quinta-feira, 15 de maio de 2014

Reunião de 25 de abril

Às 10h20min, com a presença de Ana Lúcia Sênos, Cinthia Henriques, Daisy Oliveira, Elaine Barbosa, Elizabeth Dutra, Flavio Balod, Leonardo Brito, Luciana Zanetti, Marta Castilho, Miguel Villardi, Monica Lucena, Valdemar Moreira, a do reitor e a minha, aconteceu a posse dos estudantes eleitos, como primeira atividade da 40ª reunião extraordinária do Conselho. Foram empossados os estudantes Lina Alegria Reis, Johanns Eller Ferreira, William Neto, Vítor Mateus, Pedro Vítor Ferreira, Miguel Celestino (ausente), João Pedro Andrade e Andreza Pereira.  Uma das mães eleita suplente chegou à reunião um pouco mais tarde. Em seguida, o reitor leu a moção nº 3 de 04 de abril de 2014, proposta pelo Conselheiro Valdemar, dando apoio à reintegração dos petroleiros.
Leonardo colocou em questão a discussão sobre o conteúdo da iniciativa no Conselho Superior. O reitor respondeu que a matéria havia sido votada no CONSUP, em reunião anterior. Foram votadas modificações à moção.
Luciana se inscreveu para informes e solicitou informações sobre um evento da Claro que está sendo realizado no Campus Realengo. Disse que viu o estande da Wise Up em São Cristóvão, solicitando informações sobre se houve processo licitatório a respeito. Lembrou do contrato com as cantinas. Lembrou da distribuição feita pela Garoto de ingressos para um jogo de futebol.
Leonardo solicitou esclarecimentos em relação a este ponto.
O reitor disse não ter ciência da situação colocada pela Conselheira Luciana. Disse que há proibição de mercantilização na escola e que há que se cuidar para que não haja feira de produtos na escola. Solicitou que o Conselho opine se quer ver o contrato.
Miguel(diretor de Realengo) disse que foi informado à noite sobre o evento e pediu que não deixasse permanecer lá. Sempre que houve editoras presentes, afirmou ser para venda de livro paradidático e para trazer a preços mais em conta para os alunos. Informou que não sabia.
Leonardo pediu que esclarecesse se a Claro entrou na escola com autorização de algum assessor do diretor, ao que foi respondido por Miguel que sim.
Flávio Balod lamentou fazer papel de contraponto num dia em que deve ser entendido como festivo. Disse que democracia tem contradições internas, que o Conselho precisa de quórum para reuniões e não para votação. Afirmou que sua fala não põe em dúvida a legitimidade dos mandatos dos novos membros do Conselho Superior do Colégio Pedro II. Declarou que o número de votantes são expressivos no caso, não talvez junto aos estudantes. Chamou a atenção para isso já anteriormente e leu o número de votantes no recente processo eleitoral, se dirigindo aos membros da Comissão Eleitoral.
Marta fez um relato e um pedido de encaminhamento. Houve uma reunião recente com uma parte dos alunos no Humaitá II (algumas turmas não foram convocadas) em que medidas em relação à reorganização dos turnos e à implantação de ensino integral seriam tomadas já para o próximo ano, implicando mudanças de ingresso (redução) de alunos tanto para o turno da noite quanto para o 6º ano. Disse haver preocupação tanto em termos de timing quanto em relação ao Ensino Noturno no Humaitá. Manifestou surpresa dos pais e solicitou esclarecimentos ao Conselho do Projeto para que ele passe por todas as instâncias que precisam ser consultadas à respeito.
O reitor disse que a notícia é verdadeira e que existe um projeto de adequação da força de trabalho à manutenção da qualidade do trabalho. Há projeto para que os livros cheguem em número adequado, mas nunca foi falado em acabar com o noturno no Humaitá. Disse ter em mente “reviver” o curso noturno no Colégio, disse que o pleito é adequar a qualidade à força de trabalho. Disse que esta questão irá ao Conepe e está sendo tratada com a maior brevidade já vista no Colégio, que caminha par uma melhor organização interna dos campi, para conceder recuperação paralela a todos, o que não acontece por falta de professor e de espaço. Disse ter encontrado 488 docentes terceirizados para 800 efetivos. Hoje temos 1100 efetivos e 276 contratados, o que ainda aumentará para 300 docentes. Pela primeira vez, de 58 solicitações de afastamento, concederam 48, 49. Disse que temos que nos preocupar com a organização interna.
Falei
William (conselheiro estudante) disse que há um espaço democrático de organização dos grêmios do Colégio. Leu uma carta de repúdio ao processo eleitoral, colocando algumas questões, como a falta de divulgação on line, de debate. Lamentaram o ocorrido, passando a ideia de negligência, dizendo que há propostas dos alunos para as mudanças necessárias.
O reitor confirmou que a legitimidade do processo não poderá ser questionada.
Elaine disse de sua alegria por ter o Conselho recomposto e disse que muitos dos problemas que aconteceram foram pela ausência dos estudantes no Conselho. Lamentou a ainda falta de compreensão em relação aos problemas, destacando que o erro aconteceu por parte das direções de campi, que, quando receberam a resolução, não fizeram a divulgação. Disse que lamenta e que, daqui para a frente, teremos que ensinar aos diretores como fazer a divulgação. Disse que repudia a afirmação de que o erro tenha sido da Comissão Eleitoral. Havia membros do Consup que não prestaram atenção ao processo.
Elaine disse que, em relação ao número de vagas para alunos nos concursos, os demais conselhos se manifestarão, mas o Consup decidirá.
Marta agradeceu aos primeiros esclarecimentos e os pais acham viváveis as iniciativas de adequação e compartilham a busca pelo ensino de qualidade. Reafirmou a necessidade de exposição da proposta aqui, com tempo hábil para a discussão. Solicitou que o ponto seja pautado e parabenizou os eleitos.
Ana Lúcia declarou ser delicado chegar aqui no Consup e fazer uma avaliação dizendo que houve culpa de diretores. Disse não ter feito campanha pessoal para o pai que foi eleito e lembrou ter sido criticada na época da primeira eleição, quando presenciou questionamentos à divulgação que fez (apresentou um candidato responsável numa reunião de pais da direção, no dia da eleição). Disse que é preciso avaliar o que acontece como um todo. Disse que divulgou a importância dos responsáveis no Consup. Precisa avaliar algumas coisas que estão acontecendo, se de fato queremos um Consup bem representado.
Luciana disse que os alunos estão compondo agora o Conselho e que a questão da demanda das cantinas é uma questão antiga. Lembrou que já foi desacatada pelo administrador da cantina. Disse que os alunos não concordam com o que é oferecido. Quer que o Consup peça uma revisão do contrato, dizendo haver algo errado com o administrador, com autorização de alguém.  Lembrou que a participação e a mobilização dos responsáveis tem que ser diária, não só em época de eventos ou eleição. Lembrou que não se chama reunião de pais no dia de eleição. Isso não é democrático. Pior, ainda, se outros candidatos não são chamados.
O reitor disse que quem fala pelos alunos são os alunos. Disse que só há uma empresa prestando serviço ao Colégio.
Leonardo solicitou, como questão de ordem, que nos mantivéssemos na pauta. Lembrou que solicitou à reitoria há duas sessões que marquemos uma sessão para que isso fosse colocado em pauta e ainda não foi feito.
Johanns fez um rápido esclarecimento à fala de William, lembrando que os grêmios apoiaram os conselheiros eleitos para o Consup.
Em relação à mudança do Estatuto, o reitor disse que o que o que foi modificado na publicação foram os destaques aprovados. Reafirmo: houve mudanças que não foram discutidas no Consup.
Iniciamos a discussão das vagas para filhos de servidores. Apresentei a proposta do GT (dos 3 componentes do grupo, apenas eu estava presente) e discutimos todos os destaques apresentados.  O Reitor propôs colocar em votação o trabalho apresentado pela relatora, dizendo que se via obrigado a votar contra, porque não havia nele argumentos que se sobrepusessem à igualdade de condições de acesso que prevê a lei. Propus que parássemos por ali as discussões, para, em reunião posterior, acrescentar o que faltava (a exposição de motivos), perguntando se alguém defendia a proposta como estava. Ficou decidido que pararíamos, já que ninguém defendeu que o trabalho estivesse concluído.
O Reitor propôs, ainda, fazer um GT para organizar a solenidade de concessão de título de alunos eminentes aos ex-alunos mortos pela ditadura, contra o que me manifestei achando que não seria necessário e que isso deveria ficar por conta da secretaria do Conselho, reforçando que a secretaria  deveria ser apenas do Consup.  O Reitor se manifestou dizendo que não poderia colocar outra secretária, que Leda já ganhava FG para isso e que a Reitoria organizaria.

Afirmei que não havia sido eu a autora da proposta e que, com os alunos presentes eles talvez quisessem participar, mas que minha fala tinha sido no sentido de que há outros GTs que requerem maior investimento do Conselho, como o sobre o Relatório de Gestão.

O Reitor propôs uma Audiência Pública para tratar do assunto e sugeriu um abaixo-assinado. Leonardo se inseriu no Gt.

O Reitor encerrou de maneira abrupta a reunião afirmando que a Reitoria organizará o evento, que a escola arcará com a organização e aguarda a contribuição dos que assim desejarem.

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