sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Reunião de 28/8: convocação e registros



 Às 13h40 foi dado início à 79ª Sessão Extraordinária do Consup, com a presença dos seguintes Conselheiros: Oscar Halac, Marcelo Rocha, Beatriz Dantas, João Pedro de Andrade, Neila Espindola, Elaine Barbosa, Manoel Almeida, Willliam Carvalho, Artur Gomes, Eliana Myra, Sandra Taranto, Marco Antônio de Andrade, José Dias, Glórya Ramos, Márcia Oliveira, Aluízio Ribeiro, Cláudia Souza , Vanessa Anacleto, Tarcísio Motta, Elizabeth Dutra, Rafael Almada.
A secretaria não conseguiu organizar as propostas de modificação feitas às atas e por isso o Reitor informou que não haveria como aprová-las nesta sessão.
O reitor pediu para incluir na pauta a normatização de alteração de regime de trabalho, com proposta vinda da CPPD. Propôs aprovar, perguntando à secretaria se enviara aos conselheiros. A conselheira Neila sugeriu que fosse aprovada na reunião do dia 03/09.
O conselheiro Tarcísio deu informe sobre o casarão da rua Oito de Dezembro, mostrando fotos e dizendo que provavelmente era propriedade do Visconde do Rio Branco, pai de um ex-aluno e professor do Colégio, o que o conselheiro classificou como atentado ao patrimônio histórico da cidade. Solicitou esclarecimentos sobre o que aconteceu e disse ser lamentável. Mostrou que será preservada apenas a fachada. Perguntou sobre a necessidade de destruir o prédio.
O Reitor deu informe dizendo que o prédio da Tijuca I foi interditado por conta de uma obra feita que não resolveu o declive do piso, o que gerou processos. Disse que desde 98 o Pedrinho da Tijuca já precisou usar sala na Tijuca II, por conta de obras que não resoveram os problemas. Como não era mais possível manter a TI no local onde estava, solicitou a cessão de um prédio ao patrimônio da união. O prédio cedido estava sendo utilizado pela Comlurb, como depósito. O prédio passou para o patrimônio do CPII, que contratou uma empresa para construir o novo Campus Tijuca I. Verificou-se que a área plana não comportava um prédio de campus I no CPII, e optou-se por fazer um prédio vertical de 5 andares. Disse que recebeu e deu entrada na Prefeitura com aprovação do órgão que cuida do patrimônio histórico do município. Lembrou que receberam o terreno da União e optou-se por isso. O processo de tombamento que está em andamento é do prédio vizinho. O nosso ia entrar em processo, mas depois que recebemos como doação, o patrimônio houve por bem votar a favor da retirada do patrimônio, disse inferir, por ser uma escola. Disse que pertenceu à casta dominante da época, mas desconhece ter pertencido ao visconde de Rio Branco e seu pai. O processo de tombamento tinha como mote o fato de ser um prédio antigo. O Reitor disse que foi-lhe dito que era preferível tirar tudo a deixar a fachada, mas foi iniciativa sua manter só a fachada, pois ao órgão responsável interessaria a manutenção de tudo e não só da fachada. Disse que pedirá a resposta do Patrimônio porque ou passou em branco ou em nenhum momento consta que fora do Visconde do Rio Branco.
O processo de wifi está pronto, mas pediu para retirar do pregão por conta da contingenciamento de recursos na rubrica de investimento. Aguarda dotação orçamentária e o valor é alto, já que é para todos os campi. Vindo o orçamento, disse que dispara e apregoa.
O conselheiro William disse que havia necessidade de abrir o ponto sobre o que aconteceu na portaria da escola. Se não for possível hoje, que se passe para a próxima reunião.
A conselheira Elaine lembrou da Audiência Pública sobre RAD e disse que precisamos formar um grupo para coordenar a audiência. Nas audiências que tratavam de pontos do Estatuto, o GT coordenou e estamos entendendo que isso faz parte do Regimento. Podemos ficar na coordenação ou um outro grupo pode ser escolhido. Sugeriu decidir hoje ainda. As Audiências precisam ter atas e isso precisa ser melhor organizado. Além do microfone, telão e Datashow, precisamos ter a secretaria do Consup para fazer a ata resumida, para começarmos a fazer as coisas como devem ser. Estamos aprendendo com os erros e acertos e sugeriu, ainda nesta sessão, definir a mesa que coordenará a atividade.
O conselheiro William sugeriu que o ponto dos egressos merecesse um destaque, para resolvermos a questão da representação, que implica outras questões por conta da definição que se arrasta já há um semestre.
O conselheiro José Dias disse que endossa as palavras do Conselheiro e disse estar aqui para participar.
A conselheira Cláudia defendeu a manutenção do item ‘Cantinas” como primeiro ponto, porque este assunto já vem sendo preterido há várias reuniões.
A conselheira Elaine sugeriu que o item egressos fosse o segundo.Tentando conciliar, disse termos uma situação irregular de representação no Consup e que precisamos resolver antes de entrar em processo de votação.
O conselheiro William questionou como os conselheiros egressos vão votar se a representação deles será questionada.
Inversão aprovada: primeiro item de pauta - eleição de egressos.
O conselheiro William sugeriu para que não houvesse constrangimento do conselho, já que a ideia era resolvermos as dúvidas que pairavam sobre a composição do Conselho. É preciso seguir as normas. Perguntou se foi feita a consulta à Procuradoria. As regras determinavam que haveria sorteio para indicação dos egressos e questionou se foi feito o sorteio. As regras existem e precisamos definir se o que foi feito atendeu as regras. Ele foi eleito. Se o processo não foi feito conforme as regras, precisa ser refeito.
A conselheira Elaine disse que sem dúvida a eleição de egressos não ocorreu conforme estava posto. Disse que há pelo menos dois questionamentos do processo. Ficou claro que associação de ex-alunos não tem endereço, nem e-mail, nem telefone. Aproveitando que o Lopes está com problema de saúde e teremos que pensar na sua substituição, sugeriu que se revisse toda a representação desse segmento. Disse que no caso dos aposentados, não há dúvidas de que eles mantêm vínculo institucional e de que, portanto, não podem ser do Consup. Não é uma questão para deixar ninguém pouco à vontade ou constrangido. Está escrito no Estatuto que não pode haver vínculo institucional. Precisamos refazer o processo, pensar numa vaga para suplência, e que possamos proceder ao sorteio normalmente, quem sabe até usando o espaço da escola. Queremos sim contribuição, mas dentro das regras.
No caso do conselheiro Antônio Lopes, Marcelo sugeriu fazer uma convocação por escrito a ele.
A Profª Glórya Ramos, aposentada e representante dos egressos (!) esteve presente na data da posse, quando vários conselheiros questionaram a sua indicação, por ter ela vínculo institucional. Disse compreender o problema e perguntou sobre o parecer da Procuradoria esclarecendo sobre a participação dos egressos. Sugeriu colocar "em recesso" a participação dos ex-alunos. Indicou que a associação, ainda que não tenha sede, tem diretoria. Diante de toda essa problemática dos egressos, a Associação de Ex-alunos, segundo ela, é que tem que dizer como quer se fazer presente aqui. Disse que não é o Consup que decide como deve ser feita essa indicação.
A conselheira Elaine disse que o Conselho superior normatizou a partir de uma comissão eleitoral e isso não foi cumprido. Mais uma vez, perguntou se associação tem um telefone, um e-mail. Afinal, como alguém pode se candidatar para um eventual sorteio se não consegue encontrar a associação? Propôs um sorteio já para a representação de ex-alunos.
O conselheiro William também se posicionou.
O conselheiro Tarcísio disse que gostaria de lembrar uma coisa importante: em 2012, houve um processo de elaboração do primeiro Estatuto do Colégio e o Estatuto dizia e continua dizendo que o Consup tem dois representantes de egressos, sem vínculo institucional com o Colégio. O Estatuto não diz como eles serão escolhidos. Para a primeira votação do Conselho houve uma determinação de que os primeiros seriam escolhidos pela Associação. Para este atual Conselho, a comissão eleitoral aprovou sorteio feito pela Associação. No entanto, isso não foi cumprido. A questão agora é se nós iremos tomar para nós ou solicitar à Associação que organize o sorteio. Diante do fato de o sorteio não ter sido realizado, não havendo representação feita conforme as regras, cabe hoje cabe decidir se solicitamos novamente a organização do sorteio, ou se o próprio Consup o faz.
Essa nova formação do Consup foi feita no final do ano passado e a posse foi feita no início deste ano e isso dever ser respeitado, disse a Conselheira Eliana Myra. Sugere que sejam mantidos os conselheiros indicados sem sorteio e, no caso, da Profª Glórya, esta também, apesar de seu vínculo com o CPII.
Glórya Ramos disse que a posição do Conselheiro Tarcísio foi muito didática e concorda, assim como a da Conselheira Eliana. Disse não estar por interesse pessoal. Disse que é ex-aluna, professora, funcionária. Pode ter esta situação funcional problematizada em qualquer fórum. Disse que ama esta casa e que associação deve ser respeitada como uma entidade, quando citada no Estatuto [não está no Estatuto]. Disse que a solicitação dos ex-alunos não chegou ao Presidente da Associação. [Em resposta à Conselheira Elaine que declarou conhecer dois ex-alunos que tentaram se inscrever para participar do sorteio, mas que foram impedidos por não conseguirem “encontrar” os contatos da Associação. Nem mesmo quando protocolaram pedido no protocolo geral da Reitoria.]
O Conselheiro José Dias endossou as palavras do Professor (assim o chamou) Tarcísio: ou fazemos uma convocação ao presidente ou o Conselho decide. Disse estar aqui para colaborar. Ouve muito e tem aprendido conosco e quer participar, ajudar da melhor forma possível. Se anular a sua presença ou a presença da vice, como ficam as votações anteriores?
A conselheira Elaine disse que quanto à participação. não anularia nenhuma das votações anteriores. Disse não termos como consultar, pois não há uma forma de consultar a associação já que ela não tem telefone, e-mail. Se houvesse um contato agora consideraria entrar em contato com a associação. Não há nada de pessoal aqui. Todos queremos construir uma escola melhor. Disse que precisamos seguir as regras.
O conselheiro Marcelo disse que, como o conselheiro William fala, calmamente, quem determinou as regras desse segundo pleito foi a comissão eleitoral, que fez uma resolução e nós aprovamos. Disse que vai culpar a comissão eleitoral por não ter feito o sorteio. Culpa a comisso que não cumpriu, seja porque não quis cumprir, seja porque não encontrou meios. Deveria interromper o pleito. Disse que muitos pleitos foram interrompidos como no Sindscope em que a eleição foi suspensa por causa da greve. Agora exonerar os quatro e abrir sorteio para as quatro vagas (dois titulares e dois suplentes) não é justo, defendeu.
O conselheiro Rafael (representante do MEC), respondendo ao conselheiro William, declarou que não sabe como a questão dos egressos está em outros institutos, mas no Instituto dele é sorteio. Entretanto a fala do Conselheiro Marcelo orienta muito e é favorável que se pense uma estratégia e que continue o debate. É muito ruim para os conselheiros que estão aqui.
O Reitor disse que se a lógica do conselho vale para a associação de ex-alunos, a lógica tem que ser a mesma para indicação do MEC, que então também deveria ser sorteado entre os que lá trabalham. [A vaga do MEC não é uma opção para os institutos e para o CPII! Inclusive, segundo a lei, esse representante é indicado pelo MEC, não cabendo, nesse caso, passar pela Comissão Eleitoral!!] Foi corroborada a presença dos egressos. Nós temos atas assinadas. Disse ser preciso trazer à ordem, mas alguém pode reivindicar que todos os atos anteriores sejam revistos. Já que estamos retirando o mandato destas pessoas Chamou todos à responsabilidade. Disse que se consertarmos o que está errado, estaremos glosando o mandato de dois conselheiros.
O conselheiro William apresentou questão de ordem. O primeiro ponto que está em discussão é se a representação dos egressos foi feita conforme a lei. Disse que quando se perde o mandato as decisões valem até o momento e que até presidente perde o mandato. Propôs questão de encaminhamento de votar se o conselho entende que não foram seguidas as regras.
A conselheira Eliana propôs manter a posse dos conselheiros egressos.
O conselheiro William propôs votar se foram seguidas ou não as regras aprovadas no Conselho.
O Conselho aprovou que não foram seguidas as regras.
Depois aprovou que sejam mantidos os mandatos.
A conselheira Neila fez um recurso à votação, para que fosse refeita, já que não houve defesas [e diante da contradição apresentada ].
A conselheira Eliana Myra disse que é casuísmo quando perdemos e queremos modificar.
O recurso foi votado: 10 a 10
O presidente da mesa, por voto de minerva, votou por não acatar o recurso e não refazer a votação.
O conselheiro William disse que utilizará a ata futuramente.
Gostaria de constar em ata que o representante do MEC não informou como acontece a composição em outros institutos e procurará outras instâncias fora do Colégio para tratar a questão.
O presidente solicitou cópia do extrato desta fala em ata também.
Quanto ao item cantinas, houve decisão de conceder 10 minutos para a conselheira suplente Luciana Zanetti apresentar questões, já que ela havia sido responsável por pautar o ponto e acompanhava de perto o assunto.
No momento em que a conselheira Luciana ia falar o Reitor saiu e disse que ia despachar. O conselheiro William disse que gostaria que isso fosse registrado em ata.
A conselheira Luciana apresentou essa questão, que está em discussão desde 2011. Insistiu no ponto, mesmo sabendo que a instituição está fazendo licitação. Lembrou da rescisão de contratos com empresas terceirizadas que não cumprem o previsto nos contratos. O contrato das cantinas foi feito em maio de 2011. A concorrência que originou é maravilhosa. No contrato diz que o salgado deve ser preparado no local, com água filtrada, além de outras exigências de qualidade. Em março de 2012 houve um boicote dos alunos às cantinas. Os preços foram aumentados antes do prazo de um ano. Começou a solicitar desde março de 2012 os contratos e os editais. Só em maio de 2013 conseguiu o famoso edital de concorrência pública. O Sr. Cláudio Wroebel não queria dar o contrato. O edital está todo irregular . Não está dito que uma empresa seja dona de todas as cantinas. O ministério público disse que teria que ser feita uma licitação. Um dos donos da cantina começou a intimidá-la e insultá-la e foi parar na procuradoria da escola, que disse que não poderia avaliar se não tivesse os contratos. Disse que os contratos não chegavam lá. Disse que as crianças estão consumindo de forma irregular e a instituição está contribuindo pra isso. Este contrato não deveria ser renovado porque não cumpre regras. Ele está valendo até 2016. Os diretores de campi eram os gestores do contrato, mas eles não sabiam, apesar de dizerem que passavam as questões [e problemas] para a Reitoria. O edital vai ser feito novamente. Solicitou esclarecimentos de por que tanto imbróglio por uma coisa tão simples: o direito de todo aluno ter uma alimentação saudável na escola. Quer que o contrato seja respeitado ou que não se tenha cantina. Pelo menos a escola não será conivente com o que vem vendo desde 2011.
A conselheira Vanessa é ativista de um movimento sobre a publicidade infantil. Informou que quem mais investe nesta publicidade é a indústria de alimentos. Estamos chegando a níveis de obesidade semelhantes ao dos Estados Unidos. Disse que não adianta excelência de educação sem excelência de alimentação. Apresentou dados e questões acerca dos alimentos que consumimos, em slides, e propôs um GT para discutir vários pontos acerca de alimentação saudável.
O Reitor disse que perguntou aos diretores e todos reconhecem o mau serviço prestado, no entanto ao serem consultados sobre fechar as cantinas antes do fim do contrato, os diretores avaliaram que a medida traria transtornos, sem que outras providências/alternativas fossem dadas. Disse ser verdade a presença do aditivo sódio em todos os enlatados e ensacados, e que temos invasão mercadológica,. Afirmou que os alunos preferem isso à merenda escolar.
Sobre o fato de não ter água e banheiro disse que os diretores informaram que todas as cantinas têm água. Disse haver falhas na fiscalização. Tomou a decisão de extinguir o contrato e propôs aos diretores, que não aceitaram.
O conselheiro William parabenizou as mães que falaram agora porque fizeram denúncia de problemas que se arrastam. Disse que precisa saber qual a consulta feita aos diretores. Afirmou que é preciso se estabelecer como será a merenda dos estudantes sem cantina. O campus São Cristóvão II não tem refeitório. É preciso se dizer o que se vai colocar no lugar.
O conselheiro João Pedro defendeu o posicionamento dos alunos, repudiando a forma como a conselheira Luciana Zanetti foi atendida. Falou sobre um ex-aluno que também procurou os contratos com as cantinas. Para ser feita a renovação de contrato é necessária uma pesquisa de qualidade, que não foi feita. Relatou posicionamento dos estudantes do Engenho Novo, favorável a mudanças. Gostou da proposta da Vanessa mas defende que haja fiscalização. Houve um boicote organizado pelo Grêmio.
O conselheiro Tarcísio parabenizou a conselheira Luciana, pois tem acompanhado a luta. Afirmou que tivemos uma aula da importância dos responsáveis no Conselho Superior. Disse haver dois debates, o da alimentação escolar e o sobre os atuais contratos. Se simplesmente se encerrassem as cantinas isso causaria problemas. Lembrou que César Maia encerrou as cantinas e houve uma agitação, mas depois se acostumaram com a situação. Perguntou por que o CPII não recebe verba para merenda do ensino médio. Lembra que na rede estadual há verba para merenda e acredita que estamos comendo mosca. Há uma briga a ser feita sobre isso com o Mec.
O reitor disse que recebe do FNDE que só contabiliza os alunos do ensino fundamental. Disse que através da asssistência estudantil, pode-se comprar merenda para o ensino médio, o que, segundo o Reitor, faremos.
O conselheiro Tarcísio informou que o estado recebe do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) para merenda. Há muitos institutos federais que oferecem no esquema bandejão. Há um entendimento de que na escola, o bandejão é política de permanência e se utiliza verba de assistência estudantil, defendeu o conselheiro.
Na saída do Reitor, o conselheiro Marcelo assumiu a mesa e depois disse que não ficaria. O conselheiro Tarcísio assumiu a condução.
A conselheira Claudia ressaltou o que a conselheira Luciana falou e disse que se não se está cumprindo o contrato, a rescisão deve ser feita. Acha que precisamos ser mais efetivos nesta questão. A insatisfação vem crescendo ano a ano, já que a cantina não atende ao que propôs, fornecendo alimentação imprópria. Uma descoberta feita pelos responsáveis, a partir do dossiê elaborado por Luciana, é a de que os gestores são os diretores de campi, a quem compete fiscalizar, mas que a fiscalização é difícil. Foram no complexo SC e conversaram com as direções a respeito. Perguntaram à direção de SCIII como seriam feitas as demandas em SCIII e a direção informou que orientava os alunos a protocolar no protocolo geral do colégio. O que é feito depois disso? Disse ser necessário decidir no Conselho uma dinâmica.
O conselheiro William disse que quem não cumpriu ao regras contratuais em dez anos, não cumprirá agora. Tem que fechar e mandar cumprir. Quem vai pagar a conta dessa alimentação? Considera que todo aluno deve comer uma comida de qualidade que chame pra almoçar no refeitório da escola. Disse que não está crititcando a gestão atual, mas que a gestão precisa mudar.
A conselheira Sandra disse considerar fundamental que todos trabalhemos com alimentação saudável. O receio é de ficar totalmente sem cantina, pois é uma alternativa, por exemplo, para se ficássemos sem merenda. Acho que temos que pensar com muito cuidado porque se deixarmos de vender podemos ter também as crianças comprando fora da escola um salgado ainda de pior qualidade. Temos que tomar cuidado antes de tomar uma decisão radical, como o Prefeito César Maia tomou.
O conselheiro Tarcísio sugeriu que o GT proposto por Vanessa possa pensar como isso está em outros institutos federais. Disse que há um problema e que esta não é uma questão nova. Quem tinha que ter cuidado são as cantinas. Propôs um curto prazo de 15 dias para que eles de adequem e se não se adequarem, que se encerre o contrato. O Consup tem o poder de indicar à reitoria tal medida. Indicar, anunciar e tornar público que diante de não cumprimento da exigências contratuais, que se encerre o contrato.
O servidor Felipe, responsável pelo contrato, disse que o prefeito do campus é o responsável pela gestão do contrato e que já houve duas multas e duas advertências. Disse que a renovação foi feita até que se terminasse a nova licitação. Disse que o prefeito pode instalar um processo para apurar. Disse que para qualquer compra precisa fazer consulta nas compras governamentais.
A conselheira Vanessa perguntou quando a licitação ficará pronta. O funcionário disse que será até o final do ano.
O reitor disse que deixou o contrato das cantinas no final da fila, para a Procuradora avaliar. A Procuradora está doente, mas isso pode mudar.
O conselheiro João Pedro também falou sobre a cantina.
O Reitor falou do encaminhamento feito pela conselheira Vanessa e propôs um GT para tratar do tema. GT Educação Alimentar. Vanessa se ofereceu para o GT.
Proposta: o Consup indicar à reitoria um prazo para que o contrato seja cumprido pelos cantineiros ou o contrato será imediatamente encerrado. Propôs que o Consup vote uma resolução indicando à Reitoria que a mesma comunique aos contratados das cantinas que eles têm um prazo para se adequarem ao contrato. Caso contrário, eles serão extintos. Foi aprovado o prazo de 15 dias.
O Reitor levantou a questão , após a votação, do prazo de 15 dias, se não seria insuficiente.
Alguns conselheiros sugeriram que o Reitor apresentasse um recurso à votação, mas ele não o fez.
No encerramento da sessão, o Reitor disse que não compareceria à Audiência pública. Disse que seu substituto, Prof. Marcelos, representaria a reitoria. Decidiu-se pela formação da mesa com a Conselheira Eliana, favorável à proposta do Conepe, com a conselheira Elaine, para fazer o contraponto e dois mediadores, conselheiros William e Marcelo. A conselheira Elaine propôs como encaminhamento para a Audiência, dar informe geral, fazer um breve histórico, destacar os pontos mais polêmicos e abrir para o debatee foi encerrada a sessão.




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Resolução Regulamenta a Progressão a Professor Titular

Recebemos há pouco, da secretaria do Conselho, a Resolução, aprovada no último dia 05/08, assinada pelo presidente do Consup e factada.
Aqui: https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CR0VmQUdfdmQ4N3c/view?usp=sharing

Convocação e registros da sessão de 24/8

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Iniciando a sessão do dia 24/8, no momento de aprovação da ata do dia 24/6, a conselheira Cláudia disse que ouviu o áudio da reunião e tinha várias coisas para acrescentar. Algumas falas estão muito resumidas e outras estão na íntegra. Disse que desistiu de propor alterações por conta da diferença e questionou qual o critério para o registro na ata.
Leda, secretária dos Conselhos, disse que quando manda as atas, o conselheiros podem propor alterações.
Elaine fez proposta de encaminhamento de, já que estamos avançados na aprovação das atas, que adiemos para a próxima reunião esta aprovação e que a conselheira Cláudia envie suas contribuições.
O Reitor colocou o caso da conselheira Elizabeth, que não poderia vir porque um exame da filha foi cancelado, mas pôde, em função de desmarcação do laboratório. O conselheiro Carlos Turque, suplente de Elizabeth, estava presente e, como abriu mão de outros compromissos, disse que gostaria de participar da sessão.
O conselheiro William propôs que os dois tivessem voz e apenas um votasse.
O conselheiro Carlos disse que recebeu a convocação para esta reunião e se preparou para a reunião. Disse que como é um ponto que não está especificado no estatuto e no regimento, não causaria polêmica.
Foi votado e o que ganhou foi o suplente preencher a vaga nesta sessão. A conselheira Elizabeth teve a voz aprovada.
O conselheiro Marcelo fez questão de ordem para acrescentar questão sobre isso no Estatuto.
A conselheira Elaine propôs mexer no ponto no Regimento, o que foi consenso.
A ata do dia 16/07 foi aprovada por consenso.
Iniciados os informes, o conselheiro William Carvalho disse que solicitou que na última reunião recebesse informações sobre o que aconteceu naquele dia na Reitoria, pois gostaria de ser informado sobre o que de fato ocorreu e por que o menino foi agredido. Disse que gostaria de ouvir da Reitoria.
O Reitor disse que estava em SP na reunião do CONIF e recebeu informe de Marcelos (Caldeira, seu substituto na sessão) in totum. Falou o que há de concreto, segundo ele. Trata-se de um candidato a uma das vagas, classificado além das vagas oferecidas para aluno, cuja documentação está na PROOEN. Disse que há uma portaria que nos dá segurança de nos proteger. Disse que há 2 recepcionistas e um vigilante patrimonial. Este tem a tarefa de verificar quem adentra o local. Disse que o candidato tentou entrar e foi impedido. Ao ser impedido entrou em luta física com o vigilante. Algumas pessoas entraram na confusão. Alguém chamou a polícia para resolver o problema. Na sua concepção o vigilante cumpriu a obrigação de não permitir quem não se identificava de entrar no prédio. Disse que sua função era de zelar pelo patrimônio desta portaria.
A conselheira Luciana se inscreveu para dar informe.
Neila pediu informe sobre a implantação da rede wifi nos campi, para a próxima sessão.
A conselheira Luciana leu a carta que escreveu. Disse que detesta injustiça e hipocrisia e que esta escola é uma instituição de ensino e não vai aceitar esta acusação infundada contra ela. O documento lido está aqui: https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CSDhmZmhTQU15WWM/view?usp=sharing
O conselheiro William propôs não discutir o tema e pautar em reunião futura.
Passou-se à discussão do estatuto, conforme registros publicados neste blog em 01/09.

domingo, 16 de agosto de 2015

Próximas reuniões do CONSUP


24/08 (segunda) – 13h às 17h – Estatuto

28/08 (sexta)- 13h às 17h – pontos pendentes da pauta do conselho ( cantinas, eleição de egressos, orçamento 2015 e 2016, editais para concursos, assistência estudantil, carta aberta ao Mec - livros , obras)

01/09 (terça) – Paralisação (assembleia às 9h)
                       – Audiência Pública sobre RAD (Regulamentação da Atividade Docente) às 14h ,no Teatro Mário Lago

02/09 (quarta), 13h às 17h– Estatuto
 03/09 (quinta),  13h às 17h - pontos pendentes da pauta 

17/09 (quinta) – 10h às 14h– Reunião Ordinária

Reunião de 13/08: revisão do Estatuto avança e é marcada audiência pública sobre RAD

Antes de a sessão ser iniciada, as autoras do blog conversamos com a secretária dos conselhos sobre a necessidade de publicação e de envio à CPPD da resolução, aprovada na última sessão, que regulamenta a progressão a professor titular. A secretária informou que não havia conseguido dar andamento ao assunto por conta da viagem do Reitor. Disse que na segunda, 17/8, a resolução será publicada e enviada à CPPD.

Às 13h45min, conferido o quórum (de 16 conselheiros, para alteração do Estatuto), a 77ª reunião extraordinária foi iniciada pelo substituto do Reitor, Professor Marcelos Caldeira, com a presença dos conselheiros Cláudia Souza, Beatriz Trindade, William Neto, Júlia, Andreza Pereira, Aluizio, Marcos, Eliana Myra, Márcia, Adriana, Vanessa, Elizabeth Dutra, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila Espindola, Marcelo Rocha e William Carvalho.
Foram aprovadas as atas da 13ª reunião ordinária e da 71ª reunião extraordinária.
O Conselheiro William C. disse que recebeu e-mail com vários documentos do Conepe sobre PTD e destacou que o debate feito pelo Consup não foi um debate de conteúdo. Disse que gostaria de entender como fazer o debate. O Presidente não encaminhou o debate aqui e na sua interpretação parece que está se perguntando do que o Consup discorda para o Conepe aprovar ou não. Lembrou da necessidade de se fazer este debate no Consup.
O conselheiro Marcelos disse que a solicitação feita era de quais pontos o Consup via como problemáticos para o Conepe discutir e depois ser encaminhado ao Consup.
A conselheira Elaine disse que era essa a sua compreensão também. Lembrou que, na última sessão, apesar da confusão do final, aprovamos a sugestão que chegou pela ADCPII de fazermos a Audiência Pública. Disse, como já o fez em outras sessões, que estamos ainda aprendendo como nos ajustarmos à nova estrutura, fruto da equiparação com os Institutos federais, e que, se fosse começar de novo a RAD (foi membro do GT que elaborou a proposta durante o ano de 2014) faria diferente. Destacou que o documento precisa ser mandado para a CPPD, porque pelo regimento da CPPD faz parte das atribuições dessa comissão emitir parecer sobre regulamentações docentes. Indicou, como encaminhamento, que façamos a resolução solicitando o parecer da CPPD e que marquemos  a audiência. Após recebimento do parecer da CPPD e das sugestões da audiência, o Consup deverá propor as alterações ao Conepe.  Ficou claro que o Conepe vai reestruturar a partir dessas contribuições e mandará de volta ao Consup, para batermos o martelo.
A resolução foi aprovada com apenas duas abstenções e a CPPD terá até 30 dias (após recebê-lo) para emitir seu parecer.
A conselheira Elizabeth solicitou novamente que as reuniões sobre a Cispcctae fossem divulgadas e gostaria de participar e indicar questões a serem discutidas.
O conselheiro Aluizio disse que não tem havido reunião porque todas as vezes um colega nosso, Luiz Sérgio, pedia para adiar. Elizabeth solicitou o pedido da reunião com aviso prévio e divulgação.
A conselheira Eliana Myra disse que o Conepe não aprovou audiência pública e que o professor Oscar disse que o Consup deveria analisar criteriosamente a RAD, que visse os pontos discordantes,  e encaminhasse ao Conepe, que enviaria de volta ao Consup.
A conselheira Elaine esclareceu que a audiência pública foi votada no final da sessão do Consup.
A conselheira Cláudia informou sobre a participação no ato em repúdio à agressão sofrida por uma aluna em SCIII, no dia da Festa Junina dos Campi II e III de São Cristóvão. Uma mãe de 6º ano agrediu a aluna da 3ª série e foram todos parar na delegacia. Na confusão outros funcionários da escola foram para a delegacia. A mãe foi professora contratada do CPII Realengo e havia relatos de uma turma de Realengo apontando problemas enquanto era professora. Solicita que a escola faça uma nota em solidariedade a esta menina e diz que até hoje não houve manifestação da escola em relação a isso. Falou do processo inicialmente indeferido sobre a ida de três estudantes e uma professora às Olimpíadas de História. Relatou que, no entanto, após intensa movimentação por meio de redes sociais e e-mails, houve mudança da decisão e o grupo, representando o CPII, teve seu custeio autorizado. Reafirmou que a política de assistência estudantil precisa ficar clara.
O conselheiro William C. disse que não houve confusão generalizada e que a direção de SCII levou a mãe e a estudante agredida à delegacia. Disse que foram ele e Reinaldo, Adjunto de SCIII. Para além disso, declarou que pode testemunhar que a festa transcorreu com tranquilidade, até porque o episódio ocorreu no portão de entrada.
A Conselheira Eliana Myra explicou que o pedido de custeio de viagem do grupo das Olimpíadas de História fora negado porque a professora que acompanha o grupo é uma professora contratada e que a legislação não permite custear viagem de contratados. No entanto, após entendimento com a Chefe do Departamento de História, decidiram autorizar.
O conselheiro Marcelos disse que, para a Reitoria emitir uma nota sobre o ocorrido na festa junina, precisaria ouvir antes as direções envolvidas. Declarou ainda que a Comunicação Social havia feito a cobertura do Ato em apoio à estudante agredida. Disse ainda que a mãe da estudante agredida fez um movimento que não foi de repúdio ao acontecido, mas sim de repúdio à violência, já que é professora e faz um trabalho para prevenir agressões de alunos e professores. O movimento foi pela Paz. Um documento foi apresentado à diretora de SCIII e está na Reitoria. A festa foi organizada pelo Grêmio e pela comissão de pais. Disse não ter chegado informação sobre a atuação da mãe [agressora] enquanto professora. Falou do documento enviado pela conselheira suplente Luciana Zanetti e referendado pela conselheira Cláudia, solicitando que o ponto das cantinas seja pautado.  Disse que encaminhou enquanto conselheiro para a Reitoria para dar andamento às solicitações de esclarecimentos encaminhadas pela conselheira suplente Luciana.
Sobre questionamento da conselheira Cláudia acerca da negação de ajuda de custo para um passeio de turmas de SCII a Barra do Piraí, a Conselheira Eliana Myra disse que os ônibus da escola não têm condições de realizar viagens longas, pois estão “caindo aos pedaços”.
O conselheiro William disse que gostaria de saber que lei é esta, que dá tratamento diferenciado aos professores contratados.
Após essa primeira parte da sessão, a pauta foi aprovada sem alterações e foi iniciada a discussão do estatuto.
Foi aprovado o encaminhamento de irmos par o título II, seção I, pois ainda há dúvidas sobre a parte anterior que trata da estrutura organizacional do CPII. Indicou-se que, na próxima sessão, devemos iniciar as definições sobre a estrutura, à medida que os conselheiros estiverem devidamente esclarecidos sobre o tema.
Foram apreciadas propostas da comunidade escolar que tratam da representação de pais/responsáveis e estudantes. Uma das propostas considerou que haveria dupla representação. Esclareceu-se que os pais/responsáveis entraram na composição do Consup como representantes da sociedade civil, não havendo, portanto, dupla representação do segmento discente.
A conselheira Vanessa disse que é um empobrecimento do conselho dividir a representação, que da forma atual é muito  mais rica.
A conselheira Elaine esclareceu ainda que se trata de uma exigência legal, a representação da sociedade civil. Nos institutos federais, dadas as suas características, essa representação se dá por meio de setores do comércio e da indústria, o que não corresponde à nossa realidade. Havia ainda uma proposta que aumentava o número de representantes apenas de alguns segmentos. Segundo a lei, a representação precisa ser paritária.
Após os esclarecimentos, as propostas foram votadas.
Por unanimidade a proposta do Campus Tijuca I, que reduzia a representação discente e de pais, foi rejeitada.
Também foi rejeitada a proposta que aumentava o número de representantes de alguns segmentos em detrimento do caráter paritário exigido por lei.
Em seguida, analisou-se a proposta de supressão do inciso que garante como membro vitalício os ex-reitores, com direito à voz, sem direito a voto.
O presidente da sessão, Prof. Marcelos, defendeu que um ex-reitor pela experiência que tem merece ser ouvido. “Temos dúvidas pela nossa inexperiência”.
A conselheira Eliana Myra disse que concorda com o Reitor substituto. Cita situações de audiência pública em que vão todos, em que todos podem falar, e que muitas vezes não sabem o que estão falando. Acha que um Reitor pode vir e precisamos ouvi-lo. Uma pessoa quando fala de determinado assunto vai falar com conhecimento de causa. Além do mais, tem certeza de que os ex-reitores não querem participar. Diz que duvida de que o Reitor Oscar, por exemplo, queira continuar participando das sessões, quando não for mais Reitor.
A conselheira Júlia disse que outros membros da comunidade escolar já tiveram direito à voz e que o ex-reitor, quando vier, vai falar se autorizado, como ocorre com qualquer membro da comunidade.
O conselheiro William disse que se não está na lei não é desrespeitoso com os ex-reitores.
A conselheira Elaine disse que aparentemente não achava relevante. Todos aqueles que quiserem colaborar serão muito bem-vindos e terão a palavra. A experiência de todos deveria ser relevante também e não apenas a do ex-reitor. Declara que a fala da conselheira Júlia trouxe clareza à questão.
A conselheira Neila também colocou em questão a importância que é dada a quem vive a escola em diferentes lugares, de diferentes maneiras. Que concepção de poder está por trás de quem defende a fala apenas dos ex-reitores? Por que estudantes que vivem a escola durante 12 anos (ex-alunos) não podem falar e um ex-reitor pode?
Votada e aprovada a supressão do parágrafo 4º, do artigo 7º (ex-reitores deixam de ter direito a voz, passando a ter como qualquer outro membro da comunidade escolar – após aprovação do conselho).
Foi aprovada a inclusão, no inciso V, do Artigo 7º, do seguinte acréscimo “após processo de sorteio organizado pela comissão eleitoral.”
 10 votos a favor da inclusão acima.
Aprovou-se ainda o acréscimo de um parágrafo, o 12º, para designar que a eleição dos membros do Consup será organizada por comissão eleitoral composta por um representante de cada segmento da comunidade escolar.
Foram feitos os ajustes necessários no parágrafo 1º para incluir os incisos V e VIII.
Aprovadas, ainda, novas sessões extraordinárias para os dias 28/08 e 03/09, às 13h, com os seguintes pontos: cantinas, eleição de egressos, orçamento 2015 e 2016, editais para concursos, assistência estudantil, carta aberta ao Mec - livros , obras.
O conselheiro Marcelo deu informe de que houve desentendimento com um visitante na recepção da Reitoria.
A conselheira Cláudia relatou ter presenciado e ter tentado apartar, junto com a conselheira Luciana, um segurança da escola que dava uma gravata num rapaz, enquanto outros assistiam sem nada fazer. [Era um jovem pobre e negro.]
O Conselheiro William C. propôs que a Reitoria trouxesse informes sobre o ato violento relatado pela Conselheira Cláudia e sobre as providências tomadas na próxima sessão para que o Conselho avaliasse e se posicionasse sobre o assunto, o que foi aprovado por consenso.
Foi agendada a AUDIÊNCIA PÚBLICA sobre o Regulamento das Atividades Docentes para o  dia 1/09, às 14h, no teatro Mário Lago.
A conselheira Elaine solicitou à secretária que se incumbisse dos preparativos do espaço para a Audiência.

Por volta de 17h a sessão foi encerrada.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Estatuto de volta à pauta: 13/8, com horário modificado para 13h (a convocação está com o horário anterior)


Dia 5/8: Portaria sobre Regulamentação da Atividade Docente é reprovada pelo CONSUP

No dia 5 de agosto de 2015, por volta de 14h, com o Auditório da PROPGPEC lotado, com muitos docentes e vários chefes de departamento [estes convidados pelo Reitor], o Reitor iniciou a 76ª reunião extraordinária do Conselho Superior declarando ter recebido os seguintes documentos: a Revista da ADCPII, o Informativo e a Cartilha sobre assédio moral do Sindscope.
Foram aprovadas as atas das reuniões extraordinárias: 68ª, 69ª e 70ª.  A da 71ª foi transferida para a próxima sessão.
Em relação ao quadro de faltas dos conselheiros [para possíveis desligamentos], solicitado pelo Conselheiro William Carvalho, a conselheira Cláudia colocou uma questão: perguntou até quando se pode justificar a ausência. Havia entendido que a ausência só seria justificada se fosse antes da sessão, mas foi informada pela secretária de que alguns conselheiros justificaram após e a justificativa foi aceita.
O conselheiro William Carvalho disse que este ponto não estava em pauta e que não é isso que está no Regimento do Conselho Superior. Sugeriu que o ponto fosse discutido na próxima reunião, o que foi aprovado.
Passando aos informes, a conselheira Vanessa informou que os docentes para trabalhar com alunos com necessidades especiais não chegaram ao campus Humaitá I.
A conselheira Cláudia informou que há problemas em relação à utilização do RioCard aos sábados, pois os alunos estão sendo constrangidos por motoristas, que dizem não haver aulas. Muitos estão tendo que pagar a passagem.
A conselheira Eliana disse que ainda estão sendo contratados professores para atuar, selecionados por concurso. Afirmou que eles já foram nomeados e houve publicação no Diário Oficial. Em relação ao RioCard, estranhou o relato.
O conselheiro William C. informou sobre o debate acerca de possível entrada na greve em curso no Sinasefe, que acontecerá na Assembleia do dia 12 de agosto, com paralisação dos servidores.
O conselheiro Tarcísio sugeriu como encaminhamento uma denúncia formal à Câmara dos Vereadores e à Alerj sobre o acontecido com os estudantes em relação ao RioCard, para que as empresas de ônibus sejam chamadas à responsabilidade.
O reitor Oscar Halac sugeriu uma audiência pública, com convite a empresas, com pais e alunos, para debater o assunto, o que foi aceito.
O Conselheiro William Neto solicitou informe sobre os serviços terceirizados no Colégio.
O reitor informou que o processo licitatório para substituir Rigicar está em andamento, afirmou que os pagamentos estão em dia e que a repactuação de contratos ainda é um problema.
Iniciando a discussão sobre a pauta, a conselheira Cláudia propôs uma inversão na ordem dos pontos. Sugeriu que o contrato das Cantinas e o Código Discente passassem a ser os primeiros, defendendo que foram os primeiros a serem pautados no Conselho.
O Conselheiro William Carvalho propôs manter a pauta com a ordem apresentada inicialmente, iniciando as discussões desta sessão pelo PTD, o que foi aprovado.
A primeira inscrição foi do Conselheiro William Carvalho, que pediu esclarecimentos sobre e-mail enviado pelo Reitor ao Conepe. Considerou lamentável a citação de seu nome para uma decisão aprovada pelo plenário do Conselho Superior.
O Reitor disse que já recebemos aqui assistência interessada em algum ponto, leu a transcrição do áudio da última reunião e disse que não foi votado que fosse informado os membros do Conepe. Repetiu que o Conselheiro William Carvalho havia dito que no Conepe não há eleitos para representar os docentes.
A conselheira Elaine Barbosa disse que estão disponíveis no áudio as decisões da última sessão; relatou sucessivas decisões do Conselho Superior que são desrespeitadas. Destacou o fato de ter sabido sobre edital do concurso público pela página do Colégio, quando em outra gestão este ponto passava pelo Conselho. Lembrou que na última sessão distribuiu planilhas em que a decisão sobre a regulamentação da atividade docente compete ao Conselho Superior em todos os institutos federais que pesquisou.
A conselheira Neila destacou a ausência dos representantes do Colégio de Dirigentes a várias das últimas sessões do Conselho Superior. Relatou alguns problemas em relação à portaria aprovada no Conepe, como o fato de as atividades de dedicação exclusiva não entrarem no plano de trabalho do professor. Ratificou que as questões em relação à portaria aprovada pelo Conepe não foram de um conselheiro, mas aprovadas no Conselho.
A conselheira Elizabeth solicitou mais explicações sobre a regulamentação da atividade docente e defendeu sua homologação do Conselho Superior.  Colocou a necessidade de o Conepe ter servidores técnicos.
O conselheiro Tarcísio avaliou que há uma tentativa de pressão sobre o Conselho Superior e, ao mesmo tempo, um esvaziamento de suas funções. Defendeu a necessidade de discussão sobre a carga horária docente com a comunidade escolar.
A conselheira Elaine Barbosa apresentou um histórico da discussão no Conepe desde 2014, afirmando que aconteceram cerca de 10 reuniões de um GT sobre o assunto [com duração de 4 horas cada uma] e o assunto não foi suficientemente discutido pela comunidade escolar. Defendeu a revogação imediata da portaria emitida pelo Conepe. 
O Reitor Oscar Halac disse que o Conepe e o Codir não são subordinados ao CONSUP. Defendeu que as questões pedagógicas são examinadas pelo Conepe e ao CONSUP cabe a fiscalização dos atos administrativos, as questões maiores. O GT era constituído por chefes de departamento. Falou do convite ao Conepe e reforçou que é o seu CPF que está em jogo. Disse que a Reitoria não é refém de grupos.
A conselheira Eliana Myra disse que a discussão não foi a toque de caixa e o que foi feito foi uma atualização da portaria, discordando do conselheiro William Carvalho. Afirmou que os chefes foram eleitos, que o GT foi o mesmo e que o Consup não analisa nem discute; que vindo do Conepe está mais ou menos aprovado. Disse que foi uma decisão madura do Conepe e que se não for assim não fecha a conta dos professores. Declarou já ter extrapolado o banco de professores equivalentes.
 A conselheira Vanessa disse que gostaria de entender o que se passa, porque diz respeito a todos. Se não passa pelo Consup não é fruto de uma gestão democrática. Disse que os pais querem estar junto dos professores.
 O Conselheiro William Carvalho defendeu o respeito ao Conselho Superior, que se cumpram as suas deliberações.
 A conselheira Elaine Barbosa falou sobre o e-mail enviado pela Reitoria ao Conepe, afirmou que estamos aprendendo a viver uma gestão em outro modelo e precisamos estar atentos às atribuições dos diferentes órgãos.
A Conselheira Neila disse que ninguém aqui é refém de grupos. Afirmou que os membros do Conselho reconhecem o Reitor, legitimamente eleito, mas parece que o Reitor é que não reconhece que os conselheiros também foram eleitos. Cabe ao Reitor coordenar a participação dos grupos e dos conselhos. Disse ser lamentável ouvir o que foi dito aqui e perguntou onde estão os professores da escola e por que o Conepe não está discutindo  como regulamentar o apoio.
O conselheiro Tarcísio afirmou que, ao se analisar a frequência dos conselheiros, pode-se perceber o esvaziamento do conselho por quem mais falta. É preciso discutir mais: por que aprovar cursos de pós-graduação e não haver professores para bidocência? Qual o tamanho que a pós-graduação deve ter? Por que dar 24 tempos para professores contratados? Defendeu a discussão em RPS e em audiência pública.

A conselheira Cláudia disse que toda reunião do Consup irá repetir, no início da reunião, um mantra: “o Consup é o órgão máximo”. Afirmou que os constantes questionamentos sobre suas competências levam os pais a duvidarem da credibilidade do Conselho.

A conselheira Márcia disse quando era chefe levava as questões para serem discutidas no seu departamento. Afirmou que em vários institutos federais os professores têm 24 horas de permanência nos institutos e propôs a aprovação no Conselho Superior da Regulamentação da Atividade Docente.
 O conselheiro William Carvalho disse que não teve acesso ao debate do Conepe, que a portaria foi aprovada sem garantir discussão. Colocou uma questão: quantos docentes estão fora de sala de aula? Lá na frente a falta de professor cai no colo do professor que está em sala de aula.

O Conselheiro Marcelo Rocha lembrou aos conselheiros de assinarem a lista de presença.
A conselheira Márcia afirmou que a carga horária em nossa escola é parametrizada pelo banco de equivalência e pela relação professor- aluno.  Disse que a carga tem ficado entre 16 e 24 tempos semanais, para dar conta de todas as atividades. Defendeu que reduzir a carga horária significa reduzir as atividades ou o número de alunos.
 O Reitor voltou a falar sobre o que havia lido da transcrição da última sessão e convidou todos a ouvirem o áudio. Falou das diferenças entre Colégio Pedro II e os outros institutos federais, defendendo o tripé ensino, pesquisa e extensão, para que não sejamos um escolão. Citou o INES e o IBC.
A conselheira Elina Myra, Pró-Reitora de Ensino, afirmou que nos Ifs todo mundo dá aula e que no IFRJ/Maricá o professor permanece 40h relógio no Instituto. Afirmou que a tabela apresentada pela conselheira Elaine “ não difere em nada do que fazemos”.
O conselheiro William Carvalho leu mais uma vez as atribuições do Conepe e do Consup, lembrando do que compete ao órgão máximo, inclusive enquanto recurso.
A Professora Zulena, chefe de departamento de Filosofia, leu documento escrito pelo departamento que representa.

A Professora Cristiane, chefe de departamento de Biologia, também se pronunciou, relatando que na discussão que se deu no Conepe fez parte de um GT que discutiu apenas a carga horária, não a totalidade da proposta de RAD, que fizeram um rascunho que ficou com a Professora Eliana, o que apareceu para votação foi um documento modificado. Disse que não quer que os professores de Biologia tenham carga horária de 24 tempos.

Foi votada a portaria 2439, que Regulamenta a Atividade Docente no Colégio e, por 12 votos a 6, ela não foi aprovada pelo Conselho Superior.

O Reitor propôs que o Conepe fizesse uma palestra sobre os parâmetros que definiram o PTD e se convidasse a AGU, dizendo que não via nada de ilegal na Portaria.

O conselheiro William Carvalho disse que não se pode aceitar que o Presidente do Consup diga que não vai cumprir uma decisão do órgão.

O conselheiro Tarcísio lembrou da necessidade de uma audiência pública.
Passou-se à discussão da proposta de Regulamentação da Progressão dos Docentes à Classe de Titular.
O grupo de trabalho formado pelos conselheiros Manoel, Neila e Tarcísio apresentou a proposta de Resolução e a tabela para progressão, que foram aprovadas com algumas modificações.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Próxima Reunião: amanhã, 5/8, 14h, PROPGPEC

Reunião importantíssima do Consup! Vamos todos? 
O Reitor convidou os membros do Conepe a estarem presentes, porque foi naquele conselho que foi aprovada a portaria sobre a Regulamentação das Atividades Docentes.
Conselheiros do Consup, assim como diversos docentes, inclusive em assembleia da ADCPII, perceberam diversos problemas e retrocessos no aprovado. Reconhecem, ainda, que a instância que tem o poder de decidir sobre o assunto é o CONSUP, assim como aconteceu na maioria dos institutos federais. 
E você, o que acha?