É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do companheiro Arquimimo de Novaes, Professor de Língua Portuguesa.
O sepultamento acontecerá amanhã, às 10h, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói.
Arquimimo sempre presente!
Espaço criado para dar transparência à representação realizada no Conselho Superior e estimular a participação de todos aqueles que desejam a construção de uma escola de fato democrática.
terça-feira, 31 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
Reunião de 12 de março: Assistência Estudantil em debate
A 14ª reunião ordinária do
Conselho Superior contou com a presença dos conselheiros Andreza Pereira,
William Neto, Beatriz Dantas, Ana Lúcia Sênos, Marcelo Rocha, Cristiane
Oliveira, Camila Santos, Antônio Lopes, Eliana Myra, Elizabeth Dutra, Adriana
Oliveira, Cláudia Silva, Vanessa Santos, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila
Espindola, Júlia Zanetti, Tarcísio Carvalho, William Carvalho e a do Reitor.
Logo após a abertura da reunião,
o conselheiro William C. entregou requerimento solicitando a elaboração, pelo
Consup, de uma norma interna para utilização de vagas ociosas de alunos para
atender aos filhos de servidores do Colégio.
A conselheira Elizabeth entregou
requerimento solicitando que as reuniões do Consup sejam transmitidas ao vivo.
Solicitou, ainda, inclusão na pauta da leitura de uma carta de uma servidora
médica, lotada no Campus Humaitá do Colégio Pedro II, Dra. Mônica, acerca da
saúde escolar.
O Reitor leu os requerimentos
recebidos e disse que os mesmos seriam inseridos na pauta da reunião.
O conselheiro Tarcísio lembrou
que na reunião passada propôs que escolhêssemos um método de trabalho diferente
a partir desta reunião. Declarou que gostaria que constasse em ata a reclamação
de servidores de Niterói, onde consta, na apuração das eleições para o
Conselho, que ele obteve 0 voto (na planilha divulgada no site do Colégio),
enquanto vários servidores declararam voto no atual Conselheiro. Solicitou que
a secretaria apure isso. Lembrou, ainda, que no momento da posse solicitamos
esclarecimentos da Associação de Ex-alunos sobre o processo de escolha dos
conselheiros ex-alunos, de como foi o encaminhamento.
O Reitor solicitou à secretaria
que registre as decisões sem que isso redunde em ata. Solicitou convocar uma
comissão de apuração para recontar os votos do Campus Niterói e que se faça uma
ata da recontagem e solicite a presença dos membros da Comissão Apuradora.
Solicitou à associação de ex-alunos que apresente o solicitado na próxima
reunião.
O conselheiro William C. disse
que solicitou refazer o quadro dizendo o número de eleitores que foi às urnas.
O Reitor disse que qualquer
modificação advenha da Comissão que apurou.
A conselheira Vanessa fez questão
de ordem perguntando sobre o método de inclusão dos pontos de pauta.
O Reitor respondeu que a
proposição pode ser feita oralmente ou por escrito.
O conselheiro William C. sugeriu
que a resposta dos egressos fosse no início da próxima reunião.
Elaine lamentou não termos a
mesma assistência da última sessão, mas informou acerca da Progesp e, no
intuito de esclarecer sobre o Estatuto, fez um histórico dizendo que o Estatuto
foi alterado sem antes ser aprovado pelo Consup. A alteração na prática
ocorreu. Naquele momento foi acusada de não estar falando a verdade, ouviu que
um Reitor que fizesse isso deveria ser destituído. Lembrou que o Reitor foi
nomeado no dia 3 de outubro e no dia 7 foram nomeados Pró-Reitores para
Pró-Reitorias diferentes das que constavam no Estatuto. O texto não foi mudado
ali mas na prática foi. Não estava agindo
de modo leviano nem jogando pra plateia. Divulgou o DO com data de 10/10 com os
nomes dos Pró-Reitores e na sequência há várias publicações assinadas pelo
Pró-reitor. A questão não é com a Pró-Reitoria. A questão é que foram modificadas
as pró-reitorias e a Progesp de fato só passou a existir mais ou menos dois
meses depois. Importante esclarecer isso.
O conselheiro William C. disse
que uma fala dele acabou levando a uma difamação do Consup e que há uma
campanha com abaixo-assinado e com uma série de informações que ainda não foram
discutidas. Houve um abaixo-assinado na
aula inaugural e pessoas assinaram achando que era lista de presença. Disse que
infelizmente a campanha continua ocorrendo e é inadmissível que esse tipo de
campanha continue acontecendo na Instituição. Ele anunciou que havia
entendimento diferenciado em relação a Pró-reitorias e isso virou campanha:
reunião de setor, visita aos campi.
Anunciou que fará uma carta de repúdio contra esta prática. Teve fala inclusive
em Colegiado [contra o Consup]. Declarou estar havendo uma antecipação do
debate de forma leviana.
Neila solicitou informações sobre
o Relatório de Gestão, não enviado aos conselheiros no prazo estipulado (até o
último dia de fevereiro), como já havia feito por e-mail e perguntou sobre a mudança
do calendário, publicado de forma diferente do que foi aprovado no Conselho.
O Reitor disse, em relação ao
Relatório de Gestão, que as informações foram solicitadas e os campi não enviaram. Não disse que as
informações foram solicitadas em 19 de janeiro de 2015 e que a maioria delas já
era de conhecimento de outros setores da escola. Não disse o que a Reitoria fez
em relação à questão, atribuindo a responsabilidade às direções de campi que não enviaram as informações.
A Conselheira Cláudia falou sobre
a exigência do livro de Sociologia. Perguntou os motivos para os livros não
serem comprados pelo Colégio.
A conselheira Eliana respondeu em
relação ao livro de Sociologia: que a Assistência ao Estudante vai oferecer os
livros. Em relação ao calendário houve a retirada de um recesso que vai ser
corrigido. Disse que o livro será comprado pela escola para que seja
distribuído para todos os alunos.
A Pró-Reitora de Ensino disse que
o erro será corrigido no calendário e que os livros serão comprados.
A conselheira Vanessa disse que o
Campus HI está com falta de
professor, professores não se apresentaram, e a reunião de pais que aconteceria
por estes dias foi adiada para o dia 28 de março.
A conselheira Eliana disse que a
previsão é que o ano começasse com a totalidade de professores, que pode ter
acontecido de não chegar professor, mas que não há falta de professor em
nenhuma disciplina, em nenhum campus.
O conselheiro Tarcísio parabenizou e registrou que é o
primeiro ano em que isso acontece, em muitos anos.
O conselheiro William Neto disse
ser do conhecimento de todos que o governo fez corte de 30% do orçamento e
solicitou informe sobre a situação no Colégio.
O Reitor disse que se vive nesse
momento no país um momento grave. “A crise é eminentemente política e não
financeira ou orçamentária.” Declarou que todos estão sofrendo o domínio
político sobre as contas governamentais. “O colégio vive sim os resquícios
desse momento de incerteza”, declarou. Informou que optou por pagar a todos os
credores, alternadamente, uma parcela, alegando que todos estão com contratos
em fase de renovação e que há três
messes para não se pagar e ainda assim
se manter o serviço. Justificou pela necessidade de atender a 14 mil crianças.
Disse que até agora só houve um contratado que se negou a continuar prestando o
serviço e solicitou a revogação o contrato [com a Tecnisam(manutenção)].
O conselheiro William C. disse
que os técnicos das terceirizadas estão parados, não estão trabalhando. Estão
comparecendo sem trabalhar.
A conselheiro Ana Lúcia disse que
em Realengo I estão trabalhando. [Os terceirizados estão sem pagamento e estão
trabalhando.]
O Reitor disse que as empresas assumem
no contrato que têm lastro para manter o contrato durante três meses, mesmo que
a autarquia ou fundação não possa honrar o compromisso, enfatizando que isso
deve ser cumprido.
O conselheiro William Neto disse
que gostaria de saber sobre as verbas para merenda, que as escolas estaduais
não estão recebendo, da FNDE. Gostaria de saber como funciona o repasse aqui no
Pedro II. Solicitou detalhamento sobre isso no CPII.
O Reitor disse que não houve
comunicado oficial de contingenciamento. Está havendo a Forplan e nesta reunião
o governo acena com contingenciamento de 30% de todos os ministérios, inclusive
educação, mas não foi tornado oficial. O que há de janeiro até hoje é a percepção
de valores abaixo do previsto. Disse que recebeu apenas 500 mil reais até a
data de hoje em março [12 de março]. Em janeiro e fevereiro foram 1/18. Disse
que o Mec se comprometeu a enviar reforço até o dia 23, mas não foi definido o
valor. Quanto à merenda, Maria Célia (Diretora de Assuntos Estudantis) ficou de
dar informe depois.
Elaine informou que no
departamento de Português o planejamento está se esforçado para contratar os
professores. Contavam que teriam professores porque alguns contratos foram
rescindidos, mas as pessoas da lista não querem. Precisará fazer outro processo
seletivo. “A situação não é gravíssima, mas não vamos conseguir o total
planejado em dezembro”_ afirmou. Disse que todos desejamos nenhuma turma sem
professor mas houve alguns imprevistos. No caso do departamento de LP está
difícil.
A conselheira, Pró-Reitora de
Ensino, Eliana Myra disse que, ao que parece, conseguimos o total de
professores.
A conselheira Ana Lúcia disse que
o que aconteceu foi o seguinte: nos Pedrinhos fizeram os cálculos do ideal e do
real. Havia 33 professores em lista de espera, vários não quiseram, mas estão
conseguindo cobrir as turmas. A recuperação não está começando, não tem LA
[Laboratório de Aprendizagem]. A princípio todas as turmas estão cobertas. Hoje
faltam 2 professores de contrato, mas soube que estavam vindo.
Passando ao primeiro ponto de
pauta, o Reitor convidou a proponente, Professora Maria Célia, Diretora de
Assistência Estudantil, a apresentar a proposta de Assistência Estudantil da
Reitoria para o Colégio.
A Diretora Maria Célia disse que desde o ano passado a
proposta foi apresentada ao Conselho. Disse que começou a elaboração da política
desde o ano passado. Já tentou colocar no Consup, mas não conseguiu passar. Já
levou para o Conepe.
O conselheiro Tarcísio perguntou qual é a comissão de
planejamento citada no Projeto.
A Diretora Maria Célia leu os nomes das pessoas que
compuseram a comissão.
Neila disse que o Consup não teve acesso ao valor da verba
de assistência estudantil que será disponibilizada, que soube por outras fontes
ser em torno de 7 milhões de reais. Disse que o Consup deverá dar sugestão de
como a verba seria utilizada, de quais serão as prioridades na utilização dos
recursos.
O Reitor disse que não existe o
orçamento ainda. Originalmente o governo federal, a Setec, no Conif, destinou
para a rubrica Assistência Estudantil. Algumas ações não podem ser utilizadas
com essa rubrica. Foi alocado um valor de 7 milhões alocados, mas já não serão
mais 7 milhões. Serão 7 milhões menos 30%. Por outro lado o decreto lei que
trata do tema fala em ensino superior e no seu interior há um artigo que estende
para as instituições técnicas e tecnológicas e assim discorre sobre o Ensino
Superior. Tudo está aguardando a aprovação orçamentária e a definição do quanto
tem. Deve haver uma pesquisa mais profunda para saber se pode ser usada para o
Ensino Básico ou se só para o Ensino Superior. Não se pode votar o quanto será
utilizado nessas ações. Está se votando para justificar fazer jus por ter
programa. Isso está escrito à luz do decreto de 19/7/2010, que se refere tão
somente ao ensino Superior e um artigo à tecnológica. Dizem que está estendido
ao EM e Fundamental, mas não está escrito. Disse haver um projeto já com a
presidenta para que homologue. Disse que pode ser gasto com Proeja, EM
integrado e complementação de merenda. Disse que oferece merenda a todos, mas
garante, oficialmente, que só quem come é o Ensino Fundamental. Que nome tem
esta prática?
A conselheira Cláudia disse que
ficou em dúvida após algumas coisas da fala do Reitor. Sente falta do objetivo
deste documento. Se é uma proposta inicial para normatizar a Assistência
Estudantil no CPII, mas precisa garantir que o processo seja transparente. Se é
uma coisa inicial, como será constituída a comissão de como será utilizada a
verba? Será a mesma? Algumas ações competem mais ao Sesop do que à Assistência
Estudantil, se falamos de verbas disponibilizadas. Algumas não estariam
relacionadas à Assistência Estudantil. Como vai ser feito o levantamento de
quem será atendido? Como vai se dar em cada campus
a construção das equipes que farão a assistência estudantil? Viu como
prioridade alguns pontos e indicou na fala, já que no programa muita coisa
colocada seria mais do Sesop e de coordenação.
A conselheira Beatriz, enquanto
estudante acha muito estranho que não haja estudantes e responsáveis na
comissão. Após estudo do documento, falta detalhamento dos critérios para a
implantação. Solicitou que sejam incluídos e que voltem pra cá.
O conselheiro Tarcísio acha importante. Que bom que
tivemos quórum, que defendamos políticas de permanência, primeiro porque está
escrito no decreto e, pra diminuir o impacto que as desigualdades sócio-econômicas
tenham sobre a situação de reprovação e de jubilação e vem uma minuta no
sentido disso. Podemos trabalhar com a legislação hoje vigente ou não? Leu o
decreto, art. 4º, que indica entre outras coisas as necessidades apontadas pelo
corpo discente.
Outra coisa é a verba hoje existente. Qual o
planejamento para se fazer o que já se faz? Um milhão, dois milhões, o que mais
a gente precisa? O Consup tem que decidir o regulamento, mas quem é que decide
as prioridades? O Consup vai decidir. Tarcísio lembrou do histórico de
assistência social no Colégio. Temos condição de decidir hoje aqui. Apresentou
a proposta de trazer o diagnóstico na
escola e começar a pensar nos critérios e quem decide sobre eles.
A conselheira Elizabeth reforçou, dizendo que
há um ponto na lei da parte do Serviço Social dizendo que o orçamento deve vir
por auxílio (financeiro) ao estudante e não por programas. Outra coisa são os
programas de vacinação, que são sempre elaborados pelo Sus e é importante que o
Serviço de Saúde também faça parte. Está em construção o projeto do pessoal de
Serviço Social. É importante que esteja junto de um programa e que se estenda à
assistência social.
William C. disse que pode estar enganado,
porque há muitas estações tocadas e não consegue focar para o debate. É bom que
tenha havido uma proposta trazida para o Consup e a partir daí temos que criar
um debate para a execução disso. Compete a nós estabelecer os caminhos, mas não
é neste momento, mas defende que haja política para todos os estudantes. Todo
tipo de ação concreta para o desempenho do aluno é fundamental. Há alunos que
precisam se alimentar aqui para passar o dia. Não sabemos a quantidade de
alunos que precisam de óculos. É para facilitar a vida do aluno na escola. A
saúde é importante, mas não é objetivo central da Assistência. Sugeriu que os
estudantes e pais participem para posterior aprovação. Acha um absurdo ter um
livro na escola e precisarmos comprar um livro que custa mais de 100 reais e
têm muitos alunos que compram com muito a dificuldade. É preciso discutir o
material pedagógico vinculado à escola pública. Disse saber já haver verba da
assistência estudantil, para os departamentos e não entende que seja assim. A
concepção deve ser discutida antes e gostaria de ponderar que houvesse a
discussão com os setores e a normatização pode ser discutida no Regimento.
Sugeriu a diretoria de Inclusão Social e Assistência Estudantil.
A conselheira Cláudia disse que fechou
com a fala do Tarcísio e depois da fala do Reitor ficou com mais dúvida ainda
porque o ano passado havia uma verba, que seria usada para o Refeitório da
Tijuca para a verba não voltar e isso não ficou esclarecido. Disse que os
alunos do EM e Caxias foram atendidos, mas não está especificado como foi.
Precisamos ampliar o grupo e definir prioridades. Leu a proposta do programa psicossocial. Não
vê algumas ações aqui como as que promovam acesso, permanência e êxito. Disse
que há uma proposta de minuta para incluir os Ifes e o Colégio Pedro II na esfera federal.
O Reitor declarou que a lei exige
um plano de trabalho para prestação de contas. Qualquer custeio precisa ser
corroborado por uma comissão instituída, que vai definir onde o recurso alocado
será utilizado. Disse que só vale para o Ensino Superior. Reafirmou isso. Disse
que não temos como fazer minuta fora do Decreto Lei para que os alunos do
Ensino Médio Propedêutico sejam contemplados.
O conselheiro Tarcísio se inscreveu para pedir sequência das
inscrições e solicitou inscrição.
O Reitor disse que não havia plano de trabalho e foi
solicitado a Brasília autorização para uso [no Refeitório].
Elaine disse que parte do que ia
dizer a conselheira Beatriz disse. Lembrou do Sesop, que quando discutiu o Código
discente teve o bom senso de chamar os estudantes. A escola tem como fazer
levantamentos, traçar perfil sócio-econômico e sempre enriquece e até nos
surpreende os representantes dos alunos e os pais colocarem demandas que nossa
pesquisa ou experiência não tenham sido suficientes para apontar. No que diz
respeito ao orçamento, o Consup precisa aprovar a dotação orçamentária. Nesse
sentido, concorda com o Conselheiro Tarcísio. O programa em si é de autonomia
do grupo, mas os princípios precisam passar por aqui e juntando com uma
proposta de atuação para a assistência social, que pode ter todas essas
vertentes. Poderia ser uma diretoria que se ligasse diretamente (à Reitoria)
para as coisas funcionarem melhor. Reforçou a participação dos pais.
A conselheira Eliana Myra queria
falar em relação à fala de Assistência Social para todos os servidores, mas
disse que o que está em discussão é a Assistência Estudantil. Declarou que a
equipe foi se formando aos poucos. Foi um pontapé inicial. A lei exige que
tenha comissão, que foi feita com representação de vários setores. Foi uma
equipe pequena que trabalhou bastante e apresentou este resultado. Essa
diretoria não dará conta de tudo. Disse ser nova no Conselho e que o que causa
receio é ele querer abarcar tudo. Disse que se tudo passar pelo Consup a escola
ficará engessada. Afirmou que a verba para os departamentos é para atender aos
alunos. Disse que o perfil sócio-econômico é feito pelo Sesop.
O
conselheiro William Neto disse que se queremos ter um Colégio que passe por
discussão é isso. Isso é um diálogo, ficamos num tom agressivo às vezes, mas o
diálogo é ótimo. Trabalhar com representação é isso. Ele representa os alunos e
precisa discutir com eles. Tomar decisão da cabeça do Oscar é mais fácil: ele
(presidente do Consup) dialoga com Oscar (Reitor) e pronto, se o objetivo for
pra fazer mais rápido. Indicou a questão de Serviço Social dizendo
não fazer sentido discutir serviço social dissociado da assistência
estudantil. É o debate que tem que ser feito com calma. O debate de gestão
democrática não é só votar pra Reitor. Se é só isso, não é isso que quer. É
primordial ouvir as demandas dos estudantes, que não se sentem confortáveis de
votar isso sem que aconteça o debate. Estamos debatendo questões muito
pertinentes de como o debate vai ser tocado na escola.
Maria
Célia disse que foi uma coisa emergencial, não tinha ninguém, ela e Celsa só, e
começaram a chamar outras pessoas. “Não temos esse problema em aceitar
ninguém”, afirmou. “Pode participar”, completou, dizendo não saber como será no
próximo.
O
conselheiro William C. afirmou que não aceita chegarmos aqui e dizer que não
tem direito de fazer a discussão que está prevista em lei. Querendo ou
não, gostando ou não, está estabelecido em lei. Quem não estiver a
fim, não se candidate, não participe. Leu o estatuto na parte das
atribuições e competências do Consup . Disse que a todo momento tem que deixar
claro o papel do Consup. Tem direito de dizer o que espera e o que deseja para
a política estudantil, reafirmou.
O
conselheiro Tarcísio se inscreveu e afirmou haver alguma confusão quanto à
opinião do Reitor sobre o Decreto que regulamenta o PNAES (Programa Nacional de
Assistência Estudantil, Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010), já que está
explícito na lei que ele não é apenas para o ensino superior e deve contar com
a participação dos estudantes. (Leu o artigo 4º). Leu novamente o destaque ao
corpo discente, conforme destacado a seguir:
“Art. 4o As
ações de assistência estudantil serão executadas por instituições federais de
ensino superior, abrangendo os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, considerando suas especificidades, as áreas estratégicas de
ensino, pesquisa e extensão e aquelas que atendam às necessidades
identificadas por seu corpo discente.”
O Reitor disse ser uma
interpretação.
O
conselheiro Tarcísio leu como está no Instituto Federal do Rio Grande do Sul.
Há uma comissão de assistência estudantil por campus eleita
pelos pares, que propõem políticas universalistas e específicas. Tarcísio
relatou, ainda, experiência de outra instituição, em que houve decisão política
de a compra de uniforme passar a fazer parte da destinação de verba.
A
política para assistência estudantil tem que ser diferente. O Consup discute o
regulamento geral desse processo. Disse que deseja ir um pouco além. Não
queremos discutir os critérios, mas podemos decidir quem decide pelos
critérios. Perguntou se a Reitoria considera importante ter uma polític, então
vamos pensa-la e depois buscar a verba. Diante da situação de verba a
menos, o regulamento sobre esta situação tem que sair de onde a comunidade
escolar tem assento e é isso que o Consup faz. Cada um de nós tem um mandato
eleito por seus pares. Quando se fala que deixa que aconteça está roubando o
direito que isso [o debate e a deliberação coletiva] aconteça.
O conselheiro William
Neto solicitou, em função do horário, que se encerrassem as falas.
A conselheira Vanessa
abriu mão de sua fala.
A
conselheira Eliana Myra disse que o conselheiro William não entendeu sua fala,
que o que fez foi esclarecer a formação da comissão. Disse que, se há
concordância, podemos concluir tudo isso. Também se sente mal toda que vez que
pega o microfone e alguém diz que está tirando o direito do Consup, mas “tem
que ser um pouco mais prático”. Disse que não precisamos debater o que está
todo mundo de acordo. Disse estar querendo valorizar o Consup. Disse não querer
descer a detalhes, apenas às regras.
Ísis, assistente
social, participante da comissão que elaborou a proposta apresentada, solicitou
fala sobre o programa. Disse que já tinham pensado na participação dos alunos,
mas precisou ser constituída a comissão e ela foi feita pra constituição desta
minuta. Sabia que não passaria de forma primeira e, citando Tarcísio defendeu também
ser necessário aprofundar o debate. Acredita que se pode pensar no novo âmbito
de debate. Em relação às ações da diretoria, foi atendimento psicossocial e não
houve destinação de verba. Foi feita parceria com Sesops. Há duas vertentes: a
do aluno e a do familiar e pra isso há a participação dos Seosps e Napnes que
já fazem este trabalho.
Afonso, também participante do
grupo que elaborou a proposta de assistência social, tocando na questão da
saúde falou um pouco mais sobre da política proposta.
O Reitor disse estar encerrando o primeiro
ponto.
O conselheiro Tarcísio propôs
como um primeiro encaminhamento a reelaboração da minuta sobre a estrutura
decisória e os critérios gerais, com apresentação na próxima reunião ordinária.
O segundo foi que o levantamento sócio- econômico seja feito e trazido para
quando formos aprovar. Na medida em que a verba estiver definida, o Conselho
seja informado da proposta de sua utilização. Não entendeu que a verba dos
departamentos vem da assistência estudantil.
O Reitor disse que tem planos
para o Colégio e isso perpassa pela restruturação de laboratório... Tudo que
foi feito é pra que tenhamos um projeto para quando o orçamento for votado. Ana
passado, não foram capazes de comprar todo o solicitado. Hoje deve haver maior
organização, afirmou.
O conselheiro Tarcísio disse que
quando Silvana [chefe de departamento de História] anunciou, elogiou a
iniciativa. Essa verba não é de assistência estudantil, não pode sair do
Pnaes. Os departamentos estão
trabalhando com ela e isso pode impedir que ela tenha uma política incisiva pra
assistência estudantil. Se soubesse que a verba viria da educação infantil,
teria sido contrário.
O Reitor disse que a PROEN tem
uma verba. E que ano passado foram desorganizados e este ano começaram mais
cedo a se organizar. Afirmou ter
compromisso e disse que está recolhendo todas as demandas para verificar o que
pode ser pago com custeio e o que pode ser pago com assistência estudantil.
Elaine disse que, sem invalidar
as análises, existe uma compreensão que antecede. Entende que esta estrutura
deva ser organizada de outra forma. Vê várias outras questões que perpassam e
que do grupo de Serviço Social deveriam irradiar as outras comissões. Não se
trata da melhoria do documento, que assumiu um caráter mais universal. Disse
que vê necessidade de agrupar questões que estão dissociados. Propôs outro encaminhamento:
a análise de Serviço Social foi adiada para incluir na estrutura maior. A
regulamentação do setor precisava aguardar o mesmo trâmite. Fez a proposta de adiar a avaliação da
política para estudar em conjunto com o Regimento e o Serviço Social.
Os conselheiros William Neto disse e William C se
manifestaram.
A conselheira Adriana agradeceu às pessoas que fizeram o
trabalho e apresentou a mesma proposta de Tarcísio.
O Reitor ia colocar em votação se
aguardamos a elaboração do Regimento ou se mantemos a elaboração da proposta,
com a participação dos estudantes, para futura apresentação e votação no
Consup.
A conselheira Cláudia perguntou como
ficará se não tiver projeto e a verba for liberada.
O Reitor disse que para mudar de rubrica deve
haver autorização.
O conselheiro Willliam C. disse
que a diferença é se aguardamos a discussão de estrutura ou não pra fazermos a
discussão da assistência estudantil.
Elaine defendeu que se vier verba
temos uma diretoria que tem condições de alocar a verba para que não volte e é
claro que se há interesse de ampliar discussão. Entende que em termos de estrutura
não cabe discussão porque percebe a imbricação dessa diretoria com o Serviço Social.
O Reitor colocou em votação e a segunda proposta [de Tarcísio]
ganhou.
O conselheiro William Neto lembrou da necessidade de
discutir quantos vão para o grupo e propôs
dois pais e dois alunos do Consup,
entre titulares e suplentes.
A proposta foi aprovada por consenso.
Reuniões futuras aprovadas: 8/4(10h), 28/4( 13h), 8/5 (10h),
25/5 (13h).
A médica Mônica, encerrando a reunião, leu carta de
orientador, solicitando pesquisa junto ao Conselho sobre saúde escolar, o que
foi prontamente aceito.
sexta-feira, 20 de março de 2015
sexta-feira, 6 de março de 2015
Se você quer comentar e não consegue...
Publicamos aqui mesmo um tutorial que auxilia a quem desejar comentar.
Se você tentar e não conseguir, entre em contato conosco por e-mail! Pesquisaremos novas formas de possibilitar sua participação.
O tutorial está em http://docentesnoconsupcp2vianeila.blogspot.com.br/search?q=tutorial
Se você tentar e não conseguir, entre em contato conosco por e-mail! Pesquisaremos novas formas de possibilitar sua participação.
O tutorial está em http://docentesnoconsupcp2vianeila.blogspot.com.br/search?q=tutorial
Emendas ao ESTATUTO apresentadas pela Comunidade Escolar: veja todas aqui!
Veja aqui as emendas sistematizadas pelo GT Estatuto e Regimento do Consup:
quinta-feira, 5 de março de 2015
Próxima reunião do Conselho: 12 de março, 14h
Conforme deliberado no final da 13ª Reunião Ordinária do Conselho Superior, de 28 de janeiro de 2015, a Reunião Ordinária do dia 12/03 também terá como ponto de pauta a discussão do Estatuto e do Regimento.
Veja aqui a convocação:
A proposta da Reitoria para Assistência Estudantil está a seguir. Contamos com a participação e a avaliação de vocês!
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CYmNJWjhWcnF4Snc/view?usp=sharing
Veja aqui a convocação:
A proposta da Reitoria para Assistência Estudantil está a seguir. Contamos com a participação e a avaliação de vocês!
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CYmNJWjhWcnF4Snc/view?usp=sharing
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