Marcelos Caldeira iniciou a
reunião às 14h50min, justificando a ausência do Reitor à sessão de hoje e à
anterior (problema pessoal – médico agendado). A sessão demorou a começar, desta vez porque
houve consenso entre os presentes de que deveríamos aguardar a chegada de dois
conselheiros (Elaine e Flávio), que estavam na solenidade de 10 anos do Campus
Realengo e se encontravam a caminho.
O único informe do presidente da
sessão foi em relação à resolução aprovada no Conselho (para estender
gratificação por título do Mercosul aos técnicos). Lembrou que o Reitor esteve
presente para divulgar o parecer da AGU, considerando que, ainda que o Conselho
assuma a decisão, estará ciente do que poderá ocorrer.
William
sugeriu incluir na pauta execução da resolução que foi feita. Sugeriu também
que se justificasse a ausência de quem faltou à reunião, para excluirmos do
Conselho os que faltaram e não apresentaram justificativa, como prevê o
Regimento. As propostas foram aceitas.
Flávio pediu a
palavra para falar, novamente, do processo de eleição para estudantes e
responsáveis do Consup. Falou que havia uma carta a ser apreciada pelo Conselho
(endereçada ao Reitor) que é a que ele já tinha lido na sexta-feira passada.
Disse que está claro que houve um erro de divulgação do processo eleitoral. Fez
apelo ao Consup para que revisse posicionamento tomado na reunião anterior. Reapresentou
a proposta que foi feita na sexta-feira, para que a data da eleição fosse
postergada em 2 ou 3 dias, para que o Conselho votasse, aprovasse e seguisse
com a pauta.
William disse
que o Conselheiro apresentou a proposta e que foi um erro, não se sabe com qual
interesse.
Luciana falou
dos termos ofensivos na carta, lembrando que o pró-reitor de Ensino poderia ter
informado aos alunos de todo o processo, inclusive de que havia recurso, o que
poderia ter mudado a situação atual.
A inclusão do
ponto foi proposta e aprovada, por ampla maioria. Importante lembrar que o
auditório estava lotado de estudantes do Ensino Médio (de SCIII).
Propus
encaminharmos pontos em relação ao Relatório de Gestão: revermos a Resolução e
discutir as outras propostas em relação a ele. A resposta ao documento da
ADCPII também precisava acontecer. Os pontos foram incluídos.
Flávio pediu
para colocar como primeiro ponto de pauta o processo eleitoral para o Consup,
reforçando sua premissa de que houve erro na divulgação.
Marcelo
defendeu também colocar o ponto das eleições como primeiro, tendo em vista que
os estudantes precisavam voltar às aulas.
Por ampla
maioria, o ponto passou para o início da pauta.
Elaine
declarou seu voto, dizendo que se absteve porque entende que os alunos estão
perdendo aula, mas que este momento é muito mais importante que qualquer aula
que porventura eles possam estar perdendo. Sugeriu que os que pudessem, ficassem
até o final, afirmando que todos temos que aprender a estar na discussão não só
quando “dói no nosso pé”.
William solicitou
a leitura do requerimento (documento enviado pelos estudantes) feito ao Reitor.
Marcelos leu o
documento.
Elaine foi a
primeira inscrita e iniciou a discussão saudando a presença dos alunos e retomando
algo que já havia mencionado na própria sexta-feira, quando discutimos o
assunto. Foi divulgada uma informação de que os estudantes sequer sabiam o que
é o Consup e que havia questão em relação ao prazo de inscrições.
Quanto aos
estudantes, causa surpresa que os estudantes não saibam o que é o Consup, já
que vivemos processo eleitoral recente do qual os que estão no 3º ano
participaram, apesar da novidade do Conselho na estrutura organizacional do
Colégio. Em relação ao prazo, foram apenas dois dias de inscrição no processo
de 2012. Neste, colocamos 2 dias para divulgação e 5 dias para inscrição.
Lembrou que o Consup é o órgão deliberativo e quem executa é a Reitoria. Conforme
o art. 9 do Regimento: compete ao Presidente do conselho, o Reitor, encaminhar
às autoridades competentes e à comunidade escolar as resoluções do Conselho.
Luciana
começou dizendo que não é contra a participação dos estudantes. Disse que resolveram
reativar a Associação de Pais, porque as direções só divulgam o que é de seu interessante.
Disse que imprimiu “do próprio bolso” papéis para divulgar o que é o Conselho
Superior. No dia 29 conversou com Fernanda sobre a eleição, e ela confirmou ter
recebido comunicado.
Leonardo também
se dirigiu aos alunos. Disse que ouvir de um aluno de SCII, SCIII, ex-aluno de
SCI, que não sabe o que é o Consup, o deixava preocupado, porque parece um
discurso de aluno que liga pra escola pra saber da greve, porque parece um
discurso individualista, lembrando que a participação deve ser cotidiana.
Convocou os estudantes a solicitar informação sempre. Lembrou que este Conselho
irá debater estatuto, regimento e muitos outros pontos importantes.
Flávio disse
que está dando aula aqui desde 2001, é professor de Filosofia, foi adjunto da
direção, é mestre, doutor e exigia respeito por sua trajetória. Declarou não merecer
ouvir que estava jogando para a plateia (como disse William). Foi perguntado
aqui sexta-feira como os estudantes de diversos campi souberam das eleições. Perguntou agora como os alunos de
Caxias souberam, sugerindo que alguns tiveram informação privilegiada.
Falei,
comemorando a presença de ex-alunos de SCI, hoje em SCIII, e lembrando que
muitos de nós estávamos muito felizes com a presença dos estudantes,
principalmente porque lutamos, desde a primeira sessão para que as sessões do
Conselho fossem abertas. Reafirmei minha alegria com a abertura do processo de
eleições para o Conselho, lembrando que estudantes saíram da escola ou foram
eliminados por faltas e que eles precisam participar de todos os fóruns: lutar
para participar de Copas, cobrar de seus representantes e exercer seu direito
de participação.
Marcelo disse
que não é professor, mas gosta de falar olhando pros jovens. Disse que estávamos estendendo muito um
assunto simples de se resolver: ou se aprova o u não o que foi trazido pelos
alunos. Aprova-se a quebra do calendário ou não aprova-se. Sugeriu que os 8 inscritos
abrissem mão de falar.
Obviamente,
ninguém aceitou. Os diferentes pontos de vista precisavam aparecer.
Elaine lembrou
que haverá novo processo em breve e que, se os estudantes estão realmente
interessados em participar do Consup, poderão fazê-lo. Não há mais como
acontecerem sessões sem a presenças dos alunos. Para mudar de posição, afirmou,
teria que acreditar que uma diretora geral não cumpriu sua obrigação.
Mônica também
se posicionou e defendeu a reabertura de inscrições.
William disse
que Flávio participou de uma incitação junto aos estudantes. Participou do
golpe da antiga gestão. Lembrou que ele passou com Tarcísio em todas as turmas
de SCIII e divulgou o que é o Consup.
Disse ser
lamentável que Flávio Balod, depois de perder na sexta-feira, tenha voltado
novamente a insistir com o assunto. Reafirmou que houve erro da administração.
Mônica disse
que daqui para frente nada será como antes, e que se a mudança não puder
acontecer, somente os alunos serão prejudicados.
Luciana disse
que esteve presente à última reunião e Mônica não. Ninguém está querendo
prejudicar ninguém. Disse que a orientação errada foi dada aos estudantes, após
a última reunião.
Voltei a
falar, defendendo os motivos pelos quais sou contrária à mudança o processo,
reforçando que houve 9 candidatos inscritos, de diferentes campi. Os estudantes precisam se articular pra fazer valer sua
representação. Temos muitos pontos importantes a discutir na escola, como os
encaminhamentos em relação ao Relatório de Gestão e todos os segmentos precisam
participar.
Daisy Oliveira,
diretora do ENII, declarou que divulga o que tem que divulgar, não havendo
seleção dos assuntos a divulgar. Antes esperava por e-mail comunicados da
Reitoria, mas agora deve ir diariamente à página pra ficar informada das
decisões. Afirmou que, desde o ano passado, os estudantes participam do Copas
no campus que dirige.
Flávio disse
que há 2 anos atrás foi formado um fórum de entidades e na primeira reunião a
primeira coisa que William fez foi colocar a participação de Flávio em questão
naquele espaço. Declarou questionar e criticar seu espírito democrático. Disse
que colocará em discussão se os Conselheiros estão acima do Código de Ética. Há
um desrespeito aos alunos dizer que incitou os alunos a estarem aqui. Disse não
ter contato direto com os estudantes. Alguns o conhecem e apelaram a ele quando
perceberam o problema. Disse que não estava na reunião por isso.
William defendeu
que não deve haver adiamento de data; deve-se anular o processo.
Elizabeth
disse que houve um erro e o reconhecimento do erro é importante. Em cima desse erro
outras articulações foram feitas. Disse que os estudantes precisam se sentir
representados por estudantes, por quem quer que seja. Disse que o Consup é
regido por regras. Reafirmou que o erro aconteceu por um deslize de não ler o
e-mail. Afirmou que eles (os estudantes) estarão representados pelos alunos
eleitos.
Um conselheiro
lembrou que o Consup é o órgão máximo de recurso na escola e que, se o processo
for anulado, inscritos no período anterior poderão se sentir prejudicados e
recorrer ao Conselho.
Por 8 votos a
7 foi mantido o calendário.
A maior parte
dos estudantes saiu. Alguns permaneceram até o fim da reunião.
William
solicitou que fosse registrado que um aluno o ameaçou ao sair da sala, dizendo
que voltará com a presença de 200, como se o estivesse ameaçando. Disse não se
sentir ameaçado.
Passamos ao
ponto de pauta que constava da convocação: edital de concurso para técnicos.
O Pró-reitor
de Gestão de Pessoas foi chamado para prestar esclarecimentos.
Eu falei que quando
sugeri a inclusão deste ponto, foi para lembrar do procedimento que deve ser
seguido: discutir no Conselho Superior as prioridades antes da elaboração do
edital. Certamente a Reitoria terá uma proposta, que precisa ser discutida e
poderá ser modificada na discussão.
Leonardo falou
que não nos compete elaborar as regras, mas deliberar no Conselho sobre o
número de vagas para que tenha legitimidade. Propôs que o conselho deliberasse.
William defendeu
que este debate seja trazido a título de informação, dizendo ser de bom tom
deixar como registro que a título do contribuição inclusive a reitoria pode
mudar, sugerindo que passe a ser um procedimento usual na instituição não só a
nível geral, mas também nos campi.
Pode-se fazer contribuições para melhorar, propor.
Marcelo pediu
esclarecimentos sobre andamento do concurso.
Marcelos disse
que se formos observar os cargos do edital, os que estão sendo disponibilizados
são os requeridos por muitos de nós há muito tempo, pelos diretores e por
muitos outros servidores.
Luciana
justificou ausência, dizendo que saiu com os estudantes e estava tirando
dúvidas. Lembrou do concurso de 2013, ainda na validade. Perguntou também como
são administrados os recursos obtidos, que vão para a conta do Colégio.
Os servidores
que vieram prestar esclarecimentos foram Rita (...) e Marcos Lacerda, da
Progesp.
A servidora
Rita, da Progesp, disse que o edital foi feito com pressa porque tínhamos até
30 de junho para concluir o processo, por ser ano de eleição. Pediu desculpas, dizendo
ter havido esquecimento de discutir no Conselho, se comprometendo que não vai
mais ocorrer. Informou que o banco de equivalência ainda não está normatizado.
Em relação ao
concurso de 2013, foram abertas 117 vagas e durante a realização do concurso
conseguiram, com exposição de motivos encaminhada com ajuda dos diretores, mais
127 vagas. Dissse que existe um decreto 66944/2009 (qualidade, menor preço e
eficiência) que normatiza a elaboração dos editais, no que diz respeito aos
critérios para a escolha da empresa responsável pelo concurso e sobre o números
de vagas. Disse não podermos chamar todos em função do decreto. Disse que o Mec
redistribui vagas para o banco de equivalência e não conseguiu. Disse que o Pró-reitor
foi a Brasília negociar vagas e conseguiu até o fim das vagas para o Colégio,
mas ainda faltaram classificados.
Marcos Lacerda
disse a questão das vagas não é o Colégio que distribui, não foi escolha nossa.
Rita disse que
há um processo licitatório e seleção da proposta que melhor se identifica, de
acordo com critérios. O valor das inscrições foi, segundo informou, repassado
integralmente para a empresa.
Elaine disse
que gostaria de agradecer aos colegas e disse que ainda estamos (na Instituição)
aprendendo o que é o Conselho Superior, qual a importância dele e o que isso
representa. Disse que entendemos, mas gostaria que entendessem que é nossa
obrigação fortalecer o Conselho. Disse que o evento que houve aqui hoje nos deu
uma lição do que cabe a cada um, na nova remodelação do Colégio.
Luciana
levantou a necessidade de arquivista por ela no concurso anterior, lembrando que
o Reitor se comprometeu a colocar isso, quando da discussão do concurso
anterior. Disse que há opinião de técnico da escola que defende a abertura
deste cargo, lembrando que há profissional formado em nível superior, a quem
compete organizar a gestão documental no Colégio.
Elizabeth
perguntou aos dois o que é feito dom os profissionais que estão no âmbito do
concurso e que estão em desvio de função no Colégio, lembrando que estão sendo
abertas vagas para fonoaudiólogo e há fonoaudiólogos no Colégio.
Marcos disse
não ter tido esta informação.
Rita disse que
no máximo em 2 ou 3 meses o Colégio receberá as vagas do Banco de Equivalência.
Deixou os telefones de contato da Progesp: 389-11036 (Rita) e1028 (Marcos).
William,
passando ao ponto dos títulos do Mercosul para os técnicos, defendeu que o
parecer dado pela Procuradora do Colégio deve ser estendido aos técnicos, como
incentivo à qualificação, conforme decisão da última reunião. Disse que é
preciso que este Conselho mantenha o posicionamento. Solicitou que o Reitor
venha a dar o mesmo tratamento aos docentes e aos técnicos.
Marcelo disse
que a procuradora aqui esteve e em nenhum momento falou do parecer da RT.
Propôs elaborar um GT para elaborar um arrazoado da isonomia com os docentes
para entregar amanhã para o Reitor.
Marcelos disse
que, abstraindo do fato de estar na presidência e na direção de campus, por ter sido sempre bom
relacionamento com os técnicos, por ter sido sempre contrário à situação da
desigualdade, há que se ter um olhar técnico, por não ver como o Consup
determinar uma despesa para a direção administrativa com questões na base
jurídica. Disse que a Reitoria terá que se apoiar numa base jurídica muito
forte para fazer a concessão.
Disse que
talvez tivesse faltado uma articulação política para aceitação no Congresso,
com os parlamentares da bancada do Rio.
Leonardo se
sentiu em parte esclarecido pela falta de Marcelo Rocha. Disse que a
procuradora parece ter se metido num imbróglio de onde ela não sabe como sair,
não sabe se por motivos políticos ou outros. Mais uma vez estamos pautando o
debate pelo posicionamento negativo da Capes. Há um acordo multilateral em
voga. Não sabe se pelo fato de o
Paraguai ter sido afastado do Mercosul, isso estaria sendo questionado. Disse
que um parecer emitido pela Capes não pode suplantar o acordo do legislativo e
do executivo. Propôs elaborar documento para a Reitoria com considerandos,
encaminhando que a Reitoria homologue.
Marcelos disse
que a decisão anterior é que não se baseou em parecer da Procuradoria. Baseados
no parecer é que estamos buscando parecer “isonômico”.
Disse que
parecia haver temor da Reitoria e que a responsabilidade seria dividida com o
Conselho Superior.
Marcelos se manifestou, dizendo não haver temor,
apresentando outras ponderações.
Marcelo disse
que a proposta William de se fazer uma fundamentação do para o Reitor é a melhor.
William solicitou
que seja providenciada imediatamente a ata da reunião que deliberou sobre isso
seja apreciada pelo Conselho, para anexar à Resolução.
Quanto ao Relatório
de Gestão, lembrei que precisamos decidir sobre os encaminhamentos: precisamos aprovar a resolução que enviaremos
e o grupo de trabalho.
William
ponderou que já discutimos que faríamos nova resolução incluindo a falta de
tempo para análise do relatório e solicitar a inclusão com um mês de
antecedência. Foi combinado que seria um relatório mais simples para a
comunidade e outro para o Mec. Lembrou que já há um grupo de trabalho de
orçamento.
Disse que
gostaria de participar do Grupo de Trabalho sobre orçamento.
Elaine
solicitou, em relação à sessão solene para alunos do CPII vitimados pela
ditadura, que marquemos a data, combinemos trâmites etc. para fazermos um
evento bem bacana, ainda este ano, ligado à questão maior de analisarmos o
golpe a partir de um posicionamento crítico.
Mônica não
deixou de mencionar a enorme inquietação diante de previsão de paralisação
(greve), já que a próxima reunião ordinária está marcada para 3 de junho.
Fiquei de mandar
e-mail para a Secretaria, lembrando dos
pontos de pauta que ainda precisam voltar à discussão (cotas, pontos
apresentados ao relatório de gestão), conforme sugestão do Secretário presente
(Joelson). O mesmo foi solicitado a Elaine em relação ao ponto do evento.
Leonardo disse
que ouviu dos servidores que enfrentamos problemas sobre o pagamento aos
contratados do setor de Informática e gostaria de pautar este ponto. Deseja
saber porque a empresa não está honrando como os seus compromissos.
Marcelos disse
que da parte da escola, tem cumprido toda a sua responsabilidade.
Daisy, a
título de complementação, informou que está com problemas com técnicos: um já
pediu demissão e outro já saiu. Não há técnicos no setor de Informática em ENII.
A próxima
reunião foi agendada para o dia 24, quinta, às 9h da manhã.
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