quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

NOVA DATA DE REUNIÃO

Hoje, às 18h50min, recebi a convocação para a próxima reunião, antecipada em dois dias.
Não recebemos, ainda, a proposta orçamentária detalhada para discussão na reunião.


Data: 11 de março.
Horário: 10 h
Local: Auditório Pinheiro Guimarães - PROEN

PAUTA:

1 - Regulamento Interno para Concessão do Reconhecimento de Saberes e 
     Competências (anexo o ofício);

2 - Deflagração do processo de Confecção do Regimento Geral do Colégio
     Pedro II; e

3 - Despesas orçamentárias previstas pela Reitoria.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vejam a pauta da próxima reunião, 13 de março

  A reunião, conforme mensagem encaminhada, será no Auditório Pinheiro Guimarães.
  Solicitei por e-mail a divulgação antecipada das propostas da reitoria, para que os docentes possam ter acesso e apresentar suas considerações.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

NOVA COMPOSIÇÃO DO CONSUP




Primeira reunião ordinária de 2014

Às 14h40min, do dia treze de fevereiro, teve início a primeira reunião do Conselho de 2014, com a presença de Miguel Villardi, José Mauro Oliveira, Marta Castilho, Flávio Nehrer, Rosânia Virgínio, Cinthia Henriques, Elizabeth Dutra, William Carvalho, Leonardo Brito, Luciana Zanetti, Ana Céli de Souza, Ana Lúcia Sênos, Rafael Almada, Antônio Lopes, José Dias, Marcelo Rocha, Jesen Baptista, a do reitor e a minha. O Reitor apresentou os novos membros presentes a esta sessão: Rafael Barreto Almada, indicado pelo Mec como suplente (Pró-reitor de extensão do Instituto Federal do Rio de Janeiro); Ana Lúcia Sênos de Mello, representante titular do Colégio de Dirigentes; Jesen Baptista dos Santos Júnior, representante suplente de Daisy Lúcia Oliveira, também do Colégio de Dirigentes e Cinthia Henriques de Oliveira, nova suplente de Leonardo. Leu também a nova composição do Conselho (vide anexo). Logo após colocou em discussão seu entendimento anterior sobre o impedimento de participação da Professora Ana Céli, licenciada para estudos, argumentando que a licença a impossibilitaria de exercer a representação. Ana Céli já havia divulgado por e-mail esta questão e Elaine, eu e William, nesta ordem, havíamos manifestado discordância em relação a este entendimento. William, na reunião, argumentou que ela está afastada de suas funções docentes e não da representação docente. O Reitor consultou o Conselho para referendar a proposta de William e não a do Reitor, o que foi feito. A secretária do Conselho, senhora Leda, apresentou novo entendimento sobre a composição da suplência. William propôs que se estude a situação de Andréa, que ocupa agora cargo de direção, após o Reitor afirmar que sua situação permanece a mesma (ela foi eleita para representar os técnicos e continua técnica). O reitor destacou, ainda a vacância da suplência de Flavio Nehrer, Marta Castilho e Luciana Zanetti. Informou que justificaram a ausência Elaine Barbosa, Flávio Balod, Jaqueline Batomarco e Andréa Bandeira. Ausentes, ainda, Daisy Oliveira, diretora do Engenho Novo, representada por Jesen, e Mônica Lucena, sem representante. O Reitor disse que houve conflito no Engenho Novo e, por isso, elas não vieram. Informou que as aulas no segundo turno foram suspensas hoje, ainda por conta da violência no local.
William interrompeu para propor o estabelecimento de calendário para discussão do estatuto com a comunidade escolar. Oscar disse que a Reitoria fez um documento para discutir o Regimento, via departamentos.  Lembrou de inclusão de pontos de pauta futuros. Acordou que em assuntos gerais seja feito um calendário para debate sobre regimento geral.
Iniciando a discussão sobre o ponto de pauta, o Reitor passou a palavra a Ricardo Bentim, Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, que apresentou um estudo de proposta orçamentária, a partir da que já analisamos ano passado. Lembrou que a Pró-reitoria de Administração é a responsável pela execução da proposta. Disse que daria um panorama do Colégio.  Esdras Rabelo, da equipe da PDI, destacou que  o Colégio administra apenas 17% do orçamento. Apresentou, em linhas gerais, a proposta orçamentária e perguntas foram feitas durante a apresentação. Alguns pontos que destaco, segundo minha avaliação e meus registros:
·         O orçamento de 2013 realizado foi maior que o planejado para 2014, porque ao planejamento inicial para 2013 foram incorporados aditivos, o que também é possível acontecer em 2014;
·         o CPII arca com 90% do mestrado para servidor, realizado em parceria com a UFF;

·         Luciana perguntou se poderia haver mudança em algum empenho, o que foi respondido que sim, se dentro de uma grande “setor”, como por exemplo, nas despesas continuadas com concessionárias de serviços públicos (água,luz, telefone, internet) ou nas de investimento (equipamentos e obras).
·         Perguntei sobre o significado de um código de apoio à capacitação e se era para servidores docentes e técnicos, o que foi respondido que sim. Rafael Almada, representante do Mec, disse que se tratava do Plano de Formação Inicial e Continuada dos professores da educação básica: formação junto a professores de outra redes. Ele preside o fórum de pró- reitores de extensão do Conif. O orçamento do Conif aprovado para assistência estudantil na rede federal de educação profissional era muito mais baixo em relação ao da Universidade. Aumentaram em 43% o orçamento de todos os institutos da rede federal. Disse que no Ifrj usam o auxílio ao estudante para monitoria, bolsa, alimentação, transporte.
·         O Reitor disse que encerrou a contratação de auxiliar de enfermagem com a chegada de concursados. Lembrou da contratação de cuidadores para os campi I.
·         Marta perguntou sobre cozinheiros e enfatizou a necessidade de verba para manutenção predial, indispensável para o início das atividades de alguns campi.
·         Oscar disse que teve a intenção, ao assumir de fazer uma descentralização orçamentária dos campi e que não havia anotações pontuais sobre o consumo de cada campus. Ficou estabelecido com os dirigentes que este controle será feito por cada campus este ano. Disse estar empenhado em dividir os relógios dos campi e o gás também. O orçamento não é proposto pela IFE, mas pela união. Disse que o aluno do ensino tecnológico vale 2 ou 3 vezes mais do que o do ensino básico.
·         José Mauro falou da importância de incluir a manutenção da piscina, diante das mudanças na administração do espaço.
·         Levantei a necessidade de contratação de auxiliar de serviços gerais ou de manutenção, já que o pessoal que atua nos campi é contratado apenas para limpeza e necessitamos (já que não há mais concurso) de pessoas que possam transportar armários e livros, por exemplo, principalmente no início do ano.
·         Luciana perguntou sobre o projeto de biblioteca digital que acontece em Realengo.
·         William, quando foi dito sobre os gastos com luz e água, perguntou se é possível deslocar recursos para investimento para gastar menos com custeio e mais com investimento. Oscar disse que William, estando na administração seria benéfico para a escola, pois todos o conheceriam como gestor, como uma grata surpresa. Respondeu em relação à possibilidade de trocar. Disse que a piscina de Realengo vazou durante algum tempo, faltando água nos campi, inclusive com a compra de carro pipa. Disse que houve campus querendo ter mais do que os outros, como foi o caso com a distribuição dos técnicos ontem, segundo o reitor. Oscar disse que há o desejo de dividir a responsabilidade com todos os 14 diretores e William é um deles.
·         A distribuição do orçamento será feita de acordo com a área construída e com o número de alunos, disse Ronaldo, da equipe da PDI.
·         José Mauro disse que não há nenhum funcionário seja de limpeza, manutenção ou recepção de alunos no Complexo Esportivo porque os funcionários que lá estavam lotados foram transferidos para SCII e SCIII. Perguntou como será a lotação dos servidores para o Complexo Esportivo. Bentim disse que a distribuição de servidores é feita pela PROGESP, quando efetivos e pela de Pró-reitoria de administração, quando da distribuição de contratos. Disse que a pergunta é mais pertinente para a PROADM ou para a reitoria em pessoa.
·         O Reitor saiu da reunião, deixando-a sem coordenação.
·         Marta colocou a questão de onde devemos discutir determinadas situações importantes como quando e onde investir estes recursos. Disse que esta discussão deve acontecer após a apresentação.
·         Rafael lembra que é importante que os Conselheiros saibam que o valor é calculado em função do número de matrículas e parabenizou o reitor pela proposta de distribuição por campus.  Sugeriu ao Conselho propor a política de economia de recursos, como temporizador de energia. Disse conhecer o Esplanada Sustentável (plano citado por Bentim) mas poderia haver ações conscientizando os professores, funcionários e estudantes.  A assistência ao estudante é calculada em relação ao IDH do município e se consegue menos por isso. Há a proposta de cálculo de IDH por campus. O que vem na planilha CONIF pode ser “injusto”.
·         Depois de algum tempo sem coordenação, os conselheiros escolheram, seguindo sugestão de um servidor, o conselheiro de maior idade, Miguel, para dirigir a reunião. Foi-nos informado que o Reitor estava resolvendo problemas graves. Pouco depois, o Reitor retornou, informando que a diretora de São Cristóvão I, Professora Lourdinha, estava com gravíssimos problemas, com apenas 6 servidores para cuidar de 400 alunos. Disse que deslocou terceirizada, copeira, vigilante, um rapaz do transportes e a recepcionista da Reitoria para cobrir a falta de servidores.

·         William disse que estamos num momento de transição e repetiu a necessidade de investimento em determinados campi.
·         Miguel disse que antes de ser equiparado aos Institutos Federais o Colégio tinha o orçamento calculado por outra base e perguntou se hoje, com o valor do estudante da educação básica abaixo do de ensino tecnológico o CPII  corre o risco de perder. Oscar lembrou da situação do Colégio, de excepcionalidade na rede.
·         Falei que, em relação à especificidade do Colégio na rede, o Reitor precisa fazer a defesa político- pedagógica das questões específicas em todos os fóruns e que, para isso, acredito que terá a parceria do Conselho Superior. Afirmei que o departamento de primeiro segmento tem estudos em relação à necessidade de docentes, por exemplo, para a realização com qualidade de nosso projeto pedagógico.
·         A equipe da PDI concluiu a apresentação dizendo que há 25 milhões ainda não comprometidos com o custeio.
·         Houve uma fala de que ficou estabelecido pelo Colégio de Dirigentes um percentual para a Reitoria destinar aos gastos.
·         Há a possibilidade de o Colégio solicitar, através de outros projetos, verba para ônibus, sala de leitura, etc. Cabe procurar linhas de crédito vinculadas aos projetos.  O FNDE é via de aquisição de projetos.
·         Sugeri para que a comunidade escolar fique mais habituada e competente no acompanhamento dos gastos da escola, que a Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional poderia disponibilizar relatórios semestrais ou trimestrais simplificados.
·         Leonardo sugeriu formarmos uma comissão para acompanhar a montagem dessa peça de orçamento e ilustrar de forma mais clara o trabalho sobre orçamento.
·         William falou dos 25 milhões que sobram no orçamento e gostaria de verificar se não haveria possibilidade de aumentar este valor, reforçando a necessidade de nos debruçarmos sobre a destinação destes recursos ainda para 2014. Perguntou que tipo de sobra estão nos 25 milhões.

·         Marta lembrou que já existe uma comissão para discussão do orçamento.
·         Eu disse que precisamos ter acesso ao orçamento detalhado. Esta apresentação em linhas gerais não nos possibilita opinar e decidir enquanto órgão máximo da escola.
·         William fez a proposta de que o detalhamento da previsão de gastos planejados pela reitoria seja apresentado ao Consup em duas ou 3 semanas, deixando  a  previsão para 2015 para abril. Sugeriu que se reeditasse a comissão também para acompanhar isso e que façamos uma reunião do Consup a respeito disso. Defendeu o debate político das prioridades de toda a escola no Conselho, o que não se contrapõe ao levantamento das necessidades feito junto aos diretores dos campi.Ficou aprovado que na primeira quinzena de março será marcada uma reunião para  a comissão  (William, Marta, Leonardo e Waldemar) e o conselho discutirem o assunto.

O Reitor apresentou a proposta de regimento da CPPD, que foi aprovada pelo Conselho.
Disse, ainda,  ter uma proposta de Regimento e hou para o Colégio e houve uma sugestão de que a reitoria encaminhe para discussão por campus a proposta e as novas propostas venham para a aprovação no Consup, com contribuições feitas até abril deste ano.
Por volta de 18h,solicitei a discussão de alguns pontos importantes que não haviam sido tratados, diante do desejo de muitos para encerrar a reunião, apesar de ela ter iniciado com significativo atraso.
Obtive a palavra e saudei a reitoria pela iniciativa de promover uma aula inaugural com discussão político-pedagógica, o que não via há muito no Colégio, e pela a proibição de cobrança de taxas numa escola pública. Aliás, solicitei a confirmação da proibição para todos os campi, já que soube que haverá um campus que fará festa com vendas. Lamentei, por outro lado, a elaboração e divulgação de portarias sobre assuntos tão importantes quanto a regulamentação do trabalho docente. Solicitei, ainda, informações sobre o banco de professores equivalentes e sobre a progressão para professor titular.
O reitor afirmou que a proibição é para todos. Quanto ao banco de professores equivalentes, afirmou que Nilva Celestino(MEC) afirmou para Marcelus que o decreto já está pronto para publicação(novo decreto que trata do banco de professor equivalente e insere o Pedero II - talvez na primeira quinzena de março tenha esta publicação). Disse que hoje está na página documento do Conif relatando sobre a progressão para professor titular. Sobre a  regulamentação da profissão docente, o assunto está sendo tratado  no Conepe e chegará ao Consup.
Marta manifestou preocupação com os campi Humaitá I e Tijuca I, que não tiveram as aulas iniciadas por falta de condição dos prédios, levantando a necessidade de que os esforços para as aulas começarem sejam  mantidos. Oscar disse que hoje de manhã solicitou a presença da defesa civil na Tijuca.
Oscar  disse que há uma solução barata e rápida para a Tijuca. As aulas começarão dia 17 no prédio da Tijuca II. Quanto aos 12 ítens dados pela Comissão de Pais e servidores do HI, verificou que todos os extintores do colégio estão vencendo em fevereiro e serão substituídos até março e haverá dedetização e desratização em todos os campi. Há a avaliação de que tudo foi cumprido. Amanhã haverá nova reunião.
Luciana perguntou sobre a previsão de entrega das obras de SC e Oscar disse que o atraso no Humaitá se refletiu aqui. Depois do Humaitá, será concluída a rampa de SC (em março).
Luciana perguntou sobre a previsão de merenda aos sábados e Oscar disse que as merendeiras trabalharão em escala, incluindo os sábados.

A reunião terminou por volta de 18h30min.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Próxima reunião:13/2, 14h

Conforme convocação enviada hoje, a 7ª reunião  ordinária será no auditório Pinheiro Guimarães e a pauta proposta  é esta:
- Informes
- Posse dos novos conselheiros
- Apresentação de estudo orçamentário para 2014
-Assuntos gerais

Um ano de atuação do Conselho Superior: momento de necessária avaliação e consolidação de conquistas

Após as eleições (acontecidas nos dias 12 e 13 de dezembro de 2012) e a posse (no dia 21 daquele mesmo mês), o primeiro Conselho Superior do Colégio começou efetivamente a atuar em 08 de janeiro de 2013.
Passado pouco mais de um ano, iniciando um novo ano letivo, cabe uma avaliação de nossa atuação e do papel desempenhado pelo primeiro Conselho Superior do Colégio Pedro II. Começo e solicito contribuições nessa avaliação...
É importante lembrar que nossa candidatura (representada por mim) resultou de intensas conversas e negociações de um grupo de docentes do primeiro segmento que desejava ter suas reivindicações e projetos representados na escola, buscando dar visibilidade e voz a um segmento que muitas vezes parecia silenciado, mas que muito tinha e tem a dizer. Outros docentes, desejosos de vivenciarem uma escola mais integrada, menos fragmentada, identificados com os princípios e propostas por nós defendidas, nos apoiaram e fizeram de nós (eu e Elaine) as docentes mais votadas. Todos reconhecíamos o papel importante que cabe ao Conselho, como órgão máximo da escola, definidor de regras e políticas.
Na época da campanha, divulgamos algumas propostas e os princípios que pautariam nossa atuação.  Declaramos nosso compromisso com a defesa do caráter público da escola, com a transparência, a equidade, a participação e o planejamento necessários a uma escola de fato democrática.
Presentes a quase todas as reuniões do Conselho (faltamos pouquíssimas vezes, quando não conseguimos reagendar outros compromissos), atuamos de forma propositiva, procurando resguardar, reafirmar ou garantir estes princípios. Foi assim na elaboração do Regimento Interno do Conselho, na votação dos orçamentos para 2013 e 2014, na elaboração das regras para a eleição para reitor e diretores gerais dos campi, na modificação do calendário letivo de 2013 (após a greve), na proposição e organização da eleição para CPPD, na cobrança de informações sobre Concurso Público, na denúncia de critérios desiguais para a concessão de licenças para estudo, na participação nos GTs (sobre o ingresso de filhos de servidores e sobre a CPPD),  na ida a Brasília para garantir a participação dos responsáveis dos alunos menores nas eleições para diretores, na apresentação de um resumo das discussões do Conselho no Encontro de Professores da Associação de Docentes, na discussão sobre a necessidade ou não de mudanças rápidas no Estatuto. Também considero relevante destacar que mantivemos sempre, em todas as discussões, o respeito aos membros do Conselho e às diferentes opiniões ali apresentadas, não nos furtando, obviamente, de nos contrapormos quando julgávamos necessário.
Não podemos deixar de dividir com os leitores do blog nossa alegria por conseguirmos participar das reuniões ativamente, registrá-las e divulgá-las através deste veículo.  Não esquecemos de cobrar, por diversas vezes, a atualização da página do Colégio, com a divulgação das pautas e a necessidade de aprovação e divulgação das atas, o que ainda não aconteceu. Mas este blog cumpriu importante papel, principalmente em relação à transparência do Conselho e de algumas ações da Reitoria. Ele foi organizado no dia 11 de janeiro de 2013, logo após a primeira reunião e buscou atender à vontade de compartilharmos nossa visão sobre o desenrolar das discussões e decisões com alguns companheiros que não estavam tão próximos no dia a dia da escola. Foi um sucesso!! Até agora mais de 7 mil visualizações! Ouso dizer que as visitas foram feitas por muitos dos que compartilham nossos princípios e votaram conosco, mas por muitos representantes de outros campos políticos também...
Muito ainda temos que avançar no Conselho Superior e no Colégio! Garantir a independência do Conselho frente a outros setores/instâncias da escola, para que ele seja de fato superior e exemplo do que o trabalho coletivo pode conseguir é um grande desafio! Acompanhar as condições (ou falta delas) de trabalho e estudo na escola, organizar a consulta à Comunidade Escolar sobre as mudanças que ainda podem ser feitas no Estatuto (o que propomos fosse feito antes da discussão no Conselho, mas não foi aprovado), agendar e propor alternativas para a discussão do Projeto Político-pedagógico, cobrar o planejamento aos setores competentes para que os professores que estejam cursando mestrado e doutorado tenham licença integral e para que o número de contratos temporários seja cada vez menor, efetivar estratégias para que a representação seja de fato democrática, como a realização de audiências públicas.
Começamos mais um ano de trabalho, com algumas iniciativas interessantes e necessárias da Reitoria (uma aula inaugural com discussão político-pedagógica; admissão do uniforme de educação física até 30 de março, diante do forte calor; proibição de cobrança de taxas e de venda em eventos, já que somos uma escola pública;  propostas de alteração da estrutura administrativa dos campi – estas logicamente serão discutidas e aprovadas ou não no Consup)... Antigos problemas continuam sem solução para o início das aulas: ainda há campi sem ar condicionado, outros não têm nem prédio em condições de abrigar os alunos, há pouquíssimos servidores técnicos em alguns campi , portarias que deveriam ser resoluções, após discussão no Consup, normatizando aspectos importantes da vida da escola,  são expedidas nas férias, sem discussão coletiva...
Muito ainda temos que fazer! Por muito ainda temos que lutar! Vamos continuar defendendo as instâncias coletivas como os melhores espaços para garantir os princípios em que acreditamos, não só pela aprendizagem que o compartilhar promove, mas para que todos assumamos nossa parte na responsabilidade de construirmos uma escola mais justa, que ofereça oportunidades para que todos aprendam e trabalhem com prazer... que ajude a construir uma sociedade diferente da atual, menos desigual, mais saudável...

Sigamos na luta, juntos! Ah, comentem mais no blog.

Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e
são melhores, há os que lutam muitos dias e são muito bons; porém, há os
que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis. (Bertold Brecht)

E vocês, que lutas consideram fundamentais para o Consup em 2014?

                                        Neila M. Espindola e Elaine C. Barbosa