sexta-feira, 26 de junho de 2015

5ª Audiência Pública do Consup sobre Estatuto e Regimento

No dia 25 de junho, dia de paralisação dos servidores, aconteceu, de 11 até pouco depois de 13h, no Teatro Mário Lago, a 5ª Audiência Pública do Conselho Superior para discutir o Estatuto e a organização administrativa  do Colégio (Título I, Capítulo III do Estatuto). 

A audiência contou com a presença de um número significativo de servidores, tendo mais de 100  pessoas assinado a lista de presença. Vários conselheiros estiveram presentes.

Mais uma vez o GT Estatuto e Regimento coordenou a atividade, para a qual foram convidados os autores das propostas de emendas à estruturação das Pró-Reitorias: o GT/ADCPII e servidores de SCI. O Reitor também foi convidado, já que a Reitoria foi a autora da proposta de divisão em Pró-Reitorias  vigente e defende sua manutenção. A Reitoria enviou resposta, através da secretaria do Consup, de que quem defende a modificação do Estatuto é que deve defender sua proposta. O Reitor não compareceu  à Audiência nem se fez representar. (Das 6 audiências realizadas pelo Conselho só compareceu a uma.) Lamentável!

Após as apresentações do histórico das discussões sobre Estatuto desde 2013 (com o início da atuação do Conselho Superior no Colégio) e da pesquisa realizada pela Conselheira Elaine Barbosa sobre a organização dos 38 Institutos Federais (links abaixo), os proponentes de modificações apresentaram suas propostas .

Vários servidores avaliaram a organização administrativa do CPII, fazendo considerações sobre as prioridades na organização e levantando importantes questões como a importância das atividades de pesquisa e extensão (para todos os servidores). a necessidade de propostas de desenvolvimento humano na escola (para todos os segmentos), o equilíbrio na divisão entre gratificações para cargos docentes e técnico-administrativos, a manutenção das atividades que foram bem sucedidas.

Um servidor apresentou a proposta de realização de um plebiscito sobre o tema, o que será avaliado no Conselho Superior.

Ao final do debate, os componentes do GT lembraram a importância da revisão do Estatuto, à qual se seguirá a construção do Regimento. Informaram sobre a possibilidade de apresentação de emendas através dos conselheiros.

Histórico das discussões sobre Estatuto:

Pesquisa sobre estruturação em Pró-Reitorias:


domingo, 21 de junho de 2015

PTD: nova proposta, com RETROCESSOS, a ser votada no dia 23/6,14h, no Conepe

Não podemos aceitar mais retrocessos! Por que diferenciar docentes entre os departamentos? Que especificidades devem ser resguardadas? Os docentes dos departamentos que têm maior carga horária é que sempre pagam a conta da falta de planejamento?
Vejam a proposta sobrecarga horária...
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CUkVoazV0elFlUkU/view?usp=sharing

Termos de referência de contratos com Idecan (concurso para docentes)

Termo de referência 05
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CMlNQUWZBemtKOXM/view?usp=sharing

Termo de referência 06
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CQXl5VmItaEY0VkU/view?usp=sharing



Próximas sessões: 24/6, quarta, 14h, Auditório Pinheiro Guimarães



Dia 15/6: informes e algumas decisões importantes na 71ª reunião extraordinária

A Sessão, marcada para 10h, iniciou-se às 10h40 com a presença dos Conselheiros: Oscar, William, Beth, Elaine, Manoel, Adriana, Cláudia, Celso (suplente do Marcos), Márcia, Eliana, Arthur, Luciana, Marcelo, José Dias, Aluísio, Ana Lúcia e Flávia. A conselheira Neila não esteve presente por motivo de doença.
O Reitor abriu a Sessão com a leitura do Ofício nº 48, da SETEC/MEC, encaminhado aos Institutos Federais e ao CPII. A SETEC solicita que lhe sejam enviados os Regimentos internos, as atas, as pautas e a composição dos Conselhos diretores (CODIR) e dos Conselhos Superiores.
A conselheira Cláudia expôs a preocupação dos pais/responsáveis com a perda de aulas por motivo de paralisação e por outros motivos (falta de água etc.). Deixou claro que não se trata de cobrança, mas sim de uma preocupação. Indagou sobre recente campanha para doação de utensílios para o refeitório da SC. Questionou a necessidade desse tipo de campanha, uma vez que há verba para essa finalidade. Perguntou sobre a doação dos livros de Francês. Disse que eram 28 para o 6º ano e 27 para o 8º, mas que apenas 9 e 4, respectivamente, foram doados até agora. Encaminhou esse questionamento à Ouvidoria, mas não obteve resposta.
O Reitor respondeu que a Chefe do setor de nutrição informou que não há por que fazer campanha. O problema foi a falta de funcionários para lavar e fazer a reposição. Não há solicitação de material para esses refeitórios, pois o problema não existe.
            A conselheira Luciana informou sobre as duas reuniões realizadas pela Comissão de pais de SC, nos dias 23 e 30/05. Deixou claro ser contra qualquer tipo de doação, já que existe verba. Sugeriu que a questão dos contratos das cantinas entre na pauta, uma vez que, segundo ela, há muitas irregularidades nesses contratos. Leu MOÇÃO de repúdio e indignação, elaborada pelos pais presentes à reunião do dia 30, em que se destaca o descaso da Reitoria e das Direções de SC I e de SC III, que não compareceram, apesar de terem sido formalmente convidados. Apenas os Diretores de SC II compareceram.
            A conselheira Márcia informou que precisará se ausentar da reunião em breve. O Conselheiro José Dias afirmou o mesmo.
            Com a saída dos dois conselheiros, a Sessão ficou sem o quórum mínimo (16, em se tratando de Sessão para discussão de Estatuto). Decidiu-se, então, terminar a parte de informes e encerrar a Sessão sem que entrasse no item de pauta “Estatuto”.
            O conselheiro William informou sobre deliberação da última Assembleia. Disse que há um indicativo de greve do Sinasefe para o dia 13/07. Disse que é preciso aguardar a nova Assembleia para se discutir sobre a preocupação manifestada pela conselheira Cláudia. Declarou que o termo enviado aos técnicos, sobre carga horária de 30 horas semanais, entra em desacordo com a Portaria da Reitoria sobre esse assunto, não sendo possível assiná-lo.
            O Reitor explicou que a Chefia do Gabinete cometeu um engano, reconhecendo que o último parágrafo do termo é excessivo.
            O conselheiro Marcelo informou que chegou uma grande quantidade de papel higiênico e que sua distribuição pelos campi já havia começado. [Havia falta de papel em vários campi.]
            A conselheira Elaine informou que soube que a Prefeitura do Rio já realiza a alternativa de pagamento direto ao terceirizados quando a empresa não executa esses pagamentos. Explicou que o informe visa a contribuir para que a administração vença essa dificuldade, que foi apontada em Sessão anterior. Solicitou o envio dos termos de referência 05 e 06/2014, da Progesp, como necessários para a plena compreensão dos contratos com o Idecan (concurso de alunos e de docentes).
 A conselheira reiterou o pedido de discussão sobre as cantinas e solicitou que a moção da comissão de pais de SC seja incluída na Ata.
O Reitor falou brevemente sobre licitação e contratos.
A conselheira Elizabeth indagou se é apenas uma questão de preço. Sempre ganha quem tem o menor preço?
O Reitor explicou que se pode vincular exigência técnica e preço. Mas todo o processo fica mais demorado.
A conselheira Luciana reiterou a necessidade de todos receberem toda a documentação necessária para análise da questão das cantinas.
A convite do Reitor, a Profa Celsa, da Diretoria de Assuntos estudantis, comunicou que as reuniões para tratar da política de assistência ao educando estão paradas porque os estudantes não comparecem. Declarou que estão fazendo pesquisas, indo a outros Institutos Federais e que perceberam que o documento inicialmente apresentado ao Consup é de fato temporário. Há muito o que se resolver.
A conselheira Elaine perguntou por que os estudantes não estão comparecendo, querendo saber se eles estão sendo devidamente avisados.
O conselheiro William C. destacou a necessidade de os estudantes ocuparem o espaço. Diz que não se pode ficar esperando, uma vez que há urgência na definição dessa política.
A  Profa Celsa disse que os estudantes são maduros para algumas coisas e não o são para outras, demonstrando irresponsabilidade em alguns momentos.
A conselheira Luciana, membro dessa Comissão, disse que só houve convocação para uma reunião e avaliou que o informe sobre não haver reuniões pela ausência dos estudantes estava confuso.
A conselheira Elizabeth destacou que ainda há muita dificuldade na participação democrática e reiterou o pedido da conselheira Elaine de verificação de quem são os estudantes e de como está sendo feita a comunicação entre a Diretoria de Assistência estudantil e eles.
A Profa Celsa declarou, então, que não receberam os nomes dos estudantes. Ora, se não sabem nem quem são os estudantes, como então afirmar que a ausência deles é que estaria impedindo a realização das reuniões? Pareceu-nos óbvio, a essa altura, que ainda não houve nenhuma convocação desses estudantes!!
            O conselheiro Manoel retomou a fala (do início da Sessão) do Reitor, quando este afirmou que “sem caridade não há salvação”, pois a escola tem verba e não necessita de caridade para suprir suas necessidades. Quanto à questão da suposta ausência dos estudantes nas supostas reuniões da Comissão sobre a política de assistência estudantil, declarou sentir-se pouco à vontade para avaliar a situação sem que os conselheiros do segmento estudantil estejam presentes e lembrou a todos que eles já apresentaram suas dificuldades de comparecimento quando as sessões são pela manhã. Lembrou, ainda, que eles já pediram para que se paute essa questão.
            A conselheira Adriana lembra que o encaminhamento dos nomes deveria ter sido feito por e-mail. Sugeriu que divulguem as datas das reuniões para que possamos ajudar na divulgação, de forma a garantir a participação de todos.
            A conselheira Cláudia, também membro da Comissão, lembrou que cobrou na última sessão informes sobre o andamentos dos trabalhos da Comissão, já que não fora mais convocada. Concordou com os conselheiros Manoel e Elizabeth quanto à necessidade de discutirmos as dificuldades de participação das representações do segmento estudantil.
            O conselheiro Celso declarou ser de fundamental importância garantir e facilitar a participação dos estudantes, ou se perde a paridade de representação conquistada.
     Ao final dessa discussão, ficou evidente que os trabalhos da Comissão precisam ser encaminhados com mais celeridade e com a participação de todos. A retomada dos encaminhamentos e das reuniões foi aprovada com 11 votos a favor, nenhum, contra e 4 abstenções.
           O conselheiro William C. propôs a realização de nova audiência pública para tratarmos do tema sobre a estrutura do CPII. Indagou o Reitor sobre poder colocar, na página da escola, a sua avaliação da última Audiência, já que a Reitoria o fizera.
O Reitor respondeu que a notícia postada na página não foi dada por ele e sim pelo setor de Comunicação Social.
         A conselheira Elaine declarou ser a favor de outra Audiência, desde que o dia , o local e o horário favoreçam a participação dos membros do Consup, dos servidores docentes e técnicos, dos pais e dos estudantes. Confirmou o envio aos conselheiros do estudo comparativo que fez sobre pró-reitorias nos Institutos Federais e que apresentou na última Sessão. Precisa apenas atualizá-lo antes de enviar.
            Com 13  votos a favor, 1 contra e uma abstenção, ficou aprovada a realização da Audiência.
           A conselheira Eliana Myra sugeriu que a redução de tempos de aula necessária para permitir a locomoção daqueles que sairão dos seus campi e depois terão que retornar seja votada pelo Conselho, de modo a dividir a responsabilidade e para que ela possa responder, quando questionada, que foi uma decisão do Consup. Proposta aprovada com 13 votos a favor, um contra (voto do Reitor) e uma abstenção.
         Por fim, votou-se pelo dia 25 de junho, das 11h às 13h, no Teatro Mário Lago. Os campi deverão organizar o horário especial para a liberação de todos que desejarem participar.

         A conselheira Elaine solicitou que a secretaria do Conselho organize o espaço para a Audiência.

sábado, 13 de junho de 2015

Progressão à classe de professor titular

Os conselheiros Manoel Almeida, Neila Espindola e Tarcísio Motta fazem parte do GT do Conselho que elaborará  os critérios para progressão à classe de professor titular, a serem enviados à CPPD.
Se você tem proposta, envie-nos, por aqui ou por e-mail.
Veja a portaria que regulamenta a progressão.
http://www.lex.com.br/legis_24911236_PORTARIA_N_982_DE_3_DE_OUTUBRO_DE_2013.aspx

Próxima sessão: dia 15, segunda, 10h, para discutir estatuto

Esta sessão acontecerá no Auditório Pinheiro Guimarães, no Prédio da Reitoria.


A discussão sobre terceirização ocorrida no dia da paralisação, 09/06

Às 14h30min foi aberta a reunião pelo Reitor e feita uma fala pelo conselheiro William C., propondo tratar da agenda do Conselho e da necessidade de realização de novas audiências públicas para discutir a organização da escola (pró-reitorias), suspendendo a partir daí a sessão.

A conselheira Elaine disse que não se manifestou por e-mail para tratar da suspensão ou não da sessão porque isso não deve ocorrer por e-mail. Disse que considera importante discutir isso. Lembrou que há um ato acontecendo agora e que ano passado fizemos reunião durante a greve para decidir sobre assuntos pertinentes ao movimento. Sugeriu que as sessões em dias de paralisação aconteçam com pauta pertinente ao movimento. Sugeriu tratar como primeiro ponto o tema aprovado na última reunião, sobre terceirizações.

A conselheira Neila retirou a fala, por ser igual à da conselheira Elaine.

A conselheira Vanessa disse que a comunidade está aguardando as informações sobre a terceirização.

Houve consenso em função da proposta de uma pauta sobre terceirizações e agenda do Conselho.

O Reitor informou que há por volta de 40 contratos.  Apresentou uma tabela em que se encontravam listados, com empresa, tipo de serviço, prazo do contrato e situação de pagamento.

Quanto à Rigicar disse que está em aberto a fatura de maio. O servidor Joil, Professor de Educação Física que atua na área dos contratos, disse que está totalmente em dia. Ele vigora até que a nova licitação se encerre. Disse que estão tentando tirar esta empresa. Há uma licitação em processo (terminando edital para fazer licitação).

A conselheira Elizabeth perguntou se o término do contrato implica na contratação dos servidores pela nova terceirizada e o Sr. Joil disse que há uma prática de manter os mais antigos, mas isso fica a  encargo da empresa.

A conselheira Elaine disse que as merendeiras não estão recebendo. Se a escola está em dia, como elas não estão recebendo?

Aproximadamente nesta parte da reunião o auditório da PROPGPEC, onde acontecia a sessão, foi ocupado por muitos dos  servidores e estudantes, que retornavam do ato na Reitoria. Muito bom ter o auditório lotado!

Ao longo do tempo, disse o Reitor, a Rigicar nunca esteve em dia, mesmo em momentos em que não havia crise, havia atraso. O contrato foi firmado antes de 2013 e a empresa, mesmo fora da crise, deixava as funcionárias com atraso de salários. Disse que em breve haverá licitação pública, uma só, para cozinheira e recepcionista. Pode ganhar uma empresa para cada contrato ou uma para os 2. Está fazendo o edital para que o contrato  seja firmado com empresa especialista na função. Disse que já está na hora de pagar a parcela de março. Disse que no último mês receberam a liquidação cheia. Disse que há uma tentativa de reduzir despesa onde há gordura. Disse que recepcionista atende ao público e não pode estar dentro de uma sala.

A conselheira Elaine perguntou o que precisa fazer para eles pagarem e as merendeiras voltarem ao trabalho.

O Reitor disse que recentemente fizeram o pagamento e mesmo assim não executaram o pagamento e um setor recebeu a demanda e transformou em notificação e gerou multa, permitindo considerar esta empresa inapta a disputar uma próxima concorrência.

O Sr. Joil disse que há um limite: punir a empresa. Só pagá-la quando estiver em dia com todos os funcionários e este é o papel do fiscal, que atesta a nota e envia para o financeiro. Para pagar a empresa tem que ter um caixa e ela não tem dinheiro para pagar e nós pagamos só se ela tiver pagado...  Há fiscais que o são a contragosto e às vezes fiscalizam mal, disse o Sr. Joil. Foi criado um Núcleo de Fiscalização que entra em contato com a empresa. Disse que o CPII em toda sua história só multou uma empresa e agora foram 10 multas, 2 advertências, 1 impedimento (Owlas) e 39 processos. Disse que as empresas criam tanto problema e só aqui estão porque ainda não houve licitação. Disse que espera, com licitações melhores, tirar as empresas fundos de quintal. Disse que a comissão é nova, Núlceo de Apoio à gestão de contratos.

A conselheira Adriana agradeceu ao Sr.  Joil o trabalho na fiscalização. Defendeu as multas para não responder solidariamente a isso.

Um presente disse que há os prefeitos que são fiscais de execução, verificando se os trabalhadores estão indo ao serviço. Na falta deles, fala com a empresa. Fora isso há o fiscal que entra em contato com a empresa. Não pagando, manda para um gestor que abre um processo contra a empresa. Às vezes ela não paga e acontecem as multas. Hoje tem uma conta vinculada para pagar diretamente aos funcionários, mas a escola ainda não sabe como fazer isso.

O Reitor disse que não é a mesma coisa de quando o juiz determina pagamento em depósito. É uma cláusula em que a contratante faz diretamente o pagamento.  Fez com a Owlas e o Banco não quis pagar porque disse que não tinha autorização do gestor financeiro. A escola não sabe ao certo como fazer isso. Precisa estudar e fazer com segurança. Os jovens servidores estão fazendo um curso para isso.

O Sr. Joil disse que há dúvida de como fazer pagamento e como multar. Disse que colocar no SICAF tem dado resultado. Disse que há empresas que tomaram multas altas.

A conselheira Neila perguntou sobre a situação orçamentária atual da escola, lembrando que o orçamento de 2015 ainda não passou pelo Consup. Perguntou se os repasses para o CPII foram normalizados. Destacou que estes problemas são causados pela terceirização e perguntou quais cargos foram de fato extintos no SPF, lembrando também da importância de a definição de vagas para concurso ser feita no Consup.

O Reitor informou que no próximo Conif o valor dado ao Mec será distribuído entre os Ifes. Disse que a LOA saiu sem contingenciamento. Os cortes não são orçamentários e sim financeiros. Será dividido ainda. Se houve contingenciamento no MEC em 31%, devemos trabalhar com o aprovado menos 30%. Cozinheira, recepcionista (técnico em secretariado é similar), porteiro, motorista, pintor, eletricista, bombeiro, manutenção em geral são cargos extintos, esclareceu o Reitor.

O conselheiro William C. disse que o de vigilante não está extinto.

O Reitor disse que um dos contratos de uma firma era para técnico em enfermagem (que não consta do rol de profissões do Mec) e ele foi feito para cuidar de criança com necessidades especiais e está sendo feita licitação e deve assinar o contrato com uma empresa.

 Informou, ainda, haver 3 contratos de Tecnisan, dois de manutenção (como o mesmo objeto). Um deles foi extinto, há pouco. O Reitor disse que, precisando de mão-de-obra foi feito isso. A manutenção predial está em dia, mas não foi suficiente para a empresa fazer o pagamento total.

O conselheiro Tarcísio demonstrou a estranheza diante do fato de a empresa ter recebido e não ter efetuado o pagamento.

O Sr. Joil disse que havia um pedido de repactuação dos valores feito pela empresa. Disse que hoje o CPII tem uma dívida de 1.600.000. Disse que o CPII deve a repactuação de fato, não o repasse mensal. Disse que a Tecnisan forçou a barra, para receber, porque o contrato estava no final. Disse que entrou com o processo de todos os anos de atraso.

A conselheira Elaine lembrou que o ato que está acontecendo é em função de a demissão do funcionário da Tecnisan, Rafael França, que foi quem falou em nome do grupo também no Consup e gostaria de saber o que o Colégio pode fazer em relação à retaliação que o funcionário sofreu injustamente; o que se pode fazer pelo funcionário, para impedir que a empresa tenha uma prática abominável como esta.

O conselheiro William C. disse que estava conversando com o Professor Oscar e estava cobrando uma questão que já ficou pública, de que o trabalhador foi demitido porque teve a atitude intempestiva de não assinar o ponto. Disse que é natural que o trabalhador que não recebe salário, auxílio alimentação e auxílio transporte não assine. A escola não pode corroborar com isso. Disse que está havendo uma admissão pela nova empresa e este funcionário não pode ser sequer avaliado em função da demissão por justa causa.

O Reitor disse que qualquer ação nesta escola é de responsabilidade dele e ele responde por todos os atos. É notório que apesar de oposto ao William, Selmo e vários outros, mantém uma relação cordial com vários deles. Afirmou que quando Selmo lhe apresentou o problema, que é igual ao de William, argumentou que é preciso que resguardemos a ação do fiscal. Quando a escola manda pagar integralmente e divulga que o serviço não foi prestado, porque o ponto estava assinado?  Vários assinaram o ponto sem estar realizando o serviço. Realmente é fato que não é justo que um receba todas as penalizações da empresa. Disse que Rafael França receberá dele um texto e será convidado a entregar seus documentos para análise de uma outra empresa. Disse que foi muito bom que partisse de Elaine e de William, com quem tem boa relação. Pede que o pleno não retire a alçada do fiscal de agir como fiscal. Disse que remeterá à nova empesa um documento relatando que a falta dele foi cometida por todos os demais e que não é justo que apenas um esteja nesta consideração e que seja reconsiderada a demissão por justa causa. Se ele estivesse no contrato extinto, a demissão seria normal. Se está no contrato vigente, que seja reconsiderada a decisão.

A conselheira Elizabeth perguntou se os funcionários do contrato extinto não trabalham mais.

Outro contrato será celebrado em primeiro de julho.   

O Reitor disse que o edital de 2011 tinha uma série de impropriedades e está corrigindo nos novos. Informou a Lei, 8667, e disse que as empresas às vezes não têm condições de honrar. Quanto menos possibilidades tem a empresa, menor preço coloca. O menor preço ganha sempre, porque é só preço. Por isso, tem que dificultar o procedimento para filtrar as empresas capazes.

A conselheira Elizabeth disse que funcionários da Tecnisan tinham recebido carta de demissão.

O Reitor disse que devem ser do contrato extinto.

A conselheira Elaine entende que não seja intenção de ninguém desautorizar um fiscal, mas acha difícil que uma empresa nova, que vai entrar, vá querer contratar alguém que foi demitido por justa causa. Propôs que discutamos a revisão da advertência que levou à demissão por justa causa, a revisão da demissão aqui. Uma simples indicação não dá conta, na sua opinião, e isso pode demorar um pouco. Gostaria que revíssemos o que foi feito por uma indicação de um fiscal. Ele [o servidor terceirizado] estava à frente e foi destacado como bode expiatório. Lembrou que Rafael foi quem expôs a situação no Consup. Foi escolhido a dedo e não podemos ser ingênuos de acreditar que ele tenha sio o único a cometer intempestividade. Errar é humano e a pessoa que cometeu pode rever. Errar é humano.

O Reitor disse que não é como age Oscar Hallac. Disse que irá desfazer a intensidade daquilo.

O conselheiro William C. disse que o fiscal de contrato é para fiscalizar se o contrato está sendo cumprido e não para isso. Disse que não consegue compreender o fato de o Colégio estar em litígio. Não dá para penalizar o trabalhador porque não recebeu o salário. Há que se respeitar os contratos porque os salva-vidas não vêm e não são penalizados? Por que Rafael será?

O Reitor disse que o último repasse foi cheio e o próximo também será.

O conselheiro Tarcísio disse que queria falar de algo mais geral. Esta sessão do Consup é uma aula sobre o que o o PL 4330 irá agravar. Como pode ser que os trabalhadores terceirizados só recebam após o processo de repactuação com a empresa contratante? Precisamos lembrar que cozinheira é servidor e a rede federal precisa incorporar essa reivindicação. Para demitir o Rafael a burocracia, que é lenta para tantas coisas, foi rápida demais. Leu os memorandos assinados por servidores da escola, um deles pelo Sr. Joil, presente à sessão, que indicavam proibição de ingresso do servidor no colégio, dentre outras sanções. Afirmou que precisamos ser mais assertivos, revertendo essa história toda. A burocracia, que deveria garantir a defesa foi rápida porque era hora de penalizar.

O Reitor continuou lendo a tabela dos contratos terceirizados. Disse que há licitação para substituir a Owlas.

A conselheira Elaine disse que os servidores da empresa não estão vindo há um mês e o Sr. Joil disse que há 7 processos contra a empresa.

O conselheiro Tarcísio perguntou sobre a previsão de regularização de pagamentos. O Reitor disse que com normalidade o governo costuma fazer dois repasses no mês e está no prazo.

O conselheiro William C. disse que se todo dia fizer memorandos sobre o que não está funcionando, só fará isso na direção de SCII. Disse que há 3 meses há muitos problemas de falta de servidores terceirizados. Afirmou novamente não dar para obrigar o cara sem salário, sem vale transporte, a trabalhar. Muitos vinham trabalhar até meio dia e iam trabalhar em outro lugar. Precisamos dar conta de algum instrumento para que as empresas não deixem de pagar os trabalhadores. Quem tem que garantir o funcionamento é a empresa e não o funcionário. O problema não é dele, e sim da relação contratual que precisa de cobrança.

A conselheira Elaine lembrou que dentro da ideia de encaminhar propostas, na sua fala fez a proposta de o Consup elaborar um documento, uma resolução, para que seja revertida a demissão por justa causa, votando uma resolução neste sentido, alterando. Tivemos uma audiência pública para discutir a estrutura da escola e um dos argumentos era que que gestão de pessoas é uma coisa muito mais ampla e que a proposta passava pelo cuidado e atenção a todos. É desta forma que a gestão de pessoas trata os terceirizados? Quer ver na prática o que está sendo falado.

Existe uma proposta de que o fiscal refaça o trabalho. Tarciso disse que o ato não era motivo para pedir a demissão.

A confecção de uma resolução do Consup para que o procedimento adotado pelo fiscal seja contextualizado e comunique a empresa que não era motivo para substituição.

Ia acontecer a votação quando a conselheira Eliana Myra pediu a palavra para dizer que é difícil conseguir fiscais de contrato e que temos que ter limite ou os fiscais se sentirão tolhidos ao cumprir sua função. Disse ser fiscal de cuidadores. Disse que talvez o Joel tenha exagerado e o Rafael também. Quer que, passado o calor da situação, não exageremos e pensemos na situação do Rafael e na do gestor do contrato, que é garantia para nós todos. Disse que punir o fiscal também é difícil e que a figura do fiscal é importante para a qualidade dos serviços que prestamos.

A conselheira Elaine encaminhou o texto de uma forma menos pessoal. É fato a questão da dificuldade de obter fiscais, reconheceu. A ideia é fazer que ele pense bem entes de tomar certas decisões e que, ao tomar decisões, o faça de forma contextualizada. Talvez a pessoa precise ser preparada para ter uma certa atuação. A proposta final foi de que a escola reveja a ação de indicar a demissão por justa causa.

A conselheira Elizabeth disse que os servidores talvez não estejam sendo preparados para a função que exercem, que é de fiscalizar a execução do contrato.

A conselheira Ana Lúcia disse que não é a favor de indicar ao fiscal que refaça um documento e que ele não foi ouvido e estamos julgando o fiscal sem que ele seja ouvido.

Colocada em votação a proposta da conselheira Elaine Barbosa, ela foi aprovada, com voto favorável de todos, exceto dos conselheiros Adriana, Marco Antônio e Aluísio (contrários) e do Reitor e dos conselheiros Ana Lúcia e Artur (ques se abstiveram).

A sessão foi encerrada por volta de 16h15min e ficou acordado que na próxima sessão, dia 15, será inserido o ponto da agenda de reuniões do Conselho.



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Audiência Pública sobre Pró-Reitorias

 No último dia 3 de junho, o Auditório Pinheiro Guimarães esteve lotado de servidores, que participaram da Audiência Pública  do Consup sobre a estruturação das Pró-Reitorias. Na mesa, coordenando a atividade, os conselheiros Elaine Barbosa, Neila Espindola e William Carvalho, que compõem o GT sobre Estatuto e Regimento. Também estiveram presentes o Reitor (pela primeira vez presente  a uma Audiência Pública), os 5 Pró-Reitores e alguns conselheiros, dentre eles Tarcísio Motta e  Elizabeth Dutra.
Há propostas de modificação na divisão das Pró-Reitorias que serão discutidas pelo Conselho Superior.
Manifestaram-se muitos servidores da Progesp, que defenderam a manutenção do setor enquanto Pró-Reitoria com base nas ações que têm sido implementadas nos últimos anos.
A Conselheira Elaine Barbosa apresentou importante estudo em que constatou que dentre 38 institutos federais e o Colégio Pedro II:
- todos possuíam Pró-Reitoria de Ensino;
- 37 possuíam Pró-Reitoria de Extensão;
-38 de Pesquisa ou Pesquisa e Pós-Graduação ou Pesquisa, Pós-graduação e Inovação ou Pesquisa e Inovação;
- 38 de Administração ou Administração e Planejamento;
- 30 de Desenvolvimento Institucional;
 - 6  instituições possuíam Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas.
O Conselho Superior discutirá qual a composição que terá mais condições de desenvolver os três eixos principais das atividades de nossa escola: o ensino, a pesquisa e a extensão.


quinta-feira, 4 de junho de 2015

A Reunião de 25 de maio: progressão na carreira, DE, terceirizações, entre outros pontos

Aproximadamente às 13h40min do dia 25 de maio, com 13 conselheiros presentes, foi iniciada a 67ª reunião extraordinária do Conselho Superior. Esta reunião teve como presidente o substituto do Reitor, Professor Marcelos Caldeira.

A conselheira Cláudia deu informe sobre a reunião de pais do dia 23/5, em que foi combinada uma nova reunião para o dia 30, às 11h, com convite ao Reitor para estar presente. Na reunião de pais também foi tirado um ato por mais segurança, daqui do CPII como das escolas do entorno, com caminhada pelo bairro, para o mesmo dia 30, às 9 h na entrada do Pedrão.

A conselheira Vanessa disse que os pais não têm encontrado a lista atualizada dos membros do Conselho no site. Até a última semana não estava lá. Tem verificado que alguns e-mails têm retornado por nomes incorretos de conselheiros. Solicitou verificação.

A conselheira Júlia disse que o horário das reuniões do Conselho não tem favorecido a participação dos conselheiros estudantes, já que têm sido marcadas várias no mesmo horário e dia da semana.

A conselheira Adriana disse que mesmo com o Reitor não presente, colocaria a questão das merendeiras, que é uma das preocupações na Tijuca II, porque na Tijuca I a merendeira tem ido trabalhar.

O Conselheiro Tarcísio solicitou a inclusão do ponto de pauta “Terceirização”, já indicado por e-mail, reiterando  a necessidade de pautá-lo.

A Conselheira Elizabeth apresentou a proposta de transmissão ao vivo da sessão do Consup, dizendo da experiência do Sinasefe, declarando ignorar a tecnologia necessária para implementar a proposta.
O Conselheiro William C. disse que participa do Conselho Superior do IFSP, onde a transmissão é feita através da intranet. Disse que se houver dúvida, basta consultar o Instituto. Disse que são duas câmeras: uma webcam e outra para captar as imagens do ambiente.

A conselheira Vanessa disse que participou de eventos assim e é de fácil implementação, não tem custo.
O conselheiro Tarcísio disse que não há dificuldade técnica, mas precisa que se faça uma solicitação ao Setor de TI para que viabilize os equipamentos e o wifi necessário.

Foi colocada em votação a concordância com a transmissão ao vivo das sessões do Consup e, por unanimidade, aprovada.   Em seguida, o encaminhamento ao setor de TI, a providência dos equipamentos necessários e a viabilização da transmissão das sessões, o que também foi unânime.

O conselheiro Tarcísio disse que caso haja dúvida sobre como fazer, o Conselho do IFSP já realiza a transmissão e pode ser consultado.

O Conselheiro Manoel disse que foi procurado há mais de um mês por uma professora de Matemática do Campus Centro, dizendo que a mudança de regime de um professor de 40h para DE havia sido negada. Disse que não deveria ser a PROGESP a tratar a situação já que existe uma CPPD no Colégio. Disse que trouxe para discussão e esperava ver o responsável pela PREOESP para dizer como proceder, já que esta é uma competência do Conselho.

O conselheiro William C. disse que fica muito à vontade porque desde 2012 a prioridade declarada do governo era para contratação de professores de DE. Já que os novos têm que obrigatoriamente ser DE, não vê por que os que desejem passar para DE internamente não possam fazê-lo. Além de pedir esclarecimento, é preciso definir o padrão da mudança. Disse que também precisa ficar claro o tempo mínimo de DE para levar para a aposentadoria.

A conselheira Elaine disse que a questão é exatamente esta. A escola nunca normatizou quanto tempo o professor precisa estar no regime A, B, C OU D para fazer jus à aposentadoria da DE, ficando a decisão ao sabor do bom senso ou da ética particular. Para não acontecerem problemas, as instituições federais precisam ter isso normatizado. O que aconteceu é que a PROGESP não poderia dizer que não. É preciso ter clareza das regras.  Deveríamos fazer o que o TCU fala, de 5 anos, mas deveria haver uma regra de transição, se for possível. Não dá pra nenhum setor negar se não está normatizado e necessariamente tem que passar pela CPPD e passar por aqui.

Um conselheiro perguntou sobre a procuradoria, se teria sido consultada e o Professor Marcelos disse que não.

A Conselheira Elaine disse que a regra não pode ser aplicada sem que seja divulgada com a devida antecedência.

O Conselheiro Manoel disse que o TCU foi provocado por um IF ou Universidade sobre um pedido de inconstitucionalidade para garantir a aposentadoria com o regime de DE. A partir da análise dos documentos, o TCU determinou ao Mec que orientasse os IFs a procederem uma regulamentação. O TCU, ao determinar que o MEC faça isso, nos diz que este tempo não pode ser inferior a 5 anos, dando as razões, que considera muito tristes, algumas delas sugerindo que todos estariam requerendo de forma ”ardilosa”, querendo levar vantagem, violando o princípio da moralidade administrativa. Disse ser engraçado que só se pensa nisso com os servidores. Disse que alguns institutos federais já normatizaram, como o Instituto de Campina Grande, desde que o servidor se comprometa a ficar 5 anos no regime.

A conselheira Elaine disse que a regra de transição poderia ser essa: a pessoa poderia receber uma proporcionalidade ou se comprometer a ficar 5 anos para receber a DE.

A Conselheira Neila também falou, destacando a urgência e a importância da regulamentação.

 O conselheiro Tarcísio disse que o Colégio não pode negar a dedicação exclusiva a quem solicita e é muito ruim que a escola, sem nenhuma avaliação político-pedagógica, negue um regime de dedicação exclusiva. A discussão é qual o prazo que a pessoa tem que ter para se aposentar com a DE.  Lembrou que esta é uma questão própria dos que entraram no serviço público já há algum tempo, que terão proventos integrais na aposentadoria. Não pode ser aqui [no Consup] que iremos corroborar com a perda de direitos. No futuro isso será resolvido por conta das reformas feitas (que redundaram na perda da aposentadoria integral) e fez uma proposta de encaminhamento: que encaminhemos para a CPPD a elaboração da normatização, com uma regra de transição, para que passe a valer daqui a 2 ou 3 anos até chegarmos aos 5 anos estabelecidos pelo TCU, para voltar ao Consup. Enquanto isso a escola não pode negar DE ao professor que tenha projeto aprovado por seu departamento.

A conselheira Elizabeth, pegando o gancho da CPPD, gostaria que o Conselho fizesse esclarecimento às pessoas que fazem parte da CISPCCTAE sobre dias de reunião e sobre o trabalho realizado. Solicitou à secretaria para que compareçam ao Consup e digam quem são e quando se se reúnem. Ficou na dúvida sobre quem faz parte e se se reúnem regularmente.

O conselheiro William C. indicou que os estudos feitos pelo Conselheiro Manoel também fossem enviados. Com 11 votos e 2 abstenções, foi aprovada a proposta apresentada pelo Conselheiro Tarcísio.

A conselheira Elizabeth reafirmou que gostaria de saber quem são e a periodicidade das reuniões da CISPCCTAE, o que foi aprovado.

O Conselheiro Manoel citou a portaria nº 1044, de 06 de abril de 2015, dizendo que fosse encaminhada à CPPD um estudo semelhante ao do RSC, para que feitas as alterações propostas, sejam aprovados aqui as normas para progressão a Professor Titular. Informou que participou do CEFET DE banca de avaliação e poderia subsidiar a CPPD, mas que precisaríamos discutir e adaptar ao CPII, já que o CPII, apesar de equiparado aos Institutos Federais, não se transformou em escola técnica.

A conselheira Elaine destacou o papel da CPPD na normatização. Disse que esta portaria, como está, provavelmente não atende a quase ninguém. Considera que a CPPD será capaz de fazer isso até com certa rapidez. Acredita nisso, por conta do que fizeram para RSC.

O Conselheiro William C. disse que foi feita regra para impedir a mudança. Uma das regras é estabelecer um percentual como cota anual. É preciso fazer uma transição para que as regras que não foram ocupadas sejam ocupadas. Temos que garantir até 20% das vagas, se houver mesmo o percentual, já que não foi feito, e temos que aumentar, já que vamos para o terceiro ano sem regulamentação _ defendeu.

O Conselheiro Tarcísio disse que a CPPD também está assoberbada de trabalho. Fez uma pergunta direta ao Manoel, sobre a possibilidade de elaborar uma proposta nossa [no Consup] para agilizar a situação. Sugeriu elaborar uma proposta e remeter à CPPD, para que não seja ainda mais adiada.

Os conselheiros Tarcísio, Manoel e Neila comporão o GT e organizarão a proposta a ser apresentada na próxima reunião ordinária de 16/7.

O Conselheiro Tarcísio disse ser necessário que a Reitoria apresentasse aos conselheiros todos os contratos de mão-de-obra terceirizada e até quando está pago cada um, para daí iniciarmos a discussão. Para nos anteciparmos aos problemas, precisamos ter clareza sobre isso. Soubemos de mais cortes na Educação que poderão ter impacto ao longo do ano. Declarou ser um absurdo não termos as informações e indicou que a Reitoria remeta aos Conselheiros os contratos.

O Conselheiro Marcelos disse que temos cerca de 40 contratos de mão-de-obra. Hoje cada contrato tem um gestor e dois fiscais. Informou ter assinado hoje um pagamento para Rigicar, empresa de recepcionistas e merendeiras. Cairá nesta semana.  Uma coisa é a Reitoria apresentar a listagem e outra coisa é se o conselho deseja que o gestor venha ao Conselho prestar esclarecimentos. Disse que algumas dessas empresar apresentavam problemas de ordem trabalhista muito antes do que passamos a viver agora. Relatou sua experiência em Niterói [onde é diretor] em que lavrava ata diante de problemas, para que a empresa fosse mais tarde considerada inidônea. Perguntou se os conselheiros desejavam a presença da Olla e da Rigicar.

A conselheira Elaine disse que abrir contrato pela página do Colégio é muito difícil e reforçou a solicitação da cópia dos dois contratos dos concursos de alunos e de docentes, impressos. O concurso de docentes está fechado e o resultado não está publicado ainda. Gostaria de conhecer o contrato e seu gestor. O acesso pela transparência pública está complicado, afirmou.

O Conselheiro William C. gostaria de ter cópia de todos os contratos, porque tem escutado que está no contrato que o Colégio pode ficar 90 dias sem pagar. O que tem é a lei das terceirizações, que,  numa excepcionalidade, pode acontecer isso  e o que se tem feito é transformar excepcionalidade em regra. Disse que gostaria de ler no contrato e não está escrito isso no contrato. Se queremos questionar as empresas temos que ficar em dia com as obrigações. A UFRJ parou para o governo resolver a situação, não deu jeitinho. Que fique claro que a União não repassou recursos, para que possamos cobrar da União e não dos terceirizados.

A conselheira Cláudia disse que quando pediu para discutir o ponto é porque quer saber também como a escola vai resolver sem merenda. Não disseram que a escola não pode funcionar sem merenda? Está funcionando sem merenda.  Já estamos há algum tempo neste pagamento escalonado. Para ela o principal são estes serviços agora: a merenda e a manutenção. Como estávamos com um vazamento no pátio do Campus II e um outro no 4 º andar do Campus II. Com a intenção de ver resolvidas estas questões,  fizeram a reunião no sábado e os pais querem saber como se resolve isso sem merenda. Será que terá que acontecer aqui o que aconteceu na UFRJ? É isso que queremos ouvir do Reitor no sábado, disse a conselheira.

A conselheira Adriana disse que fossem discutidos na ordem as questões das merendeiras e as demais.

A conselheira Elizabeth disse que os contratos viraram lenda. Não sabemos na realidade do que ocorre. Reiterou a necessidade de acesso aos contratos para o concurso de técnicos. Disse da realidade dos psicólogos, que imaginavam ir para os Sesops trabalhar com as crianças, mas ficaram na Progesp. Reiterou a solicitação do contrato para concurso para técnicos [também feito pelo IDECAN].

Na próxima reunião do Conselho Superior, será apresentada uma tabela, sobre a quantas anda o pagamento e número de trabalhadores. A convocação do gestor da Rigicar está aprovada.

O Conselheiro Manoel apresentou uma proposta de calendário de reuniões para o Consup, que foi aprovado.
9/6, terça, 14h
15/6, segunda, 10h, exclusiva para Estatuto
24/6, quarta, 14h
10/7, sexta, 10h
16/7 , ordinária, quinta, 14h - Proposta para Carreira de Professor Titular

A Conselheira Júlia propôs incluir um debate sobre o Código de Ética Discente.

O Conselheiro William C. disse que este debate precisa ser feito do ponto de vista estatutário.

A conselheira Júlia disse que não haverá representação discente no Conepe, na discussão do Código de Ética Discente.

O Professor Marcelos disse que em Niterói entregou proposta para os Grêmios e os estudantes apresentaram propostas.

A Conselheira Júlia esclareceu que a questão é que no Conepe, onde acontecerá a aprovação, não haverá representação dos estudantes.

O Conselheiro Tarcísio disse que o que cabe ao Consup é a discussão do Código Discente. Tem que discutir o fato de não ter participação discente no momento de aprovação do Código, remetendo ao Consup. Propôs discutir o método e pautar este ponto numa reunião futura.

O Conselheiro William sugeriu alterar a composição do Conepe para já ter a garantia da presença dos estudantes naquele fórum.

A Conselheira Elaine disse que propôs no Conepe, que fossem convidados 2 ou 3 estudantes, para que eles pudessem discutir junto aso componentes do CONEPE.  Sugeriu a presença e quer ouvir dos estudantes suas propostas. Entende que a aprovação pelo Conepe é prévia e depois vem para cá.


Com o acordo de que na próxima reunião ponto será pautado, a reunião foi encerrada.