Queridxs leitorxs do blog,
Após um ano de tantas e difíceis lutas, de alguns retrocessos e de algumas conquistas, queremos mandar... aquele abraço! Abraço aos companheiros de luta, apertado, vibrante, potente! Abraço aos que de nós divergem, respeitoso, fraterno.
Que nossas energias estejam renovadas nos abraços deste final de ano! Porque em 2016 voltaremos, com tudo, para todas as lutas necessárias!!!!
Espaço criado para dar transparência à representação realizada no Conselho Superior e estimular a participação de todos aqueles que desejam a construção de uma escola de fato democrática.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Última reunião de 2015, com estatuto na pauta: sem quórum
Por volta de 14h30min. do dia 17 de dezembro, o substituto do Reitor, Marcelos Caldeira, que presidiria a 90ª sessão extraordinária do Conselho, constatou a ausência de quórum e cancelou os trabalhos da tarde. Presentes os conselheiros William C.,Vanessa Anacleto, Cláudia Souza, Aluízio, Neila Espindola, Andreza Pereira e Elizabeth Dutra.
Mesmo não havendo quórum, o Conselheiro William registrou a necessidade de revisão do quórum, na medida em que o Conselho terá menos membros: a frequência dos conselheiros precisa ser vista e alguns eliminados, por faltas sem justificativa; vários estudantes (de 3º ano) estão perdendo o vínculo com o Colégio e deixarão de compor o Conselho. O quórum deve ser revisto em função disso. Sugeriu, ainda, que haja 3 reuniões em fevereiro, para dar conta de retomar o debate e as decisões sobre o Estatuto e o restante da pauta do Consup. Algumas datas foram citadas e o conselheiro ficou de enviá-las à rede de contatos do Conselho.
A Conselheira Neila informou ao Consup, já que a Reitoria não o fez, que a CPPD, eleita através de processo organizado pelo Conselho, tomou posse no dia 15 de dezembro, no gabinete do Reitor. Vários conselheiros demonstraram descontentamento com o fato.
A Conselheira Elizabeth Dutra declarou seu estranhamento frente à posse de uma Comissão que não foi informada sequer à Comissão Eleitoral. Informou, ainda, que houve remoção de servidores entre os campi sem justificativa.
A Conselheira Cláudia Souza entregou à Reitoria, ao Professor Marcelos Caldeira, a sugestão, da Comissão de Pais de São Cristóvão, e também dela enquanto conselheira, de que o tema da aula inaugural seja "Público x Privado no uso das mídias sociais". Sugeriu o nome do deputado federal Jean Willys.
A conselheira Vanessa disse se sentir desrespeitada enquanto mãe. Parece que os servidores não conseguem se articular para estarem presentes às sessões do Conselho. Afirmou não ser possível que os funcionários não consigam se articular, já que o funcionário público deve prestar contas de seu trabalho. Declarou ser frustrante estar presente às sessões e não haver quórum.
As autoras do blog, após constatarem a ausência de todos os membros do Conselho de Diretores à sessão, perguntam novamente: a quem interessa que não haja discussão do Estatuto no Conselho Superior? O que se teme? Que a comunidade escolar apresente seus posicionamentos? Reafirmamos que o Conselho não assistirá com passividade as ações que vêm sendo empreendidas para esvaziar suas funções e sua tão necessária atuação. Ou não acreditamos na gestão democrática?
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Relatório das atividades da CPPD (2014/2015) no site do CPII
A primeira Comissão Permanente de Pessoal Docente eleita do Colégio divulgou um resumo das atividades realizadas nos últimos dois anos. Listam ações empreendidas e apontam problemas a serem solucionados. Vamos acompanhar o trabalho dos docentes que elegemos e dos demais setores da escola! Vamos buscar garantir a concretização de nossos direitos! Vamos avaliar que setores da escola estão cumprindo seu papel de fato!
http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/relatorio_final_atividades.pdf
http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/relatorio_final_atividades.pdf
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Sessão de 7 de dezembro: denúncias sobre não cumprimento do calendário de reposição nos Pedrinhos
Às 10h36, com 36
minutos de atraso, deu-se início à 89ª Sessão extraordinária do Conselho
Superior, que contou com a presença dos seguintes conselheiros: Marcelos,
Marcelo, Flávia, Elaine, Simone, Tarcísio, William Carvalho, Beth, Eliana,
Márcia, Aluízio, Cláudia, Marcos, Adriana e Ana Lúcia.
Nos informes, o
conselheiro William solicitou esclarecimentos sobre as denúncias de não
cumprimento do calendário único de reposição no Campus Realengo I. A conselheira Elaine reiterou a necessidade de
que todos cumpram o novo calendário. Pediu retificação da resolução de número
54, pois falta nela mencionar a data da
última sessão que tratou de calendário, ocorrida no dia 27/11. Esclarece que
houve desrespeito da pauta aprovada. A Sessão de hoje, conforme decidido, seria
para tratarmos de Estatuto e Regimento, ficando a do dia 17/12 para os assuntos
pendentes. Lamenta que o presidente do Conselho modifique decisões tiradas em
Sessão do Conselho. A conselheira Adriana pede informações sobre assuntos ainda
pendentes, tais como: orçamento 2016; obras e gastos em 2015. Também pede
esclarecimentos sobre listas de confirmação do concurso, das quais constam
repetidas vezes o nome dos mesmos candidatos. A conselheira Cláudia divulga o
debate previsto para o dia 10/12 sobre questões entre “o público e o privado nas
mídias e nas redes sociais”. Solicita registro em ata do seu repúdio à forma
pela qual foi tratada em sessão anterior, quando pediu a palavra e o Reitor,
então presidindo a Sessão, levantou-se grosseiramente, jogando o microfone
sobre a mesa, visivelmente contrariado pela inscrição da conselheira.
Acrescentou ainda que se tratou de falta de respeito e de machismo, coisas que
não podem ocorrer.
A conselheira Ana Lúcia
desculpa-se pelo atraso e diz que está cumprindo o calendário de reposição
(trata-se da diretora-geral do Campus Realengo I). O conselheiro William
reitera sua denúncia. A conselheira Ana Lúcia afirma que as aulas não dadas
estão sendo repostas, mas explica que, no caso de a aula ter sido dada (Quando o docente não fez a paralisação),
ela não pode fazê-lo dar novamente a mesma aula, já que isso seria ilegal. Diz
que, no ano passado, já foi assim.
A conselheira Eliana
esclarece que as listas do concurso serão depuradas e todos os inscritos
duplamente ficariam apenas com a última inscrição, conforme Edital. Disse que
os sorteios já estão ocorrendo e que não está havendo problemas.
A conselheira Elaine
solicita que seja incluído na pauta o item calendário, uma vez que havia
necessidade do debate. A inclusão do item foi aprovada por 10 votos a favor, um
contra e 3 abstenções.
O conselheiro William
afirma categoricamente que a diretora de Realengo I está descumprido a decisão
do Consup ao não aplicar o calendário de reposição para todas as turmas. Fala
da cópia do bilhete enviado aos responsáveis de algumas turmas, dispensando-as
nos dias de reposição.
A conselheira Elaine
declara que também no campus Humaitá I havia descumprimento do calendário e que
a diretora alegara desconhecer o calendário de reposição. É fato que houve
demora na publicação dos calendários de reposição, mas isso não dá a nenhum
diretor o direito de alegar desconhecimento, uma vez que, como membros do
Conepe tiveram participação direta na sua elaboração e aprovação. Lembra aos
presentes de que o calendário do 1º segmento aprovado no Consup seguiu o que
foi enviado pelo Conepe, sem alterações. Aproveitou para também refutar a fala
da conselheira Ana Lúcia, cuja “interpretação” de reposição se choca
frontalmente com os princípios e critérios que nortearam a confecção dos novos
calendários. Como alguém presente nas várias Sessões de Conepe e de Consup que
discutiram calendário de reposição pode afirmar, sem nenhuma cerimônia, que era
para dar apenas as aulas não dadas? Será que não ficou claro que o calendário
era para todos?
O conselheiro William
questiona sobre o que acontece com os que não cumprem as decisões do Consup,
como é o caso. Afirma ainda que se o não cumprimento viesse da oposição, com
certeza já se veriam as punições.
A conselheira Elaine
fez lembrar que não há nada de ilegal em se dar mais aulas, ou, como quer
entender a conselheira Ana Lucia, em se “dar novamente as mesma aulas” (Até porque nunca é a mesma aula! Quem está
em sala de aula sabe muito bem disso!) Afirma que é impossível que tenha
pairado alguma dúvida sobre todos terem que cumprir integralmente o calendário,
garantindo que não ocorresse o que ocorreu até agora, com docentes do 1º
segmento sendo visivelmente premiados por não terem aderido às paralisações ou
às greves. A resolução de número 54 buscou justamente deixar isso muito claro
e, quando aprovada pelo Consup, obteve expressiva votação, incluindo aí os
representantes do Codir, como a própria conselheira Ana Lúcia.
A conselheira Ana Lucia
insiste em afirmar que o calendário está sendo cumprido. Diz que está
acompanhando e que “todas as aulas não dadas estão sendo repostas”. Diz também
que em Realengo I nenhum dia letivo foi perdido e que não faz nada escondido.
Que todos sabem, “tanto que mando bilhete para casa”. Diz que não se trata de
desconhecimento. Garante que estão cumprindo e que os resultados serão em
fevereiro. Insiste em afirmar que, no seu entendimento, estão cumprindo o
decidido, já que as aulas não dadas estão sendo dadas e que, inclusive a Eliana
e o Oscar teriam confirmado para ela que seu entendimento estava correto.
O conselheiro Tarcísio
diz que o Consup está sendo desrespeitado, desde as pautas aprovadas às suas
decisões mais importantes. Depois de avançarmos no entendimento do calendário
único, era de espantar que algumas direções não o estejam cumprindo. Mostra
circular da Direção de Humaitá I, em que fica claro que apenas as aulas não
dadas estariam sendo repostas, com dias de aulas diferenciados entre turmas de
um mesmo ano. Os responsáveis, quando pediram reposição, não estavam punindo
ninguém, mas as direções estão. Disse que vamos enfrentar anos difíceis de
corte de verbas e congelamento de salários e que os que lutam serão importantes
para garantir os direitos de todos os trabalhadores. Afirma ainda que o gestor,
sobretudo o gestor público, que lida dessa forma com os trabalhadores estão
“fazendo um papel sujo”.
A conselheira Flávia
lamenta que este espaço esteja tão desrespeitado. Este é um espeço em que há
representação paritária e precisamos legitimar nossas decisões. Pergunta por
que os calendários demoraram tanto para irem para a página da escola e pede
para que se verifique o cumprimento do calendário nos demais campi I.
O conselheiro William
afirma que se percebem claramente as articulações para que os campi I fizessem calendários
diferenciados. Não é verdade que se aprovou reposição de dias parados. Essa não
foi a lógica. Propõe resolução advertindo os gestores que não estão cumprindo o
determinado.
A conselheira Elaine
reitera sua indignação diante de gestores que com total desfaçatez afirmam
cumprir as decisões institucionais, mesmo diante das provas em contrário.
A
conselheira Eliana confirma que disse à conselheira Ana Lucia que era para
repor as aulas não dadas. Diz que nunca puniu ninguém por fazer greve ou
paralisação. Disse ainda que, como “Eliana”, acha certo sim que se reponham
apenas aulas não dadas, mas que, como “Pró-Reitora”, havia defendido o
calendário aprovado. Deu até, como exemplo, a sua desaprovação de outro
calendário apresentado pela diretora do Humaitá I. Escreveu na proposta da
diretora que se cumprisse o aprovado. Afirma ser muito natural e lógico que
sejam repostas apenas as aulas não dadas e termina dizendo: “não vejo nada
demais nisso”.
A
conselheira Cláudia disse que se os servidores se sentem enganados, mais ainda
se sentem os responsáveis. Todo o tempo o discurso é enganoso e contraditório.
Disse que foi criticada pelo segmento que representa por suas posições durante
a discussão da reposição. Vê agora com clareza que é tudo mentira. Ao final, os
pais foram enganados e os alunos punidos.
A
conselheira Elaine diz que não está interessada nas opiniões pessoais da
Eliana, mas sim, nas da Pró-Reitora de Ensino. Declarou ser inaceitável que a
diretora de Realengo I use como argumento a opinião pessoal da Eliana para
fazer alterações nas decisões do Consup. Terminou sua fala dizendo estar
envergonhada com esse tipo de comportamento de gestores que dizem não estar
punindo ninguém, mas que, ao premiarem uns, estão sim punindo outros. Convida
esses mesmos gestores a devolverem aos cofres públicos todos os ganhos
salariais dos últimos 20 anos, já que todos foram frutos das lutas dos
trabalhadores. Se estivéssemos ganhando apenas o que os governos quiseram pagar
a título de “aumento” certamente muitos de nós nem estariam mais aqui. É muito
fácil ser contra os movimentos paredistas e usufruir, sem a menor vergonha, dos
ganhos deles advindos. “Estou envergonhada!”
A
conselheira Adriana diz que a discussão é uma crise institucional é que, por
isso, não vai tomar parte nela. Sugere que os calendários sejam todos, sempre,
disponibilizados no site para que
haja maior transparência. Afirma ser legalista e que cumprir 200 dias é o que
está posto na lei.
O
conselheiro Marcelos defende que o trabalhador reponha apenas os dia parados.
Confirma que não se pode exigir mais do que isso e que se, no dia da
paralisação, o docente deu aula, depois não é justo que ele reponha. Defendeu a
Reitoria quanto a não perseguições de qualquer ordem. Confirmou que o Oscar fez
parar os processos da gestão anterior e afirmou que temos que ter muito cuidado
com o que dizemos.
O
conselheiro William reapresenta sua proposta de resolução.
A
conselheira Simone diz que, como em todos os Pedrões, ela também estava fazendo
a reposição, embora todos soubessem que, nos campi II e III, não haveria necessidade legal, uma vez que tínhamos
os 200 dias.
O conselheiro Tarcísio
lê a proposta de resolução (http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/CONSUP/resolucao_59.pdf e http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2015/DEZEMBRO/RESOLU%C3%87%C3%83O%20N%C2%BA%2054-2015.pdf ). O conselheiro William acrescenta a necessidade de se anexarem à resolução o
calendário e a resolução 54. Resolução aprovada: 8 votos a favor (Elaine,
Simone, Tarcísio, Flávia, William, Cláudia, Beth e Márcia); 5 votos contrários
(Eliana, Marcos, Adriana, Ana Lúcia e Aluízio); 2 abstenções (Marcelos e
Marcelo).
Finalmente, fomos para
os demais itens da pauta. Pró-infância: a conselheira Eliana explicou que o
projeto foi suspenso, já que não há verba.
O conselheiro Tarcísio
esclarece que solicitou a inclusão deste item na pauta porque já havia uma
previsão de verba de mais de 3 milhões para isso e que é preciso ser aqui
aprovado. O conselheiro William reitera essa posição.
Sobre a ocorrência
policial no prédio da Reitoria, chegou à conclusão de que é necessário formar
uma comissão para se apurarem os fatos. Formaram a comissão: conselheiros
William e Marcelo.
O ponto “frequência”
foi adiado, pois a secretária titular está de férias e a atual não dispunha dos
dados.
Foram aprovados os
nomes para o título de aluno eminente.
A conselheira Elaine
lembrou que, logo no início de 2016, precisamos recompor o Consup: estudantes
que se formam; pais suplentes e egressos (cuja eleição foi irregular).
O conselheiro Tarcísio
lembra que solicitou em sessão anterior que se regularize o funcionamento dos
Conpeds dos Campi. Sugeriu que a
Pró-Reitoria de Ensino elabore uma proposta. A conselheira Eliana disse que
fará a minuta. Sabe-se que este assunto será mais amplamente debatido na
construção do nosso Regimento Geral.
O conselheiro William
lembrou que a necessidade de regularização veio do fato de, em determinado
momento, ter ficado claro que nem todos os campi realizam Conpeds.
A conselheira Elaine
propõe nova sessão, para tratar de outros assuntos urgentes e pendentes, no dia
22. A conselheira Eliana pede para que seja em fevereiro.
Encerrou-se a sessão
com a data de 17 de fevereiro, às 10h, para a próxima sessão extraordinária.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
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