Pouco depois das 10h, com a
presença dos conselheiros Rosânia Richa, Ana Lúcia Sênos, Marta Castilho,
Flávio Nehrer, Johanns Eller, William Neto, Pedro Vítor Ferreira, Vítor Mateus,
Leonardo Brito, William Carvalho, Artur Gomes, Elaine Barbosa, a minha, de
Luciana Zanetti, de José Mauro, de Márcio Celestino, de Flávio Balod e de
Marcelos Caldeira, este na presidência, teve início a 41ª reunião do Conselho
Superior.
William Carvalho propôs a
inclusão do ponto de pauta: a criação de um GT sobre o setor de assistência social, solicitado por servidores, e que
marcássemos uma nova reunião para discussão de suspensão do calendário.
Marta sugeriu que fosse incluída
hoje a questão do calendário, pois considera o
assunto premente para os estudantes do Colégio. Rosânia sugeriu discutir mais à
frente o calendário. William C. defendeu discutir o calendário aguardando o
começo da greve, concordando com Rosânia, para aguardar o que vai acontecer.
Defendeu, ainda, o posicionamento de que Marta não representa os estudantes e
sim os pais, pois os estudantes já estão representados e os pais estariam no
Consup como sociedade civil. Flávio disse que se solidariza com as preocupações
de Marta, mas defendeu haver trâmites na escola, propondo que o calendário deve
passar por outras instâncias, como o CODIR e o CONEPE. Marcelos defendeu que
uma discussão no Conepe deve acontecer, por ser uma instância pedagógica e devemos
esperar para ver como a greve acontecerá. Ana Lúcia discorda de que a discussão
seja feita no final da greve, e diz que, representando alguns diretores, deseja
saber qual é a regra do jogo. A princípio, até a última greve, as pessoas
trabalharam porque o calendário não estava suspenso. Afirmou que esta discussão
já passou pelo Conepe e pelo Codir.
José Mauro encaminhou sugestão,
pois, segundo seu ponto de vista, alguns pontos de pauta têm sido votados na
correria, no final da sessão, quando as pessoas saem. Sugeriu listarmos pontos
de pauta para discussão. Disse ser fundamental que alguns assuntos sejam muito
discutidos para não tomarmos decisões equivocadas. Temos tido, segundo o
conselheiro, reuniões com falta de quórum e disse que isso é desagradável,
tendo em vista que todos têm suplência e que devemos ter cuidado com isso,
inclusive colocando para os conselheiros que não têm justificado suas
ausências, julgando este fato uma irresponsabilidade.
Elaine reforçou as questões de
atraso e de faltas dos conselheiros, lembrando que devemos acusar recebimento
ou avisar da ausência (por e-mail) com antecedência para que os suplentes sejam
convocados. Sugeriu que fosse feito levantamento, afirmando que já há
conselheiros com faltas para desligamento. Lembrou, ainda, da situação da
conselheira Andréa Bandeira, que mudou de condição e precisamos resolver.
Quanto à suspensão do calendário afirmou que quem decide isso é o Consup e
espera que não gastemos mais horas discutindo isso. Disse que não compreende a
postura de alguns de quererem saber se o calendário será suspenso ou não para
aderir ao movimento. Disse ser uma decisão individual, que deve seguir a
deliberação do coletivo.
William C. defendeu que fosse
marcada uma nova reunião para tratar do tema e que o Codir e o Conepe
encaminhem suas proposições a respeito. Propôs que ao final da reunião fosse
marcada uma nova data para tratar do assunto. Disse que o Reitor, numa reunião
de dirigentes se posicionou favoravelmente à criação de critérios comuns para
reposição.
Falei defendendo o adiamento da
discussão, indicando a necessidade de divulgação do ponto para que a comunidade
escolar possa participar e propor.
Marta falou da necessidade que os
professores têm de saber sobre a suspensão do calendário, para saber se darão
ou não o mesmo conteúdo duas vezes. Em relação aos pais, disse que há um
necessidade de planejamento, defendendo que este seja o ponto único de uma
próxima reunião do Conselho, o mais rápido possível.
Ana Lúcia declarou não ter dito
que a decisão de suspensão do calendário implicará na decisão ou não pela
greve. Afirmou ter dito que as pessoas precisam saber se o dia letivo valerá ou
não, saber a regra do jogo, para se planejar, para, por exemplo, pensar em
datas de conselhos de classe. Relatou que, na sua vivência, tanto em SC quanto
em Realengo, não viu ninguém tirando três meses de férias em outras greves.
Disse que há pessoas que viajam, o que é percebido no facebook, apesar de haver
quem participe ativamente da greve.
Marcelos propôs a votação da primeira
proposta, sobre a assistência social, com criação de GT, o que foi incluído na
pauta. Ficou para o final da reunião a marcação da data para discutir o calendário
escolar, após votação.
Houve dois pedidos de informes, o
primeiro do Conselheiro Flávio Balod, que distribuiu uma carta apresentando
solicitação de direito de resposta NESTE BLOGUE(!)
a uma publicação feita NESTE BLOGUE(!), afirmando não haver espaço nesta página
para isso. (Estava equivocado. O blogue é aberto a comentários. Ele pode
escrever aqui, se desejar.) Citou nominalmente a mim e a Elaine, autoras do
blogue, e disse que o que as pessoas dizem e escrevem tem variadas
consequências, inclusive profissionais. Sugeriu que o código de ética pode ser
usado, afirmando que o blogue não seria pessoal, por tratar de assuntos do
Colégio. Criticou especialmente o texto de avaliação publicado no dia 17 de
abril, assinado por mim e Elaine, e reproduziu, por escrito, o texto e suas
críticas para todos os conselheiros.
Diante disso, o Conselheiro William
Carvalho disse que o Conselheiro Flávio Balod não havia apresentado informe e
sim feito considerações sobre o assunto, iniciando a discussão de um ponto que
não havia sido pautado e ocasionando erro na condução dos trabalhos. Solicitou
a todos atenção em relação à manutenção da ordem dos trabalhos e da disciplina.
Eu e Elaine retiramos as questões
de ordem que havíamos feito, para dar fim ao assunto, que não havia entrado em
pauta.
Leonardo manteve a questão de
ordem e disse ser lamentável ouvir pronunciamento de um Pró-reitor de Ensino da
instituição fazendo referência ao código de ética em função de divergências com
um blogue pessoal. Disse lamentar estar percebendo a tentativa de criação de
algum tipo de temor em algum membro dessa escola.
O Prof. Marcelos, substituto
eventual do Reitor, presidia a Sessão e apelou ao bom senso para os debates e à
adequação de seu momento. Sugeriu colocar em votação se o tema entraria ou não
em debate. Votamos e a maioria decidiu por não discutir o ponto.
Como me abstive, solicitei
declaração de voto. Declarei voto, afirmando que não poderia votar para que
houvesse discussão, no Conselho Superior, de publicação pessoal feita em um
blogue pessoal. Lembrei que não estamos mais na ditadura e que sei dos meus
direitos em relação à liberdade de expressão e à defesa em relação a assédio
moral.
A Conselheira Ana Lúcia Sênos,
após minha fala, solicitou declaração de voto e disse que o blogue não é uma
coisa pessoal, porque trata de questões do Colégio. Afirmou não ver diferença
entre código de ética e assédio moral.
Elaine pediu a palavra. Afirmou
que primeiramente não se diz que se deseja declarar voto após a declaração de
voto de outro conselheiro. Lembrou que imediatamente após a votação, o
conselheiro que se abstiver deve manifestar a solicitação da declaração.
Disse que eu e ela somos as únicas a terem sido citadas. O blogue não é
institucional, é pessoal. Acessa quem quer, não está relacionado a uma página
institucional do Colégio. Anunciou a necessidade de revisão das ações, caso
contrário ela e eu levaremos esta questão adiante.
Neste momento os conselheiros
Flávio Balod e William Carvalho trocaram ofensas, aos berros.
O presidente da Sessão, Prof. Marcelos,
disse se sentir desrespeitado com toda esta situação. Disse ser lamentável o
que presenciou numa reunião que está conduzindo. Sentiu-se envergonhado de tudo
que viu. Como servidor nunca ninguém o viu aos berros com qualquer servidor.
Pessoalmente se sentiu desrespeitado. Disse estar telefonando para o
Reitor e encerrando a reunião.
Foi informado pelo plenário de
que não pode fazer isso, de que o Conselho é soberano na escolha da
presidência, caso se retire.
Voltou atrás dizendo ter mudado
de ideia após a fala de William Carvalho. Este se desculpou individualmente e
sugeriu que o Conselheiro Flávio Balod fizesse o mesmo, o que não aconteceu.
Flávio Nehrer disse não ser
exceção o “furar de fila” da entrada de assuntos na pauta do Conselho. Quando há
algum item que alguém considera importante, fura fila, mas não deveríamos
fazê-lo. Sugeriu que os demais pontos sejam posteriores à discussão do calendário.
O primeiro ponto da pauta, o Relatório de Gestão, teve sua discussão iniciada com a fala da Professora Vera Medalha, que apresentou duas propostas de resolução, justificando a volta do tema como resultado de uma solicitação do Reitor, após ter se sensibilizado com a discussão ocorrida em outra reunião.
Havia uma resolução em que era informado ao TCU que o Consup não havia apreciado o Relatório e certamente cobranças foram feitas no sentido de que esta apreciação ocorresse.
Das propostas de resolução apresentadas, uma apresentava considerandos e aprovava o relatório e outra previa que o relatório seria apresentado aos Conselheiros em fevereiro e teria 15 dias para que fosse apreciado antes da votação.
Eu e Elaine argumentamos que não poderíamos aprovar o Relatório, porque tínhamos apontado em reunião anterior várias ressalvas, que não haviam sido incorporadas ou provocado modificações no relatório.
William perguntou se o Relatório poderia ser modificado, ao que Professora Vera disse que não.
Como o Relatório não poderia ser modificado, mas a resolução sim, indicamos que ele teria que ser aprovado com ressalvas. Professora Vera disse que as ressalvas teriam que ser indicadas.
Dissemos, então, que este ponto deveria ficar para uma reunião futura, para a qual traríamos registradas as ressalvas. O ponto ficou para a próxima reunião. Quem tiver sugestões/considerações, pode nos enviar!
O primeiro ponto da pauta, o Relatório de Gestão, teve sua discussão iniciada com a fala da Professora Vera Medalha, que apresentou duas propostas de resolução, justificando a volta do tema como resultado de uma solicitação do Reitor, após ter se sensibilizado com a discussão ocorrida em outra reunião.
Havia uma resolução em que era informado ao TCU que o Consup não havia apreciado o Relatório e certamente cobranças foram feitas no sentido de que esta apreciação ocorresse.
Das propostas de resolução apresentadas, uma apresentava considerandos e aprovava o relatório e outra previa que o relatório seria apresentado aos Conselheiros em fevereiro e teria 15 dias para que fosse apreciado antes da votação.
Eu e Elaine argumentamos que não poderíamos aprovar o Relatório, porque tínhamos apontado em reunião anterior várias ressalvas, que não haviam sido incorporadas ou provocado modificações no relatório.
William perguntou se o Relatório poderia ser modificado, ao que Professora Vera disse que não.
Como o Relatório não poderia ser modificado, mas a resolução sim, indicamos que ele teria que ser aprovado com ressalvas. Professora Vera disse que as ressalvas teriam que ser indicadas.
Dissemos, então, que este ponto deveria ficar para uma reunião futura, para a qual traríamos registradas as ressalvas. O ponto ficou para a próxima reunião. Quem tiver sugestões/considerações, pode nos enviar!
Passando à discussão sobre vagas para filhos de servidores, William Neto disse
que há divergência entre os alunos em relação à abertura de vagas para filhos.
Apresentei a exposição de motivos
para o Projeto de Lei, demanda da reunião anterior.
William Neto propôs que se
levasse para uma audiência pública a decisão se teríamos ou não as cotas.
Afirmou que entende que o ponto já foi aprovado e que sabe que teriam que
apresentar um recurso, mas poderiam discutir na audiência pública.
Marcelos sugeriu que os alunos
incluam o ponto na pauta da assembleia de estudantes, em data próxima.
Elaine disse que há equívocos no
encaminhamento desta questão, pois havia representação estudantil completa
quando este assunto foi aprovado. Lembrou que já chegamos à conclusão de que a
proposta de Tarcísio é ótima, mas é o que foi vetado pelo TCU. O Conselho já aprovou
este encaminhamento, a partir do conhecimento da lei de cotas da UERJ. O
encaminhamento é a elaboração do Projeto de Lei e não há como voltar à estaca
zero. O percentual de vagas é mínimo e, em não sendo preenchido, as vagas serão
oferecidas à comunidade escolar. Precisamos fechar o projeto de lei e
encaminhar para o Parlamento para ver que deputados compram a proposta.
Marta afirmou que os pais
apoiaram a proposta e que as preocupações atuais são em relação ao percentual
reservado (5 ou 10%?) e como seria distribuído pelas séries. Disse que deveria
haver um compromisso da escola para o aumento do número de vagas.
Elaine propôs, tentando superar o
impasse, que, ao invés de estabelecermos cotas, propuséssemos um aumento de
vagas para contemplar os filhos. Seriam acrescidas vagas até um determinado
limite percentual.
William C. apresentou a proposta,
incorporando a ideia apresentada por Elaine, de que se voltasse ao GT, agora
com a presença de um responsável e um estudante, para analisar esta proposta e
voltar a uma outra reunião com maior consenso.
Falei da preocupação com o tempo.
Considerava a proposta ótima, se assumíssemos a impossibilidade de resolver
esta questão para o próximo ano. Propus votarmos as mudanças hoje e
encaminharmos.
Diante de alguns argumentos de
William C., retirei a proposta e o ponto constará da pauta da próxima reunião
ordinária, 03 de junho. Entraram no GT o estudante Pedro Negromonte e o
responsável Flávio Nehrer. (Foi marcada uma reunião do GT para o dia 20, às 9h.)
Passando à questão das
assistentes sociais, uma servidora assistente defendeu a proposta do GT, que
ficou aprovado. Um retorno do trabalho foi solicitado para 08/08 (reunião
ordinária). William C. sugeriu convidar os demais assistentes sociais da
escola.
Por volta de 14h, a reunião foi
encerrada, sendo a próxima marcada para o dia 27, 14h, com a seguinte pauta:
Calendário, Mestrado de História e Relatório de Gestão (ressalvas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário