Às 10h20min, com a presença de
Ana Lúcia Sênos, Cinthia Henriques, Daisy Oliveira, Elaine Barbosa, Elizabeth
Dutra, Flavio Balod, Leonardo Brito, Luciana Zanetti, Marta Castilho, Miguel
Villardi, Monica Lucena, Valdemar Moreira, a do reitor e a minha, aconteceu a
posse dos estudantes eleitos, como primeira atividade da 40ª reunião
extraordinária do Conselho. Foram empossados os estudantes Lina Alegria Reis, Johanns Eller Ferreira, William Neto, Vítor Mateus, Pedro Vítor Ferreira, Miguel Celestino (ausente), João Pedro Andrade e Andreza Pereira. Uma das mães eleita suplente chegou à reunião um pouco mais tarde. Em seguida, o reitor leu a moção nº 3 de 04 de
abril de 2014, proposta pelo Conselheiro Valdemar, dando apoio à reintegração
dos petroleiros.
Leonardo colocou em questão a
discussão sobre o conteúdo da iniciativa no Conselho Superior. O reitor
respondeu que a matéria havia sido votada no CONSUP, em reunião anterior. Foram
votadas modificações à moção.
Luciana se inscreveu para
informes e solicitou informações sobre um evento da Claro que está sendo
realizado no Campus Realengo. Disse que viu o estande da Wise Up em São
Cristóvão, solicitando informações sobre se houve processo licitatório a
respeito. Lembrou do contrato com as cantinas. Lembrou da distribuição feita
pela Garoto de ingressos para um jogo de futebol.
Leonardo solicitou
esclarecimentos em relação a este ponto.
O reitor disse não ter ciência da
situação colocada pela Conselheira Luciana. Disse que há proibição de
mercantilização na escola e que há que se cuidar para que não haja feira de
produtos na escola. Solicitou que o Conselho opine se quer ver o contrato.
Miguel(diretor de Realengo) disse
que foi informado à noite sobre o evento e pediu que não deixasse permanecer
lá. Sempre que houve editoras presentes, afirmou ser para venda de livro
paradidático e para trazer a preços mais em conta para os alunos. Informou que
não sabia.
Leonardo pediu que esclarecesse
se a Claro entrou na escola com autorização de algum assessor do diretor, ao
que foi respondido por Miguel que sim.
Flávio Balod lamentou fazer papel
de contraponto num dia em que deve ser entendido como festivo. Disse que democracia
tem contradições internas, que o Conselho precisa de quórum para reuniões e não
para votação. Afirmou que sua fala não põe em dúvida a legitimidade dos
mandatos dos novos membros do Conselho Superior do Colégio Pedro II. Declarou
que o número de votantes são expressivos no caso, não talvez junto aos
estudantes. Chamou a atenção para isso já anteriormente e leu o número de
votantes no recente processo eleitoral, se dirigindo aos membros da Comissão
Eleitoral.
Marta fez um relato e um pedido
de encaminhamento. Houve uma reunião recente com uma parte dos alunos no Humaitá
II (algumas turmas não foram convocadas) em que medidas em relação à
reorganização dos turnos e à implantação de ensino integral seriam tomadas já
para o próximo ano, implicando mudanças de ingresso (redução) de alunos tanto
para o turno da noite quanto para o 6º ano. Disse haver preocupação tanto em
termos de timing quanto em relação ao Ensino Noturno no Humaitá. Manifestou
surpresa dos pais e solicitou esclarecimentos ao Conselho do Projeto para que
ele passe por todas as instâncias que precisam ser consultadas à respeito.
O reitor disse que a notícia é
verdadeira e que existe um projeto de adequação da força de trabalho à
manutenção da qualidade do trabalho. Há projeto para que os livros cheguem em
número adequado, mas nunca foi falado em acabar com o noturno no Humaitá. Disse
ter em mente “reviver” o curso noturno no Colégio, disse que o pleito é adequar
a qualidade à força de trabalho. Disse que esta questão irá ao Conepe e está
sendo tratada com a maior brevidade já vista no Colégio, que caminha par uma
melhor organização interna dos campi, para conceder recuperação paralela a
todos, o que não acontece por falta de professor e de espaço. Disse ter
encontrado 488 docentes terceirizados para 800 efetivos. Hoje temos 1100 efetivos
e 276 contratados, o que ainda aumentará para 300 docentes. Pela primeira vez,
de 58 solicitações de afastamento, concederam 48, 49. Disse que temos que nos
preocupar com a organização interna.
Falei
William (conselheiro estudante) disse
que há um espaço democrático de organização dos grêmios do Colégio. Leu uma
carta de repúdio ao processo eleitoral, colocando algumas questões, como a
falta de divulgação on line, de debate. Lamentaram o ocorrido, passando a ideia
de negligência, dizendo que há propostas dos alunos para as mudanças
necessárias.
O reitor confirmou que a
legitimidade do processo não poderá ser questionada.
Elaine disse de sua alegria por
ter o Conselho recomposto e disse que muitos dos problemas que aconteceram
foram pela ausência dos estudantes no Conselho. Lamentou a ainda falta de
compreensão em relação aos problemas, destacando que o erro aconteceu por parte
das direções de campi, que, quando receberam a resolução, não fizeram a
divulgação. Disse que lamenta e que, daqui para a frente, teremos que ensinar
aos diretores como fazer a divulgação. Disse que repudia a afirmação de que o
erro tenha sido da Comissão Eleitoral. Havia membros do Consup que não
prestaram atenção ao processo.
Elaine disse que, em relação ao
número de vagas para alunos nos concursos, os demais conselhos se manifestarão,
mas o Consup decidirá.
Marta agradeceu aos primeiros esclarecimentos
e os pais acham viváveis as iniciativas de adequação e compartilham a busca
pelo ensino de qualidade. Reafirmou a necessidade de exposição da proposta aqui,
com tempo hábil para a discussão. Solicitou que o ponto seja pautado e parabenizou
os eleitos.
Ana Lúcia declarou ser delicado
chegar aqui no Consup e fazer uma avaliação dizendo que houve culpa de
diretores. Disse não ter feito campanha pessoal para o pai que foi eleito e
lembrou ter sido criticada na época da primeira eleição, quando presenciou
questionamentos à divulgação que fez (apresentou um candidato responsável numa
reunião de pais da direção, no dia da eleição). Disse que é preciso avaliar o
que acontece como um todo. Disse que divulgou a importância dos responsáveis no
Consup. Precisa avaliar algumas coisas que estão acontecendo, se de fato
queremos um Consup bem representado.
Luciana disse que os alunos estão
compondo agora o Conselho e que a questão da demanda das cantinas é uma questão
antiga. Lembrou que já foi desacatada pelo administrador da cantina. Disse que
os alunos não concordam com o que é oferecido. Quer que o Consup peça uma
revisão do contrato, dizendo haver algo errado com o administrador, com autorização
de alguém. Lembrou que a participação e
a mobilização dos responsáveis tem que ser diária, não só em época de eventos
ou eleição. Lembrou que não se chama reunião de pais no dia de eleição. Isso
não é democrático. Pior, ainda, se outros candidatos não são chamados.
O reitor disse que quem fala
pelos alunos são os alunos. Disse que só há uma empresa prestando serviço ao
Colégio.
Leonardo solicitou, como questão
de ordem, que nos mantivéssemos na pauta. Lembrou que solicitou à reitoria há
duas sessões que marquemos uma sessão para que isso fosse colocado em pauta e
ainda não foi feito.
Johanns fez um rápido
esclarecimento à fala de William, lembrando que os grêmios apoiaram os
conselheiros eleitos para o Consup.
Em relação à mudança do Estatuto,
o reitor disse que o que o que foi modificado na publicação foram os destaques
aprovados. Reafirmo: houve mudanças que não foram discutidas no Consup.
Iniciamos a discussão
das vagas para filhos de servidores. Apresentei a proposta do GT (dos 3
componentes do grupo, apenas eu estava presente) e discutimos todos os
destaques apresentados. O Reitor propôs colocar em votação o
trabalho apresentado pela relatora, dizendo que se via obrigado a votar contra,
porque não havia nele argumentos que se sobrepusessem à igualdade de condições
de acesso que prevê a lei. Propus que parássemos por ali as discussões, para,
em reunião posterior, acrescentar o que faltava (a exposição de motivos),
perguntando se alguém defendia a proposta como estava. Ficou decidido que
pararíamos, já que ninguém defendeu que o trabalho estivesse concluído.
O Reitor propôs, ainda, fazer um GT para organizar a solenidade de
concessão de título de alunos eminentes aos ex-alunos mortos pela ditadura,
contra o que me manifestei achando que não seria necessário e que isso deveria
ficar por conta da secretaria do Conselho, reforçando que a secretaria
deveria ser apenas do Consup. O Reitor se manifestou dizendo que
não poderia colocar outra secretária, que Leda já ganhava FG para isso e que a Reitoria
organizaria.
Afirmei que não havia sido eu a autora da proposta e que, com os alunos
presentes eles talvez quisessem participar, mas que minha fala tinha sido no
sentido de que há outros GTs que requerem maior investimento do Conselho, como o
sobre o Relatório de Gestão.
O Reitor propôs uma Audiência
Pública para tratar do assunto e sugeriu um abaixo-assinado. Leonardo se
inseriu no Gt.
O Reitor encerrou de maneira
abrupta a reunião afirmando que a Reitoria organizará o evento, que a escola
arcará com a organização e aguarda a contribuição dos que assim desejarem.
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