve não
tiram o brilho do CPII e nem sua excelência. Não viu redução de busca pelo
Colégio em anos de movimentos de reivindicação. Conversou com o Chefe de
Departamento de Informática e soube que não haverá informática para o Proeja
nos campi Centro, EN e Tijuca. O chefe e Departamento gostaria de
manter o curso. Gostaria de manter o curso.
Segundo explicou e de manutenção e suporte que tem mercado interessante.
O
conselheiro William solicitou que recebêssemos o estatuto modificado e foi
informado de que ele já foi enviado. Ressaltou
que algumas coisas precisam mudar e se for mudar tem que ser para melhor. Se
fosse para fazer como a empresa queria, haveria muito problemas na entrada de
SCIII e SCI em dia da prova do último concurso. É preciso estabelecer se
teremos o direto ou não de gerir o contrato. Em SCIII os fiscais apanharam dos
responsáveis porque a fila dava volta na rua. É preciso dialogar com os campi na
organização. A direção do concurso e pessoas da Reitoria estavam presentes e
ninguém sabia suas atribuições. Não dá pra acontecer o mesmo nível do stress no
novo contrato, em que questões deste nível precisam ser observadas. Estas
questões envolveram 4 ou 5 mil pessoas. O próximo concurso precisa ter uma
coordenação efetiva.
A conselheira Márcia Oliveira declarou
que, sobre os editais de concursos de alunos, pensamos na educação básica mas
há também os de pós-graduação, que têm algumas especificidades, com regras
definidas pela CAPES, depende de respostas da CAPES. O CPII apenas informa o
número de vagas disponível. Os outros editais são elaborados pela Pró-Reitoria.
Colocou em questão se vêm ou não para o Consup, ao que foi respondida que não
por alguns conselheiros.
Quanto ao Projeto do Curso de PREOEJA de
Informática, foi ela quem fez. O curso
tem mercado ainda, mas não para o aluno que vem do Proeja. Pela faixa etária,
ele já não consegue estágio, que é durante o dia. Quando era Chefe do Depto de
Ciência da Computação já tinha proposto que não tivesse no Centro e Tijuca,
porque são muito próximos, acabavam tendo turmas muito pequenas. Propôs outros perfis profissionais oferecidos
pelo Depto de Ciência da Computação. O departamento tem um número de professore
no Proeja com carga horária docente e a relação aluno-professor fica
desfavorável para o próprio departamento.
O Reitor declarou
ser da alçada do Reitor o uso da carga horária docente. Informou ter ido a uma
reunião em Brasília e, enquanto Reitor, disse que é no mínimo contraproducente
turma aberta com 2 alunos frequentando quando temos turmas com 30 alunos. Disse
que o Chefe sabe que o fórum inicial da discussão é dentro da Academia e este
debate já aconteceu. Não discute se o curso tem procura ou não porque as
estatísticas mostram que não tem procura. O departamento veio apresentar
questão agora, quando a escola determinou que não pode haver turma com
pouquíssimos alunos. Quando fazem a relação aluno-docente, entra o PROEJA. Sem
as turmas do PROEJA nossa RAD aumenta de 8 para 9,4. Sabe da boa índole do
conselheiro que levantou a questão e esta fala é um ponto de partida para que o
conselheiro possa refletir sobre um outro lado da questão.
A
conselheira Eliana Myra disse que o CEFET e outros institutos extinguiram
PROEJA, por falta de alunos. Disse que seria irresponsabilidade gastar 16
professores para 2 alunos, quando há turmas sem professor. Disse que há dois
anos o departamento foi avisado e pediu-se para segurar. Disse que está sendo
aberto o dobro de turmas de Informática no Ensino Médio Integrado. Insistiu que
estatisticamente o número de candidatos cai em anos de greve. A Pró-Reitoria de
Ensino tem 5 pessoas que não dão conta de fazer o concurso para tantas mil pessoas,
com carro, frete, sigilo da prova etc. Não temos esta condição aqui. Antigamente
o Edson ficava na gráfica, mas o número era bem menor. Os diretores receberam
convite para a PROEN, para uma reunião no dia 10 de setembro, para tratar
também deste assunto e haverá discussão dos problemas, da questão do que houve
para que não se repita. Uma vez aprovado o termo de referência, tentaremos
colocar estas cláusulas no contrato.
A
conselheira Cláudia disse que na época do concurso, vários pais nos procuraram,
inclusive alguns de candidatos, questionando a legitimidade do concurso e
relatando os problemas relatados por William e dos prazos. Houve falas,
inclusive de não confiança num concurso que não cumpriu prazos, colocando em
questão a legitimidade do concurso. A dúvida que ficou era a de como o Colégio
poderia cobrar isso da empresa enquanto contratante.
A
conselheira Eliana Myra informou que chegou decisão judicial condenando a
IDecan pagar multa, mas que o dinheiro vai para a Defensoria Pública.
O
Pró-Reitor de Gestão de Pessoas disse que no certame anterior não estava
previsto muita coisa no contrato. Disse que uma coisa é organizar concurso para
adultos e outra, para alunos. Informou que houve consulta informal a alguns
diretores e uma avaliação em relação ao termo de referência feito por ele
anteriormente. O diretor do campus escolherá a equipe com que trabalhará no próximo
concurso.
A
conselheira Cláudia perguntou se ao contratar a empresa havia o pré-requisisto de
já ter realizado concurso para alunos.
Ele disse
que convidou FGV, CESGRANRIO e outras de grande porte para não cair no mesmo erro.
A
conselheira Elaine disse, sobre a questão do Proeja, que gostaria de chamar a
atenção para o fato de que algumas turmas começam e vão minguando e precisamos
discutir o acesso e a permanência dos alunos. Este é um problema que persiste
no Pedro II, mas também em outros institutos, pelas questões de vida dos alunos
do PROEJA. Disse que pior que não dar educação é dar uma falsa educação. Quando
corrigiu redações de candidatos para UFRJ e as redações colocavam que era
covardia dar certificado sem a necessária qualidade. Com relação ao concurso, o
Pró-Reitor disse que procurou resolver as questões e cobrou que fosse feita uma
avaliação formal e como chefe de departamento viu algumas situações algumas
específicas da prova discursiva. Disse que as empresas não estão preparadas
para provas com crianças. Faltaram muitas coisas da nossa parte, como um
acompanhamento passo a passo. Começava treinamento no domingo e na segunda a
banca estava pronta, mas houve demora de uma semana para liberação. A pessoa da
empresa disse que o que valia era o calendário do Luís Almério e não o da
Professora Eliana. No concurso de docentes, foi vergonha alheia. Ao receber os
professores [recém-concursados], a primeira coisa que fez foi se desculpar
pelos problemas vividos. Precisa ter uma pessoa enfronhada que conheça do
assunto, como a Professora Eliana Myra, para acompanhar o passo a passo do concurso.
Precisamos assumir a nossa parte e ficar olhando de perto. Aluno parar em lugar
errado sempre houve, mas resolvíamos e tínhamos dinâmica para resolver, o que
foi impossível fazer com a empresa. Algumas vezes o pai não presta atenção para
o fato de que o filho pode fazer prova em lugar diferente do local desejado
para vaga. Espera mais tranquilidade e alguém o tempo todo. Disse que não foi
só a logística da aplicação da prova que teve questões. Houve outros problemas.
O
conselheiro Manoel disse que tem cuidado de nunca faltar às atividades enquanto
servidor. As turmas de 2014 com 2 alunos, a escola não implementou. Sempre louvou o PROEJA, apesar de ouvir que
os alunos não tinham o perfil dos alunos do Colégio e de que a qualidade iria
cair. O PROEJA é um desafio de inclusão para o CPII, é um curso para resgatar
de alguma forma a auto-estima. Fez pesquisa junto aos alunos sobre o que
desejavam e a maioria visava apenas ter o diploma, mas após o incentivo dos
professores, decidiram continuar nos estudos. Fez reunião com os professores de
LP de PROEJA para ver os problemas e há necessidade de cuidado maior com alunos
com histórico de fracasso. Se o Riocard atrasa e é constante isso no Proeja, é
preciso uma atenção especial. Eles precisam se sentir inseridos no Colégio. São
adultos muito sensíveis e precisamos repensar o PROEJA em diversos aspectos,
destacando as inteligências múltiplas dos alunos, que precisam de estímulo e de
tratamento diferenciado. O apelo que faz é que para as turmas que começam com
20. Quem diz que o trabalho do PROEJA é mais fácil, não conhece o trabalho do
PROEJA. A melhor forma de ingresso talvez não seja por um edital, mas talvez
seja a inscrição no campus. É preciso integrar mais o PROEJA à vida do campus, para que ele se sinta aluno
daquele campus. É um trabalho de inclusão muito importante que o Colégio Pedro
II deve continuar realizando.
O
conselheiro William disse que, quanto ao concurso, havia um cartão de inscrição
e um cartão de confirmação que poderia ter local diferente. Relatou novamente a
organização feita no campus SC no dia da prova. Há cursos oferecidos que
precisam ter uma lógica de pensar nos profissionais que têm espaço no mercado
de trabalho. Marcenaria, informática e outros. É ´preciso fazer um debate no Conepe
sobre quais as características do público alvo e decidir pelos cursos,
definindo também os locais melhores.
A
conselheira Eliana Mryra disse que existe o catálogo nacional do ensino médio e
só podemos decidir sobre os cursos lá listados. O de administração tem boa
procura por ser mais aberto. Em relação ao PROEJA, concorda com gênero, número
e grau. Terminou convênio com CEFET porque chamavam nossos alunos de burros e
reprovavam turmas inteiras. Professores faltavam muito, mandavam aguardar
enquanto consertavam o próprio carro. Relatou que recebeu ligação de aluno questionando
se poderia participar da solenidade do aniversário, frisando que era aluno do
PROEJA. No EN, a professora Ana Cristina está fazendo PROEJA com projeto coral.
Artur, de Caxias, disse que quer abrir lá.
A
conselheira Eliana Myra colocou em questão se divulga os nomes de servidores ou
não, em relação à solicitação feita sobre lotação de docentes.
O
conselheiro William C. disse que já está no portal da transparência, que se
fizesse isso para o Colégio Pedro II. Gostaria de saber como está escrito isso,
mas quer saber se há algum servidor que não está fazendo o que deve.
A
conselheira Elaine sugeriu que haja dos técnicos porque as pessoas gostam de
levantar boatos: “O técnico que trabalhava no setor tal e não trabalha mais lá
não está aposentado... Está onde?” Quanto ao levantado pela Professora Eliana
Myra, relatou a questão dos professores de 1992, e disse que seu grupo, que
entrou na justiça, ganhou 17 anos depois. Relatou da dificuldade de alguns
cargos estarem impossibilitados de pegar turma. Se tiver uma hora em que para
resolver as questões do departamento e só faltar isso, ela assume turma. Não vê esta situação como a que causa
impacto. O que vê como impactando tem a ver com a nota divulgada com o número
de quantitativo de docentes fora da sala de aula. Se olhar isso por campus, se entende melhor o número.
Algumas pessoas dizem que, ainda assim, é muita gente. Se vai fazer por nome,
por departamento...Há docentes em desvio de função? Precisamos de docente em
função técnica? No SOE, STEA não havia pedagogos e alguns professores ocupavam
estes cargos.
A
conselheira Elizabeth Dutra lembrou que no início do Conselho Superior
solicitamos que nos dessem uma listagem completa de todos os servidores docentes
e técnico-administrativos com sua lotação. Ao abrir, viu que não estava
atualizada, pois havia servidores que não estavam mais entre nós, na Terra,
outros em outros lugares. Solicitou a lotação dos docentes e dos técnicos,
dizendo que não há demérito em estar atuando em diferentes setores. Na época da
eleição para reitor ela era fiscal de um candidato e a de outro disse que só
vinha ao CPII quando havia eleição. Não é vergonha dizer que está afastado, não
precisa dizer o tipo de doença, se está em licença para estudo, ótimo.
Solicitamos uma lista atualizada.
Foi aprovado o envio da lista de
servidores e técnicos e votado que os editais de concurso para estudantes e
servidores precisam passar pela aprovação do Consup.
A
conselheira Márcia disse que a CAPES define o número de bolsas em janeiro e
isso é colocado no edital.
A conselheira Eliana Myra disse que a cada
reunião avançamos apenas um item de pauta e acrescentamos outros.
Foi definido o prazo
O Reitor disse que o governo só liberou
em agosto os recursos. Não estamos atrasados. O governo só definiu em agosto.
Para 2016 não haverá contingenciamento. Haverá corte. No custeio será corte de
10%. A única rubrica que aumentará e a assistência estudantil, por conta de
correção por IPC. O corte do orçamento em investimento reduziu investimento em
47% ou 53%. Está na LOA de 2016 3 milhões e 600 mil em investimento. Está
recebendo por mês 80% em média do previsto mensalmente. Relatou o acordo feito
com os serviços terceirizados para pagamento de 3 em 3 meses. Havia
recepcionistas, duas em cada campus e duas em cada Pró-Reitora. Disse estar
cortando. Disse que está extinguindo contrato com guardião de piscina, porque
não cumpriu o contrato. A luz não é paga desde abril. Vão pagar agora. Com o
dinheiro da luz, toca a escola. Disse que empenha na conta da luz. Liquidamos 8
milhões e recebemos 3,8 milhões. A cada mês colecionamos um passivo maior. Não
há mais tratamento diferenciado para as universidades. Estão todos na mesma
situação que nós. Empenha também na conta de luz e na conta de água, o que não
se constitui uma fraude contábil, porque a lei dá o direito de anular o
empenho. Hierarquizou merenda, aluguel da pequena cruzada, atividades dos
alunos. Descentralizou a estrutura que era gerida por um homem só. Em 2013 e
2014 surgiram uma série de instruções normativas do TCU. Ninguém crê que a
situação se modifique para melhor no CONIF. O governo acena com melhoras mas
não mostra.
A conselheira Elaine, para nortear as
informações da Pró-Reitora Jaqueline, está ciente dos cortes, mas dentro do que
sobra o Professor Oscar já mencionou algumas hierarquizações e gostaria de
participar deste debate. A administração tem a visão do todo e vai colocar
questões que precisamos lembrar. No início do ano os departamentos receberiam
uma verba, mas esta verba está na nuvem. Ela vinha em qual rubrica? Lembrou da
assistência estudantil. Gostaria de discutir prioridades: entre comprar livros
para a sala de leitura e comprar tablet, manifestaríamos nossa intenção. Para o
próximo ano, gostaríamos que passasse por nós com as prioridades, com todas as
questões.
O Reitor disse que ajustes foram feitos
no orçamento. Havia uma incerteza de quem era o CPII, que era tratado como IF.
Para eles que são 40 e nós um, por que faríamos diferente, incluindo o nosso
manejo didático-pedagógico? Quem viveu
numa rede federal não vai entender o que se faz na coordenação pedagógica e
insistiam em colocar a gente como campus em
expansão. O Reitor disse que somos mais antigos que o Mec, que os IFs. Seria
uma heresia. Disse que a proposta para
banco equivalente era para reduzir, dizendo que havia excesso de professores.
Mostraram arquivo que tinha muitos memorandos, desde o Professor Choeri. Disse
que a Professora Vera não colocou claramente como funciona, declarou. Criaram
aqui no CPII um fator de correção: temos 35 alunos, por termos ensino
fundamental I. Com o fator de correção
chegou-se a 18 por 1. Incluiu a recuperação, que em sua conta chegava a 25. Foi
ao Mec com números gráficos e assinou, evocando sua fé pública. Os campi do CPII têm situação específica. A
discussão dos 14 campi durou até dizer ao Ministro que não faz lei e o Ministro
tem poder para solicitar um PL. Jamais fará isso porque há na rede campi
inaugurados com cargos recebendo fomento, durante vários anos, vazios. Disse
que almeja um aumento de 7% do banco de Professores Equivalentes. Docentes
temporários saem e mão se consegue vaga. Houve concessão dos CD4 que faltavam
nos campi. O Banco equivalente terá alteração em todo o Brasil. A ideia deles
era a que tínhamos muito e foi mudado quando foi acatado o novo cálculo.
A Pró-Reitora Jaqueline disse, em relação
à proposta orçamentária de 2016: este ano Brasília passou o valor ao meio-dia
para lançarmos no dia seguinte até as 14h. A alocação de recurso é de custeio.
O investimento está lançado (material permanente e obra) e veio determinado por
e de 2015 e há dissídio coletivo de todas as empresas que nos prestam serviço.
Fez levantamento de todos os gastos e discriminou na LOA. Vai nos sobrar quase
nada. De terceirizados são quase 24 milhões. 2016 será um ano muito difícil.
Estão mudando contrato de vigilante diurno para porteiro, porque o contrato é
mais barato. A administração está trabalhando para sobreviver com os poucos
recursos. Relatou o fato de a conta de luz ter aumentado muito para todos e
para o Colégio, em função dos aparelhos de ar instalados.
A conselheira Elizabeth perguntou sobre o
impacto do seguro saúde.
Foi informado que o seguro saúde entrou
na conta de assistência estudantil.
A Pró-reitora disse que prevê as contas e
depois o material de consumo. O que sobra é para atendimento da demanda dos campi. Recebeu no início do ano apenas
1/18, quando o esperado era 1/14, antes da votação do orçamento e até agora 60%
da previsão orçamentária anual.
A conselheira Elaine disse que antes Professor
Oscar falou que houve corte mas a assistência estudantil foi mantida. Vê
demanda maior para o Consup dizer em que gastar. A assistência estudantil está
sendo utilizada. Perguntou sobre a divisão da verba para os departamentos.
Assistência estudantil é específica para
os alunos. É verba carimbada, disse a Pró-Reitora Jaqueline. Este ano recebeu
demandas da PROPGPEC e da PROEN. Está tentando negociar parte da assistência
estudantil enquanto custeio para investimento para fechar o projeto.
A conselheira Eliana disse que o dinheiro foi dividido entre os chefes
de departamento, bolsas de monitoria foram pagas com recursos da assistência
estudantil. Uma parte foi para auxílio aos Napne, verba de viagem para alunos...
isso sai da assistência estudantil.... houve saída dos alunos para Paraty.
A Pró-Reitora irá enviar aos conselheiros
o orçamento.
A conselheira Neila perguntou sobre o
cartão corporativo, usado pelas direções de campus, que só foi liberado no
segundo semestre no dia 03 de setembro, houve redução dos itens a serem
comprados e só poderá ser utilizado até 23 de setembro. Perguntou se a Reitoria vai cumprir suprir as
necessidades dos campi, fornecendo os
recursos para sua sobrevivência, ou se
os campi terão que fazer festa para arrecadar recursos.
O Reitor disse que não há recursos dos
campi, que a escola tem uma conta única. Disse que o cartão corporativo é alimentado
com a verba de custeio e que há instruções normativas determinando que o cartão
corporativo seja usado apenas para compras emergenciais. Exemplificou com a
pesquisa no peixe para pesquisa dos alunos. Afirmou que só pôde conceder agora
porque só foi aprovado em agosto e o governo recolhe em outubro o que não foi
empenhado. A escola precisa fazer a prestação de contas. Disse que o governo
recolhe em outubro e vai antecipar o recolhimento, daí o limite de 23 de
setembro. Se o dinheiro existisse, disse que estes problemas não estariam acontecendo.
Disse que vivemos um momento gravíssimo e que dentro da própria instituição é
cobrado como o é fora.
A conselheira Neila lembrou da
necessidade de votar sua proposta de definição de uma data para que o GT de
Assistência Estudantil apresente seu trabalho ao Consup.
Houve a votação e, como havia 12
presentes, indicou que fosse referendado na próxima sessão. Ao ser questionado
pela conselheira Neila sobre a próxima sessão, pediu para que chamassem o
Conselheiro Marcelo que “havia saído para urinar, se não poderia vir executando
pelo caminho a conclusão”, [para encerrar a votação].
O conselheiro Marcelo chegou relatando
que havia “meliantes assaltando na porta de SC”.
Foi realizada a votação, a data foi aprovada
e a sessão, encerrada.
Veja aqui o documento entregue à Reitoria, no início da sessão do Conselho pela CPPD:
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CMnlqbU5oU1pqQXM/view?usp=sharing
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
02/09: mais uma sessão para discutir o Estatuto sem quórum!
Aproximadamente às 13h45, o Reitor leu a lista dos presentes e cancelou, por falta de quórum, a 80ª Reunião Extraordinária do Conselho, que continuaria a discussão sobre as emendas ao estatuto do CPII.
Estavam presentes 12 conselheiros, dentre eles Elaine, Manoel Almeida, Andreza Pereira, Lucas Sarmento, Adriana Freitas, Cláudia Souza e Luciana Zanetti. A conselheira Neila, que informou que se atrasaria, chegou às 13h55, com a sessão já encerrada.
O quórum necessário para alteração do estatuto é de 16 conselheiros.
As autoras do blog, mais uma vez, apontam a urgência e a necessidade de o Conselho avaliar os motivos de tantas sessões sem quórum, assim como de planejar estratégias para evitar lamentável situação.
A quem interessa adiar a revisão do Estatuto?
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Amanhã, 02/09, estatuto volta à pauta e 03/09, pontos importantes a discutir
Aqui estão as emendas já aprovadas ao estatuto: https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CUnE0Rm96Q1dtc1k/view?usp=sharing
E a convocação para a reunião:
E a convocação para a reunião:
Audiência Pública sobre RAD de 1/9
A audiência contou com a presença de cerca de 50 pessoas, entre servidores e responsáveis, e recebeu avaliações sobre as portarias aprovadas recentemente e propostas para a Regulamentação da Atividade Docente, agora em debate na comunidade escolar.
Muitos servidores e uma responsável saudaram o momento de discussão ampliada possibilitada pela audiência pública.
Foram explicitadas, no debate, diferentes concepções sobre escola, sobre gestão e sobre docência. Uma delas defende que a regulamentação da docência passa apenas por definir carga horária e outra, pela criação de regras para definir o espaço do ensino, o da pesquisa, o da extensão e o da gestão nas atividades desenvolvidas pelos professores do Colégio. Uma articulação com o PPPI também foi defendida.
Um dos pontos mais citados foi a igualdade de regras, incluindo carga horária, para todos os docentes, de todos os departamentos, sejam eles efetivos ou contratados. A transparência em relação ao número e à lotação dos docentes também foi cobrada.
A exigência institucional de projetos para dedicação exclusiva também foi rechaçada, em nome da criação de políticas para possibilitar aos docentes desenvolver projetos de pesquisa, extensão ou gestão.
A necessidade de regulamentação das atividades dos servidores técnicos foi indicada, para que todos conheçam seus direitos e para que haja mais igualdade de tratamento aos servidores, possibilitando a todos participarem de projetos institucionais.
Veja os documentos enviados pelas asssembleias da ADCPII e do Sindscope aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CRWdKLXp5RHZ0Qm8/view?usp=sharing
http://sindscope.org.br/lutas/geral/sindscope-publica-deliberacoes-e-encaminhamentos-da-assembleia-do-dia-1o-de-setembro/
Veja os documentos enviados pelas asssembleias da ADCPII e do Sindscope aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CRWdKLXp5RHZ0Qm8/view?usp=sharing
http://sindscope.org.br/lutas/geral/sindscope-publica-deliberacoes-e-encaminhamentos-da-assembleia-do-dia-1o-de-setembro/
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