quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sessão de 17/9: a quantas andam (e pretendem andar) as obras no CPII?

Às 10h50min do dia 17 de setembro de 2015, com a presença dos conselheiros Tarcísio Motta, Neila Espindola, Manoel Almeida, Elizabeth Dutra, Adriana Figueiredo, Ronildo Silva, Márcia Oliveira, Maria de Lourdes Jeanrenaud (suplente da conselheira Elaine, que não pôde participar), Cláudia Souza, Marco Antônio de Andrade, Aluízio Ribeiro, Júlia Dantas e a do substituto do Reitor, Professor Marcelos Caldeira, aconteceu a 17ª reunião ordinária do CONSUP.
O Professor Marcelos Caldeira comunicou, antes mesmo do início da sessão, que o Reitor e Marcelo Rocha estavam ausentes para participar do sepultamento do Professor Geraldo, ex-aluno, ex-inspetor, ex-professor, ex-chefe de departamento de História, ex-participante do Nudom. Outro conselheiro informou sobre o falecimento da Professora Ester Ozon e o do servidor aposentado de SCII, Ernani.
As conselheiras Márcia e Lourdes informaram sobre ciclo de debates, organizado pela PROPGPEC e pela PROEN, sobre a Base Nacional Comum. O primeiro encontro foi no horário desta sessão e haverá outros nos dias 23/09, 26/9, 1/10 e 03/10.
Passando à aprovação das atas, os conselheiros apresentaram questões quanto à primeira e a conselheira Neila solicitou adiar a aprovação da segunda, já que nenhum conselheiro afirmou tê-la lido. Foram encaminhadas para a próxima sessão.
Passando aos informes, a conselheira Elizabeth Dutra, membro do Observatório CPII, tem sido questionada sobre o que é o Observatório. Informou que o setor é responsável por fazer o levantamento dos projetos que o campus precisa. Solicitou a presença do(a) responsável pelo Setor ao Consup, para se apresentar e apresentar o setor.
O conselheiro Tarcísio propôs um minuto de silêncio em homenagem aos servidores falecidos recentemente.
O conselheiro Manoel, lembrando palestras sobre a Base Nacional Comum informadas pelas conselheiras Márcia e Lourdes, chamou a atenção de todos para o teor do PL6840/13.  O conselheiro leu o PL e a avaliação de entidades representativas, como o ANDES. Sua avaliação é de que devemos assinar a petição pública contrária a ele, porque o projeto é um retorno ao que já não deu certo na Educação Brasileira, com divisão por áreas, obrigatoriedade de haver só alunos com mais de 18 anos no noturno, formação de professores por área e não por disciplina (esta última proposta já foi retirada, lembrou). Tem parecer de entidades. Sugeriu leitura do projeto inicial e do substitutivo. Propôs que o Consup discuta e rasgue o projeto.
O conselheiro Marcelos disse que é provável que os diretores já estejam encaminhando o projeto, pois já receberam, com a atribuição de divulgar.
O primeiro ponto de pauta era Assistência Estudantil, mas a conselheira Neila lembrou ao presidente da sessão que o ponto já foi discutido no dia 03 e que a comissão tem o prazo de 09 de outubro para apresentar sua proposta ao Conselho.
Passando ao próximo ponto de pauta, carta para o Mec sobre livros didáticos, a conselheira Adriana leu, na página do FNDE, o histórico do programa de livro didático do Mec, que diz que as compras começaram em 1929. Afirmou que seria interessante enviarmos ao Ministério a solicitação de alteração no sistema e sugeriu a criação de um GT para saber da possibilidade de a escola ter mais autonomia para solicitar  livros a mais e /ou substituição de livros. Sugeriu a inclusão de Francês no programa e também, sistema digital do 1º ao 9º ano para os livros.
O conselheiro Marcelos, enquanto diretor geral de campus, disse que o Siscort é engessado e se não houver muita pressão da comunidade não anda. O quantitativo é determinado pelo Censo, mas os dados de trabalho do FNDE são defasados. Por isso é comum ter falta de livros.  Sugeriu articulação da comunidade escolar. Entende que o percentual de perda de livros (não devolução) é pequeno e sugeriu uma sobra. Sugeriu um GT aqui e que se articulasse com outras instituições. Informou que a reserva técnica ficava na Secretaria de Educação, que era ágil e prestativa, o que facilitava o recebimento. Hoje, precisa entrar no sistema, atualizar dados e depende da FNDE para mandar os livros.
O conselheiro Tarcísio achou ótima a inciativa do GT para construir o documento, mas precisamos separar algumas coisas. Podemos pressionar pelos livros que temos e pelos que ainda não temos contemplados no PNLD, mas será difícil conseguir que os novos entrem no programa, porque eles teriam que entrar para o país inteiro. Sugeriu que discutamos os não contemplados na Assistência Estudantil, que tem recursos nossos. No caso do Mec, o sistema, para evitar fraudes, aumenta a burocracia. Neste ponto precisamos cobrar que o FNDE trabalhe com os dados mais atualizados do Censo. Não recebemos FUNDEB de merenda, que também trabalha com censo antigo, de 2 anos anteriores.
O GT foi aprovado e o conselheiro Tarcísio sugeriu convidar profissionais do Conepe que quiserem participar. Os membros do Consup são, a princípio, Adriana, Elizabeth Dutra e Tarcísio.
Passando ao ponto de obras, o presidente convidou a engenheira Francielly Andrade, que fiscaliza as obras, para apresentar a situação das obras no Colégio.
Ela informou que há 5 pessoas na equipe de Engenharia.
Mostrou fotos das obras entregues ou que o serão em breve, como a da biblioteca de SCIII, muro de contenção do estacionamento (SCII), prédio da PROGESP, de 800m2, 3 pavimentos, piso vinílico, banheiro com acabamento diferenciado. Este será entregue este mês e foi elaborado conforme indicações de necessidades do Pró-Reitor Luís Almério e de Rita. Mostrou imagens, ainda, do prédio novo de Niterói, também entregue este mês. Falou da cobertura metálica, que tem isolamento térmico e acústico e do espaço arejado e iluminado construído. Possui 15 salas de aula, segundo informou.
O conselheiro Marcelos, diretor do campus, disse que o prédio ficou muito funcional.
Francielly divulgou, também fotos do antigo campus TI, que será entregue dia 25/9, após ter tido as lajes, tão problemáticas, demolidas e refeitas.
Mostrou fotos do campus Vila Isabel, futura sede da TI, da rua 8 de dezembro. Disse que a obra está embargada. A licença foi aprovada pela Prefeitura, passou para o IRPH (Instituto Rio Patrimônio da Humanidade). Afirmou que o prédio é tombável, mas não estava tombado. O terreno é pequeno, os prédios não podem ser muito altos e nossos prédios precisam de muito espaço, o que tende a aumentar com a descentralização administrativa. Disse que o casarão está no meio do terreno. Por estes motivos optou-se por derrubar o prédio antigo e manter apenas a fachada, declarou. Disse que serão 4 ou 5 andares. A obra foi embargada pelo IRPH por não ter licença. Disse faltar a parte final da licença.  Disse que o HI levou um ano para conseguir licença.
A conselheira Márcia Oliveira relatou ter havido duas reuniões para discutir o tombamento com órgãos responsáveis.
Uma pessoa solicitou vista de processo e a obra foi embargada.
Francielly declarou que fica a lição de que não se pode começar a obra sem todas as licenças concedidas.
A conselheira Adriana, a pedido da conselheira Vanessa, perguntou por que não há pátio aberto no HI.
Francielly disse que a quadra é descoberta e que a planta foi feita em parceria com a direção do campus. Disse também que os responsáveis participam bastante do acompanhamento desta obra.
O conselheiro William perguntou sobre o Refeitório de SCII, a cobertura com azulejos de paredes.
Francielly disse que o refeitório é prioridade este mês, que a licitação foi cancelada porque a empresa desistiu. Houve alteração da proposta e a empresa declinou. Disse que há uma planilha com 60 a 80 serviços. Sobre a ordem de priorização dos projetos, quem define é Rafael. A equipe de engenharia agrupa as obras por semelhança e Rafael sugere à Reitoria o que é emergencial, quais as obras críticas. Informou, ainda, que um manual de uso das edificações deverá ser proposto pela equipe, porque há problemas na manutenção. As salas de aula, por exemplo, não podem ser lavadas, porque seu piso não é preparado para isso.
O conselheiro Ronildo perguntou se há aproveitamento da água da chuva nas obras.
A engenheira disse que não. Apenas em Niterói foram feitas duas cisternas grandes para reaproveitamento nas torneiras de jardim.
A conselheira Cláudia perguntou sobre o Refeitório de SCI , que é aberto, inadequado. Quis saber se não há previsão de fechamento do espaço, se não apareceu a demanda.
Francielly disse que houve, mas o projeto ainda não está pronto. Disse que SCI tem vários projetos, mas não informou sobre a prioridade. Falou bastante do mofo, problema urgentíssimo do campus.
Esclareceu, após pergunta do conselheiro William, que a definição das prioridades é feita levando os projetos agrupados pela engenharia para decisão junto à PROAD  e à Reitoria.
A conselheira Neila perguntou sobre a parte elétrica dos campi SC, diante de tantos problemas de vazamento; sobre a justificativa da engenharia para a morosidade das obras no HI; se não  houvesse construção de prédios novos, se a engenharia conseguiria atuar mais nos reparos dos campi. Solicitou ampla divulgação, na página da escola e para os conselheiros, do material apresentado.
A engenheira disse que a verba necessária para mexer na parte elétrica do Colégio é da ordem de 2 milhões de reais, só em SC, para subestações. Pediu para não solicitarmos tantas tomadas por sala. Quanto ao HI, informou que o contrato é de dezembro de 2013, que deveria ter começado em janeiro de 2014, mas só começou em novembro daquele ano. Disse que a vizinhança perturba a obra e que a empresa que ganhou para HI não é do mesmo porte que a de Niterói. Executa apenas o que está na planilha, não dá bônus.
O conselheiro Marcelos fez elogios à Engenharia, concordando com a da fala inicial da engenheira, de que as obras nunca foram tão fiscalizadas. Disse ser alvissareiro que situação como a de TII (prédio inapropriado) não se repetirá no Colégio. Reconheceu competência, presteza e postura enquanto servidores públicos de todos da equipe.
A conselheira Elizabeth também parabenizou a apresentação clara e  perguntou sobre o teto de SCII. As salas foram molhadas e a água cai em cachoeira através do teto. Relatou queda de reboco no pátio de SCII, próximo aos bancos onde ficam os alunos.
O conselheiro William lamentou a política da escola. Não dá para ter um prédio novo para a PROGESP, fazer reforma no prédio da Reitoria [prevista na apresentação], enquanto há refeitório aberto e problemas nas salas de aula. Cobrou da instituição enquanto conselheiro: "Numa escola, a sala de aula tem que ser prioridade. O conselho precisa fazer o debate sobre as prioridades."
A conselheira Neila reforçou o dito anteriormente sobre a prioridade que precisa ser dada aos espaços com os alunos, defendendo a competência do conselho como espaço de decisão sobre isso. Propôs marcar uma reunião específica para definição das prioridades para 2016, mais necessária ainda com a falta de recursos.
A conselheira Adriana disse que na Tijuca (I) a direção e a comunidade como um todo não foram ouvidas  em relação ao projeto da 8 de dezembro. A comunidade precisa ser ouvida. Estão aguardando convite da Reitoria para visitar a obra. Desejam visitar a obra junto a uma mãe que é arquiteta.
A conselheira Cláudia falou das obras que preocupam. Informou que a comissão de pais de SC fez, em maio, duas grandes assembleias onde estas questões foram levantadas. Os responsáveis falaram do pátio, do refeitório e de outras necessidades, com a presença da direção de SCII, a única que compareceu. Preocupam-se com a possibilidade de incêncio e com as caixas d'água. A partir desta reunião, fizeram levantamento das demandas dos campi SC junto às direções e só obtiveram resposta de SCII. Elaboraram relatório e protocolaram no Ministério Público Federal. Demonstrou surpresa pelo fato de o refeitório de SCI não estar entre as prioridades.
O conselheiro Tarcísio falou dos cortes orçamentários e que haverá mais escassez de recursos, por isso a discussão das prioridades será ainda mais complexa. Se utilizarmos os 8 milhões como este ano, um dos projetos custa 3 milhões [Pró-Infância SC] e precisamos saber antes que a verba venha e seja alocada. Se há projeto de engenharia e arquitetura, deve haver projeto pedagógico já, para o Pró- Infância SC. Relembrou a questão do prédio novo da Tijuca I, que poderia ter sido de ex-aluno e professor do Colégio, colocando em destaque que precisamos definir o tipo de postura que teremos numa situação como esta.
A engenheira informou que o prédio do Pró-infância é de creche FNDE tipo B e está previsto para ser construído entre o prédio da Reitoria e a piscina.
O conselheiro Manoel falou do fórum apropriado para discutir as prioridades orçamentárias, que é o Consup, e que não podemos fugir.Sente-de mal de saber que há um projeto para obras de prédio Pró-Infância e o Conselho só sabe agora. Reforçou a fala de que os pais e professores da Tijuca não participaram do projeto da nova obra.Perguntou por que foi feita reforma no prédio da TI, se está sendo construído um prédio novo.
A conselheira Júlia disse que sentiu necessidade de falar em relação à consulta aos segmentos, reforçando que ela precisa ser mais dinâmica. Defendeu que este debate passe para todos os alunos, através das direções.
O conselheiro Marcelos disse ao conselheiro Manoel que se referia a Niterói [ao declarar que houve consulta à comunidade escolar para realização de projeto de obras]. Ainda que pronto o projeto, depois de licitado, mudanças foram feitas ouvindo a comunidade escolar.Tem concordância que se mude a cultura."O processo tem que passar por mudança", afirmou. "É este o caminho. O prédio é da comunidade; não é de A, B ou C", acrescentou.
A engenheira informou que o projeto para Vila Isabel (TI) precisou ser feito em um mês, quando um projeto deste porte geralmente é feito em um ano.
O conselheiro William reafirmou a necessidade de que a comunidade seja sempre consultada e que a escola precisa se organizar para isso. Aprovar projeto para unidade nova não compete à Reitoria, Não dá pra destinar 8 milhões. Temos que marcar uma reunião para discutir isso, para depois serem elaborados os projetos. A execução orçamentária é da Reitoria, não a decisão, conforme diz a legislação. O debate precisa acontecer e até lá nenhuma obra nova pode ser feita.
Foi agendada uma reunião para o dia 26/10, para discutir prioridades de obras.
A conselheira Neila e o conselheiro William precisaram sair e não houve mais quórum para continuar a sessão, encerrada por volta de 13h15 min.

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