A 87ª sessão extraordinária do
Consup, realizada em 27 de novembro de 2015, contou com a presença dos
conselheiros Cláudia Souza, Vera Lúcia da Silva, Andreza Pereira, Beatriz
Dantas, José Dias, Márcia Oliveira, Ana Lúcia Sênos, Rafael Almada, Eliana
Myra, Tarcísio Motta, Elizabeth Dutra, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila
Espindola e a do Reitor.
A conselheira Neila informou que proporia
o acréscimo de um ponto à pauta, o que ficou para ser feito após a homologação
dos resultados da CPPD.
A conselheira Eliana disse que não
poderá estar presente à sessão seguinte (sobre estatuto) porque terá uma
reunião. Foi questionada sobre a convocação de seu suplente, mas ele não fora
convocado.
Foi votada e aprovada a
homologação do resultado das eleições para a CPPD.
Ao ser perguntado pela conselheira
Cláudia sobre a ordem dos assuntos na pauta, se haveria informes na pauta, o
Reitor levantou e saiu, deixando a mesa vazia e pedindo à conselheira Eliana
que assumisse a coordenação.
Alguns conselheiros, indignados com a atitude abrupta do Reitor, informaram à conselheira que não tínhamos quórum e a reunião teria que ser interrompida até que se recuperasse o quórum.
Com o retorno do Reitor, a sessão foi reiniciada.
Com o retorno do Reitor, a sessão foi reiniciada.
A conselheira Elaine propôs a inversão da pauta, deixando os informes para o
final da reunião, o que foi acatado pelo Conselho.
A conselheira Neila leu a carta
da equipe de servidores da Educação Infantil, em que propunham algumas alterações ao
calendário aprovado na sessão anterior do Consup. Lembrou que ela foi enviada à secretaria do Conselho e perguntou se os conselheiros haviam recebido. Não receberam. Disse que a proposta de modificação era apenas no recheio, em especial nas datas dos Cocs e possível de ser aprovada no conselho. Veja aqui a carta:https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CYkFadjB0ampwQXNteUhIS0ZoZU5TVG1xQkln/view?usp=sharing
O conselheiro Tarcísio propôs que
se abrissem falas apenas se houvesse discordância da proposta apresentada.
O Reitor afirmou que não houve
homologação da decisão do calendário da Educação Infantil porque a Reitoria
recebeu várias oitivas. As orientações que constam do documento, segundo
entendeu o Reitor, são as mesmas que vieram do Conepe e o Reitor disse que
houve colocações de diretoras como Ana Lúcia e de outras pessoas e isso foi
vencido aqui. Disse que o que foi pedido é quase igual a pedir recurso. Disse
que um conselheiro apresentou um recurso e isso foi negado por nós e hoje
verificamos que isso pode ser aprovado. Sugeriu que ao invés de votarmos aqui
fosse encaminhado ao Conepe extraordinário para que depois retorne para cá.
A conselheira Elaine esclareceu
que este calendário nunca foi apresentado no Conepe nem no Consup. Afirmou:“O
calendário no Conepe foi apresentado tendo dias de reposição em fevereiro, mas
com COC, reunião de pais e as atividades de final de ano letivo todas em
dezembro. Foi derrotado no Consup porque estava diferente, nos princípios, dos
demais calendários. A proposta da conselheira Ana Lúcia era de 3 dias de Coc, apesar
de a diretora da Educação Infantil dizer que bastavam 2, e 3 dias de reunião de
pais, mesmo a diretora da Educação Infantil dizendo que bastavam 2 dias. Claro
que disse antes haveria ônus e que o ônus da Ed Infantil seria as crianças
ficarem na mesma situação naquele ano em fevereiro. Queria lembrar que foi
solicitado por ela naquela sessão que se projetasse como previam como seria o
final do ano (antes das paralisações) e ninguém tinha o calendário. Numa
tentativa de encontrar o calendário, ela não conseguiu, mas a mãe conselheira
Vanessa conseguiu encontrar e ver que o calendário terminava no dia 17. Como
assim a diretora de Educação Infantil e a Pró-Reitora de Ensino não conhecem o
calendário da Educação Infantil? O calendário proposto é muito corrente. Agora não vamos fazer nenhum tipo de gracinha”
oh, que era isso que nós propusemos e vocês não aprovaram”. Este pode ser
considerado um recurso sim. O outro recurso perdeu e se este recurso foi
aprovado, este passou e o outro não passou. O outro era para não haver a
reposição; este é para ajustar o recheio de acordo com a realidade do campus e
com o que foi aprovado aqui.
A conselheira Ana Lúcia disse
que, por uma questão de coerência, entende que agora não se pode dizer que não
precisa mais ser aqui a discussão do recheio. No Conepe o calendário foi
apresentado sem o recheio da Ed Infantil e do 1º segmento e não foi aprovado
aqui porque não tinha o recheio. O Coc da Ed Infantil seria 18 e 19 de
novembro, foi contra, mas o Conepe aprovou. Esta proposta não foi aprovada no
Consup. Disse que na primeira proposta que apresentou no Consup foi dos 9 dias
de reposição em fevereiro: 3 dias de relatórios, 3 dias pra Coc e 3 dias para
reunião de pais. Cristiane falou no Consup e disse que não era necessário guardar
dias para relatório porque eles eram feitos ao longo do ano e a partir da fala
dela, retirou, respeitando a fala da diretora. Apresentou uma segunda proposta que
era de 2 dias de Coc e 3 dias para reunião de pais. A proposta perdeu. Estranhou
que naquele Consup a diretora tenha discordado da proposta, estivesse presente,
tenha aprovado que as crianças voltassem em fevereiro e agora aparecem estes
argumentos.
O conselheiro Tarcísio disse que
não precisamos pensar que todas as questões que abrimos para discussão precisam
ter marcação de posição. A educação infantil pode ser tema de estudo para
alguns aqui hoje, mas não é para a maioria. Ninguém na reunião anterior
apresentou aqui as reflexões que apareceram na carta. Há especificidades e é
possível que as especificidades não tenham conseguido ser explicadas pela
conselheira Ana Lúcia e pela diretora da Educação Infantil. Vimos que havia
diferença em relação ao período de final de ano, após o Coc. Estamos
reconhecendo que o mais relevante é darmos conta das especificidades pedagógicas.
Pediu para sermos generosos, votarmos a proposta, porque podemos, aprendendo,
reconhecer que erramos, e que sigamos com a vida.
A conselheira Neila refez sua
fala em relação ao recheio, esclarecendo que talvez tenha se equivocado na sua
fala inicial e reforçou que a solicitação de mudança é das datas dos COCs e possível
de ser aprovada, porque deixa o calendário da Educação Infantil ainda mais
parecido com o do EF. Disse ser pertinente a solicitação do conselheiro
Tarcísio, em prol do trabalho coletivo.
A conselheira Eliana disse que
nossa memória é seletiva e temos que guardar para os assuntos relevantes e não
para memorizar calendários. Disse que tem registrados na pasta e no computador.
Disse que não faz parte de suas atribuições memorizar calendários e que se a
reunião fosse aqui [no Pinheiro Guimarães] iria buscar, mas como não era...
A conselheira Elaine disse que
esperava que a Pró-Reitora tivesse acesso aos calendários e não os memorizasse
e que a diretora da educação infantil soubesse de cor. Depois ficou muito
claro: o calendário da Educação Infantil era irregular, porque terminava no dia
17 enquanto a escola terminava no dia 23. No calendário que veio para cá, o Coc
estava em novembro. Entende o apelo do Tarcísio, mas é preciso que todos saibam
porque esta proposta apareceu aqui. Ninguém votou aqui o que elas teriam que
fazer nos dias de aula de fevereiro. A equipe sugeriu oferecer oficinas nesta
semana, mas foi dito a elas que o Consup tinha votado que teria que haver aula.
Em nenhum momento o Conselho disse que elas não teriam autonomia no
planejamento de suas atividades e se não tivessem feito terrorismo no Educação
Infantil, o calendário [aprovado na última sessão] teria sido acatado pelos
docentes do campus.
O Reitor disse que o discurso de
Tarcísio foi para o grupo inteiro. Disse que a outra proposta foi aprovada e não
devemos continuarmos aqui com batalha. Disse que votamos numa coisa e agora,
como houve manifestação da comunidade, próximo a um período eleitoral, alguns
estão mudando de ideia. “Talvez, daqui para frente, devêssemos nos despir da
ideologia e da busca da simpatia e votar como se deve. Se outro conselheiro
quiser votar, perder e fizer um recurso, estaremos abrindo um precedente.”
O conselheiro Manoel, discordou
de Tarcísio pedindo não generosidade, mas coerência, bom senso e autocrítica.
Quando votou hoje estava sendo a favor da discussão da demanda apresentada
pelos servidores. Incoerente foi quem votou contra naquele [recurso quanto à
reposição] momento e hoje votou a favor. Em sua avaliação todos os recursos
devem ser objeto de reavaliação. Levar a desacreditar o conselho é muito
preocupante. O presidente do Conselho falou que seria importante ouvir as outras
instâncias envolvidas. E foi exatamente essa a nossa proposta quando quisemos
ouvir os servidores que fizeram as paralisações, que eles se manifestassem.
Temos que ver se os princípios gerais que aprovamos estão sendo respeitados ou
não.
A conselheira Elaine disse que precisamos de coerência e
hoje tem a absoluta certeza de que as posições por ela apresentadas estão plenamente
de acordo com a conduta esperada pelas pessoas que nela votaram. “Não sofri
nenhuma crítica em relação à minha em representação, nem em relação à proposta
de calendário de reposição”, pois o aprovado se originou de uma proposta da
conselheira.
O conselheiro Tarcísio disse que
a palavra coerência talvez fosse melhor, mas que a gentileza também precisa
estar presente. Disse que em sua fala acabou de pedir para ser generoso, acabou
de pedir generosidade, e o Reitor disse que mudamos de ideia pensando em processos
eleitorais. Os recursos são diferentes: o que veio da assembleia e foi
derrotado pelo voto de minerva do presidente do Conselho (no dia do substituto do Reitor, Marcelos Caldeira) era
contrário à reposição. Não dá para tentar misturar questões e agora fazer um
cavalo de batalha. Pediu que sejamos diferentes e paremos de fazer o jogo de marcar
posição no Consup. Para finalizar, disse que, em princípio, remeter o
calendário para o Conepe não é necessário, porque ele não fere os princípios
aprovados no Conepe e aqui. Estamos tendo dificuldade de ter quórum e por isso
propôs que a decisão seja tomada aqui mesmo.
O reitor colocou em votação a mudança
apresentada para o Calendário da EI. Com 9 votos a favor da aprovação no Consup,
4 contrários e 1 abstenção, a proposta de mudança foi aprovada. Vejam como foi a votação:
- A favor da proposta de novo recheio: Neila, Manoel, Tarcísio, Elaine, Beatriz, Andreza, Elizabeth, Vera, Cláudia
- Contra: Ana Lúcia, Eliana, Márcia e Oscar
- Abstenção: Rafael
Passando aos informes, a
conselheira Cláudia perguntou sobre a publicação dos calendários, sobre a
resolução do Consup a respeito da reposição e também sore as cantinas. Soube de
um curso de Línguas oferecido pelo Colégio para preparar pessoas para as
olimpíadas e solicitou informações.
O conselheiro Manoel pediu
esclarecimentos: o primeiro em relação a funcionários da biblioteca digital de
Realengo. Disse que encontrou no campus Centro funcionários desolados porque
assinariam a rescisão do contrato no dia seguinte e segundo informações o
campus RII está reduzindo custos. Gostaria de saber sobre informações dadas
pela PROGESP a um servidor de que seu RSC estaria aprovado há longo período e a
Progesp não teria feito o pagamento. Esta semana no campus Centro uma
funcionária foi demitida no processo de troca das firmas. Haveria um
compromisso de a empresa nova contratar os funcionários e algumas merendeiras
também. Solicitou a possibilidade de reconsideração.
A conselheira Elizabeth disse que
no campus SCII, duas recepcionistas foram demitidas, uma delas com 74 anos.
Chegou a conversar com a nova empresa sobre a absorção das funcionárias, sem
sucesso.
O Reitor disse que não dever ser
surpresa para ninguém que o país passa por uma crise financeira. Hoje [o CPII]
tem um passivo bastante grande e paga uma empresa a cada 3 meses e isso tem sido
feito desde o início do ano, amparado pela lei. Algumas firmas tiveram
problemas, licitamos novos certames. Todos os vencedores foram consultados,
apesar de não obrigados, se poderiam absorver os servidores que aqui
trabalhavam. Eles acolheram e a Sra Nutricionista mandou para todos os campi a
solicitação. Uma diretora de um campus não remeteu os nomes. Não se tratou de
uma deliberação porque a Reitoria a partir de então não se imiscui com os
contratos. A biblioteca digital tinha um custo alto e sugeriu a redução de
gastos suportável. Não há intenção de parar nenhum serviço. Cozinheiras foram
contratadas, mas recepcionistas, com o advento da distribuição de servidores,
não há substância na manutenção dos contratos, quando há técnicos
técnico-administrativos. A justificativa para o contrato era de falta de
servidores, o que não ocorre agora. Disse que precisava rever porque recebeu
contratos. Está resolvendo o contrato de guardião de piscina e de cuidador (um
para cada aluno com necessidade específica). O atendimento ocorrerá. Quanto ao
curso de Línguas não ouviu falar mas as atividades são celebradas junto aos
departamentos. Pode ser uma exploração comercial querendo acoplar algum curso
ao nome do Colégio. Está licitando em janeiro as cantinas, mas vai haver
licitação por campus. Pode haver 14
contratos. A concessão do espaço dos campi passa a ser das direções, com os
recursos para os campi, assim como a fiscalização. O cantineiro atual deve um
caminhão de dinheiro que está sendo cobrado. Há um rito, que está sendo
cumprido, mas, independentemente da multa, já está impagável. Isso vai redundar
num valor que ele terá que pagar na justiça. Quanto ao pagamento de RSC, houve
um encontro com a CPPD, chamaram o responsável pela Progesp e pareceu saneado.
Entrando em 26/10, só é processado na folha de novembro. Depois de 18 de outubro
a folha fecha. Disse que o desfecho foi
bom e houve acertos.
A conselheira Elizabeth perguntou se servidores estão sendo
mandados para os campi, para atuarem como recepcionistas.
O reitor disse que fechou o ano 0 a 0, empenhando dinheiro e
está em curso o processo das câmeras,
com alguma revisão. Disse que este mês só receberam 30% dos recursos previstos.
Disse que nos cargos federais não há recepcionistas. O objeto foi reduzir
despesas para que outras caibam. Falou sobre o cargo de auxiliar de enfermagem,
que não retirou para cuidar das crianças sem mobilidade.
A conselheira Neila perguntou sobre a data da posse da CPPD,
ao que o Reitor respondeu que espera a sugestão do grupo.
A conselheira Elaine propôs 2 reuniões extraordinárias: dia 7/12,
10h, para Estatuto, e dia 17/12, 14h (obras, calendário para 2016, entre outros).
O conselheiro Tarcísio sugeriu que as pessoas venham ou
informem que não podem vir com antecedência, para que a suplência seja
convocada, antecipando que não teríamos quórum para a reunião que aconteceria
em seguida, sobre estatuto.
Por volta de 12h10 min, o reitor encerrou a sessão.
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