Às 10 h, com uma hora de atraso, a reunião ordinária foi iniciada. Estiveram presentes Flávio Balod, Marcelo Rocha, Flávio Nehrer, Marta Castilho, Elizabeth Dutra, Luiz Merino, Andréa Bandeira, José Mauro, William Carvalho, eu , Elaine, Miguel e o reitor, Oscar Halac.
Oscar começou afirmando que a parte inicial da reunião teria os 45 minutos regimentais. Falou do recebimento de um grave processo, de autoria de Luciana Zanetti e da exclusão dos
conselheiros, que foi "factada".
William perguntou se sua afirmação de que
Andrews justificava as ausências havia sido considerada, na discussão sobre a eliminação daquele conselheiro. Oscar
disse que esta decisão já havia sido tomada na reunião anterior e que o próprio
aluno reconheceu que deixou de justificar as ausências.
O reitor disse que já tem o
calendário de reuniões ordinárias do CONSUP para 2014.
Reforçou que as atas estão sendo enviadas para leitura em casa
e futura aprovação no conselho.
Elizabeth levantou a questão da homologação indevida do nome de Virgília Nunes para a CISPCCTAE, já que ela ocupa cargo de direção. William reforçou que as regras aprovadas não permitem a homologação da
candidatura de Virgília, com o que todos concordaram. Há a necessidade de uma resolução divulgando isso.
Oscar lembrou que o CPII fez uma inserção nas comunidades, a fim de divulgar o PROEJA. Em 2012 foram 291
inscrições e neste ano, com o trabalho realizado, perto de 1000
inscrições para o curso. São 350 vagas. Segundo o reitor havia uma máxima na escola de que
este curso não teria futuro na escola. Parece que a escola não chegava ao
verdadeiro "cliente" deste curso, os alunos que realmente precisam.
O reitor agradeceu ao
Sindscope a cessão do espaço e disse que o presidente do conselho é "associado".
A pauta incluía um item: apreciar as conclusões de um
grupo de trabalho sobre filhos de servidores no Colégio.
Sugeri incluir na pauta a discussão de uma modificação no acesso aos vídeos do
youtube pelo Colégio, o que ficou de ser feito ao final.
William disse que 60 dias após a posse, segundo decisão anterior do Consup, o reitor deveria apresentar a proposta orçamentária para 2014. Sugeriu que isso se faça ainda em
2013. Oscar disse que chamará uma reunião de diretores eleitos e chefes de
departamento e depois apresentará ao CONSUP. William sugeriu definir apenas uma
data para não ignorarmos a decisão
anterior do Conselho.
Miguel fez uso da palavra para parabenizar o reitor pela
ação junto aos potenciais alunos do Proeja, o que é feito em Realengo, junto a
associações do bairro E redundou na formação de 4 turmas.
Marta perguntou quando os pais terão acesso ao calendário. Oscar disse que isso será visto num outro Conepe. Elaine lembrou que o
calendário só foi aprovado pelo Codir até agora e os chefes de departamento não haviam participado da discussão sobre este ponto.
William lembrou que já aprovamos o calendário e isso compete ao Consup.
Flávio Balod criticou a fala de Elaine, argumentando que o Consup não seria o fórum para
discutir isso, o que seria feito no Conepe.
Elaine respondeu que a maneira como a atual gestão está fazendo a relação com as chefias de departamento, parece redundar num esvaziamento destes elementos. Disse
que estamos funcionando bem graças à atuação de todos, inclusive pela atuação
dos departamentos.
Oscar disse que não é esta a intenção do reitor. Disse que irá consultar os demais chefes sobre isso.
Começamos a discussão da entrada de filhos de servidores. Marcelo e eu apresentamos a pesquisa realizada e os pontos que gostaríamos de discutir e definir inicialmente: se as vagas seriam apenas para filhos, em que séries aconteceria o ingresso, se haveria limite percentual e seria com reserva de vagas ou acréscimo ao número de vagas oferecida atualmente.
Elaine disse que defende vagas em todas as séries, em função de esta ser uma demanda dos docentes do Colégio.
Miguel disse que se preocupa com o ingresso nas séries de concurso, que deveríamos evitar. Andréia concorda com Miguel em relação à série. Precisamos ver
no Cap Uerj como é a entrada. Antes havia um
questionário para saber quem tinha filho.
Luiz acha primomrdial esta discussão no Consup, pois sabe que
na comunidade temos professores e técnicos. E vários professores não pedem DE no CPII por terem bolsa em escolas particulares para os filhos.
Marta disse que teve oportunidade de conversar com vários
pais e percebe o sentimento de que eles concordam com o princípio da entrada dos filhos de servidores. Defendeu que haja ingresso em qualquer série e acha interessante que houvesse
um percentual máximo largo. Acha importante sinalizar para fora da instituição que
haverá vagas até um certo limite. Lembrou que no documento da PROEN (Planejamento Estratégico) há um ponto que trata do cuidado com o número de vagas
por turma, mas não vê problemas na entrada dos filhos. Ficou
feliz de ver que existe um esforço para a redução do número de alunos
por turma.
Marcelo diz que, após o papel que corria no final do ano para saber o número de filhos, acontecia um
sorteio entre eles.
Defendi o acréscimo somente para os filhos, para mantermos o número de vagas para a população (mais fácil aprovação) ,com a
possibilidade de limitarmos o acréscimo até 10% do número de alunos por turma e um percentual também fixo para o número em relação a todas as vagas oferecidas pelo Colégio.
Elaine disse que antes havia problemas porque os procedimentos não
eram regulamentados nem publicizados. Quando houver regulamentação e transparência, os problemas serão menores.
Achou louvável a preocupação de número de alunos por turma. Elaine disse que
não se sente à vontade de diminuir o número de vagas para a população.
Flávio Nehrer defende que seja sem limite por turma, por acréscimo.Acha
perigoso limitar o número de vagas, por considerar que haja uma demanda
reprimida.
Marcelo diz que houve o ano passado a entrada da demanda
reprimida, no curto espaço da liminar conseguida. Lembrou que William colocou as filhas eu também.
José Mauro perguntou sobre o CAP da UFRJ. Disse haver uma
questão que antecede o debate aqui, que é a forma de ingresso em todos os anos. Defendeu a
entrada por sorteio como forma mais democrática e disse que se o adotássemos talvez
fosse mais fácil estabelecer cotas.
William lembra que os militares quando mudam de estado têm
vaga garantida em instituição pública e por que hoje, num outro momento
político, os servidores não teriam este direito? Lembra do aumento da
dedicação. Quando se fala em reserva de vagas, segundo ele há que se mudar a Constituição Federal.
Quando se faz acréscimo, garantindo as vagas para a comunidade, não.
William lembra que podemos tentar que esta lei da UERJ seja
estendida para todas as instituições públicas no estado do Rio de Janeiro.
Defende também a ampliação do número de vagas na escola. Disse que o número de
alunos que vêm de fora, por concurso, altera as relações no Colégio em vários sentidos. Para ele, já há bloqueio da lei se disser reserva de vagas. Não passa
na Comissão de Constituição e Justiça.
Miguel defende que haja um limite de entrada para não
prejudicar o andamento pedagógico do Colégio. Temos que tentar o equilíbrio. Disse que o sorteio é válido no
fundamental, mas no ensino médio não, apresentando suas justificativas.
José Mauro não entendeu que discutiríamos a entrada agora.
Marta também tem opinião sobre o concurso, mas não falará.
Disse que o acréscimo talvez seja mais fácil ser aprovado. Sua preocupação é com o
percentual, o limite. Mais que isso, o teto tem que ser pensado para todas
as séries e todos os campi. O Colégio
receberá novos professores e técnicos e pode crescer a demanda. Acredita que há
demanda reprimida. Defende um número máximo de alunos por série e por campus.
Elaine defendeu que a
proposta que fiz, de um percentual máximo por turma, daria conta de controlar a questão por turma. Defendeu que trabalhemos com um percentual para o colégio
e coloquemos um limite por turma. Garante que não há impactos negativos com a
entrada de filhos de servidores. Lembrou que o impacto que ocorria era um função de entrarem muito mais do que
filhos e netos de servidores. Foi isso que chamou a atenção do TCU. Se fossem
apenas os filhos isso não causaria impacto negativo nenhum.
Oscar disse que a UERJ se submete a uma esfera estadual.
Conhecia a estratégia do GT, desde a época das eleições, por ser a proposta de Tarcísio. Disse que a estratégia deve ser
elaborada a partir de uma política. Há uma lei vigente sempre mencionada nas
punições ao CPII ( ao antigo diretor, em relação a este assunto), dizendo que todos são iguais perante a lei. Enquanto não
passarmos para outra lógica a legislação nos limitará. Disse que a UERJ é
uma fundação e não uma autarquia, que deve haver procedimentos jurídicos diferenciados. A
Uerj, segundo o reitor, faz apoiada na complacência do Tribunal de Contas do Estado. O Tribunal de
Contas da União, segundo o reitor, tem um parecer corroborado pelo CONJUR do Mec. Para Oscar, o que ocorreu no CpII foi a maior "ursada" cometida contra um dirigente, pois o Tribunal de Contas havia dito que se poderia fazer alguns procedimentos e agora questiona a entrada que
aconteceu recentemente. O TCU teria agido de maneira questionável. Disse fazer votos que a
Professora Vera possa se defender brilhantemente. Disse que a sorte sorriu para
os 25 que puderam ingressar nesta ilha de excelência. Pediu vênia para dizer que vagas aquém e
além são vagas. Nada disto vingará se não houver um encaminhamento de um
decreto-lei que vá supor alteração constitucional. São 23 mil candidatos para parcas vagas. 85% vem da escola
privada. Disse que a escola poderia atender a um númreo maior de famílias, mas
melhor seria que todas as escolas tivessem ensino de qualidade.
Perguntei sobre o tempo das falas, quando o reitor interrompeu sua fala dizendo que não havia cassado a palavra de ninguém e que o que ocorreu deveria ficar registrado em ata.
Fiz uso da palavra, afirmando que não tenho poder, nem gostaria de ter, para cassar palavra de ninguém. Perguntei sobre o procedimento já acordado no Conselho, que deve valer para todos. Lamentei que o reitor tivesse se ausentado da reunião durante o momento em que, para além de discutir estratégias, discutíamos o conteúdo de nossa proposta.
Elaine propôs que fechássemos onde não havia consenso. Disse ter propostas de encaminhamento, de articulação
no CONIF com outros reitores, que pode fazer a proposta passar a ser da rede, para termos
uma força política maior. William, que faz parte do GT, acha que Grupo de Trabalho deve construir uma proposta
de lei para apresentar e depois discutirmos. Sugeriu que o reitor convide parlamentares para virem
aqui, libere aula para que haja pressão. Disse que a lei vai demorar com os
debates políticos do Congresso. Falou da possibilidade de modificar a
legislação estadual para ter uma brecha para garantir.
Oscar disse que gostaria de considerar a proposta de William.
Não vê discordância quanto à ideia e quanto à ação. Proporemos à esfera que
couber. Elaine deu contribuição de fechamento, pois é possível atrelar isso à
política de cotas.
Marcelo disse que não só a UERJ mas também a FAETEC seguiu o caminho das cotas. Uma possibilidade para a continuação dos
debates sobre democratização do ingresso: negros, filhos e alunos especiais.
William disse que o projeto de lei tem que prever qual é a
série. Tratar como política de cotas pode ser um caminho. Propôs não discutir
hoje e elaborarmos a minuta antes.
Eu e Marcelo concordamos e propusemos marcar uma outra
extraordinária para discutirmos isso e decidirmos logo, o mais rápido possível.
Oscar ressaltou e elogiou o trabalho do GT.
Marcou-se uma reunião próxima para o dia 09/12, às 14h.
Elaine e Marta justificaram ausência, Marta para as duas próximas reuniões.
Oscar passou à leitura da carta escrita por Luciana, entregue a todos, referente à discussão entre o Senhor Trigueiro, que administra as cantinas do Colégio e Luciana. Oscar tomou ciência e encaminhou
para a procuradoria jurídica do Colégio solicitando orientação de procedimento
e o processo ainda não chegou a ele.
William sugeriu que se ponderasse antes de trazer
determinadas questões no Consup. Disse que Luciana foi ofendida não enquanto
Conselheira, mas sim enquanto mãe. Já falamos do caso do Carlos, que usou o canal
do Consup equivocadamente. Recorrer ao Consup é um direito, mas não antes de
decisão da esfera cabível.
Marcelo disse que nenhum de nós aqui, enquanto Conselheiro,
é fiscal de nada.
Andréia disse que precisamos ter cuidado nos
encaminhamentos, porque todas as questões acabam sendo trazidas para o
Conselho.
Marcelo disse que a Comissão de Ética prevê punição para os
terceirizados.
Miguel disse ter sido informado de que é responsável pela
fiscalização dos contratos dois anos e meio após terem sido assinados.
Oscar disse que o melhor seria que nem houvesse cantina
dentro do Colégio. A merenda escolar deveria ser suficiente.
Fiz a proposta da abertura de acesso ao youtube.edu
William falou também da possibilidade de ampliação de acesso
wifi agora, já que não temos orçamento distribuído pelos campi.
Marcelo disse que a quantidade
de acesso sobrecarrega a rede.
José Mauro falou do fato de os professores terem tablets.
Pode-se pensar na possibilidade de os professores terem adaptadores 3G.
William ponderou sobre os custos. Propôs solicitar uma reunião para
discutir isso, com alguém da Informática. Propôs a ampliação do uso da internet
por 2 vias: acesso aos sites e a capacidade da rede wifi.
Oscar disse que chamará
Ricardo Bentim para encaminhar estes pontos. Disse ter havido visitas a sites indevidos
e ter gerado comissão de ética. Disse estar aguardando o orçamento de 2014 para
a ampliação da rede.
William solicitou a proposta de data para apresentar o plano
orçamentário. Ficou para ser marcada .
A reunião foi encerrada por volta de 13h.
Olá Neila
ResponderExcluirO acesso a sites indevidos pode ser auditado pelo administrador da rede. Não justifica proibir. Mesmo assim o youtubeedu só tem vídeos educativos e professor do lab de informática pode ajudar no uso correto do youtube..
Abs
Ok, Sérgio! Precisamos recolocar este ponto em pauta.
ResponderExcluirObrigada pela ajuda com os argumentos.
Abç!