sexta-feira, 30 de maio de 2014

Próxima reunião: 03/06, 14h

Vários conselheiros já propuseram discutir o não cumprimento pelo Reitor  da Resolução nº 26 do Conselho Superior, que aprovou a suspensão do calendário escolar.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Consup suspende calendário e Reitor diz que não vai cumprir

Lamentamos profundamente a nota divulgada pela Reitoria do Colégio Pedro II no dia de hoje.
Desrespeita a decisão (legítima e legal) tomada pelo órgão máximo do Colégio. Desrespeita o Conselho Superior, mas, muito mais, a Comunidade Escolar e a construção de uma cultura de participação e respeito aos fóruns colegiados.
Vamos à luta, em todos os fóruns cabíveis, para que a lei seja cumprida no Colégio!


http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2014/mai/nota_oficial_006_2014.pdf

terça-feira, 20 de maio de 2014

Reunião de 27/05: IMPORTANTÍSSIMA!


                    Quem desejar o projeto do Mestrado Profissional de História, é só solicitar por e-mail.


Compromisso reafirmado com a transparência e a liberdade de opinião

Como autoras deste blog e em face do ocorrido na 41ª Sessão Extraordinária do Consup, dia 16/05, nos sentimos na obrigação de prestar alguns esclarecimentos a quem interessar possa.
Primeiramente, cabe reiterar a natureza deste blog e aquilo a que ele se propõe.
Blog é mais uma dentre tantas ferramentas disponíveis na internet que se destinam a veicular ideias, opiniões e pontos de vista de seu(s) autores acerca de determinado(s) assunto(s) de livre escolha de seus autores. Diferencia-se de outras ferramentas por sua natureza dinâmica, permitindo aos leitores que emitam seus comentários, proponham debates ou até mesmo sugiram postagens.
Como toda ferramenta dessa natureza, caracteriza-se principalmente por pautar-se na liberdade de escolha: cria blogs que quer, acessa blogs quem quer. Em outras palavras, ninguém é obrigado a prestigiar um blog, se não concordar com suas intenções ou maneiras de conduzir os debates.
Nesse sentido, é importante que se reafirme que o presente blog tem autoria e objetivos muito claros, como se explicita em seu título “Conselho Superior do Colégio Pedro II via Neila Espindola e Elaine Barbosa”. Trata-se, portanto, de um canal de comunicação livre, que pretende apresentar a visão de suas autoras sobre tudo aquilo que estiver relacionado com os trabalhos do CONSUP.
Como membros titulares eleitas, representantes dos docentes do CPII, acreditamos que é nosso dever informar àqueles que representamos sobre os trabalhos do Conselho, reafirmando nossas posições, elucidando nossas análises e verificando, por meio da participação daqueles que seguem nosso blog, em que medida nossas ações correspondem às expectativas daqueles que representamos.
Um blog não é uma página oficial da internet, nem poderia sê-lo, por sua própria natureza. Este blog não é uma página oficial do Consup ou do CPII. Acessá-lo ou não é uma ação de livre escolha, assim como postar comentários acerca das postagens também.
Se você, prezado leitor, acompanha nosso blog, emita seus comentários, proponha debates, participe dele.
Reafirmamos que não pretendemos impingir a ninguém a leitura das nossas postagens. Muito menos, gostaríamos de impor nossas opiniões àqueles que não desejam conhecê-las. Por essa razão, acreditamos que todo e qualquer tipo de comentário sobre elas deva ser aqui veiculado, garantindo, assim, àqueles que não desejam conhecer o conteúdo do nosso blog, o direito de não o fazer. Isso é liberdade de expressão, liberdade de acesso à informação e liberdade de escolha.
Para finalizar, copiamos abaixo um pequeno e conhecido trecho da nossa Constituição:

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
(...)
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
(...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
(...)

16 de maio: "informes", relatório de gestão e vagas para filhos de servidores

Pouco depois das 10h, com a presença dos conselheiros Rosânia Richa, Ana Lúcia Sênos, Marta Castilho, Flávio Nehrer, Johanns Eller, William Neto, Pedro Vítor Ferreira, Vítor Mateus, Leonardo Brito, William Carvalho, Artur Gomes, Elaine Barbosa, a minha, de Luciana Zanetti, de José Mauro, de Márcio Celestino, de Flávio Balod e de Marcelos Caldeira, este na presidência, teve início a 41ª reunião do Conselho Superior.
William Carvalho propôs a inclusão do ponto de pauta: a criação de um GT sobre o setor de assistência social, solicitado por servidores, e que marcássemos uma nova reunião para discussão de suspensão do calendário.
Marta sugeriu que fosse incluída hoje a questão do calendário, pois considera o assunto premente para os estudantes do Colégio. Rosânia sugeriu discutir mais à frente o calendário. William C. defendeu discutir o calendário aguardando o começo da greve, concordando com Rosânia, para aguardar o que vai acontecer. Defendeu, ainda, o posicionamento de que Marta não representa os estudantes e sim os pais, pois os estudantes já estão representados e os pais estariam no Consup como sociedade civil. Flávio disse que se solidariza com as preocupações de Marta, mas defendeu haver trâmites na escola, propondo que o calendário deve passar por outras instâncias, como o CODIR e o CONEPE. Marcelos defendeu que uma discussão no Conepe deve acontecer, por ser uma instância pedagógica e devemos esperar para ver como a greve acontecerá. Ana Lúcia discorda de que a discussão seja feita no final da greve, e diz que, representando alguns diretores, deseja saber qual é a regra do jogo. A princípio, até a última greve, as pessoas trabalharam porque o calendário não estava suspenso. Afirmou que esta discussão já passou pelo Conepe e pelo Codir.
José Mauro encaminhou sugestão, pois, segundo seu ponto de vista, alguns pontos de pauta têm sido votados na correria, no final da sessão, quando as pessoas saem. Sugeriu listarmos pontos de pauta para discussão. Disse ser fundamental que alguns assuntos sejam muito discutidos para não tomarmos decisões equivocadas. Temos tido, segundo o conselheiro, reuniões com falta de quórum e disse que isso é desagradável, tendo em vista que todos têm suplência e que devemos ter cuidado com isso, inclusive colocando para os conselheiros que não têm justificado suas ausências, julgando este fato uma irresponsabilidade.
Elaine reforçou as questões de atraso e de faltas dos conselheiros, lembrando que devemos acusar recebimento ou avisar da ausência (por e-mail) com antecedência para que os suplentes sejam convocados. Sugeriu que fosse feito levantamento, afirmando que já há conselheiros com faltas para desligamento. Lembrou, ainda, da situação da conselheira Andréa Bandeira, que mudou de condição e precisamos resolver. Quanto à suspensão do calendário afirmou que quem decide isso é o Consup e espera que não gastemos mais horas discutindo isso. Disse que não compreende a postura de alguns de quererem saber se o calendário será suspenso ou não para aderir ao movimento. Disse ser uma decisão individual, que deve seguir a deliberação do coletivo.
William C. defendeu que fosse marcada uma nova reunião para tratar do tema e que o Codir e o Conepe encaminhem suas proposições a respeito. Propôs que ao final da reunião fosse marcada uma nova data para tratar do assunto. Disse que o Reitor, numa reunião de dirigentes se posicionou favoravelmente à criação de critérios comuns para reposição.
Falei defendendo o adiamento da discussão, indicando a necessidade de divulgação do ponto para que a comunidade escolar possa participar e propor.
Marta falou da necessidade que os professores têm de saber sobre a suspensão do calendário, para saber se darão ou não o mesmo conteúdo duas vezes. Em relação aos pais, disse que há um necessidade de planejamento, defendendo que este seja o ponto único de uma próxima reunião do Conselho, o mais rápido possível.
Ana Lúcia declarou não ter dito que a decisão de suspensão do calendário implicará na decisão ou não pela greve. Afirmou ter dito que as pessoas precisam saber se o dia letivo valerá ou não, saber a regra do jogo, para se planejar, para, por exemplo, pensar em datas de conselhos de classe. Relatou que, na sua vivência, tanto em SC quanto em Realengo, não viu ninguém tirando três meses de férias em outras greves. Disse que há pessoas que viajam, o que é percebido no facebook, apesar de haver quem participe ativamente da greve.
Marcelos propôs a votação da primeira proposta, sobre a assistência social, com criação de GT, o que foi incluído na pauta. Ficou para o final da reunião a marcação da data para discutir o calendário escolar, após votação.
Houve dois pedidos de informes, o primeiro do Conselheiro Flávio Balod, que distribuiu uma carta apresentando solicitação de direito de resposta NESTE BLOGUE(!) a uma publicação feita NESTE BLOGUE(!), afirmando não haver espaço nesta página para isso. (Estava equivocado. O blogue é aberto a comentários. Ele pode escrever aqui, se desejar.) Citou nominalmente a mim e a Elaine, autoras do blogue, e disse que o que as pessoas dizem e escrevem tem variadas consequências, inclusive profissionais. Sugeriu que o código de ética pode ser usado, afirmando que o blogue não seria pessoal, por tratar de assuntos do Colégio. Criticou especialmente o texto de avaliação publicado no dia 17 de abril, assinado por mim e Elaine, e reproduziu, por escrito, o texto e suas críticas para todos os conselheiros.
Diante disso, o Conselheiro William Carvalho disse que o Conselheiro Flávio Balod não havia apresentado informe e sim feito considerações sobre o assunto, iniciando a discussão de um ponto que não havia sido pautado e ocasionando erro na condução dos trabalhos. Solicitou a todos atenção em relação à manutenção da ordem dos trabalhos e da disciplina.
Eu e Elaine retiramos as questões de ordem que havíamos feito, para dar fim ao assunto, que não havia entrado em pauta.
Leonardo manteve a questão de ordem e disse ser lamentável ouvir pronunciamento de um Pró-reitor de Ensino da instituição fazendo referência ao código de ética em função de divergências com um blogue pessoal. Disse lamentar estar percebendo a tentativa de criação de algum tipo de temor em algum membro dessa escola.
O Prof. Marcelos, substituto eventual do Reitor, presidia a Sessão e apelou ao bom senso para os debates e à adequação de seu momento. Sugeriu colocar em votação se o tema entraria ou não em debate. Votamos e a maioria decidiu por não discutir o ponto.
Como me abstive, solicitei declaração de voto. Declarei voto, afirmando que não poderia votar para que houvesse discussão, no Conselho Superior, de publicação pessoal feita em um blogue pessoal. Lembrei que não estamos mais na ditadura e que sei dos meus direitos em relação à liberdade de expressão e à defesa em relação a assédio moral.
A Conselheira Ana Lúcia Sênos, após minha fala, solicitou declaração de voto e disse que o blogue não é uma coisa pessoal, porque trata de questões do Colégio. Afirmou não ver diferença entre código de ética e assédio moral.
Elaine pediu a palavra. Afirmou que primeiramente não se diz que se deseja declarar voto após a declaração de voto de outro conselheiro. Lembrou que imediatamente após a votação, o conselheiro que se abstiver deve manifestar a solicitação da declaração. Disse que eu e ela somos as únicas a terem sido citadas. O blogue não é institucional, é pessoal. Acessa quem quer, não está relacionado a uma página institucional do Colégio. Anunciou a necessidade de revisão das ações, caso contrário ela e eu levaremos esta questão adiante.
Neste momento os conselheiros Flávio Balod e William Carvalho trocaram ofensas, aos berros.
O presidente da Sessão, Prof. Marcelos, disse se sentir desrespeitado com toda esta situação. Disse ser lamentável o que presenciou numa reunião que está conduzindo. Sentiu-se envergonhado de tudo que viu. Como servidor nunca ninguém o viu aos berros com qualquer servidor. Pessoalmente se sentiu desrespeitado.  Disse estar telefonando para o Reitor e encerrando a reunião.
Foi informado pelo plenário de que não pode fazer isso, de que o Conselho é soberano na escolha da presidência, caso se retire.
Voltou atrás dizendo ter mudado de ideia após a fala de William Carvalho. Este se desculpou individualmente e sugeriu que o Conselheiro Flávio Balod fizesse o mesmo, o que não aconteceu.
Flávio Nehrer disse não ser exceção o “furar de fila” da entrada de assuntos na pauta do Conselho. Quando há algum item que alguém considera importante, fura fila, mas não deveríamos fazê-lo. Sugeriu que os demais pontos sejam posteriores à discussão do calendário.
O primeiro ponto da pauta, o Relatório de Gestão, teve sua discussão iniciada com a fala da Professora Vera Medalha, que apresentou duas propostas de resolução, justificando a volta do tema como resultado de uma solicitação do Reitor, após ter se sensibilizado com a discussão ocorrida em outra reunião.
Havia uma resolução em que era informado ao TCU que o Consup não havia apreciado o Relatório e certamente cobranças foram feitas no sentido de que esta apreciação ocorresse.
Das propostas de resolução apresentadas, uma apresentava considerandos e aprovava o relatório e outra previa que o relatório seria apresentado aos Conselheiros em fevereiro e teria 15 dias para que fosse apreciado antes da votação.
Eu e Elaine argumentamos que não poderíamos aprovar o Relatório, porque tínhamos apontado em reunião anterior várias ressalvas, que não haviam sido incorporadas ou provocado modificações no relatório.
William perguntou se o Relatório poderia ser modificado, ao que Professora Vera disse que não.
Como o Relatório não poderia ser modificado, mas a resolução sim, indicamos que ele teria que ser aprovado com ressalvas. Professora Vera disse que as ressalvas teriam que ser indicadas.
Dissemos, então, que este ponto deveria ficar para uma reunião futura, para a qual traríamos registradas as ressalvas. O ponto ficou  para a próxima reunião. Quem tiver sugestões/considerações, pode nos enviar!
Passando à discussão sobre vagas para filhos de servidores, William Neto disse que há divergência entre os alunos em relação à abertura de vagas para filhos.
Apresentei a exposição de motivos para o Projeto de Lei, demanda da reunião anterior.
William Neto propôs que se levasse para uma audiência pública a decisão se teríamos ou não as cotas. Afirmou que entende que o ponto já foi aprovado e que sabe que teriam que apresentar um recurso, mas poderiam discutir na audiência pública.
Marcelos sugeriu que os alunos incluam o ponto na pauta da assembleia de estudantes, em data próxima.
Elaine disse que há equívocos no encaminhamento desta questão, pois havia representação estudantil completa quando este assunto foi aprovado. Lembrou que já chegamos à conclusão de que a proposta de Tarcísio é ótima, mas é o que foi vetado pelo TCU. O Conselho já aprovou este encaminhamento, a partir do conhecimento da lei de cotas da UERJ. O encaminhamento é a elaboração do Projeto de Lei e não há como voltar à estaca zero. O percentual de vagas é mínimo e, em não sendo preenchido, as vagas serão oferecidas à comunidade escolar. Precisamos fechar o projeto de lei e encaminhar para o Parlamento para ver que deputados compram a proposta.
Marta afirmou que os pais apoiaram a proposta e que as preocupações atuais são em relação ao percentual reservado (5 ou 10%?) e como seria distribuído pelas séries. Disse que deveria haver um compromisso da escola para o aumento do número de vagas.
Elaine propôs, tentando superar o impasse, que, ao invés de estabelecermos cotas, propuséssemos um aumento de vagas para contemplar os filhos. Seriam acrescidas vagas até um determinado limite percentual.
William C. apresentou a proposta, incorporando a ideia apresentada por Elaine, de que se voltasse ao GT, agora com a presença de um responsável e um estudante, para analisar esta proposta e voltar a uma outra reunião com maior consenso.
Falei da preocupação com o tempo. Considerava a proposta ótima, se assumíssemos a impossibilidade de resolver esta questão para o próximo ano. Propus votarmos as mudanças hoje e encaminharmos.
Diante de alguns argumentos de William C., retirei a proposta e o ponto constará da pauta da próxima reunião ordinária, 03 de junho. Entraram no GT o estudante Pedro Negromonte e o responsável Flávio Nehrer. (Foi marcada uma reunião do GT para o dia 20, às 9h.)
Passando à questão das assistentes sociais, uma servidora assistente defendeu a proposta do GT, que ficou aprovado. Um retorno do trabalho foi solicitado para 08/08 (reunião ordinária). William C. sugeriu convidar os demais assistentes sociais da escola.

Por volta de 14h, a reunião foi encerrada, sendo a próxima marcada para o dia 27, 14h, com a seguinte pauta: Calendário, Mestrado de História e Relatório de Gestão (ressalvas).

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Reunião de 25 de abril

Às 10h20min, com a presença de Ana Lúcia Sênos, Cinthia Henriques, Daisy Oliveira, Elaine Barbosa, Elizabeth Dutra, Flavio Balod, Leonardo Brito, Luciana Zanetti, Marta Castilho, Miguel Villardi, Monica Lucena, Valdemar Moreira, a do reitor e a minha, aconteceu a posse dos estudantes eleitos, como primeira atividade da 40ª reunião extraordinária do Conselho. Foram empossados os estudantes Lina Alegria Reis, Johanns Eller Ferreira, William Neto, Vítor Mateus, Pedro Vítor Ferreira, Miguel Celestino (ausente), João Pedro Andrade e Andreza Pereira.  Uma das mães eleita suplente chegou à reunião um pouco mais tarde. Em seguida, o reitor leu a moção nº 3 de 04 de abril de 2014, proposta pelo Conselheiro Valdemar, dando apoio à reintegração dos petroleiros.
Leonardo colocou em questão a discussão sobre o conteúdo da iniciativa no Conselho Superior. O reitor respondeu que a matéria havia sido votada no CONSUP, em reunião anterior. Foram votadas modificações à moção.
Luciana se inscreveu para informes e solicitou informações sobre um evento da Claro que está sendo realizado no Campus Realengo. Disse que viu o estande da Wise Up em São Cristóvão, solicitando informações sobre se houve processo licitatório a respeito. Lembrou do contrato com as cantinas. Lembrou da distribuição feita pela Garoto de ingressos para um jogo de futebol.
Leonardo solicitou esclarecimentos em relação a este ponto.
O reitor disse não ter ciência da situação colocada pela Conselheira Luciana. Disse que há proibição de mercantilização na escola e que há que se cuidar para que não haja feira de produtos na escola. Solicitou que o Conselho opine se quer ver o contrato.
Miguel(diretor de Realengo) disse que foi informado à noite sobre o evento e pediu que não deixasse permanecer lá. Sempre que houve editoras presentes, afirmou ser para venda de livro paradidático e para trazer a preços mais em conta para os alunos. Informou que não sabia.
Leonardo pediu que esclarecesse se a Claro entrou na escola com autorização de algum assessor do diretor, ao que foi respondido por Miguel que sim.
Flávio Balod lamentou fazer papel de contraponto num dia em que deve ser entendido como festivo. Disse que democracia tem contradições internas, que o Conselho precisa de quórum para reuniões e não para votação. Afirmou que sua fala não põe em dúvida a legitimidade dos mandatos dos novos membros do Conselho Superior do Colégio Pedro II. Declarou que o número de votantes são expressivos no caso, não talvez junto aos estudantes. Chamou a atenção para isso já anteriormente e leu o número de votantes no recente processo eleitoral, se dirigindo aos membros da Comissão Eleitoral.
Marta fez um relato e um pedido de encaminhamento. Houve uma reunião recente com uma parte dos alunos no Humaitá II (algumas turmas não foram convocadas) em que medidas em relação à reorganização dos turnos e à implantação de ensino integral seriam tomadas já para o próximo ano, implicando mudanças de ingresso (redução) de alunos tanto para o turno da noite quanto para o 6º ano. Disse haver preocupação tanto em termos de timing quanto em relação ao Ensino Noturno no Humaitá. Manifestou surpresa dos pais e solicitou esclarecimentos ao Conselho do Projeto para que ele passe por todas as instâncias que precisam ser consultadas à respeito.
O reitor disse que a notícia é verdadeira e que existe um projeto de adequação da força de trabalho à manutenção da qualidade do trabalho. Há projeto para que os livros cheguem em número adequado, mas nunca foi falado em acabar com o noturno no Humaitá. Disse ter em mente “reviver” o curso noturno no Colégio, disse que o pleito é adequar a qualidade à força de trabalho. Disse que esta questão irá ao Conepe e está sendo tratada com a maior brevidade já vista no Colégio, que caminha par uma melhor organização interna dos campi, para conceder recuperação paralela a todos, o que não acontece por falta de professor e de espaço. Disse ter encontrado 488 docentes terceirizados para 800 efetivos. Hoje temos 1100 efetivos e 276 contratados, o que ainda aumentará para 300 docentes. Pela primeira vez, de 58 solicitações de afastamento, concederam 48, 49. Disse que temos que nos preocupar com a organização interna.
Falei
William (conselheiro estudante) disse que há um espaço democrático de organização dos grêmios do Colégio. Leu uma carta de repúdio ao processo eleitoral, colocando algumas questões, como a falta de divulgação on line, de debate. Lamentaram o ocorrido, passando a ideia de negligência, dizendo que há propostas dos alunos para as mudanças necessárias.
O reitor confirmou que a legitimidade do processo não poderá ser questionada.
Elaine disse de sua alegria por ter o Conselho recomposto e disse que muitos dos problemas que aconteceram foram pela ausência dos estudantes no Conselho. Lamentou a ainda falta de compreensão em relação aos problemas, destacando que o erro aconteceu por parte das direções de campi, que, quando receberam a resolução, não fizeram a divulgação. Disse que lamenta e que, daqui para a frente, teremos que ensinar aos diretores como fazer a divulgação. Disse que repudia a afirmação de que o erro tenha sido da Comissão Eleitoral. Havia membros do Consup que não prestaram atenção ao processo.
Elaine disse que, em relação ao número de vagas para alunos nos concursos, os demais conselhos se manifestarão, mas o Consup decidirá.
Marta agradeceu aos primeiros esclarecimentos e os pais acham viváveis as iniciativas de adequação e compartilham a busca pelo ensino de qualidade. Reafirmou a necessidade de exposição da proposta aqui, com tempo hábil para a discussão. Solicitou que o ponto seja pautado e parabenizou os eleitos.
Ana Lúcia declarou ser delicado chegar aqui no Consup e fazer uma avaliação dizendo que houve culpa de diretores. Disse não ter feito campanha pessoal para o pai que foi eleito e lembrou ter sido criticada na época da primeira eleição, quando presenciou questionamentos à divulgação que fez (apresentou um candidato responsável numa reunião de pais da direção, no dia da eleição). Disse que é preciso avaliar o que acontece como um todo. Disse que divulgou a importância dos responsáveis no Consup. Precisa avaliar algumas coisas que estão acontecendo, se de fato queremos um Consup bem representado.
Luciana disse que os alunos estão compondo agora o Conselho e que a questão da demanda das cantinas é uma questão antiga. Lembrou que já foi desacatada pelo administrador da cantina. Disse que os alunos não concordam com o que é oferecido. Quer que o Consup peça uma revisão do contrato, dizendo haver algo errado com o administrador, com autorização de alguém.  Lembrou que a participação e a mobilização dos responsáveis tem que ser diária, não só em época de eventos ou eleição. Lembrou que não se chama reunião de pais no dia de eleição. Isso não é democrático. Pior, ainda, se outros candidatos não são chamados.
O reitor disse que quem fala pelos alunos são os alunos. Disse que só há uma empresa prestando serviço ao Colégio.
Leonardo solicitou, como questão de ordem, que nos mantivéssemos na pauta. Lembrou que solicitou à reitoria há duas sessões que marquemos uma sessão para que isso fosse colocado em pauta e ainda não foi feito.
Johanns fez um rápido esclarecimento à fala de William, lembrando que os grêmios apoiaram os conselheiros eleitos para o Consup.
Em relação à mudança do Estatuto, o reitor disse que o que o que foi modificado na publicação foram os destaques aprovados. Reafirmo: houve mudanças que não foram discutidas no Consup.
Iniciamos a discussão das vagas para filhos de servidores. Apresentei a proposta do GT (dos 3 componentes do grupo, apenas eu estava presente) e discutimos todos os destaques apresentados.  O Reitor propôs colocar em votação o trabalho apresentado pela relatora, dizendo que se via obrigado a votar contra, porque não havia nele argumentos que se sobrepusessem à igualdade de condições de acesso que prevê a lei. Propus que parássemos por ali as discussões, para, em reunião posterior, acrescentar o que faltava (a exposição de motivos), perguntando se alguém defendia a proposta como estava. Ficou decidido que pararíamos, já que ninguém defendeu que o trabalho estivesse concluído.
O Reitor propôs, ainda, fazer um GT para organizar a solenidade de concessão de título de alunos eminentes aos ex-alunos mortos pela ditadura, contra o que me manifestei achando que não seria necessário e que isso deveria ficar por conta da secretaria do Conselho, reforçando que a secretaria  deveria ser apenas do Consup.  O Reitor se manifestou dizendo que não poderia colocar outra secretária, que Leda já ganhava FG para isso e que a Reitoria organizaria.

Afirmei que não havia sido eu a autora da proposta e que, com os alunos presentes eles talvez quisessem participar, mas que minha fala tinha sido no sentido de que há outros GTs que requerem maior investimento do Conselho, como o sobre o Relatório de Gestão.

O Reitor propôs uma Audiência Pública para tratar do assunto e sugeriu um abaixo-assinado. Leonardo se inseriu no Gt.

O Reitor encerrou de maneira abrupta a reunião afirmando que a Reitoria organizará o evento, que a escola arcará com a organização e aguarda a contribuição dos que assim desejarem.