sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Notícia do dia

Consup aprova reposição de todos os dias sem aula até alcançar os 200 dias. Proposta dos responsáveis com todos os votos do Codir. Conclusão: só vai haver reposição pro Pedrinho, pois o Pedrão tinha 211 dias. Bacana, né? Só 7 votos contra: Manoel, Elaine, Tarcísio, Andreza, Beth, William e Neila.
Ah, a portaria que expulsou os alunos não foi colocada em discussão, apesar da proposta de inclusão do conselheiro William.

9 comentários:

  1. Neila, com o atual calendário quantas horas estão contabilizadas para o Pedrinho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se contarmos 180 dias, e foram em maior número os dias efetivamente cumpridos, chegamos a uma carga horária de 900 horas, já que a lei prevê 4h e temos 5h diárias.

      Excluir
  2. Uma coisa importante a ser enfatizada é que alguns conselheiros quiseram desqualificar o pedido de reposição dos dias paralisados, com o argumento de que repor os dias parados seria uma punição ao legitimo direito dos servidores de fazerem greve.O que não é verdade. A demanda de reposição por parte dos responsáveis é defender o legitimo direito dos alunos de receberem o que os planejamentos pedagógicos ,por disciplina,se propuseram ao ser construído o calendário de 2015. Só e apenas isso. Lembrando que este calendário de 2015, já veio com "pedaladas letivas”. Um responsável no começo do ano já havia se referido ao "generoso" calendário de 2015 que conta como dia letivo os dias de aula de recuperação e PFVs, mesmo não sendo destinado a todos os alunos, assim como o fato de todos os sábado serem computados para TODAS as turmas de 6º ano. Basta comparar o calendário de 2014 do site do colégio e verão que estes dias não eram computados dentro dos 200, em 2015, com a necessidade de "achar" dia letivo em tudo que fosse possível fizeram a inclusão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Márcia, compreendemos a demanda dos responsáveis. O que estranho, eu, Neila, é que, dentre tantos direitos a serem garantidos na escola, tão mais urgentes no meu entender, como as aulas de recuperação com maior frequência, como a definição coletiva de regras para a assistência estudantil (onde estão vindo verbas para a escola), como a luta pela garantia de repasse de verbas do governo federal..., alguns responsáveis tenham se envolvido com tanto ardor na luta pelo cumprimento dos 200 dias, num ano em que houve dias paralisação. Por que esta luta só acontece quando há paralisação? Que concepção de educação está presente nesta priorização? A de que a escola é lugar de depositar conteúdos nas cabeças dos alunos e, quando retiramos dias de aula, o depósito será menor? O Professor não pode resistir às políticas de sucateamento dos serviços públicos? Sua função é dar aulas e se alguma não foi dada (porque ele estava lutando pela manutenção do serviço público) e o salário não foi descontado, ele precisa repor? É isso? E se o salário for descontado? Você fez referência a vários dias do calendário para os alunos de EF a partir do 6º ano. Este calendário, em 2015 tinha 211 dias letivos. O calendário não é feito só a partir da nossa vontade [da escola], como você bem sabe. Ano passado e em outros anos houve fatores sociais que mexeram no calendário: várias suspensões em dias de jogos da Copa da Fifa e os responsáveis não exigiram o cumprimento dos 200 dias, Poderiam tê-lo feito. Lamento muitíssimo que a discussão pedagógica da reposição tenha sido lida como tentativa de desqualificar a reposição. Para nós, o pedagógico, lamento dizer, é prioritário em relação ao legal. Por isso, fazemos muito mais do que está previsto na lei, em muitos pontos: criamos laboratórios de aprendizagem no ano de 2000 no primeiro segmento, temos projetos interdisciplinares muito antes de propostas governamentais sugerirem, trabalhamos com uma carga horária de 5h diárias, quando a lei prevê 4. Por isso, propus, na sessão do Consup, que essa discussão passasse pela avaliação dos campi [com responsáveis envolvidos] e retornasse para a reunião do dia 22. Mas o cumprimento de apenas o legal foi o que prevaleceu, infelizmente. Foi isso que foi votado: o cumprimento dos 200 dias. Os campi II e III já têm 200 dias.

      Excluir

  3. Interessante o Consup precisar aprovar o que já está na lei. Interessante os servidores saírem do estado de greve , tendo paralisado 9 dias, sem em seguida discutir como iriam repor os dias parados. Bacana, né? Se apenas os pedrinhos forem os beneficiários, que seja, pois nem isso estava na pauta dos servidores.Que fique agora na consciência de cada docente,o cumprimento daquilo que acha seu dever. Se 6 horas/aula de matematica, português, física e/ou química ,etc, podem ser replanejadas de forma satisfatória sem reposição, como foi dito por alguns conselheiros no Consup, que se realize o que para muitos responsáveis é considerado um milagre ou aprendizagem por osmose .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Márcia,o Consup é o órgão máximo do Colégio e quando aprovou, por ampla maioria, a suspensão do calendário escolar na greve de 2014, com votos de estudantes e responsáveis inclusive, nenhuma resistência vimos dos que defendem a lei hoje. Por que será? Por que algumas leis são mais importantes que outras? É esta a questão. Não estávamos propondo não cumprir a lei. Propusemos avaliar antes com os campi, o que aconteceu em outros momentos polêmicos e neste não pôde acontecer. O afã de alguns de agradar a um grupo de responsáveis foi maior. Mas a história continua. E somos nós todos, juntos, que a escrevemos. Outros momentos virão.

      Excluir
  4. Bom dia! Sou um dos pais presentes na última reunião do CONSUP que tratou da reposição das aulas perdidas, Cláudio Peixoto do Campus Duque de Caxias, um dos representantes da recém criada comissão de país e responsáveis.
    Justamente por ser uma prática não reporem aulas faltantes que resolvemos atuar, pois entendemos seja qual for o motivo das aulas perdidas, aulas perdidas implicam por definição que o conteúdo programático não seria passado conforme planejamento inicial.
    Não cabe aqui a questão da obrigatoriedade da lei, porque nem faz sentido justamente por ser LEI.
    É tão somente querer para o bem de nossos filhos, que tenham todas e melhores oportunidades no campo acadêmico!
    Sinto falta deste aspecto na posição dos conselheiros, o que vi foi outros interesses colocados ao vivo e a cores, em alto e bom tom!
    Tenho discernimento que as lutas dos professores são justas e necessárias, porém sempre serei contra quando prejudicar nossos filhos!
    E sob só nos mobilizados quando de greves, fato incontestável, mas creia-me que agora não será mais! E tais greves tem data marcada e oportunistas sendo deflagradas em épocas de eleições deixando alunos de últimos anos sem preparo para concursos como o ENEN...
    Não posso falar por todos senão apenas por mim mesmo: estarei acompanhando de muito perto tudo que acontece - bem de pertinho - e não permitirei, dentro das limitações de ser apenas um pai de aluno de nível médio, que os direitos do meu filho sejam manipulados por motivos políticos e/ou de classe.
    E vou requerer pessoalmente a ata e áudio desta reunião pois estou percebendo uma "pedalada" na interpretação do que foi aprovado e particularmente e através de nossa comissão cobrar forte que seja cumprido o acordado!

    ResponderExcluir
  5. *"E sobre nós... " (sexto parágrafo)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Senhor Cláudio Peixoto!
      Primeiramente gostaria de reforçar que as autoras deste veículo mantêm o respeito e a urbanidade com todos que aqui desejam manifestar suas posições, para que o diálogo de fato aconteça.
      Não costumamos caracterizar diferença de interpretação acerca dos fatos acontecidos no Consup ou em qualquer outro espaço da escola com tom pejorativo.
      Indicamos que o Senhor ouça o áudio, próximo ao momento da votação, e também ao final da sessão, para, se for o caso, tirar alguma dúvida sobre o que foi decidido.
      Se desejar conversar conosco, estamos presentes às sessões do Conselho.

      Excluir