Vários conselheiros já propuseram discutir o não cumprimento pelo Reitor da Resolução nº 26 do Conselho Superior, que aprovou a suspensão do calendário escolar.
Espaço criado para dar transparência à representação realizada no Conselho Superior e estimular a participação de todos aqueles que desejam a construção de uma escola de fato democrática.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Consup suspende calendário e Reitor diz que não vai cumprir
Lamentamos profundamente a nota divulgada pela Reitoria do Colégio Pedro II no dia de hoje.
Desrespeita a decisão (legítima e legal) tomada pelo órgão máximo do Colégio. Desrespeita o Conselho Superior, mas, muito mais, a Comunidade Escolar e a construção de uma cultura de participação e respeito aos fóruns colegiados.
Vamos à luta, em todos os fóruns cabíveis, para que a lei seja cumprida no Colégio!
http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2014/mai/nota_oficial_006_2014.pdf
Desrespeita a decisão (legítima e legal) tomada pelo órgão máximo do Colégio. Desrespeita o Conselho Superior, mas, muito mais, a Comunidade Escolar e a construção de uma cultura de participação e respeito aos fóruns colegiados.
Vamos à luta, em todos os fóruns cabíveis, para que a lei seja cumprida no Colégio!
http://www.cp2.g12.br/images/comunicacao/2014/mai/nota_oficial_006_2014.pdf
terça-feira, 20 de maio de 2014
Compromisso reafirmado com a transparência e a liberdade de opinião
Como
autoras deste blog e em face do ocorrido na 41ª
Sessão Extraordinária do Consup, dia 16/05, nos sentimos na obrigação de prestar alguns esclarecimentos
a quem interessar possa.
Primeiramente,
cabe reiterar a natureza deste blog e aquilo a que ele se propõe.
Blog
é mais uma dentre tantas ferramentas disponíveis na internet que se destinam a
veicular ideias, opiniões e pontos de vista de seu(s) autores acerca de
determinado(s) assunto(s) de livre escolha de seus autores. Diferencia-se de
outras ferramentas por sua natureza dinâmica, permitindo aos leitores que
emitam seus comentários, proponham debates ou até mesmo sugiram postagens.
Como
toda ferramenta dessa natureza, caracteriza-se principalmente por pautar-se na
liberdade de escolha: cria blogs que quer, acessa blogs quem quer. Em outras
palavras, ninguém é obrigado a prestigiar um blog, se não concordar com suas
intenções ou maneiras de conduzir os debates.
Nesse
sentido, é importante que se reafirme que o presente blog tem autoria e
objetivos muito claros, como se explicita em seu título “Conselho Superior do Colégio
Pedro II via Neila Espindola e Elaine Barbosa”. Trata-se, portanto, de
um canal de comunicação livre, que pretende apresentar a visão de suas autoras
sobre tudo aquilo que estiver relacionado com os trabalhos do CONSUP.
Como
membros titulares eleitas, representantes dos docentes do CPII, acreditamos que
é nosso dever informar àqueles que representamos sobre os trabalhos do
Conselho, reafirmando nossas posições, elucidando nossas análises e
verificando, por meio da participação daqueles que seguem nosso blog, em que
medida nossas ações correspondem às expectativas daqueles que representamos.
Um
blog não é uma página oficial da internet, nem poderia sê-lo, por sua própria
natureza. Este blog não é uma página oficial do Consup ou do CPII. Acessá-lo ou
não é uma ação de livre escolha, assim como postar comentários acerca das
postagens também.
Se
você, prezado leitor, acompanha nosso blog, emita seus comentários, proponha
debates, participe dele.
Reafirmamos
que não pretendemos impingir a ninguém a leitura das nossas postagens. Muito
menos, gostaríamos de impor nossas opiniões àqueles que não desejam
conhecê-las. Por essa razão, acreditamos que todo e qualquer tipo de comentário
sobre elas deva ser aqui veiculado, garantindo, assim, àqueles que não desejam
conhecer o conteúdo do nosso blog, o direito de não o fazer. Isso é liberdade de
expressão, liberdade de acesso à informação e liberdade de escolha.
Para
finalizar, copiamos abaixo um pequeno e conhecido trecho da nossa Constituição:
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
(...)
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
(...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica
e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
(...)
16 de maio: "informes", relatório de gestão e vagas para filhos de servidores
Pouco depois das 10h, com a
presença dos conselheiros Rosânia Richa, Ana Lúcia Sênos, Marta Castilho,
Flávio Nehrer, Johanns Eller, William Neto, Pedro Vítor Ferreira, Vítor Mateus,
Leonardo Brito, William Carvalho, Artur Gomes, Elaine Barbosa, a minha, de
Luciana Zanetti, de José Mauro, de Márcio Celestino, de Flávio Balod e de
Marcelos Caldeira, este na presidência, teve início a 41ª reunião do Conselho
Superior.
William Carvalho propôs a
inclusão do ponto de pauta: a criação de um GT sobre o setor de assistência social, solicitado por servidores, e que
marcássemos uma nova reunião para discussão de suspensão do calendário.
Marta sugeriu que fosse incluída
hoje a questão do calendário, pois considera o
assunto premente para os estudantes do Colégio. Rosânia sugeriu discutir mais à
frente o calendário. William C. defendeu discutir o calendário aguardando o
começo da greve, concordando com Rosânia, para aguardar o que vai acontecer.
Defendeu, ainda, o posicionamento de que Marta não representa os estudantes e
sim os pais, pois os estudantes já estão representados e os pais estariam no
Consup como sociedade civil. Flávio disse que se solidariza com as preocupações
de Marta, mas defendeu haver trâmites na escola, propondo que o calendário deve
passar por outras instâncias, como o CODIR e o CONEPE. Marcelos defendeu que
uma discussão no Conepe deve acontecer, por ser uma instância pedagógica e devemos
esperar para ver como a greve acontecerá. Ana Lúcia discorda de que a discussão
seja feita no final da greve, e diz que, representando alguns diretores, deseja
saber qual é a regra do jogo. A princípio, até a última greve, as pessoas
trabalharam porque o calendário não estava suspenso. Afirmou que esta discussão
já passou pelo Conepe e pelo Codir.
José Mauro encaminhou sugestão,
pois, segundo seu ponto de vista, alguns pontos de pauta têm sido votados na
correria, no final da sessão, quando as pessoas saem. Sugeriu listarmos pontos
de pauta para discussão. Disse ser fundamental que alguns assuntos sejam muito
discutidos para não tomarmos decisões equivocadas. Temos tido, segundo o
conselheiro, reuniões com falta de quórum e disse que isso é desagradável,
tendo em vista que todos têm suplência e que devemos ter cuidado com isso,
inclusive colocando para os conselheiros que não têm justificado suas
ausências, julgando este fato uma irresponsabilidade.
Elaine reforçou as questões de
atraso e de faltas dos conselheiros, lembrando que devemos acusar recebimento
ou avisar da ausência (por e-mail) com antecedência para que os suplentes sejam
convocados. Sugeriu que fosse feito levantamento, afirmando que já há
conselheiros com faltas para desligamento. Lembrou, ainda, da situação da
conselheira Andréa Bandeira, que mudou de condição e precisamos resolver.
Quanto à suspensão do calendário afirmou que quem decide isso é o Consup e
espera que não gastemos mais horas discutindo isso. Disse que não compreende a
postura de alguns de quererem saber se o calendário será suspenso ou não para
aderir ao movimento. Disse ser uma decisão individual, que deve seguir a
deliberação do coletivo.
William C. defendeu que fosse
marcada uma nova reunião para tratar do tema e que o Codir e o Conepe
encaminhem suas proposições a respeito. Propôs que ao final da reunião fosse
marcada uma nova data para tratar do assunto. Disse que o Reitor, numa reunião
de dirigentes se posicionou favoravelmente à criação de critérios comuns para
reposição.
Falei defendendo o adiamento da
discussão, indicando a necessidade de divulgação do ponto para que a comunidade
escolar possa participar e propor.
Marta falou da necessidade que os
professores têm de saber sobre a suspensão do calendário, para saber se darão
ou não o mesmo conteúdo duas vezes. Em relação aos pais, disse que há um
necessidade de planejamento, defendendo que este seja o ponto único de uma
próxima reunião do Conselho, o mais rápido possível.
Ana Lúcia declarou não ter dito
que a decisão de suspensão do calendário implicará na decisão ou não pela
greve. Afirmou ter dito que as pessoas precisam saber se o dia letivo valerá ou
não, saber a regra do jogo, para se planejar, para, por exemplo, pensar em
datas de conselhos de classe. Relatou que, na sua vivência, tanto em SC quanto
em Realengo, não viu ninguém tirando três meses de férias em outras greves.
Disse que há pessoas que viajam, o que é percebido no facebook, apesar de haver
quem participe ativamente da greve.
Marcelos propôs a votação da primeira
proposta, sobre a assistência social, com criação de GT, o que foi incluído na
pauta. Ficou para o final da reunião a marcação da data para discutir o calendário
escolar, após votação.
Houve dois pedidos de informes, o
primeiro do Conselheiro Flávio Balod, que distribuiu uma carta apresentando
solicitação de direito de resposta NESTE BLOGUE(!)
a uma publicação feita NESTE BLOGUE(!), afirmando não haver espaço nesta página
para isso. (Estava equivocado. O blogue é aberto a comentários. Ele pode
escrever aqui, se desejar.) Citou nominalmente a mim e a Elaine, autoras do
blogue, e disse que o que as pessoas dizem e escrevem tem variadas
consequências, inclusive profissionais. Sugeriu que o código de ética pode ser
usado, afirmando que o blogue não seria pessoal, por tratar de assuntos do
Colégio. Criticou especialmente o texto de avaliação publicado no dia 17 de
abril, assinado por mim e Elaine, e reproduziu, por escrito, o texto e suas
críticas para todos os conselheiros.
Diante disso, o Conselheiro William
Carvalho disse que o Conselheiro Flávio Balod não havia apresentado informe e
sim feito considerações sobre o assunto, iniciando a discussão de um ponto que
não havia sido pautado e ocasionando erro na condução dos trabalhos. Solicitou
a todos atenção em relação à manutenção da ordem dos trabalhos e da disciplina.
Eu e Elaine retiramos as questões
de ordem que havíamos feito, para dar fim ao assunto, que não havia entrado em
pauta.
Leonardo manteve a questão de
ordem e disse ser lamentável ouvir pronunciamento de um Pró-reitor de Ensino da
instituição fazendo referência ao código de ética em função de divergências com
um blogue pessoal. Disse lamentar estar percebendo a tentativa de criação de
algum tipo de temor em algum membro dessa escola.
O Prof. Marcelos, substituto
eventual do Reitor, presidia a Sessão e apelou ao bom senso para os debates e à
adequação de seu momento. Sugeriu colocar em votação se o tema entraria ou não
em debate. Votamos e a maioria decidiu por não discutir o ponto.
Como me abstive, solicitei
declaração de voto. Declarei voto, afirmando que não poderia votar para que
houvesse discussão, no Conselho Superior, de publicação pessoal feita em um
blogue pessoal. Lembrei que não estamos mais na ditadura e que sei dos meus
direitos em relação à liberdade de expressão e à defesa em relação a assédio
moral.
A Conselheira Ana Lúcia Sênos,
após minha fala, solicitou declaração de voto e disse que o blogue não é uma
coisa pessoal, porque trata de questões do Colégio. Afirmou não ver diferença
entre código de ética e assédio moral.
Elaine pediu a palavra. Afirmou
que primeiramente não se diz que se deseja declarar voto após a declaração de
voto de outro conselheiro. Lembrou que imediatamente após a votação, o
conselheiro que se abstiver deve manifestar a solicitação da declaração.
Disse que eu e ela somos as únicas a terem sido citadas. O blogue não é
institucional, é pessoal. Acessa quem quer, não está relacionado a uma página
institucional do Colégio. Anunciou a necessidade de revisão das ações, caso
contrário ela e eu levaremos esta questão adiante.
Neste momento os conselheiros
Flávio Balod e William Carvalho trocaram ofensas, aos berros.
O presidente da Sessão, Prof. Marcelos,
disse se sentir desrespeitado com toda esta situação. Disse ser lamentável o
que presenciou numa reunião que está conduzindo. Sentiu-se envergonhado de tudo
que viu. Como servidor nunca ninguém o viu aos berros com qualquer servidor.
Pessoalmente se sentiu desrespeitado. Disse estar telefonando para o
Reitor e encerrando a reunião.
Foi informado pelo plenário de
que não pode fazer isso, de que o Conselho é soberano na escolha da
presidência, caso se retire.
Voltou atrás dizendo ter mudado
de ideia após a fala de William Carvalho. Este se desculpou individualmente e
sugeriu que o Conselheiro Flávio Balod fizesse o mesmo, o que não aconteceu.
Flávio Nehrer disse não ser
exceção o “furar de fila” da entrada de assuntos na pauta do Conselho. Quando há
algum item que alguém considera importante, fura fila, mas não deveríamos
fazê-lo. Sugeriu que os demais pontos sejam posteriores à discussão do calendário.
O primeiro ponto da pauta, o Relatório de Gestão, teve sua discussão iniciada com a fala da Professora Vera Medalha, que apresentou duas propostas de resolução, justificando a volta do tema como resultado de uma solicitação do Reitor, após ter se sensibilizado com a discussão ocorrida em outra reunião.
Havia uma resolução em que era informado ao TCU que o Consup não havia apreciado o Relatório e certamente cobranças foram feitas no sentido de que esta apreciação ocorresse.
Das propostas de resolução apresentadas, uma apresentava considerandos e aprovava o relatório e outra previa que o relatório seria apresentado aos Conselheiros em fevereiro e teria 15 dias para que fosse apreciado antes da votação.
Eu e Elaine argumentamos que não poderíamos aprovar o Relatório, porque tínhamos apontado em reunião anterior várias ressalvas, que não haviam sido incorporadas ou provocado modificações no relatório.
William perguntou se o Relatório poderia ser modificado, ao que Professora Vera disse que não.
Como o Relatório não poderia ser modificado, mas a resolução sim, indicamos que ele teria que ser aprovado com ressalvas. Professora Vera disse que as ressalvas teriam que ser indicadas.
Dissemos, então, que este ponto deveria ficar para uma reunião futura, para a qual traríamos registradas as ressalvas. O ponto ficou para a próxima reunião. Quem tiver sugestões/considerações, pode nos enviar!
O primeiro ponto da pauta, o Relatório de Gestão, teve sua discussão iniciada com a fala da Professora Vera Medalha, que apresentou duas propostas de resolução, justificando a volta do tema como resultado de uma solicitação do Reitor, após ter se sensibilizado com a discussão ocorrida em outra reunião.
Havia uma resolução em que era informado ao TCU que o Consup não havia apreciado o Relatório e certamente cobranças foram feitas no sentido de que esta apreciação ocorresse.
Das propostas de resolução apresentadas, uma apresentava considerandos e aprovava o relatório e outra previa que o relatório seria apresentado aos Conselheiros em fevereiro e teria 15 dias para que fosse apreciado antes da votação.
Eu e Elaine argumentamos que não poderíamos aprovar o Relatório, porque tínhamos apontado em reunião anterior várias ressalvas, que não haviam sido incorporadas ou provocado modificações no relatório.
William perguntou se o Relatório poderia ser modificado, ao que Professora Vera disse que não.
Como o Relatório não poderia ser modificado, mas a resolução sim, indicamos que ele teria que ser aprovado com ressalvas. Professora Vera disse que as ressalvas teriam que ser indicadas.
Dissemos, então, que este ponto deveria ficar para uma reunião futura, para a qual traríamos registradas as ressalvas. O ponto ficou para a próxima reunião. Quem tiver sugestões/considerações, pode nos enviar!
Passando à discussão sobre vagas para filhos de servidores, William Neto disse
que há divergência entre os alunos em relação à abertura de vagas para filhos.
Apresentei a exposição de motivos
para o Projeto de Lei, demanda da reunião anterior.
William Neto propôs que se
levasse para uma audiência pública a decisão se teríamos ou não as cotas.
Afirmou que entende que o ponto já foi aprovado e que sabe que teriam que
apresentar um recurso, mas poderiam discutir na audiência pública.
Marcelos sugeriu que os alunos
incluam o ponto na pauta da assembleia de estudantes, em data próxima.
Elaine disse que há equívocos no
encaminhamento desta questão, pois havia representação estudantil completa
quando este assunto foi aprovado. Lembrou que já chegamos à conclusão de que a
proposta de Tarcísio é ótima, mas é o que foi vetado pelo TCU. O Conselho já aprovou
este encaminhamento, a partir do conhecimento da lei de cotas da UERJ. O
encaminhamento é a elaboração do Projeto de Lei e não há como voltar à estaca
zero. O percentual de vagas é mínimo e, em não sendo preenchido, as vagas serão
oferecidas à comunidade escolar. Precisamos fechar o projeto de lei e
encaminhar para o Parlamento para ver que deputados compram a proposta.
Marta afirmou que os pais
apoiaram a proposta e que as preocupações atuais são em relação ao percentual
reservado (5 ou 10%?) e como seria distribuído pelas séries. Disse que deveria
haver um compromisso da escola para o aumento do número de vagas.
Elaine propôs, tentando superar o
impasse, que, ao invés de estabelecermos cotas, propuséssemos um aumento de
vagas para contemplar os filhos. Seriam acrescidas vagas até um determinado
limite percentual.
William C. apresentou a proposta,
incorporando a ideia apresentada por Elaine, de que se voltasse ao GT, agora
com a presença de um responsável e um estudante, para analisar esta proposta e
voltar a uma outra reunião com maior consenso.
Falei da preocupação com o tempo.
Considerava a proposta ótima, se assumíssemos a impossibilidade de resolver
esta questão para o próximo ano. Propus votarmos as mudanças hoje e
encaminharmos.
Diante de alguns argumentos de
William C., retirei a proposta e o ponto constará da pauta da próxima reunião
ordinária, 03 de junho. Entraram no GT o estudante Pedro Negromonte e o
responsável Flávio Nehrer. (Foi marcada uma reunião do GT para o dia 20, às 9h.)
Passando à questão das
assistentes sociais, uma servidora assistente defendeu a proposta do GT, que
ficou aprovado. Um retorno do trabalho foi solicitado para 08/08 (reunião
ordinária). William C. sugeriu convidar os demais assistentes sociais da
escola.
Por volta de 14h, a reunião foi
encerrada, sendo a próxima marcada para o dia 27, 14h, com a seguinte pauta:
Calendário, Mestrado de História e Relatório de Gestão (ressalvas).
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Reunião de 25 de abril
Às 10h20min, com a presença de
Ana Lúcia Sênos, Cinthia Henriques, Daisy Oliveira, Elaine Barbosa, Elizabeth
Dutra, Flavio Balod, Leonardo Brito, Luciana Zanetti, Marta Castilho, Miguel
Villardi, Monica Lucena, Valdemar Moreira, a do reitor e a minha, aconteceu a
posse dos estudantes eleitos, como primeira atividade da 40ª reunião
extraordinária do Conselho. Foram empossados os estudantes Lina Alegria Reis, Johanns Eller Ferreira, William Neto, Vítor Mateus, Pedro Vítor Ferreira, Miguel Celestino (ausente), João Pedro Andrade e Andreza Pereira. Uma das mães eleita suplente chegou à reunião um pouco mais tarde. Em seguida, o reitor leu a moção nº 3 de 04 de
abril de 2014, proposta pelo Conselheiro Valdemar, dando apoio à reintegração
dos petroleiros.
Leonardo colocou em questão a
discussão sobre o conteúdo da iniciativa no Conselho Superior. O reitor
respondeu que a matéria havia sido votada no CONSUP, em reunião anterior. Foram
votadas modificações à moção.
Luciana se inscreveu para
informes e solicitou informações sobre um evento da Claro que está sendo
realizado no Campus Realengo. Disse que viu o estande da Wise Up em São
Cristóvão, solicitando informações sobre se houve processo licitatório a
respeito. Lembrou do contrato com as cantinas. Lembrou da distribuição feita
pela Garoto de ingressos para um jogo de futebol.
Leonardo solicitou
esclarecimentos em relação a este ponto.
O reitor disse não ter ciência da
situação colocada pela Conselheira Luciana. Disse que há proibição de
mercantilização na escola e que há que se cuidar para que não haja feira de
produtos na escola. Solicitou que o Conselho opine se quer ver o contrato.
Miguel(diretor de Realengo) disse
que foi informado à noite sobre o evento e pediu que não deixasse permanecer
lá. Sempre que houve editoras presentes, afirmou ser para venda de livro
paradidático e para trazer a preços mais em conta para os alunos. Informou que
não sabia.
Leonardo pediu que esclarecesse
se a Claro entrou na escola com autorização de algum assessor do diretor, ao
que foi respondido por Miguel que sim.
Flávio Balod lamentou fazer papel
de contraponto num dia em que deve ser entendido como festivo. Disse que democracia
tem contradições internas, que o Conselho precisa de quórum para reuniões e não
para votação. Afirmou que sua fala não põe em dúvida a legitimidade dos
mandatos dos novos membros do Conselho Superior do Colégio Pedro II. Declarou
que o número de votantes são expressivos no caso, não talvez junto aos
estudantes. Chamou a atenção para isso já anteriormente e leu o número de
votantes no recente processo eleitoral, se dirigindo aos membros da Comissão
Eleitoral.
Marta fez um relato e um pedido
de encaminhamento. Houve uma reunião recente com uma parte dos alunos no Humaitá
II (algumas turmas não foram convocadas) em que medidas em relação à
reorganização dos turnos e à implantação de ensino integral seriam tomadas já
para o próximo ano, implicando mudanças de ingresso (redução) de alunos tanto
para o turno da noite quanto para o 6º ano. Disse haver preocupação tanto em
termos de timing quanto em relação ao Ensino Noturno no Humaitá. Manifestou
surpresa dos pais e solicitou esclarecimentos ao Conselho do Projeto para que
ele passe por todas as instâncias que precisam ser consultadas à respeito.
O reitor disse que a notícia é
verdadeira e que existe um projeto de adequação da força de trabalho à
manutenção da qualidade do trabalho. Há projeto para que os livros cheguem em
número adequado, mas nunca foi falado em acabar com o noturno no Humaitá. Disse
ter em mente “reviver” o curso noturno no Colégio, disse que o pleito é adequar
a qualidade à força de trabalho. Disse que esta questão irá ao Conepe e está
sendo tratada com a maior brevidade já vista no Colégio, que caminha par uma
melhor organização interna dos campi, para conceder recuperação paralela a
todos, o que não acontece por falta de professor e de espaço. Disse ter
encontrado 488 docentes terceirizados para 800 efetivos. Hoje temos 1100 efetivos
e 276 contratados, o que ainda aumentará para 300 docentes. Pela primeira vez,
de 58 solicitações de afastamento, concederam 48, 49. Disse que temos que nos
preocupar com a organização interna.
Falei
William (conselheiro estudante) disse
que há um espaço democrático de organização dos grêmios do Colégio. Leu uma
carta de repúdio ao processo eleitoral, colocando algumas questões, como a
falta de divulgação on line, de debate. Lamentaram o ocorrido, passando a ideia
de negligência, dizendo que há propostas dos alunos para as mudanças
necessárias.
O reitor confirmou que a
legitimidade do processo não poderá ser questionada.
Elaine disse de sua alegria por
ter o Conselho recomposto e disse que muitos dos problemas que aconteceram
foram pela ausência dos estudantes no Conselho. Lamentou a ainda falta de
compreensão em relação aos problemas, destacando que o erro aconteceu por parte
das direções de campi, que, quando receberam a resolução, não fizeram a
divulgação. Disse que lamenta e que, daqui para a frente, teremos que ensinar
aos diretores como fazer a divulgação. Disse que repudia a afirmação de que o
erro tenha sido da Comissão Eleitoral. Havia membros do Consup que não
prestaram atenção ao processo.
Elaine disse que, em relação ao
número de vagas para alunos nos concursos, os demais conselhos se manifestarão,
mas o Consup decidirá.
Marta agradeceu aos primeiros esclarecimentos
e os pais acham viváveis as iniciativas de adequação e compartilham a busca
pelo ensino de qualidade. Reafirmou a necessidade de exposição da proposta aqui,
com tempo hábil para a discussão. Solicitou que o ponto seja pautado e parabenizou
os eleitos.
Ana Lúcia declarou ser delicado
chegar aqui no Consup e fazer uma avaliação dizendo que houve culpa de
diretores. Disse não ter feito campanha pessoal para o pai que foi eleito e
lembrou ter sido criticada na época da primeira eleição, quando presenciou
questionamentos à divulgação que fez (apresentou um candidato responsável numa
reunião de pais da direção, no dia da eleição). Disse que é preciso avaliar o
que acontece como um todo. Disse que divulgou a importância dos responsáveis no
Consup. Precisa avaliar algumas coisas que estão acontecendo, se de fato
queremos um Consup bem representado.
Luciana disse que os alunos estão
compondo agora o Conselho e que a questão da demanda das cantinas é uma questão
antiga. Lembrou que já foi desacatada pelo administrador da cantina. Disse que
os alunos não concordam com o que é oferecido. Quer que o Consup peça uma
revisão do contrato, dizendo haver algo errado com o administrador, com autorização
de alguém. Lembrou que a participação e
a mobilização dos responsáveis tem que ser diária, não só em época de eventos
ou eleição. Lembrou que não se chama reunião de pais no dia de eleição. Isso
não é democrático. Pior, ainda, se outros candidatos não são chamados.
O reitor disse que quem fala
pelos alunos são os alunos. Disse que só há uma empresa prestando serviço ao
Colégio.
Leonardo solicitou, como questão
de ordem, que nos mantivéssemos na pauta. Lembrou que solicitou à reitoria há
duas sessões que marquemos uma sessão para que isso fosse colocado em pauta e
ainda não foi feito.
Johanns fez um rápido
esclarecimento à fala de William, lembrando que os grêmios apoiaram os
conselheiros eleitos para o Consup.
Em relação à mudança do Estatuto,
o reitor disse que o que o que foi modificado na publicação foram os destaques
aprovados. Reafirmo: houve mudanças que não foram discutidas no Consup.
Iniciamos a discussão
das vagas para filhos de servidores. Apresentei a proposta do GT (dos 3
componentes do grupo, apenas eu estava presente) e discutimos todos os
destaques apresentados. O Reitor propôs colocar em votação o
trabalho apresentado pela relatora, dizendo que se via obrigado a votar contra,
porque não havia nele argumentos que se sobrepusessem à igualdade de condições
de acesso que prevê a lei. Propus que parássemos por ali as discussões, para,
em reunião posterior, acrescentar o que faltava (a exposição de motivos),
perguntando se alguém defendia a proposta como estava. Ficou decidido que
pararíamos, já que ninguém defendeu que o trabalho estivesse concluído.
O Reitor propôs, ainda, fazer um GT para organizar a solenidade de
concessão de título de alunos eminentes aos ex-alunos mortos pela ditadura,
contra o que me manifestei achando que não seria necessário e que isso deveria
ficar por conta da secretaria do Conselho, reforçando que a secretaria
deveria ser apenas do Consup. O Reitor se manifestou dizendo que
não poderia colocar outra secretária, que Leda já ganhava FG para isso e que a Reitoria
organizaria.
Afirmei que não havia sido eu a autora da proposta e que, com os alunos
presentes eles talvez quisessem participar, mas que minha fala tinha sido no
sentido de que há outros GTs que requerem maior investimento do Conselho, como o
sobre o Relatório de Gestão.
O Reitor propôs uma Audiência
Pública para tratar do assunto e sugeriu um abaixo-assinado. Leonardo se
inseriu no Gt.
O Reitor encerrou de maneira
abrupta a reunião afirmando que a Reitoria organizará o evento, que a escola
arcará com a organização e aguarda a contribuição dos que assim desejarem.
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