terça-feira, 31 de março de 2015

Nota de pesar

É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do companheiro Arquimimo de Novaes, Professor de Língua Portuguesa.
O sepultamento acontecerá amanhã, às 10h, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói.
Arquimimo sempre presente!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Reunião de 12 de março: Assistência Estudantil em debate

A 14ª reunião ordinária do Conselho Superior contou com a presença dos conselheiros Andreza Pereira, William Neto, Beatriz Dantas, Ana Lúcia Sênos, Marcelo Rocha, Cristiane Oliveira, Camila Santos, Antônio Lopes, Eliana Myra, Elizabeth Dutra, Adriana Oliveira, Cláudia Silva, Vanessa Santos, Manoel Almeida, Elaine Barbosa, Neila Espindola, Júlia Zanetti, Tarcísio Carvalho, William Carvalho e a do Reitor.

Logo após a abertura da reunião, o conselheiro William C. entregou requerimento solicitando a elaboração, pelo Consup, de uma norma interna para utilização de vagas ociosas de alunos para atender aos filhos de servidores do Colégio.

A conselheira Elizabeth entregou requerimento solicitando que as reuniões do Consup sejam transmitidas ao vivo. Solicitou, ainda, inclusão na pauta da leitura de uma carta de uma servidora médica, lotada no Campus Humaitá do Colégio Pedro II, Dra. Mônica, acerca da saúde escolar.

O Reitor leu os requerimentos recebidos e disse que os mesmos seriam inseridos na pauta da reunião.

O conselheiro Tarcísio lembrou que na reunião passada propôs que escolhêssemos um método de trabalho diferente a partir desta reunião. Declarou que gostaria que constasse em ata a reclamação de servidores de Niterói, onde consta, na apuração das eleições para o Conselho, que ele obteve 0 voto (na planilha divulgada no site do Colégio), enquanto vários servidores declararam voto no atual Conselheiro. Solicitou que a secretaria apure isso. Lembrou, ainda, que no momento da posse solicitamos esclarecimentos da Associação de Ex-alunos sobre o processo de escolha dos conselheiros ex-alunos, de como foi o encaminhamento.

O Reitor solicitou à secretaria que registre as decisões sem que isso redunde em ata. Solicitou convocar uma comissão de apuração para recontar os votos do Campus Niterói e que se faça uma ata da recontagem e solicite a presença dos membros da Comissão Apuradora. Solicitou à associação de ex-alunos que apresente o solicitado na próxima reunião.

O conselheiro William C. disse que solicitou refazer o quadro dizendo o número de eleitores que foi às urnas.

O Reitor disse que qualquer modificação advenha da Comissão que apurou.

A conselheira Vanessa fez questão de ordem perguntando sobre o método de inclusão dos pontos de pauta.

O Reitor respondeu que a proposição pode ser feita oralmente ou por escrito.

O conselheiro William C. sugeriu que a resposta dos egressos fosse no início da próxima reunião.

Elaine lamentou não termos a mesma assistência da última sessão, mas informou acerca da Progesp e, no intuito de esclarecer sobre o Estatuto, fez um histórico dizendo que o Estatuto foi alterado sem antes ser aprovado pelo Consup. A alteração na prática ocorreu. Naquele momento foi acusada de não estar falando a verdade, ouviu que um Reitor que fizesse isso deveria ser destituído. Lembrou que o Reitor foi nomeado no dia 3 de outubro e no dia 7 foram nomeados Pró-Reitores para Pró-Reitorias diferentes das que constavam no Estatuto. O texto não foi mudado ali mas na prática foi.  Não estava agindo de modo leviano nem jogando pra plateia. Divulgou o DO com data de 10/10 com os nomes dos Pró-Reitores e na sequência há várias publicações assinadas pelo Pró-reitor. A questão não é com a Pró-Reitoria. A questão é que foram modificadas as pró-reitorias e a Progesp de fato só passou a existir mais ou menos dois meses depois. Importante esclarecer isso.

O conselheiro William C. disse que uma fala dele acabou levando a uma difamação do Consup e que há uma campanha com abaixo-assinado e com uma série de informações que ainda não foram discutidas.  Houve um abaixo-assinado na aula inaugural e pessoas assinaram achando que era lista de presença. Disse que infelizmente a campanha continua ocorrendo e é inadmissível que esse tipo de campanha continue acontecendo na Instituição. Ele anunciou que havia entendimento diferenciado em relação a Pró-reitorias e isso virou campanha: reunião de setor, visita aos campi. Anunciou que fará uma carta de repúdio contra esta prática. Teve fala inclusive em Colegiado [contra o Consup]. Declarou estar havendo uma antecipação do debate de forma leviana.

Neila solicitou informações sobre o Relatório de Gestão, não enviado aos conselheiros no prazo estipulado (até o último dia de fevereiro), como já havia feito por e-mail e perguntou sobre a mudança do calendário, publicado de forma diferente do que foi aprovado no Conselho.

O Reitor disse, em relação ao Relatório de Gestão, que as informações foram solicitadas e os campi não enviaram. Não disse que as informações foram solicitadas em 19 de janeiro de 2015 e que a maioria delas já era de conhecimento de outros setores da escola. Não disse o que a Reitoria fez em relação à questão, atribuindo a responsabilidade às direções de campi que não enviaram as informações.

A Conselheira Cláudia falou sobre a exigência do livro de Sociologia. Perguntou os motivos para os livros não serem comprados pelo Colégio.

A conselheira Eliana respondeu em relação ao livro de Sociologia: que a Assistência ao Estudante vai oferecer os livros. Em relação ao calendário houve a retirada de um recesso que vai ser corrigido. Disse que o livro será comprado pela escola para que seja distribuído para todos os alunos.

A Pró-Reitora de Ensino disse que o erro será corrigido no calendário e que os livros serão comprados.

A conselheira Vanessa disse que o Campus HI está com falta de professor, professores não se apresentaram, e a reunião de pais que aconteceria por estes dias foi adiada para o dia 28 de março.

A conselheira Eliana disse que a previsão é que o ano começasse com a totalidade de professores, que pode ter acontecido de não chegar professor, mas que não há falta de professor em nenhuma disciplina, em nenhum campus.

O conselheiro Tarcísio parabenizou e registrou que é o primeiro ano em que isso acontece, em muitos anos.

O conselheiro William Neto disse ser do conhecimento de todos que o governo fez corte de 30% do orçamento e solicitou informe sobre a situação no Colégio.

O Reitor disse que se vive nesse momento no país um momento grave. “A crise é eminentemente política e não financeira ou orçamentária.” Declarou que todos estão sofrendo o domínio político sobre as contas governamentais. “O colégio vive sim os resquícios desse momento de incerteza”, declarou. Informou que optou por pagar a todos os credores, alternadamente, uma parcela, alegando que todos estão com contratos em  fase de renovação e que há três messes para não se  pagar e ainda assim se manter o serviço. Justificou pela necessidade de atender a 14 mil crianças. Disse que até agora só houve um contratado que se negou a continuar prestando o serviço e solicitou a revogação o contrato [com a Tecnisam(manutenção)].

O conselheiro William C. disse que os técnicos das terceirizadas estão parados, não estão trabalhando. Estão comparecendo sem trabalhar.

A conselheiro Ana Lúcia disse que em Realengo I estão trabalhando. [Os terceirizados estão sem pagamento e estão trabalhando.]

O Reitor disse que as empresas assumem no contrato que têm lastro para manter o contrato durante três meses, mesmo que a autarquia ou fundação não possa honrar o compromisso, enfatizando que isso deve ser cumprido.

O conselheiro William Neto disse que gostaria de saber sobre as verbas para merenda, que as escolas estaduais não estão recebendo, da FNDE. Gostaria de saber como funciona o repasse aqui no Pedro II. Solicitou detalhamento sobre isso no CPII.

O Reitor disse que não houve comunicado oficial de contingenciamento. Está havendo a Forplan e nesta reunião o governo acena com contingenciamento de 30% de todos os ministérios, inclusive educação, mas não foi tornado oficial. O que há de janeiro até hoje é a percepção de valores abaixo do previsto. Disse que recebeu apenas 500 mil reais até a data de hoje em março [12 de março]. Em janeiro e fevereiro foram 1/18. Disse que o Mec se comprometeu a enviar reforço até o dia 23, mas não foi definido o valor. Quanto à merenda, Maria Célia (Diretora de Assuntos Estudantis) ficou de dar informe depois.

Elaine informou que no departamento de Português o planejamento está se esforçado para contratar os professores. Contavam que teriam professores porque alguns contratos foram rescindidos, mas as pessoas da lista não querem. Precisará fazer outro processo seletivo. “A situação não é gravíssima, mas não vamos conseguir o total planejado em dezembro”_ afirmou. Disse que todos desejamos nenhuma turma sem professor mas houve alguns imprevistos. No caso do departamento de LP está difícil.

A conselheira, Pró-Reitora de Ensino, Eliana Myra disse que, ao que parece, conseguimos o total de professores.

A conselheira Ana Lúcia disse que o que aconteceu foi o seguinte: nos Pedrinhos fizeram os cálculos do ideal e do real. Havia 33 professores em lista de espera, vários não quiseram, mas estão conseguindo cobrir as turmas. A recuperação não está começando, não tem LA [Laboratório de Aprendizagem]. A princípio todas as turmas estão cobertas. Hoje faltam 2 professores de contrato, mas soube que estavam vindo.

Passando ao primeiro ponto de pauta, o Reitor convidou a proponente, Professora Maria Célia, Diretora de Assistência Estudantil, a apresentar a proposta de Assistência Estudantil da Reitoria para o Colégio.

A Diretora Maria Célia disse que desde o ano passado a proposta foi apresentada ao Conselho. Disse que começou a elaboração da política desde o ano passado. Já tentou colocar no Consup, mas não conseguiu passar. Já levou para o Conepe.

O conselheiro Tarcísio perguntou qual é a comissão de planejamento citada no Projeto.
A Diretora Maria Célia leu os nomes das pessoas que compuseram a comissão.

Neila disse que o Consup não teve acesso ao valor da verba de assistência estudantil que será disponibilizada, que soube por outras fontes ser em torno de 7 milhões de reais. Disse que o Consup deverá dar sugestão de como a verba seria utilizada, de quais serão as prioridades na utilização dos recursos.

O Reitor disse que não existe o orçamento ainda. Originalmente o governo federal, a Setec, no Conif, destinou para a rubrica Assistência Estudantil. Algumas ações não podem ser utilizadas com essa rubrica. Foi alocado um valor de 7 milhões alocados, mas já não serão mais 7 milhões. Serão 7 milhões menos 30%. Por outro lado o decreto lei que trata do tema fala em ensino superior e no seu interior há um artigo que estende para as instituições técnicas e tecnológicas e assim discorre sobre o Ensino Superior. Tudo está aguardando a aprovação orçamentária e a definição do quanto tem. Deve haver uma pesquisa mais profunda para saber se pode ser usada para o Ensino Básico ou se só para o Ensino Superior. Não se pode votar o quanto será utilizado nessas ações. Está se votando para justificar fazer jus por ter programa. Isso está escrito à luz do decreto de 19/7/2010, que se refere tão somente ao ensino Superior e um artigo à tecnológica. Dizem que está estendido ao EM e Fundamental, mas não está escrito. Disse haver um projeto já com a presidenta para que homologue. Disse que pode ser gasto com Proeja, EM integrado e complementação de merenda. Disse que oferece merenda a todos, mas garante, oficialmente, que só quem come é o Ensino Fundamental. Que nome tem esta prática?

A conselheira Cláudia disse que ficou em dúvida após algumas coisas da fala do Reitor. Sente falta do objetivo deste documento. Se é uma proposta inicial para normatizar a Assistência Estudantil no CPII, mas precisa garantir que o processo seja transparente. Se é uma coisa inicial, como será constituída a comissão de como será utilizada a verba? Será a mesma? Algumas ações competem mais ao Sesop do que à Assistência Estudantil, se falamos de verbas disponibilizadas. Algumas não estariam relacionadas à Assistência Estudantil. Como vai ser feito o levantamento de quem será atendido? Como vai se dar em cada campus a construção das equipes que farão a assistência estudantil? Viu como prioridade alguns pontos e indicou na fala, já que no programa muita coisa colocada seria mais do Sesop e de coordenação.

A conselheira Beatriz, enquanto estudante acha muito estranho que não haja estudantes e responsáveis na comissão. Após estudo do documento, falta detalhamento dos critérios para a implantação. Solicitou que sejam incluídos e que voltem pra cá.

O conselheiro Tarcísio acha importante. Que bom que tivemos quórum, que defendamos políticas de permanência, primeiro porque está escrito no decreto e, pra diminuir o impacto que as desigualdades sócio-econômicas tenham sobre a situação de reprovação e de jubilação e vem uma minuta no sentido disso. Podemos trabalhar com a legislação hoje vigente ou não? Leu o decreto, art. 4º, que indica entre outras coisas as necessidades apontadas pelo corpo discente.

Outra coisa é a verba hoje existente. Qual o planejamento para se fazer o que já se faz? Um milhão, dois milhões, o que mais a gente precisa? O Consup tem que decidir o regulamento, mas quem é que decide as prioridades? O Consup vai decidir. Tarcísio lembrou do histórico de assistência social no Colégio. Temos condição de decidir hoje aqui. Apresentou a proposta de  trazer o diagnóstico na escola e começar a pensar nos critérios e quem decide sobre eles.

A conselheira Elizabeth reforçou, dizendo que há um ponto na lei da parte do Serviço Social dizendo que o orçamento deve vir por auxílio (financeiro) ao estudante e não por programas. Outra coisa são os programas de vacinação, que são sempre elaborados pelo Sus e é importante que o Serviço de Saúde também faça parte. Está em construção o projeto do pessoal de Serviço Social. É importante que esteja junto de um programa e que se estenda à assistência social.

William C. disse que pode estar enganado, porque há muitas estações tocadas e não consegue focar para o debate. É bom que tenha havido uma proposta trazida para o Consup e a partir daí temos que criar um debate para a execução disso. Compete a nós estabelecer os caminhos, mas não é neste momento, mas defende que haja política para todos os estudantes. Todo tipo de ação concreta para o desempenho do aluno é fundamental. Há alunos que precisam se alimentar aqui para passar o dia. Não sabemos a quantidade de alunos que precisam de óculos. É para facilitar a vida do aluno na escola. A saúde é importante, mas não é objetivo central da Assistência. Sugeriu que os estudantes e pais participem para posterior aprovação. Acha um absurdo ter um livro na escola e precisarmos comprar um livro que custa mais de 100 reais e têm muitos alunos que compram com muito a dificuldade. É preciso discutir o material pedagógico vinculado à escola pública. Disse saber já haver verba da assistência estudantil, para os departamentos e não entende que seja assim. A concepção deve ser discutida antes e gostaria de ponderar que houvesse a discussão com os setores e a normatização pode ser discutida no Regimento. Sugeriu a diretoria de Inclusão Social e Assistência Estudantil.

A conselheira Cláudia disse que fechou com a fala do Tarcísio e depois da fala do Reitor ficou com mais dúvida ainda porque o ano passado havia uma verba, que seria usada para o Refeitório da Tijuca para a verba não voltar e isso não ficou esclarecido. Disse que os alunos do EM e Caxias foram atendidos, mas não está especificado como foi. Precisamos ampliar o grupo e definir prioridades.  Leu a proposta do programa psicossocial. Não vê algumas ações aqui como as que promovam acesso, permanência e êxito. Disse que há uma proposta de minuta para incluir os Ifes e o Colégio Pedro II   na esfera federal.

O Reitor declarou que a lei exige um plano de trabalho para prestação de contas. Qualquer custeio precisa ser corroborado por uma comissão instituída, que vai definir onde o recurso alocado será utilizado. Disse que só vale para o Ensino Superior. Reafirmou isso. Disse que não temos como fazer minuta fora do Decreto Lei para que os alunos do Ensino Médio Propedêutico sejam contemplados.
O conselheiro Tarcísio se inscreveu para pedir sequência das inscrições e solicitou inscrição.
O Reitor disse que não havia plano de trabalho e foi solicitado a Brasília autorização para uso [no Refeitório].

Elaine disse que parte do que ia dizer a conselheira Beatriz disse.  Lembrou do Sesop, que quando discutiu o Código discente teve o bom senso de chamar os estudantes. A escola tem como fazer levantamentos, traçar perfil sócio-econômico e sempre enriquece e até nos surpreende os representantes dos alunos e os pais colocarem demandas que nossa pesquisa ou experiência não tenham sido suficientes para apontar. No que diz respeito ao orçamento, o Consup precisa aprovar a dotação orçamentária. Nesse sentido, concorda com o Conselheiro Tarcísio. O programa em si é de autonomia do grupo, mas os princípios precisam passar por aqui e juntando com uma proposta de atuação para a assistência social, que pode ter todas essas vertentes. Poderia ser uma diretoria que se ligasse diretamente (à Reitoria) para as coisas funcionarem melhor. Reforçou a participação dos pais.
A conselheira Eliana Myra queria falar em relação à fala de Assistência Social para todos os servidores, mas disse que o que está em discussão é a Assistência Estudantil. Declarou que a equipe foi se formando aos poucos. Foi um pontapé inicial. A lei exige que tenha comissão, que foi feita com representação de vários setores. Foi uma equipe pequena que trabalhou bastante e apresentou este resultado. Essa diretoria não dará conta de tudo. Disse ser nova no Conselho e que o que causa receio é ele querer abarcar tudo. Disse que se tudo passar pelo Consup a escola ficará engessada. Afirmou que a verba para os departamentos é para atender aos alunos. Disse que o perfil sócio-econômico é feito pelo Sesop.

O conselheiro William Neto disse que se queremos ter um Colégio que passe por discussão é isso. Isso é um diálogo, ficamos num tom agressivo às vezes, mas o diálogo é ótimo. Trabalhar com representação é isso. Ele representa os alunos e precisa discutir com eles. Tomar decisão da cabeça do Oscar é mais fácil: ele (presidente do Consup) dialoga com Oscar (Reitor) e pronto, se o objetivo for pra fazer mais rápido.  Indicou a questão de Serviço Social dizendo  não fazer sentido discutir serviço social dissociado da assistência estudantil. É  o debate que tem que ser feito com calma. O debate de gestão democrática não é só votar pra Reitor. Se é só isso, não é isso que quer. É primordial ouvir as demandas dos estudantes, que não se sentem confortáveis de votar isso sem que aconteça o debate. Estamos debatendo questões muito pertinentes de como o debate vai ser tocado na escola.

Maria Célia disse que foi uma coisa emergencial, não tinha ninguém, ela e Celsa só, e começaram a chamar outras pessoas. “Não temos esse problema em aceitar ninguém”, afirmou. “Pode participar”, completou, dizendo não saber como será no próximo.

O conselheiro William C. afirmou que não aceita chegarmos aqui e dizer que não tem direito de fazer a discussão que está prevista em lei.  Querendo ou não, gostando ou não, está estabelecido em lei.   Quem não estiver a fim,  não se candidate, não participe. Leu o estatuto na parte das atribuições e competências do Consup . Disse que a todo momento tem que deixar claro o papel do Consup. Tem direito de dizer o que espera e o que deseja para a política estudantil, reafirmou.

O conselheiro Tarcísio se inscreveu e afirmou haver alguma confusão quanto à opinião do Reitor sobre o Decreto que regulamenta o PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil, Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010), já que está explícito na lei que ele não é apenas para o ensino superior e deve contar com a participação dos estudantes. (Leu o artigo 4º). Leu novamente o destaque ao corpo discente, conforme destacado a seguir:

“Art. 4o  As ações de assistência estudantil serão executadas por instituições federais de ensino superior, abrangendo os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, considerando suas especificidades, as áreas estratégicas de ensino, pesquisa e extensão e aquelas que atendam às necessidades identificadas por seu corpo discente.”

O Reitor disse ser uma interpretação.

O conselheiro Tarcísio leu como está no Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Há uma comissão de assistência estudantil por campus eleita pelos pares, que propõem políticas universalistas e específicas. Tarcísio relatou, ainda, experiência de outra instituição, em que houve decisão política de a compra de uniforme passar a fazer parte da destinação de verba.

A política para assistência estudantil tem que ser diferente. O Consup discute o regulamento geral desse processo. Disse que deseja ir um pouco além. Não queremos discutir os critérios, mas podemos decidir quem decide pelos critérios. Perguntou se a Reitoria considera importante ter uma polític, então  vamos pensa-la e depois buscar a verba. Diante da situação de verba a menos, o regulamento sobre esta situação tem que sair de onde a comunidade escolar tem assento e é isso que o Consup faz. Cada um de nós tem um mandato eleito por seus pares. Quando se fala que deixa que aconteça está roubando o direito que isso [o debate e a deliberação coletiva] aconteça.

O conselheiro William Neto solicitou, em função do horário, que se encerrassem as falas.

A conselheira Vanessa abriu mão de sua fala.

A conselheira Eliana Myra disse que o conselheiro William não entendeu sua fala, que o que fez foi esclarecer a formação da comissão. Disse que, se há concordância, podemos concluir tudo isso. Também se sente mal toda que vez que pega o microfone e alguém diz que está tirando o direito do Consup, mas “tem que ser um pouco mais prático”. Disse que não precisamos debater o que está todo mundo de acordo. Disse estar querendo valorizar o Consup. Disse não querer descer a detalhes, apenas às regras.

Ísis, assistente social, participante da comissão que elaborou a proposta apresentada, solicitou fala sobre o programa. Disse que já tinham pensado na participação dos alunos, mas precisou ser constituída a comissão e ela foi feita pra constituição desta minuta. Sabia que não passaria de forma primeira e, citando Tarcísio defendeu também ser necessário aprofundar o debate. Acredita que se pode pensar no novo âmbito de debate. Em relação às ações da diretoria, foi atendimento psicossocial e não houve destinação de verba. Foi feita parceria com Sesops. Há duas vertentes: a do aluno e a do familiar e pra isso há a participação dos Seosps e Napnes que já fazem este trabalho.

Afonso, também participante do grupo que elaborou a proposta de assistência social, tocando na questão da saúde falou um pouco mais sobre da política proposta.

 O Reitor disse estar encerrando o primeiro ponto.

O conselheiro Tarcísio propôs como um primeiro encaminhamento a reelaboração da minuta sobre a estrutura decisória e os critérios gerais, com apresentação na próxima reunião ordinária. O segundo foi que o levantamento sócio- econômico seja feito e trazido para quando formos aprovar. Na medida em que a verba estiver definida, o Conselho seja informado da proposta de sua utilização. Não entendeu que a verba dos departamentos vem da assistência estudantil.

O Reitor disse que tem planos para o Colégio e isso perpassa pela restruturação de laboratório... Tudo que foi feito é pra que tenhamos um projeto para quando o orçamento for votado. Ana passado, não foram capazes de comprar todo o solicitado. Hoje deve haver maior organização, afirmou.

O conselheiro Tarcísio disse que quando Silvana [chefe de departamento de História] anunciou, elogiou a iniciativa. Essa verba não é de assistência estudantil, não pode sair do Pnaes.  Os departamentos estão trabalhando com ela e isso pode impedir que ela tenha uma política incisiva pra assistência estudantil. Se soubesse que a verba viria da educação infantil, teria sido contrário.

O Reitor disse que a PROEN tem uma verba. E que ano passado foram desorganizados e este ano começaram mais cedo a se organizar.  Afirmou ter compromisso e disse que está recolhendo todas as demandas para verificar o que pode ser pago com custeio e o que pode ser pago com assistência estudantil.

Elaine disse que, sem invalidar as análises, existe uma compreensão que antecede. Entende que esta estrutura deva ser organizada de outra forma. Vê várias outras questões que perpassam e que do grupo de Serviço Social deveriam irradiar as outras comissões. Não se trata da melhoria do documento, que assumiu um caráter mais universal. Disse que vê necessidade de agrupar questões que estão dissociados. Propôs outro encaminhamento: a análise de Serviço Social foi adiada para incluir na estrutura maior. A regulamentação do setor precisava aguardar o mesmo trâmite.  Fez a proposta de adiar a avaliação da política para estudar em conjunto com o Regimento e o Serviço Social.
Os conselheiros William Neto disse e William C se manifestaram.

A conselheira Adriana agradeceu às pessoas que fizeram o trabalho e apresentou a mesma proposta de Tarcísio.

O Reitor ia colocar em votação se aguardamos a elaboração do Regimento ou se mantemos a elaboração da proposta, com a participação dos estudantes, para futura apresentação e votação no Consup.

A conselheira Cláudia perguntou como ficará se não tiver projeto e a verba for liberada.

 O Reitor disse que para mudar de rubrica deve haver autorização.

O conselheiro Willliam C. disse que a diferença é se aguardamos a discussão de estrutura ou não pra fazermos a discussão da assistência estudantil.

Elaine defendeu que se vier verba temos uma diretoria que tem condições de alocar a verba para que não volte e é claro que se há interesse de ampliar discussão. Entende que em termos de estrutura não cabe discussão porque percebe a imbricação dessa diretoria com o Serviço Social.

O Reitor colocou em votação e a segunda proposta [de Tarcísio] ganhou.

O conselheiro William Neto lembrou da necessidade de discutir quantos vão para o grupo e propôs 
dois pais e dois alunos do Consup, entre titulares e suplentes.

A proposta foi aprovada por consenso.

Reuniões futuras aprovadas: 8/4(10h), 28/4( 13h), 8/5 (10h), 25/5 (13h).


A médica Mônica, encerrando a reunião, leu carta de orientador, solicitando pesquisa junto ao Conselho sobre saúde escolar, o que foi prontamente aceito.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Próxima reunião do Conselho: 12 de março, 14h

Conforme deliberado no final da  13ª Reunião Ordinária do Conselho Superior, de 28 de janeiro de 2015, a Reunião Ordinária do dia 12/03 também terá como ponto de pauta a discussão do Estatuto e do Regimento. 
Veja aqui a convocação:

A proposta da Reitoria para Assistência Estudantil está a seguir. Contamos com a participação e a avaliação de vocês!  
https://drive.google.com/file/d/0B8f423wJlH3CYmNJWjhWcnF4Snc/view?usp=sharing